Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Direitos e Deveres Dos Trabalhadores de Enfermagem

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 23

Direitos e deveres dos

Trabalhadores de Enfermagem
Prof. Alessandra Floriano
• A atuação profissional deve ser lembrada de maneira pessoal, mas
ressaltando-se o trabalho em equipe, haja vista que muito
dificilmente a coletividade não influencia na relação laboral. Nesse
sentido, devemos lembrar que a forma de atuar profissionalmente
requer princípios gerais que norteiam não apenas uma pessoa mas
sim um grupos de pessoas que atuam no âmbito profissional.
• O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem leva em
consideração a necessidade e o direito de assistência em enfermagem
da população, os interesses do profissional e de sua organização. Está
centrado na pessoa, família e coletividade e pressupõe que os
trabalhadores de enfermagem estejam aliados aos usuários na luta por
uma assistência sem riscos e danos e acessível a toda população.
• A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a
qualidade de vida da pessoa, família e coletividade. O profissional de
enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação
da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e
legais.
• O profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de
saúde, das ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da
população e da defesa dos princípios das políticas públicas de saúde e
ambientais, que garantam a universalidade de acesso aos serviços de
saúde, integralidade da assistência, resolutividade, preservação da
autonomia das pessoas, participação da comunidade, hierarquização e
descentralização político-administrativa dos serviços de saúde.
• O profissional de enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos
humanos, em todas as suas dimensões. O profissional de enfermagem
exerce suas atividades com competência para a promoção do ser humano
na sua integralidade, de acordo com os princípios da ética e da bioética.
CAPÍTULO I
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS
DIREITOS
• Art. 1º - Exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado
segundo os pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos
humanos.
• Art. 2º - Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais
que dão sustentação a sua prática profissional.
• Art. 3º - Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional
e à defesa dos direitos e interesses da categoria e da sociedade.
• Art. 4º - Obter desagravo público por ofensa que atinja a profissão, por
meio do Conselho Regional de Enfermagem.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
• Art. 5º - Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade,
resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade,
honestidade e lealdade.
• Art. 6º - Fundamentar suas relações no direito, na prudência, no
respeito, na solidariedade e na diversidade de opinião e posição
ideológica.
• Art. 7º - Comunicar ao COREN e aos órgãos competentes, fatos que
infrinjam dispositivos legais e Ética e Legislação Profissional que
possam prejudicar o exercício profissional
PROIBIÇÕES
• Art. 8º - Promover e ser conivente com a injúria, calúnia e difamação
de membro da equipe de enfermagem, equipe de saúde e de
trabalhadores de outras áreas, de organizações da categoria ou
instituições.
• Art. 9º - Praticar e/ou ser conivente com crime, contravenção penal
ou qualquer outro ato, que infrinja postulados éticos e legais.
SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E COLETIVIDADE.
DIREITOS
• Art. 10 - Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua
competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam
segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade.
• Art. 11 - Ter acesso às informações, relacionadas à pessoa, família e
coletividade, necessárias ao exercício profissional
RESPONSABILIDADES E DEVERES
• Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de
imperícia, negligência ou imprudência.
• Art. 13 - Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e somente aceitar encargos
ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem.
• Art. 14 - Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em benefício da pessoa, família e
coletividade e do desenvolvimento da profissão.
• Art. 15 - Prestar assistência de enfermagem sem discriminação de qualquer natureza.
• Art. 16 - Garantir a continuidade da assistência de enfermagem em condições que ofereçam segurança,
mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de movimentos reivindicatórios da
categoria
• Art. 17 - Prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a respeito dos direitos, riscos,
benefícios e intercorrências acerca da assistência de enfermagem.
• Art. 18 - Respeitar, reconhecer e realizar ações que garantam o direito da pessoa ou de seu representante
legal, de tomar decisões sobre sua saúde, tratamento, conforto e bem estar
• Art. 19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu ciclo vital, inclusive
nas situações de morte e pós-morte.
• Art. 20 - Colaborar com a equipe de saúde no esclarecimento da pessoa, família e coletividade a respeito
dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca de seu estado de saúde e tratamento.
• Art. 21 - Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou
imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde.
• Art. 22 - Disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de emergência, epidemia e
catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais.
• Art. 23 - Encaminhar a pessoa, família e coletividade aos serviços de defesa do cidadão, nos termos da lei.
• Art. 24 - Respeitar, no exercício da profissão, as normas relativas à preservação do meio ambiente e
denunciar aos órgãos competentes as formas de poluição e deterioração que comprometam a saúde e a
vida.
• Art. 25 - Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de
cuidar.
