O documento discute sinapses químicas no sistema nervoso central humano. As sinapses químicas transmitem sinais de forma unidirecional através da liberação de neurotransmissores. Neurotransmissores como a acetilcolina, serotonina e glutamato podem ter efeitos excitatórios ou inibitórios dependendo do receptor. A comunicação química entre neurônios é essencial para funções como aprendizado, memória, atenção e regulação do humor.
O documento discute sinapses químicas no sistema nervoso central humano. As sinapses químicas transmitem sinais de forma unidirecional através da liberação de neurotransmissores. Neurotransmissores como a acetilcolina, serotonina e glutamato podem ter efeitos excitatórios ou inibitórios dependendo do receptor. A comunicação química entre neurônios é essencial para funções como aprendizado, memória, atenção e regulação do humor.
O documento discute sinapses químicas no sistema nervoso central humano. As sinapses químicas transmitem sinais de forma unidirecional através da liberação de neurotransmissores. Neurotransmissores como a acetilcolina, serotonina e glutamato podem ter efeitos excitatórios ou inibitórios dependendo do receptor. A comunicação química entre neurônios é essencial para funções como aprendizado, memória, atenção e regulação do humor.
O documento discute sinapses químicas no sistema nervoso central humano. As sinapses químicas transmitem sinais de forma unidirecional através da liberação de neurotransmissores. Neurotransmissores como a acetilcolina, serotonina e glutamato podem ter efeitos excitatórios ou inibitórios dependendo do receptor. A comunicação química entre neurônios é essencial para funções como aprendizado, memória, atenção e regulação do humor.
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SINAPSE QUÍMICA
Profª Erika Barreto
Mestre em Cognição e Linguagem Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental Contato (22) 998741424 A maioria das sinapses utilizadas para transmissão do sinal no sistema nervoso central da espécie humana são as sinapses químicas, que sempre transmitem esse sinal em uma direção, ou seja, possuem uma condução unidirecional. Essa é uma característica importante desse tipo de sinapse, permitindo que os sinais atinjam alvos específicos. Uma sinapse química é o local de contato entre neurônios. Na verdade, há um espaço entre os neurônios que realizam uma sinapse, chamado fenda sináptica. Dessa forma uma sinapse é formada por uma especialização pré-sináptica, uma fenda e uma especialização pós-sináptica. A região de uma sinapse é altamente especializada para a liberação de um medidor químico após a chegada de um potencial de ação e também é o local interneural polarizado, de um neurônio pré-sináptico para outro pós sináptico. O elemento sináptico apresenta o receptor. Quando um sinal nervoso chega ao final do neurônio, ele não pode simplesmente continuar para a próxima célula. Em vez disso, ele deve desencadear a liberação de neurotransmissores que podem então levar o impulso através da sinapse para o próximo neurônio. Uma vez que um impulso nervoso desencadeou a liberação de neurotransmissores, esses mensageiros químicos atravessam o pequeno espaço sináptico e são absorvidos por receptores especializados na superfície da próxima célula. Estes receptores agem como uma fechadura e os neurotransmissores funcionam muito como uma chave. Este processo converte então o sinal químico de volta em um sinal elétrico. Se o sinal for suficientemente forte, ele será propagado pelo próximo neurônio por um potencial de ação até que ele chegue novamente a uma sinapse e o processo é repetido mais uma vez. Quando o potencial de ação, que caracteriza a transmissão do impulso nervoso ao longo do axônio do neurônio, atinge a região terminal da célula pré-sináptica (terminação nervosa), a mudança de potencial elétrico resulta na liberação de neurotransmissores armazenados em vesículas sinápticas por exocitose. O neurotransmissor difunde-se através da fenda sináptica e se liga a receptores na membrana plasmática da região de sinapse da célula alvo (pós-sináptica). Isso provoca alterações elétricas na célula pós-sináptica, uma vez que, em geral, os sítios de ligação apresentam-se localizados em canais iônicos controlados por transmissor. Dessa forma, a ligação do neurotransmissor causa a abertura temporária desses canais e uma breve alteração da permeabilidade da membrana, o que provoca o fluxo de íons através dela, gerando mudanças em sua natureza elétrica, que por sua vez desencadeia a transmissão do potencial de ação na célula pós-sináptica pela conversão de um sinal químico extracelular (o neurotransmissor) em sinal elétrico. Enquanto receptores, os canais iônicos controlados por transmissores possuem elevada especificidade com o neurotransmissor e, enquanto canais, são seletivos em relação ao tipo de íon que atravessa a membrana plasmática. Essas duas características conferem a natureza altamente específica da resposta pós-sináptica. As sinapses químicas podem ser excitatórias ou inibitórias. Os neurotransmissores excitatórios (acetilcolina, glutamato e serotonina) abrem canais de cátions, induzindo o influxo de Na+, o que despolariza a membrana pós-sináptica para ativar o potencial de ação. Já neurotransmissores inibitórios (ácido γ-aminobutírico, ou GABA, e glicina) abrem canais de Cl- e K+.
