Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Doença Inflamatória Pélvica (Dip)

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 17

DOENÇA INFLAMATÓRIA

PÉLVICA (DIP)
Curso de Enfermagem - Centro Universo –BH
6° Período
Disciplina: A Prática Assistencial Nas Doenças Crônicas Transmissíveis
Docente Responsável : Thiago Diniz

Belo Horizonte – 2º/2022


GRUPO 01

• Adriana Costa Dourado


• Betânia Rodrigues dos Santos
• Leiliane de Jesus Freitas Santos
• Lucas Afonso Silva Martins
• Nathália Christina Custódio Silva
• Nayara Boari Moreira
OBJETIVO DA PESQUISA

Além de retratar aspectos importantes sobre o tema


em questão, o objetivo central da pesquisa é identificar
dados epidemiológicos, afim de entender a real dimensão
do agravo ocasionado pela doença inflamatória pélvica
(DIP) no Brasil.

METODOLOGIA: Revisão científica.


CONCEITO DA DIP

A doença inflamatória pélvica (DIP), é uma infecção que acomete o trato


genital feminino, podendo afetar estruturas superiores como a cavidade do
útero, tuba uterina, ovários e superfície peritoneal. A mesma é oriunda de
complicações das doenças de transmissão sexual, comumente causadas por
Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae. A DIP pode também ser
proveniente de bactérias endógenas presentes no órgão genital da mulher,
dentre elas as bactérias anaeróbias responsáveis pela vaginose bacteriana,
como a Gardnerella vaginalis por exemplo.
.
CLASSIFICAÇÕES CLÍNICAS

.
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

• No Brasil, a real estatística do agravo é desconhecida, os dados de prevalência


existentes são subestimados, já que a doença inflamatória pélvica não é de
notificação compulsória e, portanto, o número de mulheres acometidas é
desconhecido, ou apenas especulados.

• De quase 1 milhão de casos de DIP diagnosticados anualmente, 20% ocorrem em


adolescentes.

• Estima-se 1 caso de doença inflamatória pélvica para cada 8 a 10 casos de


mulheres com cervicites por Chlamydia trachomatis.

• Observou-se que, após sete anos do primeiro episódio, 21,3% das mulheres
apresentaram recorrência, 19% desenvolveram infertilidade e 42,7% referiram dor
pélvica crônica.
FATORES DE RISCO

• Além de aspectos socioeconômicos, mulheres com vida sexual ativa, menores de


25 anos, com múltiplos parceiros, possuem risco aumentado para a DIP

• Início de atividade sexual precoce (antes dos 15 anos).


  
• Relações sexuais sem uso de preservativo.
 
• histórico de IST’s ou DIP.

• implantação de dispositivo intrauterino sem assepsia adequada.


 
• Mulheres que realizaram a laqueadura tubária.

• Tabagismo.
FISIOPATOLOGIA DA DIP

O processo fisiopatológico da doença se inicia com a


proliferação do patógeno no colo uterino, posteriormente a
infecção é instalada em órgãos superiores. Após a fase anterior,
os micro-organismos se instalam iniciando a reação inflamatória,
originando um conteúdo purulento, podendo acometer as tubas
uterinas, endométrio, ou até mesmo contaminar o peritônio. A
possibilidade de evolução para septicemia não deve ser ignorada,
pois em alguns casos pode haver derramamento de exsudato
purulento, ocasionado pela ruptura do abcesso tubo-ovariano.
DIAGNÓSTICO/ SINAIS E SINTOMAS
 
O diagnóstico de DIP é complexo pela grande variação na
intensidade dos sinais e sintomas, o mesmo é dado de forma clínica
quando há inflamação do trato genital inferior. Embora os sintomas
clínicos de DIP, em combinação com um ou dois parâmetros
inflamatórios, possam aumentar a especificidade do diagnóstico, a
laparoscopia é recomendada para confirmá-lo, ou se não houver
melhora em até 72 horas. Sob suspeita de DIP, as mulheres devem ser
examinadas com exame bimanual para avaliar o movimento cervical, a
sensibilidade uterina, as massas anexas ou o abscesso tubo-ovariano.
Isso inclui o exame especular para identificação de secreção cervical
mucopurulenta.
DIAGNÓSTICO/ SINAIS E SINTOMAS
 
POSSÍVEIS COPLICAÇÕES

• Ooforite (inflamação dos


ovários).
 
• Inflamação do peritônio
pélvico.
DILATAÇÃO DO TUBO-OVARIANO DIREITO CAUSADO PELO ABSCESSO
TRATAMENTO
PREVENÇÃO
 
• Educação sexual.

• Conscientização sobre o uso do preservativo.

• Redução de comportamento sexual de risco.

• Realização de exames de esfregaço vaginal.

• Detecção de mulheres ativas com IST’s.


PAPEL DA ENFERMAGEM

• Posto que a DIP possui como principais causas as IST’s, é fundamental


que o enfermeiro (a) exerça o seu papel de responsabilidade social. Como
educador, o mesmo deve orientar as mulheres (principalmente as
pertencentes ao grupo de risco) sobre a importância do uso dos métodos
contraceptivos de barreira, e torná-las capazes no autocuidado.

• Orientar sobre a importância do exame preventivo de forma assídua.

• Referenciar a mulher, sempre que necessário a diferentes níveis de


atenção à saúde, seja para fins diagnósticos ou de tratamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em resposta ao objetivo central da pesquisa, a real dimensão do


agravo imposto pela doença inflamatória pélvica (DIP) foi bem
evidenciada, é notório a gravidade do problema. A inexigibilidade da
notificação compulsória da DIP é preocupante, dados extraídos de
subnotificações ou estatísticas incertas podem prejudicar o controle
efetivo da infecção, e consequentemente da doença que o processo
infeccioso causa, produzindo um efeito cascata, impactando
negativamente no diagnóstico, no tratamento e na prevenção da
doença, além de dificultar o acesso à informação para a população
brasileira. Portanto, conclui-se necessário as autoridades competentes,
tornarem obrigatório a notificação compulsória da referida doença.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
CHAVES, Gabrielle Augusta Barros; LEGATTI, Julia Nascimento; LIRA, Juliana Alves; SCHEER,
IsadoraOliveira; SILVA, Carlos Correa da; SOUSA, Isabela Ceccato. Abordagem da doença
inflamatória pélvica; uma revisão de literatura. Brazilian Journal Of Health, Curitiba, Brazilian
Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda, v.4, n.1, p.169-187, fev. 2021.
 
CHAVES, Isabelly Maia; TRÉS, Amandha Espavier. Resumo Sobre Doença Inflamatória Pélvica.
Disponível em: < https://www.sanarmed.com/resumo-sobre-doenca-inflamatoria-pelvica-dip-ligas >
Acesso em: 27, out 2022.
 
COUTO, Livia Catarina Lopes Vianna; GABRIELI, Maiara Sales; MENICUCCI, Paula Vaz;
SCHAMACHE, Milla Morena Persiano; SILVA, Thiago Fernandes Peixoto; TEIXEIRA, Pedro Luiz Botrel.
Doença iflamatória pélvica: fisiopatologia, investigação, diagnóstica e manejo terapêutico.
Brazilian Journal Of Health, Curitiba, Brasilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda, v.7,
n.10, p 98440-98453, out. 2021.
 
ZAMBON, Lucas Santos. Doença inflamatória pélvica com abscesso tuboovariano. Disponível em:
<https://www.medicinanet.com.br/conteudos/casos/7639/doenca_inflamatoria_pelvica_com_abscesso_t
uboovariano.htm > Acesso em: 28, out 2022.
 

Você também pode gostar