PROIBIÇÕES
• Art. 26 - Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se caracterize como urgência ou emergência.
• Art. 27 - Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento da pessoa ou de seu representante legal,
exceto em iminente risco de morte.
• Art. 28 - Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação. Parágrafo único - Nos casos
previstos em lei, o profissional deverá decidir, de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não no
ato abortivo.
• Art. 29 - Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do cliente.
• Art. 30 - Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da possibilidade de riscos.
• Art. 31 - Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na legislação vigente e em
situação de emergência.
• Art. 32 - Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segurança da pessoa.
• Art. 33 - Prestar serviços que por sua natureza competem a outro profissional, exceto em caso de emergência.
• Art. 34 - Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com qualquer forma de violência.
• Art. 35 - Registrar informações parciais e inverídicas sobre a assistência prestada.
SEÇÃO II
DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES
DE ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTROS DIREITOS
• Art. 36 - Participar da prática multiprofissional e interdisciplinar com
responsabilidade, autonomia e liberdade.
• Art. 37 - Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde
não conste a assinatura e o número de registro do profissional, exceto em
situações de urgência e emergência.
• Parágrafo único - O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar
prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou
ilegibilidade.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
• Art. 38 - Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades
profissionais, independente de ter sido praticada individualmente ou em
equipe.
• Art. 39 - Participar da orientação sobre benefícios, riscos e consequências
decorrentes de exames e de outros procedimentos, na condição de membro
da equipe de saúde.
• Art. 40 - Posicionar-se contra falta cometida durante o exercício profissional
seja por imperícia, imprudência ou negligência.
• Art. 41 - Prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas
necessárias para assegurar a continuidade da assistência.
PROIBIÇÕES
• Art. 42 - Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem
como permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional.
• Art. 43 - Colaborar, direta ou indiretamente com outros profissionais
de saúde, no descumprimento da legislação referente aos
transplantes de órgãos, tecidos, esterilização humana, fecundação
artificial e manipulação genética.
SEÇÃO III
DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES DA CATEGORIA
DIREITOS
• Art. 44 - Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando impedido de cumprir o
presente Código, a legislação do exercício profissional e as resoluções e decisões
emanadas do Sistema COFEN/COREN.
• Art. 45 - Associar-se, exercer cargos e participar de entidades de classe e órgãos de
fiscalização do exercício profissional.
• Art. 46 - Requerer em tempo hábil, informações acerca de normas e convocações.
• Art. 47 - Requerer, ao Conselho Regional de Enfermagem, medidas cabíveis para
obtenção de desagravo público em decorrência de ofensa sofrida no exercício
profissional.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
• Art. 48 - Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da profissão.
• Art. 49 - Comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que firam preceitos do presente Código e da legislação
do exercício profissional.
• Art. 50 - Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que envolvam recusa ou demissão de
cargo, função ou emprego, motivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente Código e a legislação do
exercício profissional.
• Art. 51 - Cumprir, no prazo estabelecido, as determinações e convocações do Conselho Federal e Conselho Regional de
Enfermagem.
• Art. 52 - Colaborar com a fiscalização de exercício profissional.
• Art. 53 - Manter seus dados cadastrais atualizados, e regularizadas as suas obrigações financeiras com o Conselho
Regional de Enfermagem.
• Art. 54 - Apor o número e categoria de inscrição no Conselho Regional de Enfermagem em assinatura, quando no
exercício profissional.
• Art. 55 - Facilitar e incentivar a participação dos profissionais de enfermagem no desempenho de atividades nas
organizações da categoria.
PROIBIÇÕES
• Art. 56 - Executar e determinar a execução de atos contrários ao Código de Ética e às
demais normas que regulam o exercício da Enfermagem.
• Art. 57 - Aceitar cargo, função ou emprego vago em decorrência de fatos que
envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego motivado pela
necessidade do profissional em cumprir o presente código e a legislação do exercício
profissional.
• Art. 58 - Realizar ou facilitar ações que causem prejuízo ao patrimônio ou
comprometam a finalidade para a qual foram instituídas as organizações da
categoria.
• Art. 59 - Negar, omitir informações ou emitir falsas declarações sobre o exercício
profissional quando solicitado pelo Conselho Regional de Enfermagem.
SEÇÃO IV
DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES EMPREGADORAS DIREITOS
• Art. 60 - Participar de movimentos de defesa da dignidade profissional, do aprimoramento técnico
científico, do exercício da cidadania e das reivindicações por melhores condições de assistência,
trabalho e remuneração.
