O documento discute o tratamento da tuberculose, incluindo a vacina BCG, medicamentos como isoniazida, rifampicina e pirazinamida, além da importância do tratamento diretamente observado para aumentar a adesão ao tratamento e reduzir abandono.
O documento discute o tratamento da tuberculose, incluindo a vacina BCG, medicamentos como isoniazida, rifampicina e pirazinamida, além da importância do tratamento diretamente observado para aumentar a adesão ao tratamento e reduzir abandono.
O documento discute o tratamento da tuberculose, incluindo a vacina BCG, medicamentos como isoniazida, rifampicina e pirazinamida, além da importância do tratamento diretamente observado para aumentar a adesão ao tratamento e reduzir abandono.
O documento discute o tratamento da tuberculose, incluindo a vacina BCG, medicamentos como isoniazida, rifampicina e pirazinamida, além da importância do tratamento diretamente observado para aumentar a adesão ao tratamento e reduzir abandono.
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Tuberculose
Tratamento
Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de Ciências Biológicas Departamento de Análises Clinicas Disciplina: Atenção á Saúde IV (ACL5134 – turma: 05102B) Figura 1: imagem ilustrativa do sistema Professor: Luiz Alberto Peregrino Ferreira respiratório. Curso: Farmácia Alunos: Pâmela de Carvalho Sérgio Dagostin video http://www.youtube.com/watch?v=qR6UdnbX9Oc&hd=1 Vacina BCG Composição e Apresentação
A vacina contra Tuberculose BCG, Bacilo de Calmette
e Guérin é obtida por atenuação do Mycobacterium bovis apresentada em ampolas com múltiplas doses. É indicada como principal meio de prevenção de formas graves da Tuberculose (Miliar e Meningea). Indicação
A vacina BCG é indicada principalmente para
prevenção da formas graves de Tuberculose(Miliar e Meníngea) em crianças menores de 5 anos, mais frequentes em menores de 1 ano. Indicada também o mais precocemente possível nas crianças HIV-positivas assintomáticas e filhos de mães HIV-positivas. Contraindicada nos indivíduos HIV positivos sintomáticos. Idade de aplicação
A aplicação deve ser feita no primeiro mês de
vida da criança, devendo ser adiada se a criança apresenta peso inferior a 2kg. Também administrada em domicilio de pacientes com Hanseníase com o propósito de aumentar a proteção do grupo. Via de Administração
A vacina deve ser rigorosamente administrada por via
Intradérmica no braço direito, na altura da inserção inferior do Músculo deltóide. Nota→A evolução da reação vacinal começa por um nódulo local que evolui para pústula(lesão cutânea que se caracteriza pela eleveção epidérmica circunscrita que contém líquido purulento), seguida de crosta e úlcera, com duração habitual de 6 a 10 semanas, dando origem quase sempre a pequena cicatriz, podendo haver durante a fase da úlcera o aparecimento de secreção. Esquema
Uma dose(0,1ml), ao nascer. (Leitura: 72 á 96 horas
após a aplicação medindo com régua milímetrada o maior diâmetro transverso da área de enduração palpável); Revacinação: preferencialmente entre ao 6 e 10 anos Obs: o reforço com a vacina BCG está indicado em regiões endêmicas para Hanseníase. Notas
O Teste Tuberculínico (PPD) é dispensável,
antes ou depois da aplicação do BCG; Em crianças que receberam o BCG há 6 meses ou mais, na qual a cicatriz vacinal esteja ausente, indica-se a revacinação, sem a necessidade de realização do PPD; Se a primeira dose for aplicada com 6 anos de idade ou mais, não há necessidade de revacinação. Efeitos adversos mais comuns
Formação de abscesso e/ou ulceração, no local da
aplicação;
Linfadenite regional (inflamação dos gânglios
linfáticos). Contra indicações
Imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo
crianças infectadas pelo HIV sintomático; Recomenda-se adiar a vacinação com a BCG em RNs com peso inferior a 2kg; E em presença de afecções dermatologias extensas em atividade. Conservação e Validade
Conservar entre +2°C e +8°C. A vacina inativa-se
rapidamente quando exposta diretamente a raios solares, não havendo riscos se for por exposição à luz artificial. Após a reconstituição, deve ser utilizada no prazo máximo de 6 horas. O prazo de validade é indicado pelo fabricante e deve ser respeitado rigorosamente. Tratamento medicamentoso
Antes de 1948 o tratamento para tuberculose era repouso
nos casos leves e pneumotórax nos casos mais grave.
Hoje em dia, o tratamento da tuberculose é feito com uma
combinação de medicamentos. Tratamento medicamentoso
Os mais utilizado é composto por três medicamentos,
administrados por um período de seis meses: isoniazida; Rifampicina; Pirazinamida.
Na recidiva ou abandono do tratamento há adição de
um quarto medicamento: Etambutol. Isoniazida (Tuberculostático)
Apresentação: comprimidos de 50 mg,100 mg e 300 mg.
