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Slides Sobre A Terra No Universo

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GEOGRAFIA

COLÉGIO STAR
PRÓ : IOLANDA
ASTRONOMIA
• É a ciência do universo que tem como finalidade o estudo da distribuição
dos nossos astros e sua constituição física;
• Universo – Conjunto de todos os corpos celestes existentes na imensidão
do espaço, seja no nosso alcance ou não;
• A teoria mais aceita acerca da criação do universo é a do Big Bang ou
grande explosão.
MEDIDAS ASTRONOMICAS
• U.A. (UNIDADE ASTRONOMICA) - O valor preciso do A.U. é aceito
atualmente como 149.597.870.691 (aproximadamente 150 milhões de
quilômetros) ou seja, distância entre a terra e o sol;
• Ano luz - corresponde a distância que a luz percorre durante um ano com
velocidade de 300.000 Km/s.
• Parsec – usado para medir distâncias interestelares 1 parsec = 3,26 anos
luz.
CONCEPÇÕES DA
ORIGEM DO UNIVERSO
CONCEPÇÃO GREGA

O universo era esférico, constituído por


seres imortais, os Deuses; por seres
mortais, os homens, e pela natureza.
Segundo essa concepção, o Universo
estava à mercê dos caprichos dos
Deuses.
Concepção Judaico - Cristã
• Fundamentada na Fé, o Universo havia
sido concebido através de um único
Deus, criador do céu e da Terra, das
plantas, do homem (sua própria
imagem) e dos outros animais.
Entendendo o Universo
• Por muitos séculos, acreditou-se que a
Terra fosse plana e que se localizava no
centro do Universo, devido ao movimento
aparente do Sol.
• Esse modelo chamado geocêntrico, foi
estruturado pelos gregos Aristóteles e
Ptolomeu.
Entendendo o Universo
• Eles consideravam que a Terra
permanecia fixa, enquanto astros como a
Lua, o Sol, outras estrelas e os demais
planetas conhecidos , moviam-se em
órbitas circulares ao redor dela.
• 1514- Nicolau Copérnico- modelo
heliocêntrico- o Sol ocupava o centro do
Universo.
TEORIA DE CLAUDIO
PTOLOMEU

GEOCÊNTRICO

O modelo cosmológico
de Ptolomeu,
com seus ciclos e
epiciclos
determinando
o movimento dos
planetas,
do Sol e da Lua
em torno da Terra,
imóvel ao centro.
TEORIA DE NICOLAU
COPÉRNICO

HÉLIOCÊNTRICO

O modelo
cosmológico de
Copérnico simplificava
as coisas ao colocar
os planetas, inclusive
a Terra, orbitando
circularmente ao redor
do Sol, no centro
MODELO DE BRAHE

