Cursonr10bsico 170218133230
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NR 10
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Básico
OBJETIVO DO CURSO
Efeitos
O choque elétrico pode ocasionar contrações violentas dos músculos, a
fibrilação ventricular do coração, lesões térmicas e não térmicas, podendo
levar a óbito como efeito indireto as quedas e batidas, etc.
Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade
Efeitos
A morte por asfixia ocorrerá, se a intensidade da corrente elétrica for de
valor elevado, normalmente acima de 30 mA e circular por um período de
tempo relativamente pequeno, normalmente por alguns minutos. Daí a
necessidade de uma ação rápida, no sentido de interromper a passagem
da corrente elétrica pelo corpo. A morte por asfixia advém do fato do
diafragma da respiração se contrair tetanicamente, cessando assim, a
respiração. Se não for aplicada a respiração artificial dentro de um
intervalo de tempo inferior a três minutos, ocorrerá sérias lesões cerebrais
e possível morte.
A fibrilação ventricular do coração ocorrerá se houver intensidades de
corrente da ordem de 15mA que circulem por períodos de tempo
superiores a um quarto de segundo. A fibrilação ventricular é a contração
disritimada do coração que, não possibilitando desta forma a circulação do
sangue pelo corpo, resulta na falta de oxigênio nos tecidos do corpo e no
cérebro. O coração raramente se recupera por si só da fibrilação
ventricular. No entanto, se aplicarmos um desfribilador, a fibrilação pode
ser interrompida e o ritmo normal do coração pode ser restabelecido. Não
possuindo tal aparelho, a aplicação da massagem cardíaca permitirá que o
sangue circule pelo corpo, dando tempo para que se providencie o
desfribilador, na ausência do desfribilador deve ser aplicada a técnica de
massagem cardíaca até que a vítima receba socorro especializado.
Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade
Efeitos
Além da ocorrência destes efeitos, podemos ter queimaduras
tanto superficiais, na pele, como profundas, inclusive nos órgãos internos.
Por último, o choque elétrico poderá causar simples contrações
musculares que, muito embora não acarretem de uma forma direta lesões,
fatais ou não, como vimos nos parágrafos anteriores, poderão originá-las,
contudo, de uma maneira indireta: a contração do músculo poderá levar a
pessoa a, involuntariamente, chocar-se com alguma superfície, sofrendo,
assim, contusões, ou mesmo, uma queda, quando a vitima estiver em local
elevado. Uma grande parcela dos acidentes por choque elétrico conduz a
lesões provenientes de batidas e quedas.
Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade
Fatores determinantes da gravidade
Analisaremos, a seguir, os seguintes fatores que determinam a
gravidade do choque elétrico:
• percurso da corrente elétrica;
• características da corrente elétrica;
• resistência elétrica do corpo humano.
Pressão
O vácuo pode causar o desprendimento de materiais voláteis dos
isolantes orgânicos, causando vazios internos e consequente variação
nas suas dimensões, perda de peso e consequentemente, redução de
sua resistividade.
QUEIMADURAS
A corrente elétrica atinge o organismo através do revestimento
cutâneo. Por esse motivo, as vitimas de acidente com eletricidade
apresentam, na maioria dos casos queimaduras.
Devido à alta resistência da pele, a passagem de corrente elétrica
produz alterações estruturais conhecidas como “marcas de corrente”.
As características, portanto, das queimaduras provocadas pela
eletricidade diferem daquelas causadas por efeitos químicos, térmicos
e biológicos.
Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade
Em relação às queimaduras por efeito térmico, aquelas causadas
pela eletricidade são geralmente menos dolorosas, pois a
passagem da corrente poderá destruir as terminações nervosas.
Não significa, porém que sejam menos perigosas, pois elas
tendem a progredir em profundidade, mesmo depois de desfeito o
contato elétrico ou a descarga.
A passagem de corrente elétrica através de um condutor cria o
chamado efeito joule, ou seja, uma certa quantidade de energia
elétrica é transformada em calor.
Áreas Classificadas
São considerados ambientes de alto risco aqueles nos quais existe a possibilidade de
vazamento de gases inflamáveis em situação de funcionamento normal devido a
razões diversas, como, por exemplo, desgaste ou deterioração de equipamentos.
Tais áreas, também chamadas de ambientes explosivos, são classificadas conforme
normas internacionais, e de acordo com a classificação exigem a instalação de
equipamentos e/ou interfaces que atendam às exigências prescritas nas mesmas. As
áreas classificadas normalmente cobrem uma zona cujo limite é onde o gás ou gases
inflamáveis estarão tão diluídos ou dispersos que não poderão apresentar perigo de
explosão ou combustão. É evidente que um equipamento instalado dentro de uma
área classificada também deve ser classificado, e esta é baseada na temperatura
superficial máxima que o mesmo possa alcançar em funcionamento normal ou em
caso de falha. A EN 50.014 especifica a temperatura superficial máxima em 6 níveis,
assumindo como temperatura ambiente de referência 40ºC. Para exemplificar, um
equipamento classificado como T3 pode ser utilizado em ambientes cujos gases
possuem temperatura de combustão superior a 200ºC.
Para diminuirmos o risco de uma explosão, podemos adotar diversos métodos. Um
deles é eliminarmos um dos elementos do triângulo do fogo: temperatura, oxigênio e
combustível. E um outro é através de uma das três alternativas a seguir:
Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade
a)Contenção da explosão: na verdade, este é o único método que permite que
haja a explosão, porque esta fica confinada em um ambiente bem definido e
não pode propagar-se para a atmosfera do entorno.
b)Segregação: é o método que permite separar ou isolar fisicamente as partes
elétricas ou as superfícies quentes da mistura explosiva.
c) Prevenção: através deste método limita-se a energia, seja térmica ou
elétrica, a níveis não perigosos. A técnica de segurança intrínseca é a mais
empregada deste método de proteção e também a mais efetiva. O que se faz é
limitar a energia armazenada em circuitos elétricos de modo a torná-los
totalmente incapazes, tanto em condições normais de operação quanto em
situações de falha, de produzir faíscas elétricas ou de gerar arcos voltaicos que
possam causar a explosão.
