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Aula de Periodo Interbiblico

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ESCOLA BIBLICA PERMANENTE SIO - EBPS

PERIODO INTERTESTAMENTARIO

INTRODUO
Perodo da histria de Israel que no se tem registro na Bblia. As datas so de 424 a . C. at 5 a. C. Tambm chamado de Perodo Interbblico, ou Perodo do Silncio, 400 anos de silncio, etc. Fontes: Histria, livros apcrifos e pseuepgrafos, etc.

INTRODUO
A Expresso 400 Anos de Silncio, freqentemente empregada para descrever o perodo entre os ltimos eventos do A.T. e o comeo dos acontecimentos do N.T. no correta nem apropriada. Embora nenhum profeta inspirado se tivesse erguido em Israel durante aquele perodo, e o A.T. j estivesse completo aos olhos dos judeus, certos acontecimentos ocorreram que deram ao judasmo posterior sua ideologia prpria e, providencialmente, prepararam o caminho para a vinda de Cristo e a proclamao do Seu evangelho.

POR QUE ESTUDAR ESSE PERODO?


a- As histricas razes explicam o fundo histrico do N. T. b- Culturais - explica a origem e desenvolvimento dos costumes , instituies e vida espiritual do povo judaico do perodo do N. Testamento. c- Messinico - demonstra como Deus preparou o mundo para o Advento .

RETROSPECTIVA HISTRICA
EDEN: Ado e Eva MONTE ARARATE: No BABEL: Difuso de lnguas UR DOS CALDEUS: Abrao CANA: Futura nao de Israel, famlia de Abrao (70 pessoas) EGITO: de Jos at a libertao SINAI: Entrega dos mandamentos DESERTO: 40 anos CANAA: Conquista e posse da terra ASSRIA: Cativeiro de Israel (norte) BABILNIA: Cativeiro de Jud (sul)

AS DIVISES DO PERODO INTERBIBLICO


Perodo Persa 536-331AC Perodo Grego 331-167AC Perodo Grego prprio 331-323AC Perodo Egpcio 323-198AC Perodo Srio 198-167AC Perodo Macabeus 167-63AC Perodo Romano 63-5AC

RETROSPECTIVA HISTRICA
a- Os cativeiros 1- Depois de um longo perodo de apostasia , o Reino do Norte foi conquistado e levado para o cativeiro pelos assrios em 721 a . C. 2- O Reino do Sul recebeu tratamento semelhante s mos dos babilnios sob Nabucodonozor em 586 a . C.

RETROSPECTIVA HISTRICA
b- As restauraes : 1- Cerca de 50.000 exlios cerca do ano 536 foram permitidos por Ciro voltar a Palestina com Zorobabel (Esdras 1:6 ) Reconstruo do Templo. Ciro publicou um decreto (536AC) que autorizava os judeus voltarem a sua ptria com os despojos do seu templo e a sua reconstruo seria financiada pelo tesouro real (Ed:6:1-5). Sob a pregao de Ageu e Zacarias (Ed:5:1-2) a obra foi recomeada, havendo oposio mas os judeus apelaram para Dario Ed:6:1-15 ficando pronto em 516 AC. H um perodo de quase 60 anos onde a histria se conserva em silncio a respeito do estado dos judeus na Palestina. Em 495 AC (Ed:7:7) uma nova migrao deixou a Babilnia sob a direo de Esdras, esta segunda leva foi absorvida pelo povo e nada aportou. 2- Os eventos do livro de Ester passaram na Prsia cerca do ano 483 3- Esdras , um escriba , chegou em Jerusalm cerca do ano 457, promoveu vrias reformas civis e religiosas (Esdras 7: 10) .

RETROSPECTIVA HISTRICA
Em 446 AC (Ne:2:1) Neemias dirige-se ao rei ao ser informado da situao das muralhas de Jerusalm(parece ter sido uma recente devastao e no algo que ocorreu a um sculo meio antes). Malaquias dirigiu seus ministrio num perodo de decadncia espiritual cerca de 432-424 , ele marcou o fim do A . T. Em menos de dois meses foram feitas as reparaes e as muralhas da cidade levantadas (Ne:6:15-16), Promoveu tambm reformas econmicas e sociais (Ne:5:1-12) e foi renovado o conhecimento da lei sob a direo do escriba Esdras, que leu e interpretou as Escrituras (Ne:8:2,7,8; 8:9,13-18)

RETROSPECTIVA HISTRICA
Estas reformas deixaram efeitos perdurveis at o tempos dos Macabeus, criando um povo fiel a Deus que resistiu ao paganismo. Dois aspectos da vida judaica desapareceram durante o perodo persa e grego: a monarquia e a funo proftica. As pretenses de independncia foram centralizadas no sacerdcio e a funo proftica findou com Malaquias.

NOVAS ALTERAES NO ESTADO JUDAICO:


- Aps o retorno de Babilnia, Israel no deixou de estar subordinado a outros povos. - Israel esteve sob domnio dos persas, gregos, selucidas, egpcios e romanos. - Esse domnio ocorre mais precisamente no campo poltico e ideolgico.

INFLUNCIA DE OUTRAS RELIGIES


Dualismo (Prsia) O zoroastrismo (Zaratustra Spitama) Budismo (ndia) Crescimento do paganismo Cultura helenstica

SUPERIORIDADE DOS JUDEUS


Religiosa: Daniel e os outros prncipes, profetas, grandes ensinos. Cultural: Costumes, leis, literaturas (profetas). Scio-Poltico: Bons comerciantes, agricultores, polticos (Daniel, Esdras, Neemias, Mardoquei).

