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Trovadorismo

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RETOMADA AULAS 4 A 6

Arte e História
Trovadorismo
Prof.: Lucas Carobina
São três as
características que
nos apresentam o
texto como um fato
histórico
Estilo de época:
características
estéticas recorrentes
em determinados
períodos históricos.
Estilo individual:
característica de
cada autor.
Escola literária (ou artística):
conceito criado pela
historiografia (de Artes ou de
Literatura) para designar
estilos consagrados em
determinados períodos
históricos.
As primeiras produções
literárias portuguesas
remontam aos escritos em
galego na Idade Média.
Chamado de Trovadorismo, o
período literário se estende de
1189 até 1434.
As produções do período
refletem o contexto histórico em
Portugal: as Cruzadas em busca
de riqueza, a luta por territórios
contra os mouros, o feudalismo e
seu poder descentralizado, o
teocentrismo e a influência do
clero na vida cultural.
 As cantigas de amor são
escritas em primeira pessoa.
O eu lírico é masculino;
 Nelas, o eu-poético declara
seu amor a uma dama,
tendo como pano de fundo
o ambiente palaciano.
 O eu lírico se dirige a ela,
chamando-a de senhora;
 Esse tipo de cantiga mostra a
servidão amorosa dentro dos mais
puros padrões da vassalagem;
 A mulher é vista como um ser
inatingível, uma figura idealizada,
a quem é dedicado um amor
sublime também idealizado.
Essas características justificam
a presença de um forte lirismo.
Esse é representado pela
"coisa d'amor" (o sofrimento
amoroso); e "coita", que em
galego-português, significa
"dor, aflição, desgosto".
Cantiga de amor de Bernardo de Bonaval
"A dona que eu amo e tenho por Senhor
amostra-me-a Deus, se vos en prazer for,
se non dade-me-a morte.
A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus
e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,
se non dade-me-a morte.
Essa que Vós fezestes melhor parecer
de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,
se non dade-me-a morte.
A Deus, que me-a fizestes mais amar,
mostrade-me-a algo possa con ela falar,
se non dade-me-a morte."
 As cantigas de amigo são escritas em
primeira pessoa e, geralmente, são
apresentadas em forma de diálogo.
 Isso resulta em um trabalho formal
mais apurado em relação às cantigas de
amor.
 Essas cantigas são a expressão do
sentimento feminino. Nesse contexto, a
mulher sofre por se ver separada do
amigo (que também pode ser o amante
ou o namorado).
 Ela vive angustiada por não saber se o
amigo voltará ou não, ou ainda, se a
trocará por outra.
 Esse sofrimento é, em geral,
denunciado a um amigo que serve de
confidente.
 Os demais personagens que
compartilham o sofrimento da mulher
são, a mãe, o amigo ou mesmo um
elemento da natureza que aparece
personificado.
Cantiga da amigo de D. Dinis
"Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!
ai Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo!
ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi há jurado!
ai Deus, e u é?"
As cantigas de escárnio são
cantigas que apresentavam,
em geral, uma crítica indireta
e irônica. Portanto, nesse tipo
de composição, podemos
encontrar expressões
ambíguas, ou seja, com duplo
sentido.
As cantigas de maldizer, são
canções cuja estrutura
comporta críticas mais diretas
e grosseiras. Nela, são usadas
termos de baixo calão, como
palavrões, pois o intuito é
mesmo agredir alguém
verbalmente.
Trovas não fazeis como provençal
mas como Bernaldo o de Bonaval.
O vosso trovar não é natural.
Ai de vós, como ele e o demo aprendestes.
Em trovardes mal vejo eu o sinal
das loucas ideias em que empreendestes.

Dom Afonso X, o Sábio


5. D
6. B
7. E

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