Fungos e Vírus - Aula 2
Fungos e Vírus - Aula 2
Fungos e Vírus - Aula 2
PARASITOLOGIA
Micologia
Os fungos são
microrganismos considerados
um pouco mais evoluídos do Podem ser unicelulares
que as bactérias, pois são microscópicos como as
seres eucariontes (possuem o leveduras;
material genético delimitado
pela membrana nuclear);
São decompositores de
Ou apresentam frutificação de
matéria orgânica e pode se
forma macroscópica
apresentar como parasitas de
(cogumelos e bolores);
animais e vegetais
Características gerais dos
fungos
Fungos filamentosos:
O talo ( corpo) consiste em filamentos longos de células conectadas. Esses filamentos são chamados de hifas. Na maioria
dos fungos filamentosos as hifas contêm paredes cruzadas denominadas septos que dividem as hifas. Essas hifas são
denominadas de hifas septadas. Em alguns fungos as hifas não contêm septos sendo chamadas de hifas cenocíticas. As
hifas que obtém nutrientes é chamada de hifas vegetativas e a porção envolvida com a reprodução hifa reprodutiva
Características gerais dos
fungos
Leveduras
As leveduras são fungos unicelulares, não filamentosos, tipicamente esféricos ou ovais. Da mesma forma que os
fungos filamentosos, as leveduras são amplamente distribuídas na natureza. As leveduras se reproduzem
assexuadamente por brotamento. Uma célula de levedura pode produzir mais de 24 células filhas por brotamento.
Algumas leveduras produzem broto que não se separam, esses brotos formam uma pequena cadeia de células
chamadas pseudo-hifas.
Características gerais dos
fungos
Fungos dimórficos:
Alguns fungos, mais notadamente as espécies patogênicas, exibem dimorfismo – duas formas de crescimento. Tais
fungos podem crescer tanto na forma de fungos filamentosos quanto na forma de levedura. A forma de fungo
filamentoso produz hifas aéreas e vegetativas; a forma de levedura se reproduz por brotamento. O dimorfismo nos
fungos patogênicos é dependente de temperatura: a 37°C, o fungo apresenta forma de levedura; a 25°C, de fungo
filamentoso
Doenças causadas por fungos
Qualquer infecção de origem fúngica é chamada de micose. As micoses geralmente são infecções
crônicas (de longa duração) porque os fungos crescem lentamente. As micoses são classificadas em
cinco grupos de acordo com o grau de envolvimento no tecido e o modo de entrada no hospedeiro:
sistêmica, subcutânea, cutânea, superficial ou oportunista.
I. Micoses superficiais e
• cutâneas
são causadas por fungos que crescem em tecidos que contêm queratina, uma proteína encontrada nas células da
própria camadas superficiais da epiderme, cabelos e unhas; não causam ativação do sistema imune do
hospedeiro.
“pé de atleta”
Tinea capítis Tinea pedis
Contato com animais de estimação
Em chuveiros públicos
Uso de alicates de cutículas, tesouras e lixas
não-esterilizadas
Usando roupas umidas por tempo prolongado.
Tinea unguenal Tinea cruris
II –Micoses Subcutâneas
causadas por fungos com baixo
potencial patogênico e geralmente A esporotricose é a principal
requerem alguma forma de micose subcutânea no Brasil e é
implantação traumática nas camadas causada por fungos dimorficos
mais profundas de tecido do genero Sphorotrix
Os organismos alojam-se na pele e
passam a produzir infecção
localizada na pele e no tecido
subcutâneo e às vezes nos
linfonodos da região, podendo
ainda se disseminar
III. MICOSES SISTÊMICAS
São classificadas como infecções fúngicas no interior do corpo não sendo restrita a nenhuma
região, podendo afetar vários tecidos e órgãos. São causadas geralmente por fungos que vivem no ambiente,
geralmente iniciam nos pulmões e difundem-se para outros órgãos.
Exemplos: Histoplasmose, Coccidioidomicose, Criptococose (doença do pombo)
A Histoplasmose, causada por respirar
esporos de Histoplasma capsulatum ou
Histoplasma duboisii, disseminados nas
fezes de aves e morcegos. É a micose
sistêmica mais comum e difundida pelo
mundo. Frequentemente causa poucos
sintomas (90%) e é similar a uma gripe ou
outra infecção respiratória (febre, tosse, dor
muscular, mal estar...). Pode infectar o olho
(queratomicose). Em imunodeprimidos
pode se disseminar para sistema
gastrointestinal, sistema nervoso central ou
sistema cardiovascular
Criptococose (doença do pombo)
IV. MICOSES OPORTUNISTAS
São causadas por
fungos que
CANDIDÍASE
normalmente não • C. albicans é uma levedura comensal facilmente encontrada na
causam mal, que se mucosa bucal, trato gastrointestinal, trato urogenital e pele de seres
distribuem no ambiente humanos desde o nascimento. A levedura está muito bem adaptada
mas não tem a ao corpo humano e pode colonizá-lo sem produzir sinais de doença.