CRIAO DAS SINAGOGAS


O surgimento das sinagogas normalmente atribudo ao perodo do exlio babilnico, quando os judeus deixaram de ter um templo para adorar e sacrificar. O surgimento das sinagogas normalmente atribudo ao perodo do exlio babilnico, quando os judeus deixaram de ter um templo para adorar e sacrificar. Todos estudavam a lei e elaboravam seus ensinamentos com interpretaes e comentrios acerca da Tor. Assim surgiram as midrashs e as mishnas. Midrash era o comentrio da lei. A primeira surgiu no ano 4 a.C.. As mishnas eram os ensinamentos rabnicos. A primeira surgiu em 5 a.C

CRIAO DAS SINAGOGAS


Tudo isso compunha a tradio, que passou a ser mais utilizada do que a prpria lei. A interpretao da lei era to desenvolvida que chegava ao extremo de contradizer o cdigo original (Mt.15.1-6). Assim, os escribas e fariseus, doutores da lei, ocupavam o lugar de Moiss (Mt.23.2). Devido a essa posio dos rabis (mestres), Jesus orientou seus discpulos a no utilizarem esse mesmo ttulo (Mt.23.8).

PERODO PERSA ATUAL IR

Quadro sobre a dominao Persa

PERODO PERSA
No final de Malaquias os judeus se achavam ainda sob o reinado persa e permanecerem nessa situao durante praticamente sessenta anos da era intertestamentria. A forma sacerdotal do governo judeu foi respeitada e sumo sacerdote recebeu ainda maior poder civil alm de seus ofcios religiosos, embora tivesse de, naturalmente, prestar contas ao governador persa da Sria. Em 2Reis 17:24-4, lemos que bem antes, em 721 AC, depois destruir o reino das dez tribos de Israel e dispersar os israelitas atravs das cidades dos medos, o rei da Assria repovoou as cidades de Israel com um povo misto que veio a ser chamado de samaritanos, seu territrio sendo conhecido como Samria, o nome da cidade principal, ex-capital de Israel.

PERODO PERSA
Ao encerrar-se o A.T. l pelo ano 430 a . C. , a Judia era uma provncia da Prsia . Esta havia sido potncia mundial por uns 100 anos. Continuou a s-la por outros 100 anos, durante os quais no se conhece muito acerca da histria judaica. O domnio prsico , na sua maior parte , foi brando e tolerante, gozando os judeus de considervel liberdade. Os reis persas desse perodo foram: Artaxerxes I, 464 423. Sob seu governo , Neemias reconstruiu Jerusalm. Xerxes II , 423 a . C. Dario II, 423- 404 a . C. Artaxerxes II ( Mnemom ), 404 359 a. C. Dario III ( Codomano ), 335-331 a . C. Sob o governo deste o imprio prsico caiu.

CARACTERSTICAS DO PERODO PERSA


1- Decadncia espiritual vista em Ageu e Malaquias. 2- Desenvolvimento do poder do sumo sacerdote. Aps Neemias , Judia foi includa na provncia da Sria . Assim o Sumo Sacerdote se tornou governador da Judia e autoridade da Sria. 3- O incio do escribismo com um interesse exagerado na Letra da Lei.

PERODO GREGO
Runas de um Teatro Grego -Os gregos apreciavam muito o teatro. Aristteles A filosofia foi o grande legado do pensamento grego

MITOLOGIA GREGA
Os principais seres mitolgicos da Grcia Antiga eram : - Heris : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Hercles ou Hrcules e Aquiles. - Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade. - Stiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode. - Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo. - Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraam os marinheiros com seus cantos atraentes. - Grgonas : mulheres, espcies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo: Medusa - Quimeras : mistura de leo e cabra, soltavam fogo pelas ventas. Grande parte destas lendas e mitos chegou at os dias de hoje e so importantes fontes de informaes para entendermos a histria da civilizao da Grcia Antiga. So histrias riqussimas em dados psicolgicos, econmicos, materiais, artsticos, polticos e culturais

O PERODO GREGO Assim com Daniel tinha profetizado (Dn:8:1-7 chifre notvel), o imprio persa caiu perante o rei da Grcia. Este era Alexandre o Grande. Ele expandiu o helenismo com maior mpeto j que praticamente se tornou o senhor do antigo oriente mdio. O idioma grego se tornou a lngua franca, foi a lngua que foi usada no comrcio e na diplomacia. Ao se aproximar a poca do Novo Testamento, o grego era a lngua comumente falada nas ruas de Roma, onde o proletariado indgena falava latim, mas onde os escravos libertos falavam gregos. Alexandre o Grande fundou setenta cidades moldando-as ao estilo grego. Ele e os seus soldados se casaram com mulheres orientais misturando as culturas grega e oriental.

OS TEMPOS E SIGNIFICNCIA DE ALEXANDRE , O GRANDE


a- A origem de Alexandre 1- Felipe de Macedom uniu os estados gregos para expulsar os persas da sia Menor. Morreu assassinado durante uma festa . ( 337 a . C.) 2- Alexandre seu filho, de grande capacidade de liderana, educado sob o famoso Aristteles , era devotado a cultura grega. Tirou sua inspirao da ilada de Homero.

