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Aula 1 Fund de Enfermagem

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Técnico em

Enfermagem
ENF.07
FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Profª Ermelinda Esteves
Email:
profermegrautec@gmail.com
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2 grupos
Dia 25/ abril
SIMULAÇÃO

Apresentação de uma Prática de Técnica para outra turma

Temas: Massagem Cardiaca


Transporte de paciente em Maca
Admissão, Alta e Transferência do Paciente
p.221
 Admissão Hospitalar

• A internação é a chegada de um paciente ao hospital, em condições que exijam a


sua permanência por período igual ou superior a 24 horas.
• A admissão do paciente tem uma rotina diferente em cada instituição.

• A humanização do atendimento em saúde é um fator importantíssimo na


recuperação do paciente e na minimização do seu sofrimento e de seus familiares,
buscando formas de tornar este período o menos agressivo possível.
Procedimentos para a admissão

• Dar as boas-vindas ao paciente e seus familiares.

• Apresentar-se pelo nome e referir a sua função junto ao paciente.


• Informar sobre os horários dos exames que serão colhidos, sobre a
necessidade de higiene, troca das roupas, e outros de acordo com
as condições e caso do internamento.
• Em caso de preparo para cirurgia eletiva providenciar os preparos
da higiene e dos processos de aferição de sinais vitais entre outros,
dependendo do tipo e horário da cirurgia.
Procedimentos para a admissão

• Informar as rotinas da unidade, sobre a chamada do posto de


enfermagem, os horários da alimentação, os controles da
movimentação do leito e da TV.
• Informar sobre os horários das visitas médicas, visitas de familiares,
serviços religiosos e os pertences pessoais necessários.
• Relacionar e guardar roupas seguindo a rotina do local.
• Entregar pertences de valores à família, anotando no prontuário.
• Apresentá-lo aos companheiros de enfermaria, quando isto for o
caso.
Procedimentos para a admissão

• Se necessário, encaminhá-lo ao banho.

• Comunicar o serviço de nutrição e os demais serviços


interessados.

• Verificar SSVV, peso, altura e anotar.

• Fazer anotações de enfermagem referentes a:


ANOTAÇÃO
Avaliação e anamnese do paciente

• Realizar o registro das condições de chegada do paciente,,


questionar sobre alergias a drogas, objetos e produtos,
como material de limpeza, esparadrapo.
• Investigar doenças como hipertensão, diabetes, ou outras
patologias, seguindo o protocolo para admissão.
• Proceder todo o tempo com atenção e humanização dos
cuidados na assistência.
CASO CLÍNICO PARA ANOTAÇÃO DE
ENFERMAGEM
• Internação na Santa Casa da Lua Cheia, paciente sexo feminino de
cadeira de roda trazido pelo SAMU, acompanhada pela mãe, com
ferimento corte contuso na região frontal, com sugidade nas roupase
na pele, arredia e chorosa.

• Faça acolhimento e anotação de enfermagem na admissão


Efetuar o registro da internação e
dos procedimentos realizados.

Colocar relatório de enfermagem

VER FICHA DE INTERNAÇÃO


ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
• 20/12/ 2021- 7h:20- cliente recepcionado nesta unidade, alerta,
orientado em tempo e espaço, calmo, comunica-se verbalmente,
deambula com auxilio de bengala. Apresenta hematoma em região
orbital E, escoriações em região escapular E de aspecto limpo e seco,
edema 2+/4 em perna D. Apresenta cateter venoso central em
subclávia E, sanalizado, ocluído com película transparente do dia
15/12, com inserção sem sinais flogisticos.
Alta Hospitalar
p.222
 Tipos de Altas Hospitalares:
 
• Alta hospitalar por melhora: aquela dada pelo médico porque houve melhora
do estado geral do paciente, sendo que este apresenta condições de deixar o
hospital.
 
• Alta a pedido: aquela em que o médico concede a pedido do paciente ou
responsável, mesmo sem estar devidamente CURADO.

• O paciente ou responsável por ela assina o termo de responsabilidade.


 
Papel da Enfermagem:
•  
Avisar o paciente após alta registrada em prontuário pelo médico;
• Orientar o paciente e familiares sobre cuidados precisos pós alta
(repouso, dieta, medicamentos, retorno);
• Preencher pedido de alta (de acordo regras da instituição);
• Providenciar medicamentos (conforme regulamento da instituição);
• Reunir pertences do paciente e providenciar suas roupas;
• Auxiliá-lo no que for necessário.
Realizar anotações de enfermagem contendo:

 
 Hora de saída.
 Tipo de alta.
 Condições do paciente.
 Presença ou não de acompanhante.
 Orientações dadas.
 Meio de transporte (ambulâncias, carro próprio).
 Preparar prontuário e entregá-lo conforme rotina da instituição.
 
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM

FAZER ANOTAÇÃO DE
ALTA E
TRANSFERÊNCIA
TRANSFERÊNCIA

• Um aspecto particular da alta diz respeito à transferência para outro setor


do mesmo estabelecimento, ou para outra instituição.

