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CPCs EliseuMartins

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 CPC 01 – “Impairment” – nenhum ativo pode ficar por
valor maior do que seu valor de venda ou sua
capacidade de geração de caixa; recuperação posterior
é revertida, exceto no goodwill
 CPC 02 – Variação cambial de investimento societário
no exterior não é resultado até baixa final do
investimento. Moeda funcional: definição e adoção;
moeda de reporte
 CPC 03– Nova demonstração: Demonstração dos
fluxos de caixa

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 CPC 04 – Maior restrição ao ativo intangível: saem
despesas pré-operacionais, gastos com pesquisa, não
há ativo diferido, ficam alguns gastos com
desenvolvimento, restrição no registro de intangíveis
gerados internamente, continua vedação de goodwill
gerado internamente, intangíveis sem vida útil
definida não são mais amortizados (goodwill,p.e.).
Softwares com vida própria.
 CPC 05 – Muda o conceito de parte relacionada, mais
voltado ao relacionado com o controle e com a gestão –
inclui pessoas físicas e jurídicas. IASB e CPC acabam
de alterar para o caso do Estado como parte
relacionada
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 CPC 06 – Ativação dos leasings financeiros
 CPC 07 – Subvenções governamentais transitam pelo
resultado
 CPC 08 – Encargos financeiros incluem custos da
transação; gastos com emissão de ações não são
despesas da entidade
 CPC 09 –Nova demonstração: Demonstração do valor
adicionado: geração e distribuição da riqueza
 CPC 10 – Stock options são despesas reconhecidas com
base no valor justo das opções quando outorgadas e
distribuídas pelo prazo contratual

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 CPC 11 - Seguros
 CPC 12 – Ativos e passivos de longo prazo ajustados a
valor presente (exceto tributos diferidos), e a curto
quando relevante
 CPC 13 – Aplicação das Leis em 2008
 CPC 14 – Instrum. Financeiros: Resumo de parte dos
CPCs 38, 39 e 40 (revogado)

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 2009:
 CPC 15 – Goodwill (ágio por expectativa rentabilidade
futura) na combinação de negócios é só o que exceder o
valor justo dos ativos e passivos adquiridos (diferença
entre valor justo e valor contábil tem tratamento
específico – não é ágio); não amortizável; baixa por
impairment. Inclui ativos não contabilizados e passivos
contingentes
 CPC 16 – Na produção de estoques, ociosidade é
despesa (capacidade normal é a base); Lifo (Ueps) não
é aceito

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 CPC 17 - Sem mudança – contrato a longo prazo tem
resultado apurado conforme sua execução
 CPC 18 – Eliminação de resultado não realizado em
transações da investidora para a investida, inclusive
coligada; continua uso da equivalência patrimonial.
Demonstração individual com controlada avaliada por
equivalência não é aceita pelo IASB, que exige,
diretamente, a consolidação. Único efetivo problema da
convergência (outro: saldos do ativo diferido)

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 CPC 19 – Controlada em conjunto avaliada, no
individual, pela equivalência. Consolidada
proporcionalmente de forma obrigatória; no IASB é
opcional manter equivalência mesmo nas
demonstrações consolidadas
 CPC 20 – Custos de empréstimos – sem mudança para
cias. abertas; juros durante construção integram o custo
do ativo

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 CPC 21 – Demonstração intermediária – informações
trimestrais; ITRs. Só o que modifica as Demonstrações
do final do exercício anterior.
 CPC 22 – Informação por segmento de atividade
econômica conforme definida gerencialmente: ativos,
passivos, receitas e despesas. Também informação por
região geográfica, quando cabível.
 CPC 23 – Sem mudança; mudança de prática contábil e
retificação de erro obrigam à reapresentação das
demonstrações anteriores; mudança de estimativa só
efeito prospectivo

