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Aula Esquistossomose

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Esquistossomose

Filo Plathyhelminthes
Classe Trematoda
Família Schistosomatidae
Gênero: Schistosoma
1. S. haematobium
• África e Oriente próximo e médio.

2. S. japonicum
• China, Japão, Filipinas e sudeste asiático.

3. S. mansoni
Schistosoma haematobium

Ovos

Caramujo do gênero
Bulinus
Schistosoma japonicum

Caramujo do gênero
Oncomelania

Ovo
Schistosoma mansoni

• Ocorre na África, Antilhas e América do sul.


• Chegaram a América com o tráfico de
escravos e a com imigrantes orientais e
asiáticos.
• Conhecido no Brasil como “xistose” e
“barriga d’água”.
Morfologia

• Adultos:
1. Macho
2. Fêmea
Ovos
• Mede cerca de
150 µm de
comprimento, com
formato oval e na
parte mais larga
apresenta uma
espícula voltada
para trás.
• O maduro
contém um
miracídio formado.
Miracídio

• Forma cilíndrica;
• Corpo recoberto
de cílios;
• Glândulas de
penetração;
• Quimiotropismo
para os moluscos.
Cercária
• Formada pelo
corpo cercariano e
a cauda bifurcada;
• Possui duas
ventosas: a oral e a
ventral, com a qual
a cercária se fixa
na pele do
hospedeiro no
momento da
penetração.
Cercárias e Miracídios
um miracídio pode
produzir 100 a 300.000
cercárias.

São eliminadas
4.500
cercárias/dia.

apenas 30% dos 400


miracídios consegue ovos/dia!
penetrar e evoluir nos
caramujos

Capacidade 50% saem


de para o
penetração exterior.
no
Caramujo: 8
horas
Sistema
porta-
hepático
Sistema porta-hepático
Mecanismos de escape
 Imunidade concomitante:
 A resposta imune atua
somente contra as formas
imaturas.
 Aquisição e síntese de
antígenos do hospedeiro;
 Camadas tegumentares mais
grossas;
 Rápida capacidade de
• A sintomatologia vai depender da cepa do
parasito, da carga parasitária, idade,
estado nutricional e resposta imunitária.
• As alterações vão depender da fase do
parasito:
3. Cercárias: dermatite cercariana ou
“dermatite do nadador”
4. Vermes adultos: Lesões provocadas por
vermes mortos e espoliação sanguínea.
Patogenia por forma
b.Cercária:
• Dermatite cercariana;
Vermes adultos
• Vivos, não
produzem lesões;
• Mortos podem
causar lesões
extensas, embora
circunscritas.
Ovos
• São os elementos fundamentais da
sintomatologia da esquistossomose.
• Ferimentos no epitélio intestinal.
Patogenia
• Derivada
principalmente da
reação
granulomatosa aos
ovos do parasito.
• Granuloma:
volume até 100
vezes o do ovo.
• Fase aguda
Doença aguda, febril, acompanhada
de calafrios, sudorese,
emagrecimento, fenômenos alérgicos,
diarréia, cólicas, tenesmo,
hepatoesplenomegalia discreta e
alterações discretas das funções
hepáticas.
 Pode levar o paciente à morte ou
evoluir para a forma crônica.
• Fase Crônica
1. intestino:
 Diarréia
mucosanguinolenta
, dor abdominal e
tenesmo.
 fibrose na alça
retossigmóide,
levando à
diminuição do
peristaltismo e
constipação
Intestino
• Fígado
 Inicialmente se apresenta
aumentado e bastante
doloroso a palpação.
 Numa fase mais adiantada
pode estar menor e
fibrosado.
 Granulomas hepáticos
provocam obstruções nos
ramos intra-hepáticos da
veia porta, levando à
hipertensão portal.
 A hipertensão leva a
Ascite e varizes
Esplenomegalia
Diagnóstico
2. Clínico: anamnese, levando-se em
conta a fase e a epidemiologia da
doença.
3. Laboratorial:
a) Parasitológico ou direto
• visualização de ovos do parasito
nas fezes ou nos tecidos do
hospedeiro.
• Métodos: exame de fezes e
biópsia retal.
Métodos imunológicos ou indiretos
• Medem a resposta do organismo do
hospedeiro aos antígenos do parasito.
• Devem ser considerados de acordo
com a sua especificidade e
sensibilidade:
 Sensibilidade é a capacidade de um
teste de detectar um indivíduo
doente;
 Especificidade é a capacidade de
um teste de diagnosticar um indivíduo
Métodos
2. Intradermoreação;
3. Reação de
imunofluorescência
indireta;
4. Método
imunoenzimático ou
ELISA;
5. Reação em cadeia
da polimerase (PCR);
Epidemiologia
• Múmias com mas de 3.000 anos de
idade;
• 200 milhões de infectados em todo o
mundo, sendo 120 milhões
assintomáticos e 20 milhões com doença
severa.
• 80% de todos estes casos estão
concentrados na África.
Distribuição mundial
Distribuição
geográfica no Brasil
• Biomphalaria
glabrata: área
contínua de
distribuição do RN até
MG;
• B. straminea: CE,
agreste nordestino e
focos isolados no PA.
• B. tenagophila: RJ,
SP, SC, RS.
 Filo Mollusca
 Classe Gastropoda
Ordem Pulmonata
 Família
Planorbidae
 Gênero Biomphalaria

www.scielo.br
Souza et al.,
2001
Caramujos comumente confundidos com
Biomphalaria
Pomacea spp.
Melanoides tuberculata
Fatores que influenciam a presença e a
expansão da esquistossomose
• O clima tropical do país;
• A grande quantidade de hábitats
aquáticos funcionam como criadouros
de moluscos;
• As altas temperaturas e a
luminosidade;
• A condição fundamental para o
estabelecimento de um foco de
transmissão seria a contaminação do
Fatores ligados a população humana
• O homem é o reservatório da doença.
• Idade, raça.
• Sexo
• Atividades profissionais (modificações
ambientais)
• Condições de vida precárias
• Migrações internas;
• Educação sanitária precária ou
inexistente;
•Ausência de
infra-
estrutura
sanitária
adequada;
• Disseminaç
ão de
Biomphalar
ia
susceptívei
s.
Profilaxia
• É uma doença tipicamente
condicionada pelo fator sócio-econômico
precário que atinge a maioria da
população brasileira.
• As medidas profiláticas gerais são:
 Tratamento da população, em larga
escala ou seletivo;
 Educação sanitária para crianças;
 Saneamento Básico.

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