HÍBRIDO

O dinamarquês Tycho
Brahe criou um
modelo híbrido do
universo, com a Lua e
o Sol girando em torno
da Terra, imóvel, e os
demais planetas em
torno do Sol
HISTÓRICO
O compêndio de astronomia elaborado
por Ptolomeu no século II foi adotado
pela igreja durante toda a Idade Média.
Sua tese de que a Terra ocupava o
centro do universo foi aceita durante
14 séculos, até ser desmentida pelas
teorias de Copérnico e Galileu.
Além das observações de Galileu, o alemão
Johannes Kepler e do inglês Isaac Newton,
contribuíram para a compreensão do
movimento dos corpos celestes.
Kepler aperfeiçoou o modelo de Copérnico,
sugerindo que os planetas se movimentam
em torno do Sol, em órbitas elípticas e não
circulares.
Newton postulou a lei da gravitação universal,
na qual afirma que dois corpos se atraem
com força proporcional a sua massa.
A TEORIA DE FILOLAUS
A escola pitagórica foi fundada por Pitágoras de Samos
(571-70 – 497-96 a.C.) na cidade de Crotana. A doutrina
fundamental dos pitagóricos é que a substância das
coisas é o número. É a partir dessa crença que Filolau de
Crotana, discípulo de Pitágoras, que viveu em meados de
séc. V a.C., irá propor o seu sistema cosmológico. Para
Filolau, a diversidade de elementos corpóreos (água,
terra, ar e fogo) dependia da diversidade da forma
geométrica das partículas mínimas que os compunham.
Pelo que sabemos, foi o primeiro a supor que a Terra
caminha pelo espaço, idealizando o chamado sistema
pirocêntrico. Neste sistema, o centro do universo era
ocupado por um fogo central denominado a casa de
Zeus. Girando em órbitas circulares, estariam os demais
astros, inclusive o Sol, a Lua, a Terra e a contra-Terra.
A teoria de
Filolaus
Sistema
Pirocêntrico
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
SOBRE O UNIVERSO
• A partir da segunda metade do século XX, durante a
Guerra Fria, foram intensificados o estudo e a
exploração do Universo- Corrida Espacial.
• 1969 – chegada a Lua.
• 1970- visitas a Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
• As sondas Pioneer 10, Voyager 1 e Voyager 2 foram
enviadas para estudar os planetas exteriores e
atualmente encontram-se fora dos limites do Sistema
Solar.
CONCEITOS
Planetas – São corpos celestes sem luz própria e
relativamente frios que giram ao redor de uma
estrela. No Sistema Solar existem oito planetas
conhecidos: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte,
Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Entre 1995 e
1996 são descobertos cerca de 12 novos
planetas, todos eles fora do Sistema Solar. Em
torno dos planetas do sistema solar giram
corpos celestes conhecidos como satélites.
CONCEITOS
Asteróides: Os asteróides são pequenos corpos celestes,
com diâmetro inferior ao de Ceres (1.003 km), o maior de
todos. Grande parte deles está localizada entre Marte e
Júpiter, numa região conhecida por cinturão de
asteróides.
Meteoróides: são fragmentos de matéria com tamanho
maior do que uma molécula e menor do que um
asteróide. Ao entrarem na atmosfera terrestre se
aquecem produzindo um fenômeno luminoso chamado
meteoro. Ao atingir a superfície, recebem o nome de
meteoritos. O maior meteorito (em massa) é o Hoba, que
pesa 60 t e caiu na África do Sul.
Cometa: é o corpo menor do sistema solar, semelhante a um
asteróide, mas composto principalmente por gelo. No nosso
sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para lá
da órbita de Plutão.
CONCEITOS

SATELITE: pode ser definido como corpos celestes


que não dispõem de luz própria nem de calor e
que giram em torno de um planeta.
Os satélites estão divididos em dois grupos:

Satélite natural - astro que circula em torno de um


planeta principal;
Satélite artificial - corpo feito pela mão humana que
orbita um planeta.
O SISTEMA SOLAR

Conjunto de oito planetas, entre os quais a Terra,


61 satélites naturais, milhares de asteróides,
meteoróides e cometas, que gravitam em torno
do Sol, além de gás e poeira interplanetários.
Formado há cerca de 5 bilhões de anos, o
Sistema Solar localiza-se no Braço de Órion da
Galáxia Via Láctea, a aproximadamente 33 mil
anos-luz de seu centro.
SOL
SOL - Estrutura
SOL
Estrela luminosa e brilhante. A seu redor, giram a Terra e os outros planetas do
Sistema Solar . Calcula-se que tenha se formado há cerca de 5 bilhões de
anos. Sua massa representa cerca de 99,8% de toda a massa existente no
Sistema.