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 CPC 24 – Evento subsequente (entre balanço e data da
autorização para emissão )pode retificar balanço se
relativo a fato dessa data. Obrigação de informar data
em que é autorizada a emissão (Conselho de
Administração, Conselho Fiscal etc.)
 CPC 25 – Sem mudança; provisão para riscos quando
prováveis (> 50%); possíveis, só nota; remotos, nada.
Ativo, só praticamente certo. Custos de desativação são
provisionados como parte do custo do imobilizado
desde nascedouro

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 CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis:
criação da Demonstração do Resultado Abrangente: começa
com Lucro Líquido, variações cambiais do CPC02,
variações a valor justo de certos ativos e passivos, stock
option (contrapartida da despesa) etc. Outros resultados
abrangentes: tudo que modifica o Patrimônio líquido e não
é Resultado do Exercício ou Transações com os
Proprietários (aumento/redução de capital, dividendos,
compra e venda de ações próprias etc.). No Brasil,
demonstração à parte da do resultado; pode ser na DMPL.
Iasb admite uma única (DRA+DRE). No mais, sem
mudanças significativas nas demais Demonstrações. Não há
resultado não operacional ou item extraordinário na DRE,
só o resultado de Operações Descontinuadas. V. CPC 28.

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 CPC 27 – No Brasil, vedada a reavaliação do
imobilizado que o IASB expressamente não recomenda
mas aceita. Depreciação com base na vida útil
econômica e valor residual de venda. Inclui alguns
gastos que no Brasil iam para o Ativo Diferido
(preparação de máquinas, p.e.). Inclui intangível
vinculado ao imobilizado, como softwares. (V. CPC 25
também)
 CPC 28 – Propriedades para investimento: imóveis
destinados à renda ou à valorização, mantidos à parte e
podem ser avaliados a valor justo.

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 CPC 29 – Produtos agrícolas vegetais e animais na
colheita ou nascimento, e após, enquanto commodities:
ao valor justo. Novidade mundial: Ativos biológicos
também (imobilizado, basicamente, gerador de
produto agrícola)
 CPC 30 – Condições de registro da receita (preço
objetivo, execução do que é relevante para consegui-la,
capacidade de realização financeira e despesas
associadas mensuráveis, aumento do patrimônio
líquido). Segregação de vários produtos ou serviços
vendidos conjuntamente. Fidelidade de clientes
(milhagem, prêmios etc.) obriga à distribuição da
receita para o que é ofertado “gratuitamente”.

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 CPC 31 – Ativo não circulante destinado à venda
transferido para o circulante só quando de certas
condições restritas e por não mais do que um balanço.
Operação descontinuada tem ativos, passivos, receitas
e despesas evidenciadas separadamente. Na DRE, o
resultado de operação que foi ou está sendo
descontinuada é o único valor evidenciado
segregadamente.
 CPC 32 - Imposto de Renda e Contribuição Social
apropriados por total competência; sem mudanças.
Tributos diferidos não ajustados a valor presente.
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 CPC 33 – Benefícios pós-emprego 100% provisionáveis
quando recebido o serviço. Benefícios definidos
mensurados a valor presente conforme critério da
unidade de crédito projetada. Reconhecimento de
débito compulsório e de crédito sob certas condições.
“Corredor” para evitar excessivas oscilações.
 CPC 35 – Novidade no Brasil: Demonstrações
Separadas; optativas e adicionais às obrigatórias.
Quando investimento societário avaliado por valor
justo ou ao custo diz melhor do que equivalência
patrimonial ou consolidação. Investimento “com cara
de portfólio”.

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 CPC 36 –Na Consolidação, participação minoritária
passa a ter a inclusão de sua participação na mais valia
dos ativos (valor justo menos valor contábil). Forte
novidade: partir da aquisição de controle, compras ou
vendas adicionais junto aos minoritários (sem perda de
controle) são transações entre sócios, como se fossem
ações em tesouraria; não criam ágio novo ou mesmo
deságio. SPEs como já exigido pela CVM anteriormente

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 CPC 37 – Como se aplicam as IFRSs pela primeira vez
para demonstrações consolidadas totalmente conforme
IASB (bancos, seguradoras e cias. abertas). Ajustes
retroativos obrigatórios ou opcionais.
Cf. CPC 43.
A situação das que já anteciparam.

