Aula 4 Prolam 2021
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Um país deve abrir a
sua economia ao
comércio internacional?
Essa abertura contribui
para o desenvolvimento
deste pais?
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AS TEORIAS DE COMÉRCIO
INTERNACIONAL E AS VANTAGENS
COMPARATIVAS
mercante.
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O MODELO DAS VANTAGENS
COMPARATIVAS: UMA VISÃO
OTIMISTA DO COMÉRCIO
Economistas Clássicos: pessimistas quanto ao
desenvolvimento do capitalismo:
Crescimento populacional => pressão sobre os alimentos
=> pressão sobre os salários de subsistência => queda na
taxa de lucro.
David Ricardo (Princípios de Economia Política e
Tributação – 1817): propõe o comércio internacional
como uma forma solução do problema: a Inglaterra
importaria alimentos da América e em troca
exportaria manufaturas para esse continente.
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Ricardo procura demonstrar que o comércio é
O MODELO benéfico para ambas as regiões por meio do
DAS princípios da vantagens comparativas
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Vantagens comparativas: um
exemplo numérico
• Número de horas de trabalho para a
produção de uma unidade de:
• Pq/Pv = 1
Vantagens comparativas: um
exemplo numérico
• Com o comércio:
– O país local, em vez de “trocar internamente” 1 quilo
de queijo por ½ litro de vinho, pode utilizar o comércio
internacional e trocar um quilo de queijo por 1 litro de
vinho. Na verdade, será mais vantajoso se ele puder
receber, no comércio mais do que ½ litro de vinho por
1 quilo de queijo.
– Logo, será mais vantajoso para o país local se
especializar na produção de queijo.
Vantagens comparativas: um
exemplo numérico
• Com o comércio:
– O país estrangeiro, em vez de “trocar internamente”
1/3 de vinho por 1/6 de queijo, pode utilizar o
comércio internacional e trocar 1/3 de vinho por 1/3
de queijo. Na verdade, será mais vantajoso se ele
puder receber, no comércio mais do que 1/3 de
queijo por 1/3 de vinho.
– Logo, será mais vantajoso para o país estrangeiro
se especializar na produção de vinho.
TEORIA CLÁSSICA DO COMÉRCIO
INTERNACIONAL
A) explicação de como se da o comércio internacional
Os países exportarão e se especializarão na produção dos bens cujo custo for
comparativamente melhor (menor) em relação aos demais países.
É a partir de diferenças tecnológicas relativas que existem trocas internacionais.
No caso das economias latino-americanas, a especialização deve se dar na produção de bens
primários, segundo essa abordagem.
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A CRÍTICA
ESTRUTURALISTA.
Segundo autores como Raul Prebisch, a teoria das
vantagens comparativas não leva em consideração a
evolução da demanda à medida que as economias se
desenvolvem e seu nível de renda cresce.
Tese da deterioração dos termos de troca dos países
exportadores de produtos primários em função:
Elasticidade menor do que 1 da demanda de certos produtos
(especialmente primários)
Diferenças nas estruturas de mercado (produtos primários –
competitivos; manufaturados – oligopolizados)
Parte IV Capítulo 21 GREMAUD, VASCONCELLOS E TONETO JR. 17
A QUESTÃO INDUSTRIAL
Motivos:
O progresso tecnológico ocorre na indústria (é mais evidente na
indústria) => necessidade de proteção da indústria nacional.
A defesa da indústria nascente (desde A. Hamilton, F. List)
Observação
Os países ricos são hoje os mais abertos à economia internacional; mas,
Com raras exceções, também são países industrializados e que possuem
tecnologia própria.
Muitos autores têm destacado que os países hoje industrializados adotaram no
passado políticas protecionistas de incentivo à indústria nascente. – chutaram a
escada
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O DEBATE SOBRE AS
VANTAGENS DA
LIBERALIZAÇÃO DO
COMÉRCIO EXTERNO
Argumentos em defesa da abertura Argumentos em defesa de medidas
comercial protecionistas
Teoria das Vantagens comparativas A crítica estruturalista
Ganhos de Escala A indústria nascente
Ganhos de Eficiência Falhas de mercado
Ampliação das Possibilidades de A vulnerabilidade externa e os
Consumo problemas de Balanço de Pagamentos
Vantagens no processo de estabilização Combate ao desemprego no curto prazo.
Coordenação de politicas
União econômica Macroeconomicas
União monetária