As conquistas de Alexandre 1- Aps o domnio da Grcia penetrou a Prsia , imprio 50 vezes maior , com populao 20 vezes a da Grcia. 2- Em 334, penetrou na sia Menor vencendo o exrcito persa no Rio Grnico, perto de Troade. 3- Em pouco tempo com apenas a idade de 22 anos, conquistou a Sardo, Mileto, feso e Halicarnaso, estabelecendo em cada cidade a democracia grega. 4- Em 333 a .C. foi ao encontro de Dario na Batalha de Isso, a qual ganhou. 5- Da foi sem grande resistncia at o Egito que tambm o dominou. 6- Em 332 cercou a Tiro, que tomou antes de descer ao Egito. 7- Venceu Dario decisivamente na batalha de Arbela em 331 a .C. dando fim ao grande imprio Persa.

8- Continuou suas conquistas at o rio Indo. 9- Morreu com apenas 33 anos com suas foras dissipadas pelo lcool e malria. No ano 323 morreu com a bebida ( vinho ) 10- Fundou 70 cidades, moldando-as conforme o estilo grego. Ele e os seus soldados contrairam matrimnio com mulheres orientais . E assim foram misturadas as culturas grega e oriental.

11- Antes do falecimento de Alexandre, ( 323 a .C. ) seus principais generais dividiram o imprio em quatro pores , duas das quais so importante no panodefundo do desenvolvimento histrico do Novo Testamento, a poro do Ptolomeus e a dos Selucidas. O imprio dos Ptolomeus centralizava-se no Egito, tendo Alexandria por capital. A dinastia governante naquela fatia do imprio veio a ser conhecida como os Ptolomeus . Clepatra , que morreu no ano 30 a .C. foi o ltimo membro da dinastias dos Ptolomeus. O imprio selucida tinha por centro a centro a Sria, e Antioquia era a sua capital . Alguns dentre a casa ali reinante receberam o apelido de Seleuco, mas diversos outros forma chamados Antioco. Quando Pompeu tornou a Sria em provncia romana, em 64 a .C. chegou ao fim o imprio selucida.

12- A Palestina tornou-se vtima das rivalidades entre os Ptolomeus e os Selucidas. A princpio os Ptolomeus dominaram a Palestina por cento e vinte dois anos ( 320-198 a .C.) O judeus gozaram de boas condies durante este perodo. De acordo com um antiga tradio, foi sob Ptolomeu Filadelfo ( 285-246 a .C ) que setenta e dois eruditos judeus comearam a traduo do Antigo Testamento hebraico para o grego, verso essa que se chamou Septuaginta

c- A influncia de Alexandre :
1- Sua influncia foi muito grande por causa de sua extenso e permanncia. 2- Estabeleceu centro de comrcio e cultura em toda a extenso do seu imprio. 3- Com a penetrao da cultura grega, a superstio oriental cedeu a liberdade do pensamento grego na filosofia, arquitetura , deuses , e religio e atletismo (primeira olmpiada , 776 a .C.) Surgiram bibliotecas e universidades em Alexandria e Tarso como em outros lugares.Preparou-se assim o campo para religio universal. 4- De grande importncia foi a disseminao da lngua grega, criando a possibilidade de pregao do evangelho duma lngua universal e a criao duma Bblia legvel em toda a extenso da bacia do Mediterrneo.

PERODO EGPICIO - DOMNIO DOS PTOLOMEUS

PERODO EGPICIO - DOMNIO DOS PTOLOMEUS


No comeo dominaram a Palestina durante 122 anos (320-198). Os judeus gozaram de uma boa condio de vida. O sumo sacerdote era o governador e aplicava as leis. O templo era o centro da vida nacional, a festa da Pscoa, das Semanas e dos Tabernculos eram realizadas no prprio templo. Mantinha-se o estudo da lei e durante este perodo a interpretao da mesma se desenvolveu com pormenores.

PERODO EGPICIO SEPTUAGINTA


Foi sob o reinado de Ptolomeu Filadelfo que se realizou a verso do Antigo Testamento para o grego. Esta ficou conhecida como Setuaginta (LXX). A obra foi realizada no Egito (Alexandria), onde setenta e dois eruditos fizeram esta traduo em 70 dias.

PERODO EGPICIO - DOMNIO DOS PTOLOMEUS


1- Aps a morte de Alexandre , comeou a luta para o controle do imprio. 2- Em 301 a.. C. na batalha de Ipso a diviso efetuou-se em quatro partes . 3- Egito e Palestina ficaram com Ptolomeu Soter ( lagos ) e a Sria do Norte e sia Menor com Seleuco. 4- Os Ptolomeus dominaram a Palestina at 198 quando os srios com Seleuco anexaram a Terra Santa ao seu domnio.

PERODO SIRACO

PERODO SIRACO
Houve constantes lutas at que a Palestina caiu sob o domnio da Sria . 5- Antoco , o Grande ( III ) que conquistou a Palestina morreu , foi seguido pelo seu filho Seleuco Filopater ( 187 175 ) que foi envenenado abrindo caminho para a sucesso de seu irmo Antoco Epifnio (IV).

PERODO SIRACO
Foi erigido um ginsio com pista de corrida. Ali se praticavam corridas despidos, moda grega, isto era um ultraje para os judeus piedosos. As competies eram inauguradas com invocaes feitas as divindades pags, participando at sacerdotes judeus. A helenizao inclua a freqncia aos teatros gregos, vestes aos estilo grego, a cirugia que removia a marcas da circunciso e a mudana de nomes hebreus por gregos. Os que se opunham a esta paganizao eram os hasidimou os piedosos, a grosso modo seriam os puritanos.