• A unidade para onde o paciente está sendo transferido deverá ser


comunicada com antecedência, a fim de que esteja preparada para
recebê-lo, conforme rotina.

• O prontuário deve estar completo e ser entregue na outra unidade. O


paciente será transportado de acordo com as normas da instituição e seu
estado geral.
Transferência
• Quando do transporte a outro setor ou à ambulância, o paciente deve ser
transportado em maca ou cadeira de rodas, junto com seus pertences,
prontuário e os devidos registros de enfermagem.

• Deve-se considerar que a pessoa necessitará adaptar-se ao novo ambiente,


motivo pelo qual a orientação da enfermagem é importante.  
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
p.225
 Infecção Hospitalar

Infecção é uma ação exercida no organismo decorrente da presença de agentes


patogênicos, podendo ser por bactérias, vírus, fungos ou protozoários.

Infecção Hospitalar (IH) é a infecção adquirida após a admissão do paciente na


Unidade Hospitalar e que se manifesta durante a internação ou após a alta.

A infecção hospitalar poderá surgir mesmo após a alta, e estar relacionada com
a internação ou procedimentos hospitalares realizados.
INFECÇÃO COMUNITARIA
As infecções são categorizadas, desde 1970, em comunitárias ou hospitalares.
Aquelas identificadas a partir de amostras colhidas nas primeiras 48 horas de
internação ou em incubação na admissão do paciente, desde que não relacionada à
internação anterior no mesmo hospital são categorizadas como infecção
comunitária.

São exemplos de infecções comunitária:


infecções urinárias, abdominais, pulmonares e cutâneas são as mais comuns com
origem na comunidade;
pneumonia, infecção da corrente sangüínea e infecção operatória são as mais
comuns, quando a origem pode ser relacionada aos procedimentos hospitalares.
Finalidade da (CCIH)

 Detectar casos de infecção hospitalar, seguindo critérios de diagnósticos


previamente estabelecidos.

• Conhecer as principais infecções hospitalares detectadas no serviço e definir se a


ocorrência destes episódios de infecção estão dentro dos parâmetros aceitáveis.

• Elaborar normas de padronização para os procedimentos realizados na


instituição, visando protocolo de técnicas assépticas.

• Colaborar no treinamento de todos os profissionais da saúde no que se refere à


prevenção e controle das infecções hospitalares.
Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (CCIH)
 Finalidade da CCIH:

• Realizar controle da prescrição de antibióticos, evitando que os mesmos


sejam utilizados de maneira descontroladas no hospital.

• Recomendar medidas de isolamento no caso de doenças transmissíveis,


quando se tratar de pacientes hospitalizados, ou em caso de bactérias
multirresistentes.

• Oferecer apoio técnico à administração hospitalar para a aquisição correta de


materiais e equipamentos e para o planejamento adequado da área física das
unidades de saúde.
Normas Básicas de Prevenção e Controle
de Infecção Hospitalar

 Medidas de prevenção e controle de infecção hospitalar:


 
• Lavar sempre as mãos antes de realizar qualquer procedimento é um dos mais
importantes meios para prevenir a infecção cruzada;

• Manter os cabelos longos presos durante o trabalho, pois quando soltos acumulam
sujidades, poeira e microrganismos, favorecendo a contaminação do paciente e do
próprio profissional;

• Manter as unhas curtas e aparadas, pois as longas facilitam o acúmulo de sujidades


e microrganismos;
Medidas de prevenção e controle de
infecção hospitalar
 
• Evitar o uso de joias e bijuterias, como anéis, pulseiras e demais adornos,
que podem constituir-se em possíveis fontes de infecção pela facilidade de
albergarem microrganismos em seus sulcos e reentrâncias, bem como na
pele subjacente;

• Não encostar ou sentar-se em superfícies com potencial de contaminação,


como macas e camas de pacientes, pois isto favorece a disseminação de
microrganismos;

• Respeitar as placas e indicações de prevenções.


Sinalizações de precauções de saúde
Máscara N95 ou PFF2 (IA)
Assepsia,, Descontaminação e Esterilização
p.227

 Assepsia médica: medidas adotadas para reduzir o número de


microrganismos e evitar sua disseminação

 Assepsia cirúrgica: medidas adotadas para impedir a contaminação


de uma área ou objeto estéril.
Antissepsia, Desinfecção
 Antissepsia: medidas que visam reduzir e prevenir o
crescimento de microrganismos em tecidos vivos.