Distância média da Terra: 150.000.000 km

Velocidade rotacional média: 1,9 km/s

Diâmetro: 1,4 milhão de km, 190 vezes o da Terra

Massa: 333 mil vezes superior a da Terra

O Sol é formado por uma massa de gases quentes: cerca de 73% de


hidrogênio, 25% de hélio e 2% de dezenas de outros elementos.
OS MOVIMENTOS DA TERRA
E SEUS EFEITOS
• Como os demais astros, a Terra realiza
diferentes movimentos.
• Entre os que mais influem diretamente no
cotidiano humano, destacam-se : Rotação
e Translação ( ou revolução).
ROTAÇÃO
• É o movimento de rotação da Terra é o
giro que o planeta realiza ao redor de si
mesmo, ou seja, ao redor do seu próprio
eixo. Esse movimento se faz no sentido
anti-horário, de oeste para leste, e tem
duração aproximada de 24 horas.
MOVIMENTO DE ROTAÇÃO
• Graças ao movimento de rotação, a luz
solar vai progressivamente iluminando
diferentes áreas, do que resulta a
sucessão de dias e noites nos diversos
pontos da superfície terrestre.
• Esse deslocamento causa ainda a Força
de Coriolis – um fenômeno que induz o
deslocamento do ar, como no caso dos
ventos alísios e das correntes marítimas.
MOVIMENTO DE
TRANSLAÇÃO
• Já o movimento de translação é aquele que a
Terra realiza ao redor do Sol junto com os
outros planetas. Em seu movimento de
translação, a Terra percorre um caminho - ou
órbita - que tem a forma de uma elipse.
• A velocidade média da Terra ao descrever essa
órbita é de 107.000 km por hora, e o tempo
necessário para completar uma volta é de 365
dias, 5 horas e cerca de 48 minutos.
TRANSLAÇÃO
• Esse tempo que a Terra leva para dar
uma volta completa em torno do Sol é
chamado "ano". O ano civil, adotado por
convenção, tem 365 dias. Como o ano
sideral, ou o tempo real do movimento de
translação, é de 365 dias e 6 horas, a
cada quatro anos temos um ano de 366
dias, que é chamado ano bissexto.
TRANSLAÇÃO
• O movimento de Translação e a
inclinação do eixo terrestre são
conjuntamente responsáveis pela
ocorrência dos solstícios, dos equinócios
e das quatro estações do ano.
As estações do ano terrestre
Solstício de verão: 21 de junho no Norte.
Solstício de verão: 21 de dezembro no Sul.

Solstício de inverno: 21 de dezembro no Norte.


Solstício de inverno: 21 de junho no Sul.

Equinócio de outono: 21 de março no Sul.


Equinócio de outono: 23 de setembro no Norte.

Equinócio de primavera: 23 de setembro no Sul.