OS ATOS DE ANTOCO EPIFNIO ( 175 164 )


1- Epifnio ( nome que deu a si mesmo ) significa deus manifesto 2- O sumo sacerdote , Onias III, liderou os nacionalistas, Jasom, seu irmo dirigiu os helenistas. Jasom ofereceu grande soma de dinheiro a Antoco por ser apontado sumo sacerdote no lugar do seu irmo. Prometeu tambm helenizar a Jerusalm. Quando assim foi apontado, tornou o povo cidados da capital da Sria, Antioquia , erigiu um ginsio grego logo em baixo o templo, os jovens judeus comearam tomar parte nos jogos gregos. Jasom criou um altar , at mandou ofertas as festas de Hrcules em Tiro.

Os nacionalistas so os antecedentes dos Fariseus, helenistas dos saduceus. 3- Antoco fez vrias expedies para o Egito. Numa delas ouve rumores de sua morte que provocou grande regozijo entre os judeus. Ao ouvir isto, Antoco massacrou 40.000 judeus num s dia. Muitos judeus foram escravizados e o templo roubado.

PERODO SIRACO
Em 168 AC, Antoco enviou seu general Apolonio com um exrcito de 22 mil homens para coletar tributo, tornar ilegal o judasmo e estabelecer o paganismo fora e assim consolidar o seu imprio e refazer o seu tesouro. Os soldados saquearam Jerusalm, incendiaram a cidade, os homens mortos e as mulheres escravizadas.

PERODO SIRACO
Novas leis e Proibies: Ofensa capital circuncidar-se; proibido observar o sbado; celebrar festas judaicas, possuir copias do Antigo Testamento. Os sacrifcios pagos tornaram-se compulsrios. Foi eregido um altar consagrado a Zeus, possivelmente no templo. Foram sacrificados animais imundos no altar e a prostituio sagrada passou a ser praticada no templo de Jerusalm.

4- Numa campanha seguinte, os romanos foraram sua desistncia no Egito. Na sua grande ira derramou-a sobre Jerusalm. No Sbado matou muitos, escravizou outros, destruiu partes da cidade. Mandou erradicar a religio judaica. Quem possua cpia da lei ou tivesse circuncidado a criana seria morto. Finalmente converteu o templo em templo de Zeus, profanou o Templo , em cujo altar , ofereceu uma porca em sacrifcio, destruiu cpias das Escrituras , vendeu milhares de judias para o cativeiro, e recorreu a toda espcie imaginvel de tortura para forar os judeus a renunciar sua religio. Isso deu ocasio a revolta dos Macabeus, umas das mais hericas faanhas da histria.

A REVOLTA DOS MACABEUS (167 63 a.C )

A REVOLTA DOS MACABEUS (167 63 a.C )


Matatias iniciou a revolta dos Macabeus. Era um judeu pertencente casa de Hasmon, de onde vem a qualificao Hasmoneu, ou de Macabeus, devido ao apelido Macabeu ( Martelo ) conferido a Judas, um dos filhos de Matatias. Matatias, era sacerdote patriota e de imensa coragem, furioso com a tentativa de Antioco Epifnio de destruir os judeus e sua religio, reuniu um bando de leais compatriotas e defraudou a bandeira da revolta. Essa revolta teve inicio quando Matatias , sendo obrigado por um agente de Antioco para oferecer um sacrifcio pago, este recusou matando-o, e fugiu na companhia dos cinco filhos, para uma Regio Montanhosa. Seus filhos eram: Judas, Jnatas, Simo , Joo e Eleazar.

A REVOLTA DOS MACABEUS (167 63 a.C )


Intensificou-se o desenvolvimento dos dois movimentos que se tornaram os fariseus e os saduceus. Os primeiros surgiram do grupo purista e nacionalista e os saduceus surgiram do grupo que se aliou com os helenistas. A revolta dos Macabeus, dessa forma, foi tambm uma guerra civil deflagrada entre os judeus pr-helenistas e anti helenistas

A REVOLTA DOS MACABEUS (167 63 a.C )


Judas entrou em Jerusalm e reedificou o templo , os judeus recuperaram a liberdade religiosa, foi esta a origem da Festa da Dedicao ( Joo 10:22) , entre 165 e 164 a. C Festa da Dedicao (heb. Hanukk): durava 8 dias, comemorava a reconstruo e inaugurao do altar do Templo pelos judeus patriotas do grupo Judas Macabeus, no ano 165 a.C. A festa comeava no dia 25 do ms de quisleu (mais ou menos 10 de dezembro).

A REVOLTA DOS MACABEUS (167 63 a.C )


Significncia da opresso sria e revolta dos macabeus: a- Restaurou a nao da decadncia poltica e religiosa. b- Criou um espirto nacionalista, uniu a nao e suscitou virilidade. c- Deu um novo impulso ao judaismo, novo zelo pela lei e esperana messinica. 5- Intensificou o desenvolvimentos dos dois movimentos que se tornaram os Fariseus e os Saduceus. a- Os Fariseus surgiram do grupo purista e nacionalista. b- Os Saduceus surgiram do grupo que se aliou com os helenistas. 6- Deu maior mpeto ao movimento da disperso com muitos judeus querendo se ausentar durante as terrveis perseguies de Antioco.

AS SEITAS JUDAICAS
1- Os fariseus a- Seus antecedentes eram os reformadores dos tempos de Esdras e Neemias. b- Quando Matatias revoltou-se contra os esforos de Antioco, os Hasidim os piedosos o apoiaram e se ligaram a ele. c- Mais tarde os Hasidim foram denominados perushim os separados.