As indústrias que processam produtos que em alguma de suas fases se
apresentem na forma de pó, são indústrias de alto potencial de risco quanto a
incêndios e explosões, e devem, antes de sua implantação, efetuar uma
análise acurada dos riscos e tomar as precauções cabíveis, pois na fase de
projeto as soluções são mais simples e econômicas.
Porém, as indústrias já implantadas poderão equacionar razoavelmente bem os
problemas, minorando os riscos inerentes com o auxílio de um profissional
competente.
A seguir, citamos alguns tipos de indústrias reconhecidamente perigosas
quanto aos riscos de incêndios e explosões:
Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade
» indústrias de beneficiamento de produtos agrícolas;
» indústrias fabricantes de rações animais;
» indústrias alimentícias;
» indústrias metalúrgicas;
» indústrias farmacêuticas;
» indústrias plásticas;
» indústrias de beneficiamento de madeira;
» indústrias do carvão.
Descargas Atmosféricas
As descargas atmosféricas causam sérias perturbações nas redes aéreas de
transmissão e distribuição de energia elétrica, além de provocarem danos materiais
nas construções atingidas por elas, sem contar os riscos de vida a que as pessoas e
animais ficam submetidos. As descargas atmosféricas induzem surtos de tensão que
chegam a centenas de quilovolts. A fricção entre as partículas de água que formam
as nuvens, provocada pelos ventos ascendentes de forte intensidade, dá origem a
uma grande quantidade de cargas elétricas. Verifica-se experimentalmente que as
cargas elétricas positivas ocupam a parte superior da nuvem, enquanto as cargas
elétricas negativas se posicionam na parte inferior, acarretando consequentemente
uma intensa migração de cargas positivas na superfície da terra para a área
correspondente à localização da nuvem, dando dessa forma uma característica
bipolar às nuvens. A concentração de cargas elétricas positivas e negativas numa
determinada região faz surgir uma diferença de potencial entre a terra e a nuvem. No
entanto, o ar apresenta uma determinada rigidez dielétrica, normalmente elevada,
que depende de certas condições ambientais. O aumento dessa diferença de
potencial, que se denomina gradiente de tensão, poderá atingir um valor que supere
a rigidez dielétrica do ar interposto entre a nuvem e a terra, fazendo com que as
cargas elétricas migrem na direção da terra, num trajeto tortuoso e normalmente
cheio de ramificações, cujo fenômeno é conhecido como descarga piloto. É de
aproximadamente 1kV/mm o valor do gradiente de tensão para o qual a rigidez
dielétrica do ar é rompida.
Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade
Tensão Estática
Os condutores possuem elétrons livres e, portanto, podem ser eletrizados
por indução.
Os isoladores, conhecidos também por dielétricos, praticamente não
possuem elétrons livres. Será que eles podem ser eletrizados por indução,
isto é, aproximando um corpo eletrizado, em contudo tocá-los?
Normalmente, os centros de gravidade das massas dos elétrons e prótons
de um átomo coincidem-se e localizam-se no seu centro. Quando um
corpo carregado se aproxima desses átomos, há um deslocamento muito
pequeno dos seus elétrons e prótons, de modo que os centros de
gravidade destes não mais se coincidem, formando assim um dipolo
elétrico. Um dielétrico que possui átomos assim deformados (achatados)
está eletricamente polarizado.
Tensões Induzidas em Linhas de Transmissões de Alta-Tensão
Devido ao atrito com o vento e com a poeira, e em condições secas, as
linhas sofrem uma contínua indução que se soma às demais tensões
presentes. As tensões estáticas crescem continuamente, e após um longo
período de tempo podem ser relativamente elevadas. Podemos ter tensões
induzidas na linha por causa do acoplamento capacitivo e eletromagnético.
Se dois condutores, ou um condutor e o potencial de terra, estiverem
separados por um dielétrico e em potenciais diferentes, surgirá entre
ambos o efeito capacitivo.
Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade
Ao aterrarmos uma linha, as correntes, devido às tensões induzidas
capacitivas e às tensões estáticas ao referencial de terra, são drenadas
imediatamente. Todavia, existirão tensões de acoplamento capacitivo e
eletromagnético induzidas pelos condutores energizados próximos à linha.
Essa tensão é induzida por linha ou linhas energizadas que cruzam ou são
paralelas à linha ou equipamento desenergizado no qual se trabalha. Essa
tensão é função da distância entre linhas, da corrente de carga das linhas
energizadas, do comprimento do trecho onde há paralelismo ou
cruzamento e da existência ou não de transposição nas linhas. No caso de
uma linha aterrada em apenas uma das extremidades, a tensão induzida
eletromagneticamente terá seu maior vulto na extremidade não aterrada; e
se ambas as extremidades estiverem aterradas, existirá uma corrente
fluindo num circuito fechado com a terra.
Ao se instalar o aterramento provisório, uma corrente fluirá por seu
intermédio, diminuindo a diferença de potencial existente e ao mesmo
tempo jampeando a área de trabalho, o que possibilita neste ponto uma
maior segurança para o homem de manutenção. Além disso, nos casos de
circuito de alta-extra ou ultra-alta tensão, portanto com indução elevada, é
recomendável a adoção de critérios que levem em conta o nível de tensão
dos circuitos e a distância entre eles, o que poderá determinar se as outras
medidas de segurança ainda deverão ser adotadas ou até mesmo se o
trabalho deverá ser feito como em linha energizada.
Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade
Técnicas de Análise de Riscos
Os acidentes são materializações dos riscos associados a atividades,
procedimentos, projetos e instalações, máquinas e equipamentos. Para
reduzir a frequência de acidentes, é preciso avaliar e controlar os riscos.
» Que pode acontecer errado?
» Quais são as causas básicas dos eventos não desejados?
» Quais são as consequências?
A análise de riscos é um conjunto de métodos e técnicas que aplicado a
uma atividade identifica e avalia qualitativa e quantitativamente os riscos
que essa atividade representa para a população exposta, para o meio
ambiente e para a empresa, de uma forma geral. Os principais resultados
de uma análise de riscos são a identificação de cenários de acidentes,
suas frequências esperadas de ocorrência e a magnitude das possíveis
consequências.
A análise de riscos deve incluir as medidas de prevenção de acidentes e
as medidas para controle das consequências de acidentes para os
trabalhadores e para as pessoas que vivem ou trabalham próximo à
instalação ou para o meio ambiente.
As metodologias representam os tipos de processos ou de técnicas de
execução dessas análises de riscos da instalação ou da tarefa. Alguns
exemplos dessas técnicas são apresentados a seguir com uma pequena
descrição do método.
Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade
Conceitos Básicos
Perigo
Uma ou mais condições físicas ou químicas com possibilidade de
causar danos às pessoas, à propriedade, ao ambiente ou uma
combinação de todos.
Risco
Medida da perda econômica e/ou de danos para a vida humana,
resultante da combinação entre a freqüência da ocorrência e a
magnitude das perdas ou danos (consequências).
O risco também pode ser definido através das seguintes
expressões:
» combinação de incerteza e de dano; » razão entre o perigo e as
medidas de segurança;
» combinação entre o evento, a probabilidade e suas
consequências.
A experiência demonstra que geralmente os grandes acidentes
são causados por eventos pouco frequentes, mas que causam
danos importantes.
Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade
Conceitos Básicos
Perigo
Uma ou mais condições físicas ou químicas com possibilidade de
causar danos às pessoas, à propriedade, ao ambiente ou uma
combinação de todos.
Risco
Medida da perda econômica e/ou de danos para a vida humana,
resultante da combinação entre a freqüência da ocorrência e a
magnitude das perdas ou danos (consequências).
O risco também pode ser definido através das seguintes
expressões:
» combinação de incerteza e de dano; » razão entre o perigo e as
medidas de segurança;
» combinação entre o evento, a probabilidade e suas
consequências.
A experiência demonstra que geralmente os grandes acidentes
são causados por eventos pouco frequentes, mas que causam
danos importantes.
Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade
Análise de Riscos
É a atividade dirigida à elaboração de uma estimativa (qualitativa
ou quantitativa) do riscos, baseada na engenharia de avaliação e
técnicas estruturadas para promover a combinação das
frequências e consequências de cenários acidentais.
Avaliação de Riscos
É o processo que utiliza os resultados da análise de riscos e os
compara com os critérios de tolerabilidade previamente
estabelecidos.
Gerenciamento de Riscos
É a formulação e a execução de medidas e procedimentos
técnicos e administrativos que têm o objetivo de prever, controlar
ou reduzir os riscos existentes na instalação industrial, objetivando
mantê-la operando dentro dos requerimentos de segurança
considerados toleráveis.
Níveis de Risco
» Catastrófico » Moderado » Desprezível » Crítico » Não Crítico
Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade
Classificação dos Riscos
Quanto à severidade das consequências:
QUALITATIVAS:
Análise de Check list (listas de Verificação);
Revisão de Segurança;
Análise de Causa‐Consequência;
CARACTERÍSTICAS:
Análise geral e qualitativa
Ideal para a primeira abordagem.
METODOLOGIA:
O WIC é um procedimento de revisão de riscos de processos que se
desenvolve através de reuniões de questionamento de
procedimentos, instalações etc. de um processo, gerando também
soluções para os problemas levantados. Utiliza-se de uma
sistemática técnico-administrativa que inclui princípios de dinâmica
de grupos.
Uma vez utilizado, é reaplicado periodicamente.
BENEFÍCIOS:
Revisão de um largo espectro de riscos, consenso entre áreas de
atuação (produção, processo, segurança) sobre a operação segura
da planta. Gera um relatório detalhado, de fácil entendimento, que é
também um material de treinamento e base de revisões futuras.
Análise de Riscos – Conceitos Básicos
3. ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)
PROCEDIMENTO INTEGRAL
seleção do evento topo
Outros benefícios.
Análise de Riscos – Conceitos Básicos
3. ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)
PROCEDIMENTO FINAL
análise dos “cut-sets” (combinações de eventos que sozinhas levam
ao evento topo)
classificação dos cut-sets por importância
CARACTERÍSTICAS:
análise detalhada, qualitativa/quantitativa.
aplicação a riscos associados a falhas em equipamentos
Ligação à Terra
Qualquer que seja sua finalidade (proteção ou funcional), o aterramento deve
ser único em cada local da instalação. Para casos específicos, de acordo com
as prescrições da instalação, o aterramento pode ser usado separadamente,
desde que sejam tomadas as devidas precauções.
Aterramento Funcional
É o aterramento de um ponto (do sistema, da instalação ou do equipamento)
destinado a outros fins que não a proteção contra choques elétricos. Em
particular, no contexto da seção, o termo "funcional" está associado ao uso do
aterramento e da equipotencialização para fins de transmissão de sinais e de
compatibilidade eletromagnética.
