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Educação Inclusiva

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CÓDIGO DA UFCD: 

9649
Técnicas de Ação Educativa – EFA NS Tecnológico
Aljustrel CARGA HORÁRIA: 50 horas

Educação inclusiva e necessidades


educativas específicas
Educação inclusiva e necessidades educativas
específicas

Objetivos:
 Distinguir os conceitos de educação inclusiva e de necessidades educativas
específicas.

 Reconhecer os fatores que determinam as necessidades educativas específicas.

 Relacionar os fatores que determinam as necessidades educativas específicas.

 Reconhecer a interação que deve existir entre a família e a equipa educativa.


Educação inclusiva e necessidades educativas
específicas

Conteúdos Programáticos:
 Educação inclusiva
 Princípios e valores da educação inclusiva
 Diversidade individual e social
 Equidade no acesso a uma educação de qualidade
 Oportunidades educativas
 Valorização da diversidade
 Princípio da não discriminação
Educação inclusiva e necessidades educativas
específicas

Conteúdos:

Necessidades educativas específicas: Interação entre fatores intrínsecos e fatores


ambientais
 Conceitos de atividade e participação

 Conceito de deficiências e incapacidade

 Modelo de funcionalidade e incapacidade

 Fatores intrínsecos à criança

 Estruturas e funções do corpo

 Alterações nas estruturas e funções do corpo

 Fatores ambientais - facilitadores ou barreiras à atividade e participação


Educação inclusiva e necessidades educativas
específicas

Conteúdos:

 Produtos e tecnologia
 Ambiente natural e acessibilidade
 Apoio e relacionamentos
 Atitudes
 Serviços, sistemas e políticas

Interação família/equipa educativa


Enquadramento 
Educação De acordo com a UNESCO (2009), a educação inclusiva é um

Inclusiva e processo que visa responder à diversidade das necessidades de


todos os alunos promovendo a participação e a aprendizagem.

Necessidades Não obstante a existência de diferentes conceptualizações


sobre a inclusão, perspetivar a educação inclusiva implica
Educativas considerar as três dimensões que a mesma incorpora:
a dimensão ética, referente aos princípios e valores
Especificas

que se encontram na sua génese,
 a dimensão relativa à implementação de medidas de
política educativa que promovam e enquadrem a ação das
https://www.facebook.com/w escolas e das suas comunidades educativas
atch/?v=517586909271505  a dimensão respeitante às práticas educativas.
Estas dimensões não são estáticas, pelo que nenhuma pode ser
negligenciada por qualquer sistema educativo que se proponha
prosseguir o objetivo da inclusão.
Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas

Enquadramento 

 O Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, vem dar corpo à dimensão política evidenciando o
compromisso com a inclusão e enfatiza a dimensão respeitante às práticas educativas
definindo medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão”. (DGE, Manual de apoio à
prática).

 Porque um sistema educativo para ter sucesso tem que garantir aprendizagens de qualidade
para todos os alunos, por forma a que todos à saída da escolaridade obrigatória alcancem
aquilo a que têm direito. Assim, qualquer aluno pode ao longo do seu percurso escolar
necessitar de medidas de suporte à aprendizagem. Portanto a questão atual não é uma escola
para todos, mas uma escola onde todos aprendam.

 Assim, falar de inclusão é falar da viagem entre a escola que temos e a escola que queremos.
https://www.youtube.com
/watch?v=4INwx_tmTKw
Educação Inclusiva

A educação inclusiva pode ser entendida como uma


conceção de ensino contemporânea que tem como
objetivo garantir o direito de todos à educação. Ela
pressupõe a igualdade de oportunidades e a
valorização das diferenças humanas, contemplando,
assim, as diversidades étnicas, sociais, culturais,
intelectuais, físicas, sensoriais e de género dos seres
humanos. Implica a transformação da cultura, das
práticas e das políticas vigentes na escola e nos
De acordo com a UNESCO (2009), a educação sistemas de ensino, de modo a garantir o acesso, a
inclusiva é um processo que visa responder à participação e a aprendizagem de todos, sem
diversidade das necessidades de todos os alunos exceção.
promovendo a participação e a aprendizagem.
INCLUSÃO:

Enquanto abordagem educativa tem


como princípio primordial o direito à
educação, proclamado na Declaração
Universal dos Direitos do Homem
(ONU, 1948), na Convenção dos
Direitos da Criança (ONU, 1959) e
reafirmada na Convenção sobre os
Direitos da Pessoa com Deficiência
(ONU, 2006).
 Um sistema educativo para ter sucesso tem de
Inclusão: O garantir aprendizagens de qualidade para todos os
que falta? alunos. De nada serve ter instrumentos curriculares
de grande nível se as aprendizagens deixarem de fora
elevadas percentagens de alunos;

 Qualquer aluno pode, ao longo de seu percurso


escolar, necessitar de medidas de suporte à
aprendizagem;

 Falar de educação inclusiva é diferente de falar de


uma escola que se limita a abrir as portas a todos. É
falar de uma escola que abre as portas e que garante
que, à saída, todos alcançam aquilo a que têm
direito;
 A escola como lugar onde todos têm direito a

Inclusão: O aprender, através de um currículo que leva cada


aluno ao limite das suas capacidades;
que falta?  Pretende-se que a educação seja um direito efetivo
de todos e não um privilégio de alguns porque uma
escola só o é quando garante as melhores
aprendizagens para todos os alunos;

 A construção de uma escola inclusiva, uma escola na


qual todos os alunos têm oportunidade de realizar
aprendizagens significativas e na qual todos são
respeitados e valorizados.
Decreto-Lei nº. 54/2018
“Estabelece os princípios e as normas que garantem a inclusão, enquanto processo que visa
responder à diversidade das necessidades e potencialidades de todos e de cada um dos alunos,
através do aumento da participação nos processos de aprendizagem e na vida da comunidade
educativa” O insucesso
não é um
problema
só da
escola, é
um
problema
da
sociedade
O que querem as
Universidades e as
Empresas?

Muitos Novos
conhecimentos; conhecimentos;

Capacidade de
Espírito critico; resolução de
problemas;

Trabalho de
Criatividade; equipa/coopera
ção;

Capacidade de
falar em
público.
Um bom aluno…

 Sentado;
 Quieto;
 Calado;
 Bom ouvinte;
 Desempenho individual;
 Aprendem o currículo;
 Todos o mesmo currículo;
 como todos os outros;
 Cumpre o que está definido.
Um bom aluno é um aluno que gosta da escola porque quer
aprender.
Gosta de ouvir os professores discorrer sobre as matérias
lecionadas, gosta de conversar com os professores e com os
Um bom aluno.. colegas. Sabe que o tempo que passa na escola é precioso
porque vai formá-lo globalmente, como cidadão deste país.
Gosta de brincar, de conversar, de se divertir, mas nos
momentos certos.
O bom aluno traz para a escola o material adequado a
cada aula, porque vai necessitar dele para as tarefas em cada
aula. O livro é necessário, o caderno também, a máquina de
calcular faz falta, a esferográfica, o lápis, a borracha, etc., são
indispensáveis. Quando não se traz o livro, há uma parte da
matéria que se perde, há a tendência para conversar com o
colega do lado, etc., etc..
Viagem:

Fazer esta viagem é desafiar…mas, também investir

Desafiar a escola, investindo no currículo, na transformação das práticas educativas e na


melhoria dos processos de ensino;

Desafiar os alunos, investindo na sua motivação, imaginação e envolvimento;

Desafiar os professores, investindo na sua autonomia, criatividade e reconhecimento.


Uma escola onde se aprende a
aprender
 A pensar;
 A avaliar;
 A saber protestar;
 A questionar;
 A escutar os outros;
 A harmonizar os interesses individuais com os
interesses coletivos;
 A gerir dificuldades;
 A negociar;
 A comunicar;
 A argumentar.
Como aprendem as crianças?

Estilos de aprendizagem: as diferentes formas de adquirir conhecimento

 Cada indivíduo possui e apresenta uma maneira própria de aprender, a forma


individual de adquirir conhecimento é definida como Estilo de Aprendizagem.
Por exemplo: algumas crianças aprendem com maior facilidade cantando
músicas, outras através de brincadeiras, brinquedos pedagógicos, entre outro

 O Estilo de Aprendizagem é um estilo pessoal e

único, não se trata do que o indivíduo aprende


e sim a forma que ele utiliza durante o que
aprende.
 Os sete tipos de Estilo de Aprendizagem :

 Físico: utiliza a expressão corporal, as pessoas que apresentam este perfil geralmente
são inquietas, bisbilhoteiras e “destruidoras” de brinquedos, pois procuramsaber como
ocorre o funcionamento destes objetos. Interagem melhor através do contato manual
e corporal, costumam ter gosto pela prática do desporto, dança, e construção de algo.