 Desinfecção: Processo de destruição de microrganismos em


estado vegetativo (com exceção das formas esporuladas)
utilizando-se agentes físicos ou químicos
A desinfecção pode ser de:

 Alto nível: quando há eliminação de todos os microrganismos e de alguns


esporos bacterianos;

Nível intermediário ou médio: quando há eliminação de microbactérias


(bacilo da tuberculose), bactérias na forma vegetativa, muitos vírus e
fungos, porém não de esporos;

Baixo nível: quando há eliminação de bactérias e alguns fungos e vírus,


porém sem destruição de microbactérias, nem de esporos.
Descontaminação
 Descontaminação: Processo que visa destruir microrganismos patogênicos, em artigos
contaminados ou em superfície ambiental, tornando-os, consequentemente, seguros ao
manuseio.
 Pode ser realizada por processo químico, mecânico ou por processo físico.
Esterilização
 Esterilização: Processo utilizado para destruir todas as
formas de vida microbiana, por meio do uso de agentes
físicos:
 Vapor Saturado sobre Pressão:
Esterilização

• A autoclave é um equipamento que fornece um método


físico de esterilização , matando bactérias, vírus e até
esporos presentes no material colocado dentro do
recipiente por meio de vapor sob pressão.

• A autoclave é considerada um método de esterilização


mais eficaz, pois se baseia na esterilização por calor
úmido.
Vapor Seco

Vapor saturado (seco) é produzido quando água é aquecida até o


ponto de ebulição (aquecimento sensível) e então vaporizada com
calor adicional (aquecimento latente).

Se este vapor é então aquecido acima do ponto de saturação, ele


se torna vapor superaquecido(aquecimento sensível).
Estufa;
• A estufa para esterilização promove a assepsia por meio do
calor seco, ou seja, são aplicadas altas temperaturas por um
determinado período, o tempo necessário depende do tipo e
quantidade de material que passará pelo processo.

• Irá destruir os microorganismos por meio da oxidação que consiste


na desidratação do núcleo das células. A ação da estufa para
esterilização e secagem se dá por meio de termostatos que são
aquecidos com a ação da eletricidade.
Esterilização Química
• Esterilização Química:
• óxido de etileno, plasma de peróxido de hidrogênio,
formaldeído, glutaraldeído e ácido peracético.

• O Glutaraldeído é esterilizante (8 a 10 horas) e desinfetante de


alto nível (30 minutos), sendo indicado para a esterilização de
artigos críticos e semicríticos termossensíveis, desinfecção de
alto nível e descontaminação.
CLASSIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS DE RISCO DAS
INFECÇÕES
• Materiais críticos são aqueles que entram em contato com
tecidos cruentos, materiais;
•  semicríticos são os que entram em contato com mucosas e
materiais;
•  não críticos aqueles que só entram em contato com pele
íntegra.
CLASSIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS
CLASSIFICAÇÃO CONCEITO PROCESSO EXEMPLOS

Artigos Críticos Materiais com alto Esterlização Instrumental cirúrgico,


potencial de riscode agulhas, cateteres
provocar infecção. intravasculares

Artigos Semicríticos Materiais que entram em Esterelização não Equipamentos de


contato com mucosa obrigatória, desinfecção de anestesia e endoscopios
integra alto nível

Artigos Não Críticos Materias que oferecem Depende do grau de Artigos como comadre,
baixo nível de infecção, contaminação, podendo papagaio, termometros
são aqueles que entram ser submetidos a limpeza
em contato somente com ou desinfecção de baixo
pele integra ou médio nível
Importância da lavagem das mãos na prevenção de infecção p. 229

Sua finalidade consiste em eliminar microrganismos, evitando propagar


infecções, eliminar da pele substâncias tóxicas e medicamentosas e
proteger-se contra agressões do meio.

A lavagem das mãos é de extrema importância para a segurança do


paciente e do próprio profissional, haja vista que, no hospital, a
disseminação de microrganismos ocorre principalmente de pessoa para
pessoa, através das mãos.
Passos da lavagem das mãos

FAZER LAVAGEM NO LABORATÓRIO


Técnica de Lavagem das Mãos
Técnica de calçar e descalçar luvas estéreis:

• Verifique se a numeração corresponda ao tamanho da sua mão;


• Abra o pacote de luvas posicionando a abertura do envelope para cima
e o punho em sua direção;
• Toque somente a parte externa do pacote, mantendo estéreis a luva e
a área interna do pacote.;
• Segure a luva pela dobra do punho, pois é a parte que irá se aderir à
pele ao calçá-la, única face que pode ser tocada com a mão não
enluvada - desta forma, sua parte externa se mantém estéril.
Técnica de calçar e descalçar luvas estéreis:

  a outra luva, introduza


• Para pegar
os dedos da mão enluvada sob a
dobra do punho e calce-a,
ajustando-a pela face externa.
• Calçando a luva, mantenha
distância dos mobiliários e as
mãos em nível mais elevado,
evitando a contaminação externa
da mesma.
Calçando Luvas Estéreis
TÉCNICA DE RETIRADA DE LUVAS
Após o uso, as luvas estão contaminadas.
Durante sua retirada, a face externa não deve tocar a pele.
Para que isto não ocorra, puxe a primeira luva em direção aos dedos,
segurando-a na altura do punho com a mão enluvada;
em seguida, remova a segunda luva, segurando-a pela parte interna do
punho e puxando-a em direção aos dedos.
Esta face deve ser mantida
voltada para dentro para
evitar autocontaminação e
infecção hospitalar.
Retirando Luvas Estéreis
FAZER TÉCNICA NO LABORATÓRIO

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