• Art. 61 - Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituição pública ou
privada para a qual trabalhe não oferecer condições dignas para o exercício profissional ou que
desrespeite a legislação do setor saúde, ressalvadas as situações de urgência e emergência, devendo
comunicar imediatamente por escrito sua decisão ao Conselho Regional de Enfermagem.
• Art. 62 - Receber salários ou honorários compatíveis com o nível de formação, a jornada de trabalho,
a complexidade das ações e a responsabilidade pelo exercício profissional.
• Art. 63 - Desenvolver suas atividades profissionais em condições de trabalho que promovam a
própria segurança e a da pessoa, família e coletividade sob seus cuidados, e dispor de material e
equipamentos de proteção individual e coletiva, segundo as normas vigentes.
• Art. 64 - Recusar-se a desenvolver atividades profissionais na falta de material
ou equipamentos de proteção individual e coletiva definidos na legislação
específica.
• Art. 65 - Formar e participar da comissão de ética da instituição pública ou
privada onde trabalha, bem como de comissões interdisciplinares.
• Art. 66 - Exercer cargos de direção, gestão e coordenação na área de seu
exercício profissional e do setor saúde.
• Art. 67 - Ser informado sobre as políticas da instituição e do serviço de
enfermagem, bem como participar de sua elaboração.
• Art. 68 - Registrar no prontuário, e em outros documentos próprios da
enfermagem, informações referentes ao processo de cuidar da pessoa.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
• Art. 69 - Estimular, promover e criar condições para o aperfeiçoamento
técnico, científico e cultural dos profissionais de Enfermagem sob sua
orientação e supervisão.
• Art. 70 - Estimular, facilitar e promover o desenvolvimento das atividades de
ensino, pesquisa e extensão, devidamente aprovadas nas instâncias
deliberativas da instituição.
• Art. 71 - Incentivar e criar condições para registrar as informações inerentes e
indispensáveis ao processo de cuidar.
• Art. 72 - Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de
cuidar de forma clara, objetiva e completa.
PROIBIÇÕES
• Art. 73 - Trabalhar, colaborar ou acumpliciar-se com pessoas físicas ou jurídicas que desrespeitem princípios e normas que
regulam o exercício profissional de enfermagem.
• Art. 74 - Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, utilizando-se de concorrência desleal.
• Art. 75 - Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de hospital, casa de saúde, unidade sanitária, clínica,
ambulatório, escola, curso, empresa ou estabelecimento congênere sem nele exercer as funções de enfermagem pressupostas.
• Art. 76 - Receber vantagens de instituição, empresa, pessoa, família e coletividade, além do que lhe é devido, como forma de
garantir Assistência de Enfermagem diferenciada ou benefícios de qualquer natureza para si ou para outrem.
• Art. 77 - Usar de qualquer mecanismo de pressão ou suborno com pessoas físicas ou jurídicas para conseguir qualquer tipo de
vantagem.
• Art. 78 - Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posição ou cargo, para impor ordens, opiniões, atentar contra o
pudor, assediar sexual ou moralmente, inferiorizar pessoas ou dificultar o exercício profissional.
• Art. 79 - Apropriar-se de dinheiro, valor, bem móvel ou imóvel, público ou particular de que tenha posse em razão do cargo, ou
desviá-lo em proveito próprio ou de outrem.
• Art. 80 - Delegar suas atividades privativas a outro membro da equipe de enfermagem ou de saúde, que não seja enfermeiro.
CAPÍTULO II
DO SIGILO PROFISSIONAL DIREITOS
• Art. 81 - Abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício
profissional a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
• Art. 82 - Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional, exceto
casos previstos em lei, ordem judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante
legal.
• § 1º - Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento público e em caso de falecimento da pessoa
envolvida.
• § 2º - Em atividade multiprofissional, o fato sigiloso poderá ser revelado quando necessário à prestação da assistência.
• § 3º - O profissional de enfermagem, intimado como testemunha, deverá comparecer perante a autoridade e, se for o
caso, declarar seu impedimento de revelar o segredo.
• § 4º - O segredo profissional referente ao menor de idade deverá ser mantido, mesmo quando a revelação seja
solicitada por pais ou responsáveis, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, exceto nos casos em que
possa acarretar danos ou riscos ao mesmo.
• Art. 83 - Orientar, na condição de enfermeiro, a equipe sob sua responsabilidade, sobre o dever do sigilo profissional.
PROIBIÇÕES
• Art. 84 - Franquear o acesso a informações e documentos para
pessoas que não estão diretamente envolvidas na prestação da
assistência, exceto nos casos previstos na legislação vigente ou por
ordem judicial.
• Art. 85 - Divulgar ou fazer referência a casos, situações ou fatos de
forma que os envolvidos possam ser identificados.

Você também pode gostar