Lição 13º - Editável
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Tópico 1
A encarnação de Cristo
Subtópico 1.1
Mateus assevera que a profecia messiânica se cumpriu no nascimento
de Jesus (Mt 1.21,22; Is 7.14).
Referência
Is 7:14 - Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma
virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
Esse evento se deu pela concepção de nosso Senhor pelo Espírito Santo
no ventre da virgem Maria em que os Evangelhos ratificam que Ele é
“filho do Altíssimo” (Lc 1.32) e que o “Verbo se fez carne e habitou
entre nós” (Jo 1.14), ou seja, nosso Senhor é o Emanuel, o Deus
conosco (M t 1.23).
Referência
Jo 1:14 - E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua
glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Esse evento se deu pela concepção de nosso Senhor pelo Espírito Santo
no ventre da virgem Maria em que os Evangelhos ratificam que Ele é
“filho do Altíssimo” (Lc 1.32) e que o “Verbo se fez carne e habitou
entre nós” (Jo 1.14), ou seja, nosso Senhor é o Emanuel, o Deus
conosco (Mt 1.23).
Assim, no tempo determinado, Cristo se fez homem (Gl 4.4), de modo
que Ele participou da nossa natureza para expiar os nossos pecados (Hb
2.14-18).
A mensagem do Reino
Subtópico 1.2
Após a tentação no deserto, nosso Senhor deu início ao seu ministério:
“desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: arrependei-vos,
porque é chegado o reino dos céus” (Mt 4.17).
Aqui, fica claro que a mensagem do Reino de Deus contém um apelo ao
arrependimento (Mt 3.2), em que o termo grego para arrependimento
é metanoia, que significa mudança de mente, abrange o abandono do
pecado e o voltar-se para Deus (Lc 24.46,47); compreende uma nova
atitude espiritual e moral, bem como uma nova conduta (At 26.20; Ef
4.28).
Somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de
Cristo podem restaurar o pecador diante de Deus (At 3.19; Rm 3.23-25;
2 Co 7.10). Por conseguinte, é papel da Igreja proclamar a mensagem
do Reino em todo o mundo (Mt 24.14).
Referência
Mt 24:14 - E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo,
em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.
Os valores do Reino
Subtópico 1.3
No Sermão do Monte, Cristo revela a ética e a moral do Reino, onde
destacam-se:
O necessário controle da ira (Mt 5.21,22)
A fuga da imoralidade sexual (Mt 5.27,28 );
O casamento indissolúvel (Mt 5.31,32);
A honestidade no falar (Mt 53 3 - 37);
O não revidar as ofensas (Mt 5.38-44);
A esmola, a oração e o jejum a partir de um coração sincero (Mt
6.1,5,16);
O não julgar os outros (Mt 7.1,2);
O alerta sobre os dois caminhos (Mt 7.13,14);
A advertência contra os falsos profetas (Mt 7.15- 23);
E a exortação para a prática desses valores (Mt 7.24-35).
O necessário controle da ira (Mt 5.21,22)
²¹ Ouvistes que foi dito aos antigos:
Não matarás; mas qualquer que
matar será réu de juízo.
²² Eu, porém, vos digo que
qualquer que, sem motivo, se
encolerizar contra seu irmão, será
réu de juízo; e qualquer que disser
a seu irmão: Raca, será réu do
sinédrio; e qualquer que lhe disser:
Louco, será réu do fogo do inferno.
A fuga da imoralidade sexual (Mt 5.27,28 )
O casamento indissolúvel (Mt 5.31,32)
A honestidade no falar (Mt 53 3 - 37)
O não revidar as ofensas (Mt 5.38-44)
• 38
Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.
• 39
Eu, porém, vos digo que não resistais ao mau; mas, se
qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a
outra;
• 40
E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-
lhe também a capa;
• 41
E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com
ele duas.
• 42
Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser
que lhe emprestes.
• 43
Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o
teu inimigo.
• 44
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os
que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai
pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais
filhos do vosso Pai que está nos céus;
A esmola, a oração e o jejum a partir de um coração sincero (Mt 6.1,5,16 )
O não julgar os outros (Mt 7.1,2)
Subtópico 2.1
Aos Gálatas, Paulo retrata a nova posição dos crentes em Cristo. O
apóstolo afirma que “éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão
debaixo dos primeiros rudimentos do mundo” (Gl 4.3).
Isso quer dizer que, antes do Evangelho do Reino, a percepção
espiritual tanto de judeus quanto de gregos era limitada, legalista e
supersticiosa.