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 CPC 38 – Instrumentos Financeiros: mantidos até o
vencimento: pelo custo amortizado (“curva”);
derivativos e instrumentos colocados à venda: valor
justo, alterando o resultado; para venda futura: valor
justo, em outro resultado abrangente até venda, mas
juros intrínsecos no resultado; hedge, só quando assim
classificado na origem e comprovação da efetividade;
baixa de instrumentos financeiros, só quando
transferidos riscos e benefícios. Impairment só por
perdas efetivas. Derivativos embutidos desmembrados.
IASB introduziu modificações no recentíssimo IFRS 9
para implantação em 2013 (não adotado ainda no
Brasil).

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 CPC 39 – Apresentação de Instrumentos Financeiros:
classificação pela essência; ações resgatáveis são
Passivo; debêntures perpétuas participantes no acervo
líquido iguais às ações ordinárias ou conversíveis à
opção da empresa, com essa intenção são PL
 CPC 40 – Evidenciação de Instrumentos Financeiros:
notas explicativas completas, quadro de análise de
sensibilidade.
 CPC 41 – Resultado por Ação: conforme número médio
ponderado ações em circulação, com cálculo também
dos efeitos dilutivos e antidilutivos

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 CPC 43 – Adoção inicial dos CPCs 15 a 40; objetivo:
demonstrações individuais com mesmo LL e PL que os
das consolidadas (raríssimas exceções). V. CPC 37.

 CPC PME – Contabilidade para Pequenas e Médias


Empresas - Tópico à parte

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 ICPC 01 – Concessões com infraestrutura do Estado,
regulação da tarifa e outras características: o custo do
imobilizado construído é custo de aquisição do direito
de concessão; se parte ressarcível, reduz o custo do
direito e vira instrumento financeiro. A construção do
imobilizado é atividade à parte, com resultado próprio.
 ICPC 02 – Contrato de construção imobiliária: se
caracterizado como serviço prestado, aplica-se CPC 17;
se como se recebimento antecipado para entrega
futura, aplica-se CPC 30; o problema dos tipos de
contrato, jurisprudência e práticas comerciais entre
Brasil e outros países.

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 ICPC 03 – Complementa leasing
 ICPC 04 - Complementa stock options
 ICPC 05 - Complementa stock options - ações em
tesouraria
 ICPC 06 - Complementa CPC 02 – hedge
 ICPC 07 - Dividendos in natura
 ICPC 08 – Contabilização dividendos no Brasil
 ICPC0 9– Complementa CPCs 18, 19, 35 e 36 (coligada,
controlada, joint venture, separada, consolidada)

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 ICPC 10 – Imobilizado e Propriedade para
Investimento na Transição (CPCs 43 e 37): ajuste das
depreciações. Ajuste desses ativos a valor justo, de
forma única e excepcional, por defasagens do valor
justo (deemed cost). Não é o instituto da reavaliação nem
o da correção monetária. Ajustes para mais ou para
menos, contra PL.
 ICPC 11 – Recebimento em transferência de ativos de
clientes
 ICPC 12 – Mudanças em passivos por desativação,
restauração e outros passivos similares

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 ICPC 13 – Direitos e Participações decorrentes de
Desativação, Restauração e Restauração Ambiental
 ICPC 15 – Passivo decorrente de participação em um
Mercado específico – Resíduos de Equipamentos
Eletroeletrônicos

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2008
 OCPC 01 – Entidades de Incorporação Imobiliária –
Ajuste a valor presente, gastos com stand, propaganda
e outros no Brasil
 OCPC 02 – Esclarecimentos sobre as Demonstrações
Contábeis de 2008 – Aplicação das Leis e dos CPCs
2009
 OCPC 03 – Antigo CPC 14. Este vale para 2009. CPCs
38 a 40 a partir de 2010. Mas vale como referência para
transações não sofisticadas a partir de 2010

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