AS SEITAS JUDAICAS
Fariseus: a- Constituram o ncleo da aristocracia religiosa e acadmica. b- Ensinavam que a alma era imortal, que havia uma ressurreio corporal e julgamento futuro com galardo ou castigo. c- Acreditavam na existncia de anjos e espritos bons e maus. d- Predestinatrios, mas aceitaram que o homem tinha livre arbtrio e responsvel moralmente. e- Coordenaram a tradio e a Lei escrita numa massa de regras de f e a prtica evoluindo com os tempos.

AS SEITAS JUDAICAS
2-Os Saduceus a- O nome possivelmente vem de Zadoque , o sumo sacerdote dos tempos de Davi ( 2 Sam.8:17, 15:24 ) b- Eles aparecem na histria na mesma poca que os fariseus. c- Enquanto os fariseus eram nacionalistas, a tendncia dos saduceus era na direo da filosofia grega com a cultura grega. d- Sendo eles um partido poltico de tendncias sacerdotais e aristocrticas, tinham pouca influncia com o povo comum.

AS SEITAS JUDAICAS
Saduceus a- Constituram o ncleo da aristocracia sacerdotal, poltica e social. b- Ensinaram que no h nem galardo nem castigo. c- Negaram a existncia de espritos e anjos. d- Enfatizaram a liberdade da vontade humana, rejeitando o determinismo e o azar. e- Mantinham que a Torah era nica fonte infalvel de f e prtica.

AS SEITAS JUDAICAS
Os Essenios a- No mencionados no N.T. mas Filo disse que havia 4.000 ou mais. b- Eram uma seita asctica com sede na beira ocidental do mar morto. c- Pensa-se que houve muitos deles nas vilas e cidades da Palestina. d- Seguiram, o conceito de comunidade de bens, abstinncia , meditao, trabalho zeloso e o celibato.

AS SEITAS JUDAICAS
Os Herodianos a- Eram partido poltico no religioso . b- Esperaram que Herodes cumprisse a realizao da esperana da nao. 7- Os Zelotes a- Legalistas , pietistas, messianistas nacionalistas, intolerantes dos judeus impiedosos e de Israel na subjugao aos romanos.

VERSCULOVERSCULO-CHAVE
Porque vos digo que, se a vossa justia no exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos cus. (Mt. 5:20).

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I-ESCRIBAS
1. Monopolizavam a interpretao da Palavra de Deus. (Mc. 12. 28-34) 282. Determinavam as regras para a liturgia do culto. (Mt. 23:13). 3. Negligenciavam o mandamento de Deus e guardavam suas prprias tradies. (Mt. 23. 2-3). 2-

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JESUS E OS ESCRIBAS
Jesus, por diversas vezes entrou em atrito com eles, pois conheciam a Palavra de Deus, mas no a punham em prtica. (Mt. 5:20).

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II - FARISEUS
1. Insultavam Jesus repetidas vezes, pois no toleravam v-Lo realizando milagres vno sbado. (Lc. 6:7; Mt. 12. 1-8). 12. Levantaram-se contra Jesus de comum Levantaramacordo com os saduceus. (Mt. 16.1 e 6) 3. Afastavam pessoas que a princpio haviam crido em Jesus. 4. Agiam com hipocrisia e ostentao. (Mt. 23. 1-12). 158

JESUS E OS FARISEUS
Jesus questionava a falta de conexo entre a teoria e a prtica na vida desses homens. Jesus os reprovou por agirem com hipocrisia e ostentao. (Mt. 23: 1-12). 1-

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III - SACERDOTES
1. Eram os ministros religiosos que conduziam as cerimnias de culto. 2. Conquistaram estima poltica do Imprio Romano. (Mc. 14:55). 3. Acabaram se tornando mais polticos do que religiosos. (Mc.15.1).

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JESUS E OS SACERDOTES
O maior conflito entre eles ocorreu no templo, quando Jesus expulsou os vendilhes, que eram autorizados pela classe sacerdotal a fazer comrcio na casa de Deus. (Mc. 11: 1515-19).

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IV - SADUCEUS
1. Apegavam-se interpretao literal da ApegavamLei de Moiss e rejeitavam qualquer revelao posterior a ele. (Mt.22: 23-33). 232. Eram umas das seitas mais importantes e influentes, e opunham-se poltica e opunhamreligiosamente aos fariseus. 3. Negavam a doutrina da ressurreio e no criam na existncia de anjos ou espritos.
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JESUS E OS SADUCEUS
Jesus conversou com eles e advertiuadvertiuos que precisavam conhecer melhor as Escrituras e o poder de Deus. (Mt. 22: 23-33). 23-

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V - HERODIANOS
1. Eram partidrios polticos de Herodes. 2. Acreditavam que era vantajoso para o judasmo cooperar com os romanos. 3. Tinham mais prazer em agradar a Csar do que a Deus.

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JESUS E OS HERODIANOS
Jesus conversou com eles sobre o pagamento de impostos a Csar. O Senhor os advertiu duramente. (Mt. 22: 18-21). 18-

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VI - SAMARITANOS
1. Eram considerados pelos judeus como escria, pois eram raa mista de judeus e gentios. (Jo.4:9) 2. Consideravam o monte Gerizim como o principal local de culto e rejeitavam Jerusalm como a cidade sagrada. (Jo. 4:20). 3. Exaltavam Moiss e o Pentateuco o qual era a principal linha de doutrina e prtica.
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JESUS E OS SAMARITANOS
O dilogo de Jesus com a mulher samaritana corrigiu a enganosa viso religiosa de que o lugar que se adora a Deus importante o que importa no onde se faz a adorao, mas se O adorarmos em esprito e em verdade. (Jo. 4: 1-30). 1-