capacidade de causar
doença em pessoas
saudáveis;
Porem quando a
imunidade de uma
pessoa cai esses fungos
encontram a
oportunidade de se
instalar nos tecidos e
causar doença;
Os fungos por serem eucariotos tornam mais difíceis de se encontrar um ponto de
Antifúngico toxicidade específico e que não prejudique a célula do hospedeiro quando comparados com
os procariotos.
s
MICROBIOLOGIA E
PARASITOLOGIA
Virologia
AIDS Resfriado
Catapora Febre amarela
Condiloma Zika
acuminado Dengue
(HPV) Rubéola
Gripe Sarampo
Herpes bucal Caxumba
Herpes genital Hepatites virais (A, B, C)
Poliomielite
Raiva
Síndrome da imunodeficiência adquirida - AIDS
• Agente etiológico:
vírus RNA, denominado Vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV):
HIV-1 e o HIV-2. Retrovírus.
• Descrição:
doença caracterizada por uma
disfunção grave do
sistema imunológico do indivíduo
infectado pelo vírus HIV.
• Modo de transmissão
Sexual, sangüínea (via parenteral e da
O vírus HIV tem duas fitas idênticas de
mãe para o filho, no curso da RNA, a enzima transcriptase reversa e um
gravidez, durante ou após o parto) e envelope de fosfolipídeo.
pelo leite materno... O envelope tem espículas glicoproteicas
O HIV geralmente é
disseminado pelas células
dendríticas, as quais capturam
Existe uma forte o vírus e o carregam consigo
associação entre a para os órgãos linfoides, onde
infecção por HIV e o o vírus entra em contato com
sistema imune. as células do sistema imune,
em especial células T ativadas,
e estimula uma forte resposta
Obs: As células dentríticas (DCs) agem como sentinelas em tecidos imune inicial.
como pele e trato genital. Engolfam micróbios invasores, degradando-
os e transferindo-os para os linfonodos para apresentação às células T
lá presentes. As DCs são as principais responsáveis pela indução das
respostas imunes por células T. Os macrófagos, embora mais eficazes
para a fagocitose, são menos eficientes na apresentação do antígeno às
células T na imunidade celular
III. O HIV produzido por
uma célula hospedeira
não é necessariamente
liberado pela célula,
mas permanece como
VÍRION LATENTE em
vacúolos
dentro da célula
I. Na célula hospedeira, o RNA viral é liberado e transcrito em DNA pela ENZIMA TRANSCRIPTASE REVERSA.
Esse DNA viral então se torna integrado ao DNA cromossômico da célula hospedeira.
O DNA pode controlar a produção de uma infecção ativa, na qual NOVOS VÍRUS BROTAM DA CÉLULA
Essa habilidade do vírus de
permanecer como um
provírus ou um vírus
Um subgrupo de células latente dentro das células
infectadas por HIV, em vez hospedeiras o protege do
de serem mortas, sistema imune.
TORNAM-SE CÉLULAS T DE
MEMÓRIA DE VIDA
Alem desta capacidade de se
LONGA, onde o esconder, o vírus HIV é altamente
reservatório de HIV latente mutável, desde o momento da
pode persistir por décadas. infecção ate a manifestação dos
primeiros sintomas ele muda
aproximadamente 100 milhões de
vezes em um único indivíduo.
Fases da Síndrome da imunodeficiência adquirida - AIDS
Agente etiológico
É o vírus do dengue (RNA). Arbovírus do gênero
Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae, com
4 sorotipos conhecidos: 1, 2, 3 e 4.
vetores
são mosquitos do gênero Aedes. Nas
Américas, o vírus da dengue
persiste na natureza mediante o ciclo de
transmissão homem – Aedes aegypti –
homem
Complicações
Choque decorrente do aumento da
permeabilidade capilar, seguido de
hemoconcentração e falência circulatória.
SINAIS DE ALERTA DENGUE HEMORRÁGICA
NA PRESENÇA DE QUALQUER
SINTOMA É INDICADO FAZER A
PROVA DO LAÇO
Vacina da
Gripe
• Ela é preparada semeando-se as partículas virais em
ovos de galinha fecundados, posteriormente expostos ao
formol para inativá-las e impedir a transmissão acidental da doença.
• Podem ser vacinados todos aqueles com mais de 6 meses de vida, e gestantes podem ser
vacinadas a partir do 1° trimestre
• Está provado que nos mais velhos a vacina contra a gripe reduz significativamente o
número de complicações pulmonares, hospitalizações e mortes
O aumento da tecnologia,
aliado ao esforço coletivo e
simultâneo de todos os
cientistas do mundo nos
permitiu o desenvolvimento
de uma vacina em tempo
record.