Equinócio de primavera: 21 de março no Norte.
ESTAÇÕES DO ANO-
Hemisfério Norte
ESTAÇÕES DO ANO-
Hemisfério Sul
MERCÚRIO
MERCÚRIO
É o planeta mais próximo do Sol. Essa vizinhança dificulta que ele seja observado
da Terra, pois acaba ofuscado pelo brilho solar. O seu período de rotação
corresponde a dois terços do período de translação em torno do Sol. Em razão
de seu movimento rápido, recebe o nome do mensageiro dos deuses romanos.
Distância média do Sol: 58.000.000 km
Velocidade média da órbita: 47,89 km/s
Duração do ano: 88 dias terrenos
Duração do dia: 58 dias e 15h
Diâmetro: 4.878 km
Massa: 0,055 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: nenhum
Também é o planeta mais quente e denso do Sistema Solar, com o seu núcleo
composto por ferro. Parte dele é parcialmente liquefeita e gera, como um
dínamo, o campo magnético em torno de Mercúrio. De superfície formada por
crateras e falhas, a sua atmosfera é muito tênue, incapaz de frear as quedas
dos meteoritos sobre o seu solo.
A sonda espacial Mariner 10, lançada pelos EUA para investigar o planeta, envia
fotos de Mercúrio, em 1974 e 1975. As imagens exibem crateras com mais de
200 km de diâmetro e uma planície de 1.400 km de extensão, na região
equatorial do planeta. É detectada ainda uma grande variação de temperaturas,
de cerca de 430°C, no lado voltado para o Sol, a 180°C, no lado escuro de
Mercúrio. Em 1991, telescópios instalados na Terra revelam sinais de gelo nas
regiões polares, áreas que não haviam sido investigadas pela Mariner 10.
VÊNUS
VÊNUS
É o segundo planeta a partir do Sol . Conhecido desde a Antiguidade, recebe o
nome da deusa romana da beleza e, no Brasil, de Estrela-d’Alva, no uso
popular. De tamanho quase idêntico ao da Terra, é o planeta mais próximo dela,
a uma distância mínima de 41 bilhões de quilômetros. Visto da superfície
terrestre, é o corpo celeste mais brilhante depois do Sol e da Lua. O planeta
gira em seu eixo, no sentido contrário ao da Terra. A pressão atmosférica é
cerca de 90 vezes maior que a da Terra; a temperatura média é de 480°C. A
atmosfera venusiana, composta por 97% de gás carbônico, além de pequenas
porções de nitrogênio e água, impede a dispersão de grande parte do calor para
o espaço. O planeta não conta com um campo magnético próprio, mas tudo
indica que os ventos solares geram uma magnetosfera a seu redor.
Distância do Sol: 108.000.000 km
Velocidade orbital média: 35 km/s
Duração do ano: 225 dias terrenos
Duração do dia: 243 dias
Diâmetro: 12.100 km
Massa: 0,815 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: nenhum
Pesquisas – Naves norte-americanas e soviéticas exploram Vênus desde a
década de 60. Graças aos dados fornecidos pelas sondas Venera e Vega
(URSS), Mariner 10 e Pioneer 1 e 2 (EUA), distinguem-se três acidentes
topográficos no planeta: planaltos de proporções continentais, terras baixas e
uma imensa planície ondulada, em cerca de 60% da superfície. Em 1989, a
sonda norte-americana Magalhães revela a presença de imensas crateras e
vulcões em atividade em Vênus.
TERRA
TERRA
Terceiro planeta em distância a partir do Sol e o quinto em diâmetro no Sistema Solar . É o
único a contar com grande quantidade de oxigênio na atmosfera , gás essencial ao
desenvolvimento da vida. Com cerca de 4,6 bilhões de anos de existência, a Terra conta
com manifestações de vida há, pelo menos, 3,5 bilhões de anos. Em relação à distância do
Sol, ocupa uma posição privilegiada quanto aos extremos de variação da temperatura, o
que facilita a evolução da vida. Além disso, os gases atmosféricos, especialmente o
carbônico , atuam como uma capa protetora que impede a dispersão total do calor
terrestre (ver Efeito estufa) . Devido à grande presença de água (ver Hidrografia) o planeta
tem o aspecto de um globo azulado.
Distância média do Sol: 150.000.000 km
Velocidade média da órbita: 29,79 km/s
Duração do ano: 365dias 5h48min45,97s
Duração do dia: 23h56min4s
Diâmetro: 12.760 km
Massa: 5,977x1024 kg
Número de satélites conhecidos: 1
Estrutura – A Terra é formada basicamente por quatro camadas: crosta, manto, núcleo e
núcleo interno. A crosta é a parte mais superficial, estendendo-se da superfície terrestre
até 60 quilômetros de profundidade. Sua porção externa é sólida e formada principalmente
por granito e a interna é pastosa, constituída por rochas magmáticas. O manto situa-se
entre 60 quilômetros e 3.000 quilômetros de profundidade. Compõe-se principalmente de