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VII - ZELOTES
1. Tinham um intenso zelo por Deus. Deus. Eram fanticos religiosos. religiosos. 2. Possuam carter militarista e revolucionrio, opondo-se opondo ocupao romana. romana. 3. No hesitavam em usar a violncia e as intrigas na tentativa de libertar Israel de Roma. Roma.
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JESUS E OS ZELOTES
Um dos doze discpulos de Jesus, Simo, o Zelote, havia pertencido a Zelote, esse partido revolucionrio (Lc. 6:15). Jesus o convidou para ser Seu discpulo para ajud-Lo a anunciar ajuduma mensagem revolucionria sem usos de violncia, mas embasada no amor de Deus.
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VIII - PUBLICANOS
1. Eram desprezados pelos escribas e fariseus. 2. Cobravam taxas e impostos abusivos para enriquecimento prprio e dos coletores de impostos romanos, por isso eram tratados como traidores e ladres. 3. Eram comparados aos pecadores da pior espcie, por isso nenhum judeu se relacionava com eles.
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JESUS E OS PUBLICANOS
Jesus comeu com os publicanos. (Mt. 9:13). Jesus era visto na companhia dos pecadores e publicanos. (Mt.11:19). Entre os doze discpulos havia um exexpublicano. (Mt. 9:9).

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PERODO ROMANO ( 63 a.C.)


1- Eventos que relacionaram os dias dos macabeus com o tempo de Herodes : a- Os irmos de Judas, Jnatas e Simo sucessivamente lideraram o povo aps a morte de Judas b- Os descendentes dos macabeus continuaram no poder at o ano 63 a.C. quando os romanos tomaram o poder. c- A juno do poder civil com sumo sacerdcio provocou uma decadncia espiritual. A luta pelo poder tirou a devoo a Jeov.

Imperador era divinizado Respeitava as autoridades locais, porm exigindo fidelidade Imprio desenvolveu o direito e definia as regies de produo

PERODO ROMANO ( 63 a.C.)


Antecedentes na vida de Herodes. a- Antipater , um idumeu ( descendente de Edom , ou Esa , conseguiu lugar de destaque com os romanos. b- Como procurador judeu , colocou seu filho Herodes como tetrarca de Galilia. c- Herodes mostrou grande zelo no seu governo, erradicando os bandidos que tinham infiltrado a Galilia. d- Com a morte de Antipater ( 40 a . C.) conseguiu de Cesar ser apontado rei de Judeia. e- Com a invaso de Jerusalm e a morte de Antigono, ultimo descendente dos macabeus, Herodes comeou a reinar no ano 37 a . C.

PERODO ROMANO ( 63 a.C.)


Trs perodos no reinado de Herodes a- Os primeiros 12 anos ( 37-25 ) foram gastos na luta pelo poder . b- Os segundos 12 anos ( 25 13 ) foram seus melhores anos. c- Os ltimos 9 anos ( 13 4 ) se caracterizaram pela crueldade e amargura ( assassinou a duas de suas esposas e pelo menos a trs de seus prprios filhos. Foi este Herodes que governava Jud quando Jesus nasceu, e que trucidou os meninos de Belm. d- Herodes morreu de hidropsia e cncer nos intestinos, em 4 a.C.

LIVROS APCRIFOS
A palavra apcrifo significa oculto, enquanto a palavra deuterocannico significa segundo cnone. Os Apcrifos ou Deuterocannicos foram escritos principalmente no tempo entre o Velho e Novo Testamento. A Igreja Catlica Romana adicionou os Apcrifos ou Deuterocannicos, oficialmente, a sua Bblia no Conclio de Trento, na metade do ano 1500 d.C., primariamente em resposta Reforma Protestante. Abordam: a orao pelos mortos, peties aos santos nos Cus por suas oraes, adorao a anjos e doaes de caridade como expiao pelos pecados

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TOBIAS - (200 a.C.) uma histria novelstica sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e alguns milagres preparados pelo anjo Rafael. Apresenta: justificao pelas obras - 4:7-11; 12:8 mediao dos Santos - 12:12 supersties - 6:5, 7-9, 19 um anjo engana Tobias e o ensina a mentir 5:16 a 19

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JUDITE - (150 a.C.) a Histria de uma herona viva e formosa que salva sua cidade enganando um general inimigo e decapitando-o. Grande heresia a prpria histria onde os fins justificam os meios. BARUQUE - (100 d.C.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta Jeremias, numa exortao aos judeus quando da destruio de Jerusalm. Porm, de data muito posterior, quando da segunda destruio de Jerusalm, no ps-Cristo. Traz entre outras coisas, a intercesso pelos mortos - 3:4.

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ECLESISTICO - (180 a.C.) - muito semelhante ao livro de Provrbios, no fosse as tantas heresias: justificao pelas obras - 3:33,34 trato cruel aos escravos - 33:26 e 30; 42:1 e 5 incentiva o dio aos Samaritanos - 50:27 e 28 SABEDORIA DE SALOMO - (40 d.C.) - Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar contra a incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia grega na era Crist). Apresenta: o corpo como priso da alma - 9:15 doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma 8:19 e 20 salvao pela sabedoria- 9:19

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MACABEUS - (100 a.C.) - Descreve a histria de 3 irmos da famlia dos "Macabeus", que no chamado perodo nterbblico (400 a.C. 3 a.D) lutaram contra inimigos dos judeus visando a preservao do seu povo e terra. II MACABEUS - (100 a.C.) - No a continuao do 1 Macabeus, mas um relato paralelo, cheio de lendas e prodgios de Judas Macabeu. Apresenta: a orao pelos mortos - 12:44 - 46 culto e missa pelos mortos - 12:43 o prprio autor no se julga inspirado -15:38-40; 2:25-27 intercesso pelos Santos - 7:28 e 15:14.

