O Muralismo
O Muralismo
O Muralismo
MURALISMO
O Muralismo foi um movimento artístico iniciado no México, por um
grupo de intelectuais, no início do Século XX, logo após a Revolução
Mexicana.
Impulsionado pela revolução e pela Guerra Mundial, o movimento surgiu
como uma tentativa de fazer transformações reais, buscando fazer uma
revolução social, política e econômica.
Ao ser eleito presidente, Álvaro Obregón redistribuiu três milhões de
hectares de terra para os camponeses, além de promover programas
educacionais destinados às artes.
Os muralistas passaram então a utilizar as paredes para expressar o
orgulho no seu passado indígena, valorizar a história do país e abordar
sobre a revolução, além de retratar o cotidiano dos camponeses, através
de sua arte. Álvaro Obrégon
Muitos artistas Mexicanos foram de
grande destaque, como:
Diego Rivera
O homem controlador do Universo - 1934
Carregador de Flores - 1935
Sueño de una tarde dominical en la Alameda Central - 1947
José Clemente Orozco
Deuses de um mundo moderno - 1934
O homem de fogo - 1939
Dive Bomber and Tank - 1940
David Alfaro Siqueiros
El Grito - 1937
The Sob - 1939
Proletarian Mother - 1931
MURALISMO NO BRASIL
No Brasil a ideia de ocupar espaços públicos com murais
surgiu na metade do século XX, pois nessa época houve forte
processo de urbanização.
Ligado à necessidade de modernização e intensa construção
civil, o muralismo foi crescendo junto com esse movimento.
Brasília é um dos maiores projetos governamentais de
construção civil e de arquitetura, criada para representar o
período “desenvolvimentista” de Juscelino Kubitschek.
Há vários estilos de intervenção, o mais comum nesse
período é utilização de cerâmica e mosaicos. Artistas como
Portinari e Clóvis Graciano retratam bastante em suas obras a
construção da imagem do brasileiro.
Juscelino Kubitschek
Clovis Graciano (1907-1988)
Mural de Clóvis Graciano - 2008
Mural de Clóvis Graciano em edifício na rua Aracajú, Higienópolis,
São Paulo
São Paulo: padre Nóbrega, Caiubi, João Ramalho, Bartira, Fernão Dias, padre Anchieta,
Raposo Tavares, padre Paiva, Tibiriçá e Martim Afonso.
Cândido Portinari (1903 – 1962)
Descoberta do Ouro 1941