É importante ressaltar, contudo, que nem toda a sinalização química do
sistema nervoso opera por canais iônicos controlados por transmissores. Algumas moléculas sinalizadoras secretadas por neurônios ligam-se a receptores que controlam canais iônicos apenas de maneira indireta: são receptores ligados à proteína G ou receptores ligados à enzima. Os peptídeos neuroativos podem atuar como neurotransmissores ou neuromodulares (se deixados próximo à célula alvo) podendo agir na célula pós-sináptica modificando a condutância aos íons, ou na célula pré-sináptica modulando (regulando), o quanto será liberado de neurotransmissor. Por isso pode haver a coexistência de um neurotransmissor peptídeo com um neurotransmissor não peptídeo na mesma sinapse. Os peptídeos são sintetizados no corpo celular e são conduzidos pelo chamado transporte axônico rápido até o botão sináptico, enquanto os neurotransmissores não peptídicos são sintetizados no axônio (ex.: Ach). Além do mais, os neurotransmissores peptídicos em geral tem uma ação mais prolongada na emissão do sinal em quantidades bem maiores do que as outras classes de neurotransmissores. Além destas funções, as substâncias peptídicasneuroativas, também podem ser hormônios (são liberadas no sangue para irem agir a distância). Neuromoduladores Os neuromoduladores sãosubstâncias que possuem a capacidade de prolongar ou reduzir o efeito de um neurotransmissor, ou seja, podem modular a excitabilidade de uma membrana, e normalmente atuam em conjunto com os neurotransmissores porém sem alterar a essência de sua transmissão Neurotransmissores Os neurotransmissores são pequenas moléculas responsáveis pela comunicação das células no Sistema Nervoso, na sua maioria são provenientes de precursores de proteínas e são normalmente encontradas nos terminais sinápticos dos neurônios. Essas moléculas são liberadas na fenda sináptica e agem em receptores pós-sinápticos localizados no neurônio pós-sináptico, fazendo com que esses receptores se abram dando liberação na maioria das vezes à íons, dando origem ao que chamamos de transmissão sináptica, onde um impulso nervoso é passado para outra célula. As respostas dadas pelos neurônios à um estímulo vai depender da característica do neurotransmissor e do receptor, essas respostas podem ser excitatórias ou inibitórias. Acetilcolina (Ach) Este neurotransmissor está envolvido em muitos comportamentos dentre eles o aprendizado, a memória, e a atenção (testes feitos em animais revelaram que o bloqueio da liberação desse neurotransmissor é responsável pelo déficit desses aspectos cognitivos). É o neurotransmissor do sistema nervoso autônomo parassimpático e sua sinalização neste sistema dá origem a constrição dos brônquios, vasos sanguíneos, e pupilas, reduz batimentos cardíacos, produz ereção entre outros. Esse transmissor é importante para a movimentação do nosso corpo pois sua liberação em músculos promove a contração das fibras musculares. Serotonina (5HTP) Envolvido nas desordens do humor, seu entendimento é importante para o tratamento da desordem obsessiva compulsiva, latência do sono, ansiedade, depressão e outros transtornos do humor. Fármacos que atuam no bloqueio de sua degradação ou receptação podem elevar os níveis deste neurotransmissor reduzindo os sintomas destas patologias. O leite é um alimento rico em triptofano, aminoácido necessário para a síntese de 5HT, sua ingestão antes de dormir pode elevar níveis de 5HT facilitando o sono. A serotonina é um potente neurotransmissor responsável pelas melhores emoções que temos. No entanto, seu processo pode estar muito mais relacionado aos intestinos do que o cérebro propriamente dito. Nós seres humanos temos um conjunto de emoções complexas. Todas estas emoções, na verdade, são frutos de diversas reações químicas que ocorrem no seu cérebro. Lógico que se você conseguir controlar as substâncias químicas secretadas pelo seu próprio corpo você controlará também as suas emoções. Na maioria das vezes a serotonina é relacionada às melhores emoções. Entretanto 95% da serotonina produzida pelo corpo não vem do cérebro e sim dos intestinos. O funcionamento dos intestinos humanos e também de outros animais é um sistema muito complexo. Além de envolver a assimilação de nutrientes e líquidos fundamentais para o corpo, os intestinos ainda possuem seus movimentos próprios e deve manter também a pressão adequada em suas paredes. Todo este trabalho exige ainda mais do corpo para o seu perfeito funcionamento. E como um órgão sem inteligência pode trabalhar de forma tão complexa praticamente sozinho? Isso ocorre devido à grande quantidade de neurônios que os intestinos possuem. Fora o cérebro que mantém a maior concentração de neurônios os intestinos ficam em segundo lugar Quando não temos uma boa alimentação, seja pela falta de nutrientes ou pelo consumo de alimentos sem qualidade nutricional como os alimentos industrializados. Podemos apresentar até mesmo mudanças em nossos comportamentos. Com o consumo constante dos alimentos desvitalizados da indústria o seu corpo não pode assimilar os nutrientes mais importantes. Com essa carência pode haver diversos impactos emocionais. Os impactos emocionais menores são as irritações repentinas, o estresse diário entre outras emoções que surgem. Quando a falta de nutrientes é maior os resultados podem ser ainda mais sérios. É possível desenvolver uma má memória, baixa ou dificuldade de concentração, dificuldade de atenção e mudanças de humor.