Esquema TNR
O esquema TNR possui um ponto da alimentação diretamente
aterrado, sendo as massas da instalação e do ponto de alimentação
ligadas a esse ponto através de condutores de proteção. Nesse
esquema, toda corrente de falta direta fase-massa é uma corrente de
curto-circuito.
Medidas de Controle do Risco Elétrico
Esquemas TTN e TTS
Os esquemas TTx possuem um ponto da alimentação diretamente
aterrado, estando as massas da instalação ligadas a eletrodos de
aterramento eletricamente distintos do eletrodo de aterramento do
ponto de alimentação. Nesse esquema, as correntes de falta direta
fase-massa devem ser inferiores a uma corrente de curto circuito,
sendo, porém, suficientes para provocar o surgimento de tensões de
contato perigosas.
São considerados dois tipos de esquemas, TTN e TTS, de acordo com
a disposição do condutor neutro e do condutor de proteção das
massas do ponto de alimentação, a saber:
a)esquema TTN, no qual o condutor neutro e o condutor de proteção
das massas do ponto de alimentação são ligados a um único eletrodo
de aterramento;
b)esquema TTS, no qual o condutor neutro e o condutor de proteção
das massas do ponto de alimentação são ligados a eletrodos de
aterramento distintos.
Medidas de Controle do Risco Elétrico
Esquemas ITN, ITS e ITR
Os esquemas Itx não possuem qualquer ponto da alimentação
diretamente aterrado ou possuem um ponto da alimentação aterrado
através de uma impedância, estando as massas da instalação ligadas
a seus próprios eletrodos de aterramento. Nesse esquema, a corrente
resultante de uma única falta fase-massa não deve ter intensidade
suficiente para provocar o surgimento de tensões de contato perigosas.
São considerados três tipos de esquemas, ITN, ITS e ITR, de acordo
com a disposição do condutor neutro e dos condutores de proteção
das massas da instalação e do ponto de alimentação, a saber:
a)Esquema ITN, no qual o condutor neutro e o condutor de proteção
das massas do ponto de alimentação são ligados a um único eletrodo
de aterramento e as massas da instalação ligadas a um eletrodo
distinto;
b)Esquema ITS, no qual o condutor neutro, os condutores de proteção
das massas do ponto de alimentação e da instalação são ligados a
eletrodos de aterramento distintos;
c)Esquema ITR, no qual o condutor neutro, os condutores de proteção
das massas do ponto de alimentação e da instalação são ligados a um
único eletrodo de aterramento.
Medidas de Controle do Risco Elétrico
Medida da resistência de aterramento
Na escolha dos eletrodos de aterramento e sua posterior distribuição é
importante considerar as condições locais, a natureza do terreno e a
resistência de contato do aterramento. O trabalho de aterramento
depende desses fatores e das condições ambientais.
É comum encontrar baixa resistência ôhmica no aterramento. Influem a
resistência de contato (ou de difusão) do aterramento e a resistência
do condutor de terra.
Sejam A e B tubos condutores, convenientes para um bom
aterramento. Se entre os pontos A e B existir uma distância suficiente
e por ambos circular uma corrente, pode-se medir uma tensão "U“ em
relação à terra, tendo-se M como ponto de referência, encontrando-se
a curva indicada em "B". É fácil verificar que nas proximidades dos
aterramentos a tensão em relação ao ponto M cresce, sendo nula a
tensão no ponto de referência. Esse crescimento da tensão nas
proximidades dos aterramentos pode ser explicado se lembrarmos que
as linhas de corrente se concentram nas proximidades dos pontos de
aterramento. Ao mesmo tempo, afastando-se destes, há uma seção
bem maior para a passagem da corrente, o que provoca uma queda
nula de tensão.
Medidas de Controle do Risco Elétrico
Para se obter uma resistência ôhmica de aterramento favorável,
devemos medir a corrente e a queda de tensão provocada por ela.
Para isso basta medir a tensão entre uma tomada de terra e um ponto
distante a 20 metros, de tal forma que no mesmo potencial seja nulo.
A resistência de contato tem a resistência do solo com o fator
muitíssimo importante.
Os eletrodos de aterramento podem ser profundos ou superficiais. No
primeiro caso, geralmente, usam-se tubos de ferro galvanizado, em
geral de 3/4", ou hastes de aço revestidas com uma película de cobre
depositada eletroliticamente (copperweld), de comprimento grande,
cravados no solo.
No caso de aterramento superficial, usam-se cabos condutores ou
chapas, enterrados a uma profundidade média de 0,50 metro,
preferindo-se uma disposição radial e com centro comum.
Equipotencialização
Podemos definir equipotencialização como o conjunto de medidas que
visa minimizar as diferenças de potenciais entre componentes de
instalações elétricas de energia e de sinal (telecomunicações, rede de
dados, etc.), prevenindo acidentes com pessoas e baixando a níveis
aceitáveis os danos tanto nessas instalações quanto nos
equipamentos a elas conectados.
Medidas de Controle do Risco Elétrico
Condições de Equipotencialização
Interligação de todos os aterramentos de uma mesma edificação,
sejam eles o do quadro de distribuição principal de energia.
• O quadro geral de baixa tensão (QGBT), o distribuidor geral da rede
telefônica, o da rede de comunicação de dados, etc., deverão ser
convenientemente interligados, formando um só aterramento.
•Todas as massas metálicas de uma edificação, como ferragens
estruturais, grades, guarda-corpos, corrimãos, portões, bases de
antenas, bem como carcaças metálicas dos equipamentos elétricos,
devem ser convenientemente interligadas ao aterramento.
•Todas as tubulações metálicas da edificação, como rede de hidrantes,
eletrodutos e outros, devem ser interligadas ao aterramento de forma
conveniente.
