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Seletividade 1

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NOMENCLATURA DOS HERBICIDAS

 Cada ingrediente ativo tem um nome químico,


nome comercial, nome comum.

Profa Karina Sául Haas –Plantas Daninhas e o seu controle


FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE HERBICIDAS

 SELETIVIDADE
Herbicidas seletivos
Herbicidas não-seletivos

 TRANSLOCAÇÃO
Contato
Sistêmico

 ÉPOCA DE APLICAÇÃO
PPI / PRE / POS

Profa Karina Sául Haas –Plantas Daninhas e o seu controle


FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE HERBICIDAS

 ESTRUTURA QUÍMICA

 MECANISMO DE AÇÃO

 TIPO FORMULAÇÃO, VOLATILIDADE, PERSISTÊNCIA,


LIXIVIAÇÃO, TOXICIDADE, CLASSE TOXICOLÓGICA,
SOLUBILIDADE, POLARIDADE.

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Seletividade dos herbicidas

•Físicos e mecânicos

•Ambientais
Fatores:
•Morfológicos e anatômicos

•Fisiológicos e bioquímicos.

Profa Karina Sául Haas –Plantas Daninhas e o seu controle


1) SELETIVIDADE

 Resposta diferencial das espécies a um


herbicida

 Maior diferença de tolerância entre a cultura


e a planta daninha – maior segurança de
aplicação seletiva

Profa Karina Sául Haas –Plantas Daninhas e o seu controle


1) SELETIVIDADE

 Fator relativo para uma interação herbicida


- planta daninha – cultura – condições
edafoclimáticas

 É fundamental conhecer a fenologia da


cultura e os períodos críticos de competição

Profa Karina Sául Haas –Plantas Daninhas e o seu controle


 HERBICIDAS SELETIVOS – “atua sobre
algumas espécies de plantas sem afetar
outras”.

Herbicidas seletivos para a cultura –


eficácia sobre determinadas espécies de
plantas daninhas.

Profa Karina Sául Haas –Plantas Daninhas e o seu controle


 O que determina a especificidade de
um herbicida é a tolerância diferenciada
que as plantas apresentam à ação do
composto, a existência de obstáculos
maiores ou menores à sua entrada no
sistema, diferenças no tempo e
intensidade de exposição da planta

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 HERCIDIDAS NÃO-SELETIVOS – “são aqueles de
amplo espectro de ação, capaz de matar ou
injuriar todas as plantas”.

A seletividade está relacionada à tolerância


diferencial – interação herbicida – planta
daninha – cultura – condições edafoclimáticas.

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TEMPO / ESPAÇO
Absorção / translocação / metabolismo / manejo
/ método aplicação/ substância química
protetoras plantas tolerantes (biotecnologia).

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FATORES QUE DETERMINAM A
SELETIVIDADE

 FATORES RELACIONADOS AS
CARACTERÍSTICAS DO HERBICIDA OU AO
MÉTODO DE APLICAÇÃO
 dose
 formulação – as mudanças nas formulações
acarretam mudanças nas características
físicas do herbicida.

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 Adição de surfactantes às caldas:
. favorece as boa distribuição da calda.
. adesão das gotículas às folhas (podem atuar
sobre a cutícula, parede celular e membranas).

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 FATORES AMBIENTAIS

 Temperatura, disponibilidade água, UR, luz.

- efeito direto sobre o herbicida e sobre a


morfologia e fisiologia da planta.

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 FATORES RELACIONADOS ÀS
CARACTERÍSITCAS DAS PLANTAS

 Fatores morfológicos e anatômicos.

• Morfologia e anatomia da planta – influência a


retenção, penetração e translocação do
produto na planta.

Profa Karina Sául Haas –Plantas Daninhas e o seu controle


 FATORES RELACIONADOS ÀS
CARACTERÍSITCAS DAS PLANTAS

 MORFOLÓGICOS (RETENÇÃO E ABSORÇÃO):


. forma da planta.
. ângulo de inserção.
. pilosidade/tricomas.
. área foliar.
. espessura (cutícula – camada cerosa).