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ADIES A DANIEL: captulo 13 - A histria de Suzana segundo esta lenda Daniel salva Suzana num julgamento fictcio baseado em falsos testemunhos. captulo 14 -Bel e o Drago - Contm histrias sobre a necessidade da idolatria. captulo 3:24-90 -o cntico dos 3 jovens na fornalha.

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LENDAS, ERROS E HERESIAS 1. Histrias fictcias, lendrias e absurdas Tobias 6.1-4 - "Partiu, pois, Tobias, e o co o seguiu, e parou na primeira pousada junto ao rio Tigre. E saiu a lavar os ps, e eis que saiu da gua um peixe monstruoso para o devorar. sua vista, Tobias, espavorido, clamou em alta voz, dizendo: Senhor, ele lanou-se a mim. E o anjo disse disse-lhe: Pega-lhe pelas guerras, e puxa-o para ti. Tendo assim feito, puxou-o para terra, e o comeou a palpitar a seus ps.

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2. Erros Histricos e Geogrficos Os Apcrifos solapam a doutrina da inerrncia porque esses livros incluem erros histricos e de outra natureza. Assim, se os Apcrifos so considerados parte das Escrituras, isso identifica erros na Palavra de Deus. Esses livros contm erros histricos, geogrficos e cronolgicos, alm de doutrinas obviamente herticas; eles at aconselham atos imorais (Judite 9.10,13). Os erros dos Apcrifos so frequentemente apontados em obras de autoridade reconhecida.

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Por exemplo: O erudito bblico DL Ren Paehe comenta: "Excepto no caso de determinada informao histrica interessante (especialmente em 1. Macabeus) e alguns belos pensamentos morais (por exemplo Sabedoria de Salomo). Tobias... contm certos erros histricos e geogrficos, tais como a suposio de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1 .15) em vez de Sargo II, e que Nnive foi tomado por Nabucodonosor e por Assuero (14.15) em vez de Nabopolassar e por Cixares... Judite no pode ser histrico porque contm erros evidentes... [Em 2 Macabeus] h tambm numerosas desordens e discrepncias em assuntos cronolgicos, histricos e numricos, os quais refletem ignorncia ou confuso..

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3. Ensinam Artes Mgicas ou de Feitiaria como mtodo de exorcismo a) Tobias 6.5-9 - "Ento disse o anjo: Tira as entranhas a esse peixe, e guarda, porque estas coisas te sero teis. Feito isto, assou Tobias parte de sua carne, e levaram-na consigo para o caminho; salgaram o resto, para que lhes bastassem at chegassem a Rags, cidade dos Medos. Ento Tobias perguntou ao anjo e disse-lhe: Irmo Azarias, suplico-lhe que me digas de que remdio serviro estas partes do peixe, que tu me mandaste guardar: E o anjo, respondendo, disselhe: Se tu puseres um pedacinho do seu corao sobre brasas acesas, o seu fumo afugenta toda a casta de demnios, tanto do homem como da mulher, de sorte que no tornam mais a chegar a eles.

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E o fel bom para untar os olhos que tm algumas nvoas, e sararo" b) Este ensino que o corao de um peixe tem o poder para expulsar toda espcie de demnios contradiz tudo o que a Bblia diz sobre como enfrentar o demnio. c) Deus jamais iria mandar um anjo seu, ensinar a um servo seu, como usar os mtodos da macumba e da bruxaria para expulsar demnios. d) Satans no pode ser expelido pelos mtodos enganosos da feitiaria e bruxaria, e de facto ele no tem interesse nenhum em expelir demnios (Mt 12.26). e) Um dos sinais apostlicos era a expulso de demnios, e a nica coisas que tiveram de usar foi o nome de Jesus (Mc 16.17; At 16.18)

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4. Ensinam que Esmolas e Boas Obras Limpam os Pecados e Salvam a Alma a) Tobias 12.8, 9 - " boa a orao acompanhada do jejum, dar esmola vale mais do que juntar tesouros de ouro; porque a esmola livra da morte (eterna), e a que apaga os pecados, e faz encontrar a misericrdia e a vida eterna". Eclesistico 3.33 - "A gua apaga o fogo ardente, e a esmola resiste aos pecados" b) Este o primeiro ensino de Satans, o mais terrvel, e se encontrar basicamente em todas a seitas herticas. c) A Salvao por obras, destri todo o valor da obra vicria de Cristo em favor do pecador. Se caridade e boas obras limpam nossos pecados, ns no precisamos do sangue de Cristo.

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Porm, a Bblia no deixa dvidas quanto o valor exclusivo do sangue como um nico meio de remisso e perdo de pecados: - Hb 9:11, 12, 22 - "Mas Cristo... por seu prprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redeno ...sem derramamento de sangue no h remisso." - I Pe 1:18, 19 - "sabendo que no foi com coisas corruptveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa v maneira de viver, que por tradio recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo," d) Contradiz Bblia toda. Ela declara que somente pela graa de Deus e o sangue de Cristo o homem pode alcanar justificao e completa redeno: - Romanos 3.20, 24, 24 e 29 - "Ningum ser justificado diante dele pelas obras da lei.. sendo justificados gratuitamente por sua graa, mediante a redeno que h em Cristo Jesus. A quem Deus props no seu sangue.... Conclumos, pois, que o homem justificado pela f, independentemente das obras da lei".