•Os aterramentos devem ser realizados em anel fechado, malha, ou
preferencialmente pelas ferragens estruturais das fundações da
edificação, quando esta for eletricamente contínua (e na maioria das
vezes é).
•Todos os terminais "terra" existentes nos equipamentos deverão estar
interligados ao aterramento via condutores de proteção PE que,
obviamente, deverão estar distribuídos por toda a instalação da
edificação.
Medidas de Controle do Risco Elétrico
Condições de Equipotencialização
•Todos os ETIs (equipamentos de tecnologia de informações) devem
ser protegidos por DPSs (dispositivos de proteção contra surtos),
constituídos por varistores centelhadores, diodos especiais, Taz ou
Tranzooby, ou uma associação deles.
•Todos os terminais "terra" dos DPSs devem ser ligados ao BEP
(barramento de equipotencialização principal) através da ligação da
massa dos ETIs pelo condutor de proteção PE.
•No QDP, ou no quadro do secundário do transformador, dependendo
da configuração da instalação elétrica de baixa tensão, deve ser
instalado um DPS (dispositivo de proteção contra surtos) de
características nominais mais elevadas que uma
possibilite
coordenação eficaz nos quadros de alimentação dos circuitos terminais
que alimentamos ETIs.
•Nestes casos podem ser utilizados vários recursos que otimizem o
custo da instalação, como, por exemplo, o aproveitamento de
bandejamento dos cabos, hidrantes, caso seja garantida sua
continuidade elétrica em parâmetros aceitáveis.
Medidas de Controle do Risco Elétrico
Seccionamento Automático da Alimentação
Placas de Sinalização
São utilizadas para sinalizar perigo (perigo de vida, etc.) e situação
dos equipamentos (equipamentos energizados, não manobre este
equipamento sobre carga, etc.), visando assim à proteção de
pessoas que estiverem trabalhando no circuito e de pessoas que
venham a manobrar os sistemas elétricos.
Medidas de Controle do Risco Elétrico
Protetores Isolantes de Borracha ou PVC Para Redes Elétricas
Anteparos destinados à proteção contra contatos acidentais em redes
aéreas, são utilizados na execução de trabalhos próximos a ou em
redes energizadas.
Equipamentos de Proteção Individual
Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de
proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para
controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção
individual (EPIs) específicos e adequados às atividades desenvolvidas,
em atendimento ao disposto na NR-6, a norma regulamentadora do
Ministério do Trabalho e Emprego relativa a esses equipamentos.
As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades,
considerando-se, também, a condutibilidade, a inflamabilidade e as
influências eletromagnéticas.
É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações
elétricas ou em suas proximidades, principalmente se forem metálicos
ou que facilitem a condução de energia.
Todo EPI deve possuir um Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo
Ministério do Trabalho e Emprego. O EPI deve ser usado quando:
»não for possível eliminar o risco por outros meios;
»for necessário complementar a proteção coletiva;
Medidas de Controle do Risco Elétrico
Exemplos de EPIs
Óculos de Segurança
Equipamento destinado à proteção contra elementos que venham a
prejudicar a visão, como, por exemplo, descargas elétricas.
Capacetes de Segurança
Equipamento destinado proteção contra quedas de objetos e
à contatos acidentais as partes energizadas da instalação. O
com
capacete para uso em serviços com eletricidade deve ser da classe B
(submetido a testes de rigidez dielétrica a 20kV).
Luvas Isolantes
Elas podem ser testadas com inflador de luvas para verificação da
existência de furos, e por injeção de tensão de testes. As luvas
isolantes apresentam identificação no punho, próximo da borda,
marcada de forma indelével, que contém informações importantes,
como a tensão de uso, por exemplo, nas cores correspondentes a cada
uma das seis classes existentes.
Elas são classificadas segundo NBR10622 pelo nível de tensão de
trabalho e de teste:
Medidas de Controle do Risco Elétrico
Máscaras/Respiradores
Equipamento destinado à utilização em áreas confinadas e sujeitas
a emissão de gases e poeiras.
Legislação aplicável
A Norma Regulamentadora nº6, ao tratar dos equipamentos de proteção
individual, estabelece as obrigações do empregador:
a) Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
b) Exigir seu uso;
c)Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d)Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda
e conservação;
e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g)Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego)
qualquer irregularidade observada.
Medidas de Controle do Risco Elétrico
Quanto ao EPI, o empregado deverá:
a) usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
c)Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para
uso.
O artigo 158 da CLT dispõe:
“ConstituiatofaltosodoempregadoarecusadousodoEPI.”
Além dessas obrigações legais, todo EPI antes de sua utilização deve ser
inspecionado visualmente.
Caso haja dúvidas sobre sua integridade, devem ser consultados
suas especificações técnicasou o responsável pela área
de segurança da
empresa.
Normas Técnicas Brasileiras
No Brasil, as normas técnicas oficiais são aquelas desenvolvidas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e registradas no Instituto
Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial (INMETRO). Essas normas são
o resultado de uma ampla discussão de profissionais e instituições,
organizados em grupos de estudos, comissões e comitês. A sigla NBR que
antecede o número de muitas normas significa Norma Brasileira Registrada.
A ABNT é a representante brasileira no sistema internacional de
normalização, composto de entidades nacionais, regionais e internacionais.
Para atividades com eletricidade, há diversas normas, abrangendo quase
Medidas de Controle do Risco Elétrico
NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão
A NBR 5410 é uma referência obrigatória quando se fala em segurança com
eletricidade. Ela apresenta todos os cálculos de dimensionamento de
condutores e dispositivos de proteção. Nela estão as diferentes formas de
instalação e as influências externas a serem consideradas em um projeto. Os
aspectos de segurança são apresentados de forma detalhada, incluindo o
aterramento, a proteção por dispositivos de corrente de fuga, de sobre
tensões e sobre correntes.