 Intrapessoal: definido como o indivíduo que apresenta característica introspectiva,


costuma ser solitário, tímido, antissocial, porém costumam apresentar melhor
desempenho quando deixados à vontade. Na escola tendem a identificar-se melhor
com atividades de escrita, pesquisa e projetos independentes, apresentando raciocínio
lógico muito apurado e são bastante reflexivos.
 Os sete tipos de Estilo de Aprendizagem :

 Interpessoal: definido como um indivíduo extrovertido, relaciona-se melhor com o


mundo através de suas interações com os outros, apresenta melhor entendimento
com pessoas que trabalham em grupo. São considerados prestativos e autênticos,
apresentam melhor desempenho em atividades com equipas desportivas, grupos de
discussões e organização de eventos, trabalhos de pesquisa em grupo, ou trabalho em
pequenas equipas.

 Linguístico ou Verbal: definido como o indivíduo que apresenta maior facilidade em se


expressar com palavras, são consideradas como “devoradores” de livros, sendo
extremamente cultos, têm sempre o domínio do assunto. São simpatizantes de
atividades que envolvem o uso da palavra falada, escrita de poemas e leitura literária.
 Os sete tipos de Estilo de Aprendizagem :

 Matemático: geralmente esses indivíduos utilizam mais o pensamento (raciocínio


lógico), números, padrões e sequências, contagem e classificação de objetos, criação
de cronologias e tabelas, e solução de problemas complexos. São considerados génios
matemáticos e tendem a ser apaixonados por jogos.

 Musical: são indivíduos que se interessam mais por sons e músicas, geralmente vivem
cantando ou entoando algum som, mesmo com a boca fechada. Apresentam
habilidade natural para interagir e entender os sons, musicais ou não.

 Visual: são indivíduos que tendem a explorar mais o aspeto visual das coisas,
apresentando um talento natural para lidar com cores e harmonizar ambientes.
Identificam-se através de pinturas, imagens, bem como criação de artes gráficas.
 Os sete tipos de Estilo de Aprendizagem :
Quais as mudanças mais significativas em relação a anteriores diplomas?

 Abandona os sistemas de categorização de alunos, incluindo a “categoria”


necessidades educativas especiais;

 Abandona o modelo de legislação especial para alunos especiais;


 Estabelece um continuo de respostas para todos os alunos;

 Coloca o enfoque nas respostas educativas e não em categorias de alunos;

 Perspetiva a mobilização, de forma complementar, sempre que necessário e


adequado, de recursos da saúde, do emprego, da formação profissional e da
segurança social.
MEDIDAS DE SUPORTE À APRENDIZAGEM E À INCLUSÃO

 Assim, foram introduzidas as medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão como


forma de garantir a todos os alunos a equidade e igualdade de oportunidades de
acesso ao currículo de frequência e de progressão no sistema educativo,
independentemente das modalidades e percursos de educação e formação.

 As medidas são organizadas em três níveis de intervenção: universais, seletivas e


adicionais. A mobilização das medidas é decidida ao longo do percurso escolar de
acordo com as necessidades.
MEDIDAS DE SUPORTE À APRENDIZAGEM E À INCLUSÃO
MEDIDAS DE SUPORTE À APRENDIZAGEM E À INCLUSÃO

 Objectivos – as medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão têm como finalidade


a adequação às necessidades e potencialidades de cada aluno e a garantia das condições da sua
realização plena, promovendo a equidade e a igualdade de oportunidades no acesso ao
currículo, na frequência e na progressão ao longo da escolaridade obrigatória.

 São desenvolvidas tendo em conta os recursos e os serviços de apoio ao funcionamento da


escola, os quais devem ser convocados pelos profissionais da escola, numa lógica de trabalho
colaborativo e de corresponsabilização com os docentes de educação especial, em função das
especificidades dos alunos.