Mecanismo de ação: bacteriostático; A isoniazida é uma pré- droga que necessita ser ativada pela enzima catalase/peroxidase (KatG) do M. tuberculosis, consequentemente produzindo radicais reativos de oxigênio e radicais orgânicos que inibem a formação de ácido micólico da parede celular, causando dano ao DNA e subsequente morte do bacilo. Nível sanguíneo: 1 a 2 horas. Eliminação: 1 a 4 horas. Adulto: 5mg\Kg\dia ou dose única de 300 mg\Kg\dia, sem exceder o máximo de 300 mg\dia. Criança: 10mg\Kg\dia a 15mg\Kg\dia. Rifampicina
Apresentação: comprimidos 300mg e suspenção oral de 200mg.
Mecanismo de ação: bactericida; A rifampicina inibe a transcrição gênica da micobactéria por bloqueio da RNA polimerase DNA dependente, o que impede a síntese de RNA mensageiro (RNAm) e de proteína pelo bacilo, produzindo morte celular. A resistência à rifampicina ocorre devido à mutação do gene rpo B, que codifica a cadeia beta da RNA polimerase Nível sanguíneo: 2 a 4 horas. Eliminação: 3 a 5 horas. Adulto: 10mg\Kg\dia ou dose única de 300 mg\Kg\dia, sem exceder o máximo de 600 mg\dia. Criança: 10mg\Kg\dia a 20mg\Kg\dia. Pirazinamida
Apresentação: comprimidos de 500 mg e suspensão oral
200mg Nível sanguíneo: 8 a 9 horas. Eliminação: 9 a 10 horas. Adulto: 5mg\Kg\dia ou dose única de 300 mg\Kg\dia, sem exceder o máximo de 300 mg\dia. Criança: 10mg\Kg\dia a 15mg\Kg\dia. Pirazinamida
É uma pré-droga que necessita ser convertida por enzimas
bacterianas (nicotinamidase/pirazinamidase) em sua forma ativa, o acido pirazinoico. O mecanismo de ação da pirazinamida ainda é pouco conhecido. Supõe-se que a pirazinamida penetre no bacilo de forma passiva, seja convertida em ácido pirazinoico pela pirazinamidase e atinja altas concentrações no citoplasma bacteriano em virtude de um ineficiente sistema de efluxo. O acúmulo de ácido pirazinoico diminui o pH intracelular causando a inativação de enzimas, como a ácido graxo sintase I, fundamental para a síntese dos ácidos graxos e, em consequência, prejudicando a biossíntese do ácido micólico. A resistência à pirazinamida decorre de mutações no gene pncA, que codifica a enzima nicotinamidase/pirazinamidase e impede a conversão da pirazinamida para a forma ativa. Etambutol
Apresentação: comprimidos 400mg e xarope de 25mg/mL.
Mecanismo de ação: O etambutol interfere na biossíntese de arabinogalactano, principal polissacarídeo da parede celular da micobactéria. Atua inibindo a enzima arabinosil transferase codificada pelo gene embB, que media a polimerização de arabinose para arabinogalactano. A resistência ao etambutol in vitro desenvolve-se de maneira lenta e provavelmente acontece por mutação do gene embB Nível sanguíneo: 2 a 4 horas. Eliminação: 3 a 5 horas. Adulto: 10mg\Kg\dia ou dose única de 300 mg\Kg\dia, sem exceder o máximo de 600 mg\dia. Criança: 10mg\Kg\dia a 20mg\Kg\dia. Tratamento medicamentoso
A distribuição dos medicamentos para tuberculose é monopólio
estatal devido aos riscos de resistência microbiana por uso indevido.
Tratamento Diretamente Observado (TDO)
Um profissional da equipe da unidade de saúde observa a tomada da
medicação do paciente desde o início do tratamento até a sua cura. Esta estratégia oferece maior acolhimento ao doente; melhor adesão com aumento da cura e redução de abandono ao tratamento. Todo paciente com Tuberculose deve receber este tipo de tratamento. Tratamento medicamentoso
Quando um caso de tuberculose é detectado em uma
comunidade, além do tratamento da pessoa doente, a vigilância epidemiológica notifica o caso e faz-se uma visita domiciliar com o objetivo de identificar todas as pessoas que tiveram contato com o indivíduo doente.
O objetivo é identificar outros casos e também proteger as
pessoas que tiveram contato com o doente usando medicamentos para proteger as pessoa que entraram em contato com uma pessoa doente de desenvolver a doença. http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v36n5/v36n5a16.pdf http://www2.fcfar.unesp.br/Home/Pos- graduacao/ BiocienciaseBiotecnologiasAplicadasaFar macia/Helene_de_Rosa-completo.pdf http://interacoesmedicamentosas.com.br/ imcinet.php https://www.facebook.com/photo.php? v=656077507763969