Os procedimentos para aceitação da instalação nova e para sua manutenção
também são apresentados na norma, incluindo etapas de inspeção visual e
de ensaios específicos.
ELEMENTOS QUE
COMPÕEM O FOGO
• Combustível
• Calor
• Comburente
• Reação em cadeia
Condução
Convecção
Irradiação
de energia calorífica que
Transferência de calorpor ondas
deslocam através do espaço.
Combustíveis Sólidos
A maioria dos combustíveis sólidos
transformam-se em vapores e, então,
reagem com o oxigênio. Outros
(ferro, parafina, cobre, bronze)
primeiro transformam-se em líquidos
e posteriormente em gases.
Combustível sólido – Papel,
Esse tipo de combustível queima em paletes, tecido, madeira,
superfície e profundidade. plásticos, etc.
Quanto maior for a superfície
exposta, mais rápido será
o
aquecimento do material e
conseqüentemente processo de
o combustão.
COMBUSTÍVEL
Combustíveis Líquido
O líquido inflamável tem
propriedades que dificultam a
extinção do calor, pois ele assume a
forma do recipiente e se derramado
tomam a forma do piso, e assim se
espalham escorrendo nas partes
mais baixas. Esse tipo de
combustível queima somente em
superfície. Solventes, álcool, tintas,
vernizes, etc...
Combustíveis Gasosos
Os gases não tem volume definido,
tendendo, rapidamente, a
todo o recipiente em que estão
opcupar
contidos. Mas para que
combustão há necessidade de que
haja
esteja em uma mistura ideal com o ar
atmosférico.
Propano, GLP, etc...
COMBURENTE
Queima Livre
Nesta fase o fogo atrai mais oxigênio e libera mais ar quente que se
espelha pelo ambiente aumentando a temperatura de todo
ambiente, em alguns casos podem atingir até 700ºC. A temperatura
vai elevando cada vez mais, gradativamente, fazendo com que
cada combustível atinja seu ponto de ignição. Quando essa ignição
acontece simultaneamente, todos os produtos combustível
mesmo tempo, ocorre um fenômeno que ao chamamos
“Flashover”. de
Na queima livre, o
fogo aumenta
rapidamente,
usando muito
oxigênio, e eleva a
quantidade de
calor.
FASES DO FOGO
Queima Lenta
As condições do
ambiente
alertam para a
iminência de um
Backdraft.
A entrada de ar
rico em oxigênio
provocará a
explosão
ambiental
FORMAS DE COMBUSTÃO
Combustão completa
Combustão espontânea
É o que ocorre quando alguma material entre em combustão
sem fonte externa de calor (materiais com baixo ponto de
ignição).
Explosão
Retirada de material
É a forma mais simples de se extinguir um incêndio.
Baseia- se na retirada do material combustível, ainda
não atingido, da área de propagação do
fogo, interrompendo a alimentação da
combustão. Método também denominado corte ou
remoção do suprimento do combustível.
Ex.: fechamento de válvula ou interrupção de vazamento de
combustível líquido ou gasoso, retirada de
materiais
combustíveis do ambiente em chamas, realização de aceiro,
etc.
Nesse método
de extinção é
retirada o
elemento
combustível.
MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO
Resfriamento
É o Consiste em diminuir a
método mais utilizado.
temperatura do material combustível que está
queimando, diminuindo, conseqüentemente, a liberação
de gases ou vapores inflamáveis. água
agente extintor mais usado, A por ter grande capacidade
é o de
absorver calor e ser facilmente encontrada na natureza.
É inútil porem usar esse método com combustíveis com baixo
ponto de combustão (menos de 20ºC), pois a água resfria até a
temperatura ambiente.
Ex.: Uso de Sprinkler e hidrantes em forma de neblina para
combate incêndio.
Nesse método
de extinção é
retirada o
elemento Calor.
MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO
Abafamento
Consiste em diminuir ou impedir o contato do
oxigênio com o material combustível. Não havendo comburente
com
para oreagir
combustível, não haverá fogo. A diminuição do oxigênio
em contato com o combustível vai tornando a combustão
mais lenta, até a concentração de oxigênio chegar próxima de
8%, onde não haverá mais combustão.
Ex.: Uso de uma tampa de panela para apagar uma chama na
frigideira ou “bater” com a vassoura sobre a chama.
A utilização de pós
químicos
especiais
é eficaz no
combate ao
fogo
classe “D”.
AGENTE EXTINTOR
Extintor de Pó
Químico
de água;
de pó químico seco;
de gás carbônico.
EXTINTORES SOBRE RODAS
Modo de Operação
Transporte a
carreta e libere a
mangueira Abra o cilindro
para pressurizar a
carreta
Após pressurizar a
carreta, acione
gatilho o
para o fogo
e dirija o
jato
EXTINTORES SOBRE RODAS
Capacidade de carga: 25 a 50 Kg
Alcance do jato: 3 metros
Tempo de uso: 60
segundos (30 litros)
CUIDADOS COM OS EXTINTORES
SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS
Definição
Denomina-se Primeiro Socorros o conjunto de medidas prestado,
por pessoa leiga a um acidente ou a alguém acometido de mal
súbito, antes da chegada do médico. Numa situação de
emergência, muitas vezes, procedimentos corretos pode salvar a
vida de uma pessoa. A vítima só deve ser retirada do local do
acidente, se isto, for absolutamente necessário. Para livrar a
pessoa de um perigo maior: risco de explosão; desabamento; etc.