 A sua implementação ocorre em todas as modalidades e percursos de educação e de formação,


de modo a garantir que todos os alunos têm igualdade de oportunidades no acesso e na frequência
das diferentes ofertas educativas e formativas.
MEDIDAS DE SUPORTE À APRENDIZAGEM E À INCLUSÃO

 Universais – A diferenciação pedagógica; as acomodações curriculares; o enriquecimento


curricular; a promoção do comportamento pró-social; a intervenção em foco académico ou
comportamental em pequenos grupos.

 Seletivas – Os percursos curriculares diferenciados; as adaptações curriculares não


significativas; o apoio psicopedagógico; a antecipação e o reforço das aprendizagens; o
apoio tutorial.

 Adicionais – A frequência do ano de escolaridade por disciplinas; as adaptações


curriculares significativas; o Plano individual de transição; o desenvolvimento de
metodologias e estratégias de ensino estruturado; o desenvolvimento de competências de
autonomia pessoal e social.
MEDIDAS DE SUPORTE À APRENDIZAGEM E À INCLUSÃO

 A decisão quanto à necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão


compete à equipa multidisciplinar. Esta é uma estrutura organizacional introduzida pelo
novo decreto.

 A equipa multidisciplinar constitui um recurso organizacional específico de apoio à


aprendizagem, composta por elementos permanentes e variáveis, tendo em vista uma
leitura alargada, integrada e participada de todos os intervenientes no processo educativo.
A esta equipa é atribuída um conjunto funções e competências de apoio à
operacionalização da escola inclusiva, sendo um elemento fulcral na dinamização de todo
o processo.
MEDIDAS DE SUPORTE À APRENDIZAGEM E À INCLUSÃO

 Neste modelo de escola inclusiva, para além da equipa multidisciplinar, existem diversos
recursos organizacionais específicos de apoio à aprendizagem e inclusão, sendo, escolas de
referência no domínio da visão; escolas de referência para a educação bilingue; escolas de
referência para a intervenção precoce; centros de recursos de tecnologias de informação e
comunicação para a educação especial, todos estes já de continuidade. O centro de apoio
à aprendizagem (CAA), também recurso agrega os modelos de unidades especializadas e
de ensino estruturado.

 O centro de apoio à aprendizagem constitui uma estrutura agregadora dos recursos


humanos e materiais, dos saberes e competências da escola.
MEDIDAS UNIVERSAIS
 refere-se a práticas ou serviços disponibilizados com o objetivo de promover a
aprendizagem e o sucesso de todas/os as/os alunas/os e não dependem da
identificação de necessidades específicas de intervenção.

 Neste nível estão incluídas as «Acomodações curriculares» – medidas de gestão


curricular que permitem o acesso ao currículo e às atividades de aprendizagem na
sala de aula através da diversificação e da combinação adequada de vários
métodos e estratégias de ensino, da utilização de diferentes modalidades e
instrumentos de avaliação, da adaptação de materiais e recursos educativos e da
remoção de barreiras na organização do espaço e do equipamento, planeadas para
responder aos diferentes estilos de aprendizagem de cada aluno, promovendo o
sucesso educativo.
MEDIDAS SELETIVAS
 Inclui práticas ou serviços dirigidos a alunos/as em situação de risco acrescido de
insucesso escolar ou que evidenciam necessidades de suporte complementar, em função
da resposta às intervenções de nível 1. Estas medidas podem consubstanciar-se, por
exemplo, em intervenções implementadas em pequenos grupos e tendencialmente de
curta duração.

 Neste nível estão incluídas as «Adaptações curriculares não significativas» – as medidas


de gestão curricular que não comprometem as aprendizagens previstas nos documentos
curriculares, podendo incluir adaptações ao nível dos objetivos e dos conteúdos, através
da alteração na sua prioridade ou sequencia, ou na introdução de objetivos específicos de
nível intermédio que permitam atingir os objetivos globais e as aprendizagens essenciais,
de modo a desenvolver as competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória.
MEDIDAS ADICIONAIS
 Refere-se a intervenções mais frequentes e intensivas, desenhadas à medida das
necessidades e potencialidades de cada aluna/o, implementadas individualmente
ou em grupos pequenos, e geralmente mais prolongadas. Este nível de
intervenção, por vezes, requer a realização de avaliações especializadas.