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. número, tamanho e distribuição dos estômatos.
. vigor e estado nutricional da planta.
. estresse hídrico.
. tamanho da semente.

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 Os pontos de crescimento das dicotiledôneas
são facilmente atingidos.

 Nas gramíneas são localizados na base das


plantas, ou abaixo da superfície do solo, são
protegidas pela bainha das folhas.

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SELETIVIDADE ASSOCIADA A
TRANSLOCAÇÃO DIFERENCIAL

 CUTÍCULA – APOPLASTO/SIMPLASTO.

 Compartimentalização do herbicida após a


sua absorção e são imobilizados em radículas ou
vasos capilares de espécies tolerantes – reduz
dano.

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Absorção foliar:
pectina
ina Cera epicuticularr
ula

Herbicida
Cutina

Celulose
xilema
Células da epiderme foliar
floema
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Vias de penetração
Camada cuticular com rachaduras
Rachaduras – rota polar Ceras – rota
apolar

xilema

floema
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Absorção radicular Epiderme

Floema Apoplasto

Xilema

Simplasto

Endoderme Córtex
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 Relação fonte – dreno = determina a
direção, taxa e a extensão do transporte de
herbicida que são móveis no floema – varia com
a planta e sua fase crescimento.

 Conjugação herbicida com açúcares,


aminoácidos, proteínas.

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RETENÇÃO E ABSORÇÃO DIFERENCIAL

 Plantas eretas – folhas pequenas área e


pequeno ângulo de inserção ao caule e de
superfície cerosa – mais tolerantes do que
plantas prostradas de folhas grandes,
horizontais ao solo e pequena cerosidade.

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 Pêlos – reduz superfície de contato entre o
herbicida e a folha.
 Número folhas e o seu arranjo.
 Espessura da cutícula.

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IDADE DA PLANTA

 Plantas jovens - alta taxa crescimento – mais


sensíveis aos herbicidas – metabolismo intenso –
menor barreira à penetração ( espessura
cuticular e  cerosidade) mais tecidos
meristemáticos.

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 Fatores anatômicos:
 Posição dos tecidos meristemáticos.
 Distribuição dos tecidos vasculares.

 DICOTILEDÔNEAS - tecido meristemático


contínuo (meristema apical + lateral ao longo
do caule) – câmbio.
 MONOCOTILEDÔNEAS – não possuem câmbio –
meristema intercalar que se localiza nos nós.
Não é contínuo – limita a translocação de
muitos herbicidas.
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LOCALIZAÇÃO ESPACIAL OU TEMPORAL DO
HERBICIDA EM RELAÇÃO À PLANTA

*Localização espacial (seletividade de posição).


separar “Espaço físico” plantas sensíveis e
doses tóxicas do herbicida.
Posicionamento do herbicida no solo, em relação
ao sítio de sua penetração na planta.

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 Herbicida aplicadas no solo – baixa mobilidade
– absorvidos pela raízes – plantas semeadas
maior profundidade e sistema radicular
profundo – toleram mais o herbicida.
 Método e momento da aplicação.
 Variáveis ambientais.

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 *Seletividade de posição em aplicações em pós-
emergência.
 Aplicações dirigidas na base das plantas/ou
equipamentos com proteção.
 Possibilitará o uso de herbicida não seletivos.

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SELETIVIDADE ASSOCIADA AO METABOLISMO
DIFERENCIAL (DESTOXIFICAÇÃO)

 Atividade bioquímica da planta.

 Metabolismo diferencial – planta é capaz de


alterar ou degradar a estrutura química do
herbicida, através de reações – substâncias não
tóxicas.

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 Enzimas ou reações bioquímicas – destoxificam
moléculas de herbicidas.
(enzimas, reações, ligações)

 Reações: oxidação, redução, hidrólise e conjugações.

 Conjugação com açúcares, aas, proteínas – reduz a


mobilidade do herbicida.