Neste caso tem que ter alguns critérios para o transporte do
acidentado, como:
Manter a vítima deitada, em posição confortável;
Verificar os sinais vitais do vitima (pulso - respiração);
Investigar a existência de hemorragia, envenenamento; parada
cardiorrespiratória, ferimento, queimaduras, fraturas;
Não dar líquidos a pessoas inconscientes, pois poderão sufoca-
las;
Afrouxar roupas, cintos, gravatas ou algo que prejudique a
circulação;
Agir com calma e segurança, evitando o pânico.
PRIMEIROS SOCORROS
1) CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
Para que consiga agir adequadamente, é necessário que se tenha uma
caixa de primeiros socorros. A caixa de primeiros socorros deve estar
presente em locais de livre acesso (empresa, em casa). Deve ser
manuseada por pessoas treinadas, que saiba aproveitar seu conteúdo. Os
medicamentos devem ser vistoriados, verificando o prazo de validade, os
que estiverem vencidos deverão ser inutilizados e substituídos por novos.
A Caixa de Primeiros Socorros deve ter:
a)Instrumentos
Termômetro
Tesoura
Espátulas
Pinça
b) Material Para Curativo
Cotonetes
Algodão hidrófilo
Gaze esterilizada
Atadura de crepe
Caixa de curativo adesivo
Esparadrapo
Observações: Medicamentos somente poderão ser administrados
por pessoal especializado
PRIMEIROS SOCORROS
2) PARADA CARDÍACA - MASSAGEM CARDÍACA
Define-se parada cardíaca como a interrupção do funcionamento do
coração. Ela pode ser constatada quando não se percebem os batimentos
do coração, através da pulsação, e há dilatação das pupilas diante de um
estimulo luminoso. Nos ambientes de trabalho onde se encontram
trabalhadores expostos a determinados agentes químicos, como:
monóxido de carbono, defensivo agrícola, etc. há o perigo de
colaboradores serem acometidos de uma parada cardíaca. Ela também
pode estar presente no enfarte do miocárdio, em choques elétricos,
intoxicações, medicamentos, acidentes graves e afogamentos.
Para agirmos corretamente devemos:
a) colocar a vítima deitada de costas em uma superfície rígida;
b)apoiar a metade inferior da palma da mão no terço inferior do osso
esterno e colocar a outra mão por cima da primeira - os dedos e o restante
da palma da mão não devem encostar no tórax da vítima;
c) esticar os braços e comprimir verticalmente o tórax do vitima;
d)“Realizar manobras ininterruptas de reanimação cardíaca até a chegada
de pessoal especializado” ;
e)Não desista, continue a massagem cardíaca sem interrupções até que
volte a presença de batimentos ou a presença de pessoal especializado
“SAMU 192 / BOMBEIRO 193”.
PRIMEIROS SOCORROS
REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR
3) FERIMENTOS
Ferida é a ruptura da pele, com ou sem comprometimento dos
tecidos subjacentes. Como devemos proceder:
Lavar as mãos com água e sabão antes de fazer o curativo;
Lavar a parte atingida com água e sabão, removendo do local
eventual corpo estranho como: terra, graxa, fragmentos de vidro,
etc.;
Colocar sobre o ferimento água oxigenada;
Passar um antisséptico, existente na caixa de primeiros socorros;
Cobrir o local com gaze esterilizada esparadrapo, não deixando o
ferimento aberto;
Procurar um serviço médico.
4) FERIMENTOS COM HEMORRAGIA
Considera-se hemorragia a saída de sangue dos vasos para o
exterior, tecidos vizinhos ou cavidades do nosso corpo, quando há
rompimento desses vasos sanguíneos (artérias e veias). As
hemorragias podem ser externas ou internas. A hemorragia externa
deve ser tratada imediatamente.
PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS
5) FRATURAS
O que fazer:
a) Colocar a vítima em posição confortável;
b) Imobilizar a região da fratura, a finalidade de impedir
com
movimentos os ela se localiza (acima e
das duas articulações entre as quais
abaixo). Para isto, usar madeira, tábuas, jornais dobrados ou similares;
c) Estancar eventual hemorragia;
d)Procurar o Serviço Médico, pela necessidade de diagnóstico
e tratamentos preciosos.
6) CONTUSÃO
Lesão produzida nos tecidos por uma pancada, sem que haja
rompimento da pele, pode ocorrer presença de hematoma (sangue
parado no local). Manifesta-se através da dor de edema (inchação)
no local.
Deve-se proceder da mesma maneira como tratamos de uma
contusão. Cuidados:
- No 1º dia do ato da contusão, deve-se colocar gelo no local ou éter.
- No 2º dia colocar compressas ou bolsa com água quente.
PRIMEIROS SOCORROS
7) CHOQUE ELÉTRICO
Dependendo das condições orgânicas da vítima e
das características da corrente elétrica o acidentado pode
apresentar:
Sensação de formigamento;
Contrações musculares fracas, que poderão tornar-se violentas e
dolorosas;
Inconsciência;
Dificuldade ou parada respiratória;
Queimaduras;
Traumatismos.
Em alguns casos de acidentes elétricos, a vítima pode ficar presa
ao condutor elétrico ou ser violentamente projetado a distância.
Quando acontecer algum acidente desse tipo deve afastar
imediatamente a pessoa do contato com a corrente elétrica,
utilizando-se dos seguintes recursos:
Desligue o interruptor ou chave elétrica;
Remover o fio condutor elétrico com auxílio de um material bem
seco;
Puxe a vítima pelo pé ou pela mão, sem lhe tocar a pele.
PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS
8) DESMAIO
É a perda momentânea da consciência. Nervosismo, emoções súbitas,
fadiga, local mal ventilado, etc.
Como se manifesta:
- Palidez;
- Transpiração visual;
- Tonteira; - Pulso fraco.
Como proceder:
- Remova a vítima para ambiente arejado;
- Desaperte-lhe a roupa;
- Coloque a vítima em posição confortável e em frequente monitoramento.