silício, ferro e magnésio. O núcleo encontra-se entre 3.000 quilômetros e 5.000 quilômetros
de profundidade. Tem um aspecto fluido e é formado por ferro e níquel. O núcleo interno,
entre 5.000 quilômetros e 6.370 quilômetros de profundidade, é sólido.
Movimento – O movimento de rotação da Terra, em torno do próprio eixo, é feito no
sentido oeste para leste. Dura cerca de 23h56min4s e é responsável pelo dia e pela noite. O
de translação, ao redor do Sol, é feito em aproximadamente 365 dias 5h48min45,97s. O
eixo de rotação é inclinado em relação ao plano da órbita (chamada elíptica) em 23o27´.
Essa inclinação provoca alterações na insolação dos hemisférios terrestres ao longo do
ano, produzindo as quatro estações.
MARTE
MARTE
• Quarto planeta em distância do Sol , possível de ser observado da Terra a
olho nu. É batizado com o nome do deus romano da guerra em razão de sua
cor avermelhada, que resulta da presença dominante de óxido férrico.
Distância média do Sol: 228.000.000 de km
Velocidade média da órbita: 24,13 km/s
Duração do ano: 687 dias terrenos
Duração do dia: 24 horas
Diâmetro: 6.800 km
Massa: 0,107 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: 2
É o planeta do Sistema Solar que mais se assemelha à Terra. Tem montanhas
e vales; vulcões e falhas causados por terremotos; rios secos e calotas
polares; atmosfera com nuvens, ventos e tempestades de areia; verão e
inverno. A sua superfície é coberta principalmente de areia e a temperatura,
moderada pelos padrões astronômicos, próximos daqueles conhecidos pelos
humanos. Por isso, é o único lugar, além da Lua, que supostamente pode ser
visitado pelo ser humano. Entretanto, os seus contrastes em relação à Terra
são mais notáveis que as semelhanças. Não há cordilheiras como a do
Himalaia. Mas vulcões em erupção ao longo de bilhões de anos acabaram por
erguer montanhas muito mais altas que as da Terra.
Atmosfera – A atmosfera de Marte tem 95% de gás carbônico. Estima-se que a
pressão e a densidade atmosféricas são cerca de cem vezes menores que as
da Terra. Marte é como um deserto muito frio e seco. Sua temperatura varia
entre -63°C e 27°C. A atmosfera não retém, em conseqüência, muito vapor de
água. A presença de rios secos, no entanto, mostra que a água foi abundante
no planeta, o que é um dos grandes mistérios sobre Marte. 
JÚPITER
JÚPITER
• É o maior dos planetas do Sistema Solar e o quinto em distância do Sol. Pode ser
observado a olho nu, distinguindo-se pelo seu brilho, menor apenas que o de Vênus, o da
Lua e o do Sol. De densidade muito baixa, o planeta é composto basicamente de gases.
Distância média do Sol: 778.000.000 km
Velocidade média da órbita: 13,06 km/s
Duração do ano: 4.332 dias terrenos
Duração do dia: 9h50min
Diâmetro: 143.000 km
Massa: 317,726 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: 16
Sabe-se que a composição de sua atmosfera apresenta hidrogênio em 87% e hélio na
maior parte restante, ou seja, a mesma combinação encontrada no interior das estrelas.
Como a temperatura e a pressão em Júpiter são muito altas, não há limite definido entre as
partes gasosa e líquida do planeta.
Satélites – Entre os 16 satélites de Júpiter destacam-se Ganimedes, maior que o planeta
Mercúrio, e Io, de diâmetro semelhante ao da Lua, com a superfície coberta por vulcões
mais potentes que os encontrados na Terra. Há ainda um tênue sistema de anéis em torno
do planeta, que gravita a uma distância entre 100.000 km e 200.000 km do seu núcleo.
O campo gravitacional de Júpiter é tão poderoso que cria uma esfera de atração a seu
redor maior que a do Sol. Em 1994, esse campo desvia a órbita do cometa Shoemaker-
Levy-9 , quebra seu núcleo e atrai os seus fragmentos, produzindo um espetáculo jamais
presenciado pela humanidade. A série de choques foi fotografada pela nave Galileu, que se
aproximou do planeta em 1995.
Sonda Galileu – A exploração de Júpiter ganha novo impulso com a chegada da sonda-
filhote da nave Galileu na órbita deste planeta, em dezembro de 1995 (ver Astronáutica). A
sonda está programada para enviar informações sobre quatro satélites do planeta – Io,
Ganimedes, Calisto e Europa – durante os anos de 1996 e 1997.
SATURNO
SATURNO
• Sexto planeta em afastamento do Sol. É o segundo maior do Sistema Solar .
Conhecido desde a Antiguidade, recebe o nome do deus romano do tempo.
Formado por gases, em especial hidrogênio, sua densidade é oito vezes menor