 Acúmulo (compartimentalização) em certas estruturas


das plantas.

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ANTÍDOTOS “SAFENERS” PROTETORES
 PREVENÇÃO
 Induzem rápida metabolização do herbicida ou
interagem com os herbicidas nos locais de
atuação.
 TRANSGÊNICOS
 Modificação genética para conferir tolerância à
ação de um determinado herbicida.
 SOJA RR (ROUDUP READY) – Monsanto
 tolerância a glifosate
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Metabolismo

Derivados dos ácidos fenóxicos


 Há três mecanismos básicos envolvidos no
metabolismo dos derivados do ácido fenóxido
Acético:
• degradação da cadeia do ácido acético;
• hidroxilação do anel aromático; e
• conjugação do composto com constituintes da
planta.

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 2.4 D - A seletividade pode ser dependente de
diversos fatores:
- arranjo do tecido vascular em feixes dispersos,
sendo estes protegidos pelo esclerênquima em
gramíneas;
- metabolismo do 2,4-D e seus derivados - a aril
hidroxilação resulta na perda da capacidade
auxínica, além de facilitar a sua conjugação
com aminoácidos e outros constituintes

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- e o estádio de desenvolvimento da planta, no
momento da aplicação do herbicida, pode
garantir a seletividade de algumas auxinas
sintéticas para culturas como arroz, trigo e
milho.
- algumas espécies de plantas podem ainda
excretar esses herbicidas para o solo através de
seu sistema radicular (exsudação)

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 2,4D
– degradação da cadeia do ácido acético
- A hidroxilação na posição ‘3’ e a sua
conseqüente conjugação com glucose e, ou,
aminoácidos

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 Triazinas
Algumas plantas, principalmente gramíneas como
milho, sorgo e cana-de-açúcar, são altamente
tolerantes às clorotriazinas (atrazine e
simazine).

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 inativação - hidroxilação, demetoxilação e
dealquilação na posição .N . e por conjugação
com peptídeos.
 Extratos das raízes e da parte aérea do milho
são capazes de hidroxilar as clorotriazinas.
 A substância catalisadora dessa reação foi
identificada como benzoxazinona.

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 nas raízes, também pode ocorrer conjugação
das triazinas com peptídeos, o que favorece a
tolerância das plantas a estes herbicidas.

 Glutation-S- transferase é a enzima envolvida


nessa conjugação.

 A N-dealquilação é outra rota do metabolismo


das triazinas.

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 Derivados da uréia

- As principais rotas do metabolismo das uréias


substituídas estão relacionadas com a
demetilação e, ou, demetoxilação e
deaquilação, formando a correspondente
anilina, e
- também com a conjugação com os constituintes
da planta.

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 Herbicidas Inibidores do Fotossistema II
(ametryn, atrazine, cyanazine, metribuzin,
prometryn, simazine, diuron, tebuthiuron etc.)

seletividade pela translocação diferencial das


raízes para as folhas - isso ocorre devido à
presença de glândulas localizadas nas raízes e ao
longo do xilema, que adsorvem esses produtos,
impedindo que sejam translocados até seus sítios
de ação, localizados nos cloroplastos.

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 metabolismo diferencial - algumas espécies de
plantas, em suas raízes ou em outras partes,
metabolizam as moléculas desses herbicidas,
transformando-os rapidamente em produtos
não-tóxicos para as plantas;

como exemplo, tem-se a seletividade do propanil


para a cultura do arroz e do atrazine para o
milho.

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 Herbicidas Inibidores de Pigmentos ( inibidor
da enzima PDS-fitoenodesaturase:
norflurazon: inibidor da enzima 4-HPPD-
4hidroxifenil piruvato dioxigenase: isoxaflutole)

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A seletividade se dá pela translocação reduzida e
pela destoxificação das moléculas herbicidas.

Ex: A seletividade do clomazone ao algodão pode


ser aumentada com adição de um inseticida
organofosforado.
O inseticida funciona com “safener” protetor

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