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5. Ensinam o Perdo dos pecados atravs das oraes a) Eclesistico 3.4 - "O que ama a Deus implorar o perdo dos seus pecados, e se abster de tornar a cair neles, e ser ouvido na sua orao de todos os dias". b) O perdo dos pecados no est baseado na orao que se faz pedindo o perdo, no f na orao, e sim f naquele que perdoa o pecado, a orao por si s, uma boa obra que a ningum pode salvar. Somente a orao de confisso e arrependimento baseadas na f no sacrifcio vicrio de Cristo traz o perdo (Pv. 28.13; I Jo 1.9; I Jo 2.1,2)

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6. Ensinam a Orao Pelos Mortos a) 2 Macabeus 12:43-46 - "e tendo feito uma coleta, mandou 12 mil dracmas de prata a Jerusalm, para serem oferecidas em sacrifcios pelos pecados dos mortos, sentindo bem e religiosamente a ressurreio, (porque, se ele no esperasse que os que tinham sido mortos, haviam um dia de ressuscitar, teria por uma coisa suprflua e v orar pelos defuntos); e porque ele considerava que aos que tinham falecido na piedade estava reservada uma grandssima misericrdia. , pois, um santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados".

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b) neste texto falso, de um livro no cannico, que contradiz toda a Bblia, que a Igreja Catlica Romana baseia a sua falsa e herege doutrina do purgatrio. c) Este novamente um ensino Satnico para desviar o homem da redeno exclusiva pelo sangue de Cristo, e no por oraes que livram as almas do fogo de um lugar inventado pela mente doentia e apostata dos telogos catlicos romanos. d) Aps a morte o destino de todos os homens selado, uns para perdio eterna e outros para a Salvao eterna - no existe meio de mudar o destinos de algum aps a sua morte. Veja Mt. 7:13,13; Lc 16.26

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. Ensinam a Existncia de um Lugar Chamado PURGATRIO a) Este o ensino hertico e satnico inventado pela Igreja Catlica Romana, de que o homem, mesmo morrendo perdido, pode ter uma Segunda chance de Salvao. b) Sabedoria 3.1-4 - "As almas dos justos esto na mo de Deus, e no os tocar o tormento da morte. Pareceu aos olhos dos insensatos que morriam; e a sua sada deste mundo foi considerada como uma aflio, e a sua separao de ns como um extermnio; mas eles esto em paz (no cu). E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperana est cheia de imortalidade". c) A Igreja Catlica baseia a doutrina do purgatrio na ultima parte deste texto, onde diz: " E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperana est cheia de imortalidade".

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- Eles ensinam que o tormento em que o justo est, o purgatrio que o purifica para entrar na imortalidade. - Isto uma deturpao do prprio texto do livro apcrifo. De modo, que a igreja Catlica capaz de qualquer desonestidade textual, para manter suas heresias. - At porque, ganha muito dinheiro com as indulgncias e missas rezadas pelos mortos. d) Leia atentamente as seguinte textos das Escrituras, que mostram a impossibilidade do purgatrio : I Jo 1.7; Hb 9.22; Lc 23.40-43; I6: 19-31; I Co 15:55-58; I Ts 4:12-17; Ap 14:13; Ec 12:7; Fp 1:23; Sl 49:7-8; II Tm 2:11-13; At 10:43)

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8. Nos Livros Apcrifos Os Anjos Mentem a) Tobias 5.15-19 - "E o anjo disse-lhe: Eu o conduzirei e to reconduzirei. Tobias respondeu: Peo-te que me digas de que famlia e de tribo s tu? O anjo Rafael disse-lhe: Procuras saber a famlia do mercenrio, ou o mesmo mercenrio que v com teu filho? Mas para que te no ponhas em cuidados, eu sou Azarias, filho do grande Ananias. E Tobias respondeu-lhe: Tu s de uma ilustre famlia. Mas peo-te que te no ofendas por eu desejar conhecer a tua gerao. b) Um anjo de Deus no poderia mentir sobre a sua identidade, sem violar a prpria lei santa de Deus. Todos os anjos de Deus, foram verdadeiros quando lhes foi perguntado a sua identidade. Veja Lc 1.19

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9. Mulher que Jejuava Todos os Dias de Sua Vida a) Judite 8:5,6 - "e no andar superior de sua casa tinha feito para si um quarto retirado, no qual se conservava recolhida com as suas criadas, e, trazendo um cilcio sobre os seus rins, jejuava todos os dias de sua vida, exceto nos sbados, e nas neomnias, e nas festas da casa de Israel" b) Este texto legendrio tem sido usado por romana relacionado com a canonizao dos "santos" de idolatria. Em nenhuma parte da Bblia jejuar todos os dias da vida sinal de santidade. Cristo jejuou 40 dias e 40 noites e depois no jejuou mais. c) O livro de Judite claramente um produo humana, uma lenda inspirada pelo Diabo, para escravizar os homens aos ensinos da igreja Catlica Romana.

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10. Ensinam Atitudes Anticrists, como: Vingana, Crueldade e Egosmo a) VINGANA - Judite 9:2 b) CRUELDADE e EGOSMO - Eclesistico 12:6 c) Contraria o que a Bblia diz sobre: - Vingana (Rm 12.19, 17) - Crueldade e Egosmo ( Pv. 25:21,22; Rm 12:20; Jo 6:5; Mt 6:44-48) A igreja Catlica tenta defender a IMACULADA CONCEIO baseando-se numa deturpao dos apcrifos (Sabedoria 8:9,20) - Contradizendo: Lc. 1.30-35; Sl 51:5; Rm 3:23)

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