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Epidemiologia Das Doenças

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EPIDEMIOLOGIA DAS

DOENÇAS
TRANSMISSÍVEIS
INTRODUÇÃO

• Importante causa de mortes que ainda infligem


milhões de pessoas em numerosas regiões,
especialmente os países em desenvolvimento
DOENÇA

• Doença pode ser definida como um


“desajustamento ou uma falha nos
mecanismos de adaptação do organismo ou
uma ausência de reação aos estímulos a cuja
ação está exposto
DOENÇA(cont.)

• O processo conduz a uma perturbação da


estrutura ou da função de um órgão, ou de
um sistema ou de todo o organismo ou de
suas funções vitais”
CLASIFICAÇÃO

Quanto ao mecanismo etiológico:


Doenças não infecciosas
Doenças Infecciosas
DOENÇAS INFECCIOSAS
X
INFECÇÃO
• INFECÇÃO:Penetração e desenvolvimento ou
multiplicação de um agente infeccioso no
organismo de uma pessoa
DOENÇAS INFECCIOSAS
X
INFECÇÃO
• DOENÇA INFECCIOSA: doença clinicamente
manifesta do homem ou de animais, resultante
de uma infecção
CLASSIFICAÇÃO

• Quanto ao tempo de duração:


– Aguda
– crônica
CONCEITOS

• Doença contagiosa:
– Doença cujos agentes etiológicos atingem os
sadios através do contato direto desses com os
indivíduos infectados.
DOENÇA INFECCIOSA

• Toda doença contagiosa é infecciosa


CONCEITOS

• Infestação: refere-se ao
alojamento,desenvolvimento e reprodução
de artrópodes na superfície do corpo ou
nas vestes pessoas ou animais.
DOENÇA TRANSMISSÍVEL
• É qualquer doença causada por um agente
infeccioso específico,ou seus produtos
tóxicos, que se manifesta pela transmissão
deste agente ou de seus produtos, de uma
pessoa ou animal infectado ou de um
reservatório a um hospedeiro suscetível direta
ou indiretamente por meio de um hospedeiro
intermediário, de natureza vegetal ou animal,
de um vetor ou do meio de ambiente
inanimado.
DOENÇA TRANSMISSÍVEL

• Resumindo: doença cujo agente etiológico


é vivo e é transmissível.
DOENÇAS INFECCIOSAS

• Pode ser:
– Infecção inaparente ou aparente
– Latente
– Abortiva ou frusta
– Fulminante
DOENÇAS QUARENTENÁVEIS

• Podem levar a restrição de atividades dos


comunicantes durante um certo período de
tempo, correspondente ao período de
incubação, a fim de evitar a propagação da
doença.
DOENÇAS DE ISOLAMENTO

• São doenças que exigem a segregação


dos indivíduos doentes durante o período
de transmissibilidade da doença, em lugar
e condições que evitem a transmissão da
doença.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO

• È o intervalo de tempo que decorre entre


a exposição a um agente infeccioso e o
aparecimento de sinais ou sintomas da
doença.
PERÍODO DE
TRANSMISSIBILIDADE
• Período durante o qual o agente
infeccioso pode ser transferido, direta ou
indiretamente, de uma pessoa infectada a
outra, ou de um homem infectado a um
animal, inclusive artrópodes.
BIOAGENTES PATOLÓGICOS

• Agente infeccioso é um ser vivo, vírico,


ricketsial, bacteriano, fúngico, protozoárico
ou helmíntico pode ser introduzido em
outro se vivo e causar doença
BIOAGENTES PATOLÓGICOS
• Propriedades:
– Infectividade
– Patogenicidade
– Virulência
– Poder invasivo
– Poder imunogênico
BIOAGENTES PATOLÓGICOS

• INFECTIVIDADE:
– É a capacidade que tem certos organismos de
penetrar e de se desenvolver ou de se multiplicar
no novo hospedeiro, ocasionando infecção.
BIOAGENTES PATOLÓGICOS

• PATOGENICIDADE:
– É a qualidade que tem um agente infeccioso de,
uma vez instalado no organismo do homem ou
outros animais, produzir sintomas em maior ou
menor proporção dentre os hospedeiros
infectados
BIOAGENTES PATOLÓGICOS

casos de doenças
• Patogenicidade= x100
Nº. total de infectados
BIOAGENTES PATOLÓGICOS

• VIRULÊNCIA:
– É a capacidade de um bioagente produzir
casos graves ou fatais
BIOAGENTES PATOLÓGICOS

CASOS GRAVES OU
FATAIS
• VIRULÊNCIA=
Total de casos de doença
BIOAGENTES PATOLÓGICOS

• DOSE INFECTANTE:
– É a quantidade de agente etiológico
necessária para iniciar uma infecção
BIOAGENTES PATOLÓGICOS

• PODER INVASIVO:
– É a capacidade que tem o parasita de se
difundir,através de tecidos, órgãos e sistemas
anatomofisiológicos do hospedeiro
BIOAGENTES PATOLÓGICOS

• IMUNOGENICIDADE:
– É a capacidade que tem o bioagente para
induzir imunidade no hospedeiro
HOSPEDEIRO