que a da Terra. Pode ser observado a olho nu: tem o aspecto de uma estrela de
primeira grandeza, de cor amarelada. Possui o maior satélite do Sistema Solar:
Titã, descoberto em 1655.
Distância média do Sol: 1.429.000.000 km
Velocidade média da órbita: 9,64 km/s
Duração do ano: 10.760 dias terrenos
Duração do dia: 10h13min
Diâmetro: 120.000 km
Massa: 95,151 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: 18
Atmosfera – Além de hidrogênio, a atmosfera de Saturno compõe-se de hélio e
metano, entre outros. O peso de sua atmosfera aumenta a pressão no interior do
planeta, onde o hidrogênio se condensa. Próximo ao centro, o hidrogênio líquido
torna-se hidrogênio metálico, ou seja, um condutor elétrico. Correntes elétricas,
que ocorrem nesse tipo de hidrogênio, são responsáveis pelo campo magnético do
planeta. Fotos obtidas pelas sondas Voyager 1 e 2 , no início dos anos 80, mostram
que Saturno é encoberto por nuvens.
Anéis de Saturno – A principal característica do planeta é o sistema de anéis,
observado pela primeira vez em 1610, por Galileu Galilei (1564-1642). Sabe-se hoje
que os anéis compreendem mais de 100 mil aros, que cercam Saturno,
constituídos de milhares de partículas sólidas, de tamanhos variáveis. Formaram-
se da desagregação de um ou mais satélites que se aproximaram em demasia do
planeta.
URANO
URANO
Sétimo planeta em distância do Sol e o terceiro maior do Sistema Solar . É
descoberto pelo astrônomo britânico Sir William Herschel, em 1781.
Recebe o nome do deus grego Urano, pai de Cronos (Saturno, para os
romanos). Como Júpiter e Saturno, tem um núcleo sólido, enquanto sua
atmosfera é composta principalmente de metano, hidrogênio e hélio.
Distância média do Sol: 2,871 bilhões de km
Velocidade média da órbita: 6,8 km/s
Duração do ano: 30.685 dias terrenos
Duração do dia: 10h47min
Diâmetro: 50.800 km
Massa: 14,532 vezes a massa da Terra
Rotação e satélites – Seu movimento de rotação, assim como dos seus 15
satélites, faz-se de oeste para leste, e num eixo inclinado de 98º em
relação ao plano de sua órbita. Por isso, apresenta uma característica
única no Sistema Solar: enquanto nos demais planetas o eixo de rotação é
quase perpendicular ao plano da órbita, em relação a Urano é praticamente
coincidente.
Em 1977, é detectado, ao redor do planeta, um sistema de cinco anéis de
poeira e partículas congeladas, dispostos entre 38.000 km e 51.000 km de
seu centro.
NETUNO
NETUNO
É o oitavo planeta a partir do Sol e o quarto maior do Sistema Solar . É descoberto
pelo inglês John Adams, através de cálculos matemáticos, em 1846.
Considerado gêmeo de Urano, em razão das semelhanças em tamanho e
aparência, a energia interna de é cerca de 2,5 vezes mais poderosa do que a que
recebe do Sol. É ela que provoca tempestades e ventos, os mais velozes do
Sistema Solar, na atmosfera de. Como os demais planetas de gás – sua
atmosfera é basicamente composta de hidrogênio e hélio –, supõe-se que não
tenha superfície sólida. A cor azul de, nome do deus romano do mar, deve-se à
presença constante de outro gás na sua atmosfera, o metano.
Distância média do Sol: 4.504.000 km
Velocidade orbital média: 5,4 km/s
Duração do ano: 60.190 dias terrenos
Duração do dia: 15h48min
Diâmetro médio: 49.400 km
Massa: 17,057 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: 8
Anéis e satélites – Imagens obtidas pela nave Voyager 2 , em 1989, revelam um
sistema de anéis contínuos, envolto por um campo magnético, que contrariam
os anéis fragmentados observados a partir de telescópios na Terra. A nave
localiza ainda seis luas próximas do planeta. No total, Netuno conta com oito
satélites. Os maiores, Tritão e Nereida, foram descobertos em 1846 e 1949,
respectivamente. Nereida é o satélite que faz a órbita mais excêntrica do Sistema
Solar – desviando-se constantemente do centro da trajetória. Tritão diferencia-se
dos demais satélites do sistema por orbitar em sentido retrógrado ao redor de
Netuno. A sua superfície é a mais fria dos satélites, com uma calota polar de
nitrogênio congelado e gêiseres ativos. Suspeita-se que Tritão tenha-se
originado fora do Sistema Solar, tendo sido capturado pela gravidade netuniana.
PLUTÃO NÃO É MAIS PLANETA
Praga, 24 agosto de 2006, (EFE).- A União Astronômica
Internacional retirou de Plutão nesta quinta-feira, o
status de planeta de pleno direito do Sistema Solar,
após longas e intensas controvérsias.