- Acionar SAMU 192 ou BOMBEIROS 193
Sendo você a vítima e sentindo que vai desfalecer, baixe imediatamente a
cabeça ou sente-se em uma cadeira, incline o corpo para frente, coloque
a cabeça entre as pernas de modo a ficar mais baixa que os joelhos e
respire profundamente.
PRIMEIROS SOCORROS
9) CONVULSÃO (EPILEPSIA)
Contratura involuntária dos músculos, provocando movimentos
desordenados e em geral, acompanhados de perda da consciência.
A convulsão se manifesta pela:
Perda súbita da consciência;
Queda desamparada; salivação abundante; contratura desordenada de
fezes e urinas.
Devemos proceder:
Projetar a cabeça da vítima;
Afrouxar as roupas;
Deixar a vítima debater livremente; evite a mordedura da
língua, colocando um lenço dobrado entre as arcadas dentárias;
Mantendo a vítima em repouso;
Deixe-a dormir;
Não tente despertar a vítima;
Não tenha receio, a saliva de um epiléptico não transmite a doença.
Não dê a vítima nenhuma medicação ou líquido pela boca, pois ela
poderá se sufocar.
PRIMEIROS SOCORROS
10) QUEIMADURAS
Toda lesão na pele ocasionada pelo calor, em qualquer uma de suas
modalidades, denomina-se queimadura. É importante considerar a
extensão da queimadura, pois apesar de ser superficial uma queimadura,
se ela for extensa será considerada grave.
Temos três tipos de queimaduras:
1º. Grau - Quando a lesão é superficial, aparecerá alguma vermelhidão
na pele. Motivo: exposição prolongada à luz solar ou contato com líquidos
ferventes.
2º. Grau - Quando a ação do calor é mais intensa, haverá bolhas.
Desprendimento das camadas da pele provoca dor e ardência local.
3º. Grau - Há a destruição de bolhas na pele, atingindo gorduras,
músculos e até ossos. Há também a destruição de terminações nervosas.
QUEIMADURAS
PRIMEIROS SOCORROS
TRANSPORTE DE VÍTIMAS
TRABALHOS COM ESCADAS / REDE
ELÉTRICA
TRABALHE COM SEGURANÇA AO SUBIR EM POSTES E EVITE ACIDENTES
Prezados,
Com a crescente substituição da tecnologia de rádio para a rede cabeada
(principalmente fibra óptica), tenho visto com cada vez mais frequência
notícias de funcionários de provedores de Internet que se acidentam ao
subirem em postes. Infelizmente muitos acidentes são fatais, pois a
descarga elétrica, quando ocorre, é acima de 10 mil volts.
Sabemos que acidentes acontecem, porém existem diversas medidas
que podemos tomar de forma a evitar o máximo possível a quantidade e
a intensidade destes acidentes. O risco do funcionário se acidentar é
muito maior quando ele não está preparado para o trabalho.
.
1 – NR-10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS
EM ELETRICIDADE
NR-10 é a Norma Regulamentadora emitida pelo
Ministério do Trabalho e Emprego que tem por objetivo
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que
interagem com instalações e serviços em
eletricidade. Esta norma abrange todas as fases da
transformação de energia elétrica e todos os trabalhos
realizados com eletricidade ou em suas proximidades:
geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo
as etapas de projeto, construção, montagem, operação,
manutenção das instalações elétricas, e quaisquer
trabalhos realizados nas suas proximidades.
RISCOS ELÉTRICOS: Situações de Risco; Introdução à segurança com
eletricidade; Riscos em instalações e serviços com eletricidade; Riscos
adicionais; Técnicas de Análise de Risco; Acidentes de origem elétrica;
Medidas de controle; Medidas de Controle do Risco Elétrico; Seleção de
EPI e EPC; Equipamentos de proteção coletiva; Equipamentos de proteção
individual; Procedimentos para inspeção, guarda, utilização e manutenção
dos equipamentos de proteção; Normas e procedimentos de segurança (2
horas); Normas Técnicas Brasileiras ABNT NBR-5410, NBR 14039 e outras;
Regulamentações do MTE; Rotinas de trabalho Procedimentos;
Documentação de instalações elétricas; Responsabilidades.
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS: Noções básicas; Medidas
preventivas; Métodos de extinçãoPrática3.
PRIMEIROS SOCORROS: Noções sobre lesões; Priorização do
atendimento; Aplicação de respiração artificial; Massagem cardíaca;
Técnicas para remoção e transporte de acidentados
2 – NR-35 – TRABALHO EM ALTURA
NR-35 é a Norma Regulamentadora emitida pelo
Ministério do Trabalho e Emprego que tem por
objetivo estabelecer os requisitos mínimos e as
medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade. Considera-se
trabalho em altura toda atividade executada
acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
SEGUEM OUTRAS DICAS IMPORTANTES PARA EVITAR ACIDENTES.
Em postes que contenham transformador de alta tensão, evite colocar
switches e equipamentos. Procure apenas passar o cabo nesses postes,
deixando os equipamentos para os demais postes.
Evite trabalhar em dias chuvosos
Ao passar cabeamento, evite altura próxima da rede elétrica
Exija o uso de EPIs. Guarde os comprovantes de compra de EPIs e
documente a entrega.
Luvas de proteção de mãos contra agentes cortantes perfurantes
Botinas para trabalho com eletricidade (não pode ter ponta
metálica)
Capacete
Óculos de segurança
Cinto e talabarte
Use ferramentas adequadas para cada atividade. Certamente ao usar
uma ferramenta correta, o trabalho é feito com mais facilidade e assim
evita o improviso que pode causar acidente.
Obrigado pela atenção!