 Neste nível estão incluídas as «Adaptações curriculares significativas» – as


medidas de gestão curricular que têm impacto nas aprendizagens previstas nos
documentos curriculares, requerendo a introdução de outras aprendizagens
substitutivas e estabelecendo objetivos globais ao nível dos conhecimentos a
adquirir e das competências a desenvolver, de modo a potenciar a autonomia, o
desenvolvimento pessoal e o relacionamento interpessoal.
Medidas de gestão Curricular

 Acomodações Curriculares: Medidas de gestão escolar curricular que


permitem o acesso ao currículo e às atividades de aprendizagem na sala de
aula através da diversificação e da combinação adequada de vários métodos e
estratégias de ensino, da utilização de diferentes modalidades e instrumentos
de avaliação, da adaptação de materiais e recursos educativos e da remoção
de barreiras na organização do espaço e do equipamento, planeadas para
responder aos diferentes estilos de aprendizagem de cada aluno promovendo
o sucesso educativo.
Medidas de gestão Curricular

Acomodações Curriculares - Exemplos :


 Disponibilizar tempo extra para o processamento de informação;
 Utilizar um tamanho de letra superior sempre que adequado;
 Manter a proximidade ao aluno;
 Colocar “lembretes” na mesa do aluno, como por exemplo, listas de vocabulário, alfabeto…;
 Proporcionar o uso de espaços alternativos para trabalhar tarefas especificas;
 Dar feedback continuo;
 Permitir que o aluno dê respostas orais em vez de utilizar a escrita para demonstrar a compreensão
de conceitos;
 Permitir que o aluno disponha de mais tempo na concretização das tarefas;
 Organizar o espaço de sala de aula de forma a não conter estímulos que possam ser distrativos para
os alunos;
 Apresentar sugestões para a gestão do tempo, por exemplo, através da colocação de post-its na mesa;
 Usar materiais visuais e concretos nas aulas;
 Dar instruções claras aos alunos, uma de cada vez, não sobrecarregando os alunos com muitas
informações ao mesmo tempo;
 Colocar na sala de aula pistas visuais que induzam a comportamentos apropriados.
Medidas de gestão Curricular

 Adaptações Curriculares não significativas: são as medidas de gestão curricular que


não comprometem as aprendizagens previstas nos documentos curriculares, podendo incluir
adaptações a nível dos objetivos e dos conteúdos, através da alteração na sua priorização ou
sequenciação, ou na introdução de objetivos específicos de nível intermédio que permitam
atingir os objetivos globais e as aprendizagens essenciais de modo a desenvolver as
competências previstas no perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória.

 A representação piramidal das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão, enuncia


a existência de um continuo de intervenções, que variam em termos do tipo, intensidade e
frequência, e cuja mobilização depende da eficácia das mesmas para responder às
necessidades, interesses e potencialidades dos alunos ao longo do percurso escolar.
Medidas de gestão Curricular

Adaptações Curriculares significativas: as medidas de gestão curricular que


têm impacto nas aprendizagens previstas nos documentos curriculares,
requerendo a introdução de outras aprendizagens substitutivas e estabelecendo
objetivos globais ao nível dos conhecimentos a adquirir e das competências a
desenvolver, de modo a potenciar a autonomia, o desenvolvimento pessoal e o
relacionamento interpessoal.
Processo de identificação de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão

Ver Pág. 24 Manual


Relatório Técnico-Pedagógico (RTP)

 Documento que fundamenta a mobilização de medidas seletivas e ou adicionais de suporte à


aprendizagem e à inclusão contém:

 Identificação dos fatores que facilitam e dificultam o progresso e o desenvolvimento do aluno,


nomeadamente fatores da escola, do contexto e individuais do aluno;

 Identificação das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão a mobilizar;

 Operacionalização de cada medida, incluindo objetivos, metas e indicadores de resultados;

 Identificação do(s) responsável(eis) pela implementação das medidas de suporte à aprendizagem e à


inclusão;

 Definição dos procedimentos de avaliação da eficácia de cada medida e, quando existente, do


Programa Educativo Individual.
Programa Educativo Individual (PEI)