A nova definição estabelece três grupos de planetas, o


primeiro com os oito planetas "clássicos" - Mercúrio,
Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Netuno, Saturno e Urano -,
depois um segundo, que são os asteróides, e um
terceiro grupo, com Plutão e o novo objeto UB313,
descoberto no ano passado.
PLUTÃO
PLUTÃO
É o nono corpo celeste a partir do Sol . Descoberto em 1930 pelo astrônomo
norte-americano Clyde W. Tombaugh, Por ser menor que a Lua e orbitar a uma
enorme distância do Sol, resulta apenas num ponto brilhante para os mais
potentes telescópios. Ao contrário dos outros planetas que orbitam depois de
Marte, os chamados gigantes de gás, Plutão é constituído de material
rochoso. Com uma densidade duas vezes maior do que a da água, o corpo
celeste tem a superfície coberta de metano congelado enquanto a atmosfera,
muito fina, é composta principalmente de gás metano. A sua órbita em torno
do Sol é inclinada e excêntrica. Alguns astrônomos acreditam que Plutão
tenha sido um antigo satélite de Netuno, jogado numa órbita diferente na
formação do Sistema Solar.
Distância média do Sol: 5.914 bilhões de km
Velocidade orbital média: 4,7 km/s
Duração do ano: 90.739 dias terrenos
Duração do dia: 6 dias e 9 h
Diâmetro: 2.740 km
Massa: 0,002 vezes a massa da Terra
Número de satélites conhecidos: 1
Satélite – Descoberto em 1978 pelo astronômo norte-americano James
Christy, Caronte, o satélite de Plutão é revestido de água congelada. Muito
grande em relação ao tamanho do planeta e orbitando em sua proximidade, o
satélite faz com que Plutão seja muitas vezes reconhecido como um planeta
duplo. A órbita de Caronte demora seis dias e é idêntica à duração dos dias
plutônicos.
Cometa Halley
O cometa de Halley é um cometa brilhante de período
intermediário que retorna às regiões interiores do
sistema solar a cada 76 anos, aproximadamente.
Orbita em torno do Sol na direção oposta à dos
planetas e tem uma distância de periélio de 0,59
unidades astronômicas; no afélio, sua órbita estende-
se além da órbita de Netuno. Foi o primeiro cometa a
ser reconhecido como periódico, descoberta feita por
Edmond Halley em 1696. O cometa foi registrado pela
primeira vez em 240 a.C. e mostrou-se visível a olho
nu em todas as suas 30 aparições registradas. Suas
últimas passagens ocorreram entre 1910 e 1986.
LUA
LUA

A Lua é o único satélite natural da Terra, situando-se a uma distância de


cerca de 340.000 km do nosso planeta. Visto da Terra, o satélite
apresenta fases e exibe sempre a mesma face, fato que gerou inúmeras
especulações a respeito do teórico lado escuro da Lua, que na verdade
fica iluminado quando estamos no período chamado de Lua nova. Seu
período de rotação é igual ao período de translação.
LUA

As fases da lua como são denominados os quatro aspectos básicos que o


satélite natural da Terra, a Lua, apresenta conforme o ângulo pelo qual é
vista a face iluminada pelo Sol:
Lua nova - quando o Sol se encontra do lado oposto e conseqüentemente a
face iluminada da Lua está do lado oposto ao do observador na Terra.
Lua crescente - Quarto crescente: quando se vê apenas metade da face
iluminada.
Lua cheia - Quando o sol ilumina completamente a face voltada para o
observador na Terra.
Lua minguante - Quarto minguante: quando se vê apenas metade da face
iluminada.
Fases da Lua
A Lua em movimento
LINHAS IMAGINÁRIAS
Equador: linha que divide os hemisférios norte e sul.
Paralelos ou Latitudes: Linhas de leste ao oeste paralelas à linha
do Equador.
Meridiano de Greenwich: Linha principal que divide o quadrante oriental (leste) do
ocidental (oeste).
Meridianos ou Longitudes: Linhas de norte à sul perpendiculares à linha do Equador.

Trópico de Câncer: Linha imaginária, situada no hemisfério norte.


(23º 27´ Latitude Norte)
Trópico de Capricórnio: Linha imaginária, situada no hemisfério sul.
(23º 27´Latitude Sul)

Circulo Polar Ártico: Linha que indica o extremo polar norte do planeta.
(66º 33`Latitude Norte)
Circulo Polar Antártico: Linha que indica o extremo polar sul do planeta.
(66º 33`Latitude Sul)

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