• Definição:
– Homem ou outro animal vivo, inclusive aves e
artrópodes, que ofereça, em condições naturais,
subsistência ou alojamento a um agente infeccioso.
HOSPEDEIRO

• HOSPEDEIRO SUSCETÍVEL
– Indivíduo, pessoa ou animal,que, em condições
naturais, penetrada por agentes biológicos
patogênicos, concede subsistência a estes,
permitindo-lhes seu desenvolvimento ou
multiplicação.
HOSPEDEIRO

• Hospedeiro Primário ou Definitivo :


– Hospedeiro em que o parasita atinge a maturidade
ou passa sua fase sexuada.
• Hospedeiro Secundário ou Intermediário:
– Hospedeiro em que o parasita se encontra em
forma lavária ou assexuada.
HOSPEDEIRO INDIVIDUAL

• Indivíduo Suscetível:
• É a pessoa ou animal sujeitos a uma infecção.
HOSPEDEIRO INDIVIDUAL

• Indivíduo Resistente:
– É aquele que, por via de algum mecanismo natural
ou através de imunização artificial, tornou-se capaz
de impedir o desenvolvimento em seu organismo,
de agentes infecciosos.
ESPÉCIE HOSPEDEIRA
• Indivíduos Infectados:
– Doentes
– Portadores
• Indivíduo Não-Infectado:
– Não exposto
– Suscetíveis-exposto, ainda não infectados
– Exposto, porém resistente
ESPÉCIE HOSPEDEIRA

• Indivíduo Infectado: é a pessoa ou animal


que alberga um agente infeccioso e que
apresenta manifestações da doença ou
uma infecção inaparente
ESPÉCIE HOSPEDEIRA

• Indivíduo Não-infectado:
– É a pessoa ou animal, pertencente a uma
espécies suscetível que, na atualidade, não
alberga um determinado agente infeccioso.
ESPÉCIE HOSPEDEIRA

• Indivíduo infectante:
– É a pessoa ou animal do qual o agente infecciosos
possa ser adquirido em condições naturais.
ESPÉCIE HOSPEDEIRA

• Paciente enfermo:
– É o indivíduo infectado que alberga um agente
infeccioso e que apresenta manifestações da
doença.
ESPÉCIE HOSPEDEIRA

• Caso suspeito:
– É aquele cuja história clínica e sintomatologia
indicam estar acometido por alguma doença ou tê-
la em incubação.
ESPÉCIE HOSPEDEIRA

• Portador:
– É o indivíduo infectado que alberga um agente
infeccioso de uma doença, sem apresentar
sintomas e constituindo fonte potencial da infecção.
RELAÇÃO HOSPEDEIRO
X
BIOAGENTES

• CATEGORIAS:
– Resistência
– Suscetibilidade
– Imunidade
Resistência

• É o sistema de defesa com o qual o organismo


impede a difusão ou multiplicação de agentes
de agentes infecciosos que o invadiram, ou os
efeitos nocivos de seus produtos tóxicos.
Suscetibilidade

• É a espécie que não possui resistência a


um determinado agente patogênico e que
pode contrair a doença se posto em
contato com ele
Resistência Natural

• É a capacidade de resistir a doença


independente de anticorpos ou de reação
específica dos tecidos
Indivíduo Imune

• É o indivíduo capaz de reagir eficazmente para


prevenir uma infecção ou doença quando
exposto a um agente infeccioso devido
anticorpos protetores adquiridos por doença
anterior ou imunização.
Imunidade

• É o estado de resistência, geralmente


associado à presença de anticorpos que
possuem ação específica sobre determinada
doença infecciosa ou sobre suas toxinas.
Fig. 9.2
AMBIENTE

• A importância do ambiente é que no


ambiente interagem os fatores do agente
e do hospedeiro na promoção ou na
manutenção das doenças
RESERVATÓRIO
• Reservatório de agentes infecciosos é o
ser humano ou animal, artrópode, planta,
solo ou matéria inanimada,em que um
agente infeccioso normalmente vive e se
multiplica em condições de depêndencia
primordial para sobrevivência e no qual se
reproduz de modo a poder ser transmitido
a um hospedeiro suscetível (OPAS,1983).
Reservatório x Suscetível

• Fonte de infecção: pessoa, animal, objeto ou


substância da qual um agente infeccioso passa
diretamente para o hospedeiro.
Reservatório

• È através do reservatório que o agente


infeccioso mantém sua vitalidade e se
perpetua
CASOS X PORTADORES
• QUADRO 9.3
VETORES

Vetores são os seres vivos que veiculam o


agente desde o reservatório até o hospedeiro
potencial
TRANSMISSÃO

• Doença infecciosa é resultante de múltiplos


agentes resultante da associação de agentes
infecciosos hospedeiro e ambiente.
Transmissão de agentes
Infecciosos
• Fig. 9.1
Fig. 9.2
Fig. 9.3
Fig.9-4a
Fig. 9-4b
Fig 9-4c
Fig. 9-5
Fig 9-6
Fig 9-7
Fig 9-8
Fig.9.9

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