 O coordenador do PEI é o educador de infância, o professor do 1.º ciclo ou o diretor de


turma a quem seja atribuído o grupo ou turma que o aluno integra. É elaborado pelo
docente da turma ou diretor de turma, docente de educação especial e encarregado de
educação. A elaboração e aprovação do PEI deve decorrer no prazo máximo de 60 dias
após a referenciação, dando-se início à sua implementação. O PEI tem de ser aprovado
por deliberação do conselho pedagógico e homologado pelo conselho executivo. Tem de
existir uma autorização dos encarregados de educação consubstanciada no próprio PEI.
Programa Educativo Individual (PEI)

O PEI deve incluir os seguintes dados:


 Identificação do aluno;
 O resumo da história escolar e outros antecedentes relevantes;
 A caracterização dos indicadores de funcionalidade e do nível de aquisições e dificuldades do aluno;
 Os fatores ambientais que funcionam como facilitadores ou como barreiras à participação e à
aprendizagem;
 Nível de participação do aluno nas atividades educativas da escola;
 Definição das medidas educativas a implementar;
 Discriminação dos conteúdos, dos objetivos gerais e específicos a atingir;
 Estratégias e recursos humanos e materiais a utilizar;
 Distribuição horária das diferentes atividades previstas;
 Identificação dos técnicos responsáveis;
 Definição do processo de avaliação da implementação do PEI;
 A data e assinatura dos participantes na elaboração e dos responsáveis pelas respostas educativas a aplicar
Plano Individual de Transição (PIT)

 Sempre que o aluno apresente NEE que lhe impeçam de adquirir as


aprendizagens e competências definidas no currículo, a escola deve completar
o PEI com um Plano Individual de Transição. Destina-se a promover a transição
para a vida pré-escolar e, sempre que possível, para o exercício de uma
atividade profissional com adequada inserção social, familiar ou numa
instituição de carácter ocupacional.
 Deve iniciar-se 3 anos antes da idade limite de escolaridade obrigatória.
Deve ser assinado por todos os profissionais que participam na sua
elaboração, pelos encarregados de educação e, se possível, pelo próprio aluno.
Plano Individual de Transição (PIT)
Diferenciação Pedagógica

 Como resposta de natureza inclusiva;

 Recusa-se que a função da escola seja a de ensinar tudo a todos como se de um só se


trata-se;

 Não estamos a falar de fazer o mesmo caminho, mas de chegar ao mesmo ponto;

 Diferenciação pedagógica passa a ser entendida como um pressuposto estruturante de


uma ação pedagógica que tem em conta todos os alunos na relação com as tarefas de
aprendizagem, que poderão ser diferentes quanto às suas finalidades e aos seus
conteúdos, quanto ao tempo e ao modo de as realizarem, quanto aos recursos,
condições e apoios que são disponibilizados.
Diferenciação Pedagógica – Que desafios?

 Relacionados com a gestão curricular; o que queremos fazer do currículo; que currículo queremos;
que lugar para a organização da escola; o que é essencial que os alunos aprendam;

 Relacionados com a gestão pedagógica das atividades;

 Relacionados com a avaliação; o que é isto de saber hoje; pensar a construção do conhecimento;

 Ser capaz de pensar um projeto para cada um;

 Não se trata mais de pensar numa escola igual para todos mas de uma escola que promete a
todos o maior sucesso;
 Os obstáculos estão em nós e não no quadro normativo/dispositivo legal;
Que ambientes educativos se pretendem

 Os alunos podem providenciar ou obter os apoios adequados, dos seus pares e dos seus
professores, caso necessitem;

 Se gerem, de forma intencional, produtiva e consequente, as tarefas a propor e as condições da


sua realização;

 Cada um contribua, à medida das suas possibilidades, para que os outros possam aprender;
Práticas de Inclusão

 Ouvir os alunos sobre a vida da escola, contextos educativos;

 Envolvimento dos pais nas tomadas de decisão relativa aos filhos;

 Flexibilidade na gestão do tempo de modo a respeitar a singularidade de cada aluno;

 Dinamização de assembleias de escola e de turma;

 Trabalho diferenciado dentro da sala de aula permitindo que TODOS aprendam;

 Apoio e suporte (atempado, competente e diferenciado) a alunos com dificuldades;

 Não repetir no apoio o que se dá nas aulas;

 Trabalho por projetos interdisciplinares;

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