Entretanto, no tempo assinalado, “Deus enviou seu Filho, nascido de
mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4) para remir a humanidade da
escravidão do pecado (Gl 4.5a).
Referência
Gl 3:13 - Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição
por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado
no madeiro;
Desse modo, a morte expiatória de Cristo libertou o homem da
maldição da lei e da potestade das trevas (Gl 3.13; Cl 1.13). Assim,
como pecadores, outrora escravos, e agora perdoados, fomos elevados
à condição de filhos por adoção e herdeiros de Cristo (Gl 5.4,5b).
Adotados e Herdeiros
de Cristo
Subtópico 2.2
Noutro tempo, éramos estranhos e inimigos, mas agora somos filhos
reconciliados em Cristo (Cl 1.21). Deus concedeu aos filhos a dádiva de
um novo nome e uma nova imagem: a imagem de Cristo (Rm 8.29; Ap
2.17).
Como resultado de nossa adoção, agora como filhos, somos “também
herdeiros de Deus por Cristo” (Gl 4.7). Nessa herança estão inclusas as
promessas à Abraão (Gl 3.29) e a vida eterna (Tt 3.7; Ef 3.6).
Referência
Tt 3:7 - para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos
herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.
Ao ser aceitos, fomos transformados em filhos para o seu louvor e
glória (Ef 1.6). O propósito da remissão de pecados, a filiação e a
herança, não tem outro alvo senão louvar e glorificar a Deus (Ef
1.6,12,14).
Portanto, a Igreja nunca terá glória em si mesma; toda a glória é
exclusivamente tributada para Deus por intermédio da obra de Cristo
(SI 115.1, Jo 13.31,32). Assim, a Igreja é o campo onde se exterioriza o
Reino de Deus aqui no mundo (Ef 3.10-12).
Referência
Jo 13:31 - Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: Agora, é glorificado o Filho
do Homem, e Deus é glorificado nele.
Jo 13:32 - Se Deus é glorificado nele, também Deus o glorificará em si
mesmo e logo o há de glorificar.
OS MALES DE UMA VIDA
NO MUNDO
Tópico 3
A escravidão do pecado
Subtópico 3.1
A Bíblia assevera que aquele que comete pecado é servo do pecado (Jo
8.34). Isso significa que o ser humano é escravo daquilo que o controla
(2 Pe 2.19), pois o pecado torna o homem incapaz de aceitar a palavra
de Deus (Jo 8.43).
Além disso, a soberba o impede de reconhecer a própria escravidão (Jo
9.41). Subjugado pela carne, o pecador se entrega à desonestidade,
injustiças, glutonarias, álcool, nicotina e demais vícios (Rm 13.13).
É o retrato de uma vida miserável, sem paz de espírito, que trilha o
caminho das trevas e necessita de urgente libertação (Jo 8.36).
Referência
Jo 8:36 - Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.
Filhos da ira e
condenação e terna
Subtópico 3.2
As Escrituras enfatizam que os homens escravizados pelos desejos e
pensamentos da carne são “por natureza filhos da ira” (Ef 2.3). Refere-
se à inclinação em satisfazer as paixões e praticar o mal inerente ao
homem não-regenerado (Gn 6.5).
Gn 6:5 - E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara
sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu
coração era só má continuamente.
As inclinações carnais, a impureza, a avareza, e a idolatria, entre
outros, resultam na “ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Ef
5.3-6). Por isso, nosso Senhor ensinou que aquele que “não crê já está
condenado” (Jo 3.18b).
Quem não entrega sua vida ao Salvador é condenado porque se recusa
a crer “no nome do Unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18c). Assim, o
pecado da incredulidade é o clímax da rebeldia que resiste a salvação
ofertada em Cristo (Lc 7.30; Atos 7.51).
Assim sendo, somos exortados: “aquele, porém, que perseverar até o
fim , esse será salvo” (Mt 24.13 - ARA).
Conclusão
Os judeus aguardavam um reino literal para libertá-los da opressão
política, social e econômica. Cristo os corrigiu e afirmou que o “Reino de
Deus não vem com aparência exterior” (Lc 17.20), isto é, não seria
terreno, mas espiritual. O reino literal ainda será implantado. Nesse
aspecto, Cristo veio para resgatar o homem do pecado. Isso requer
arrependimento e fé no sacrifício da cruz. Os que recusam a ética e a
moral do Reino são condenados à morte eterna. Assim, os valores cristãos
devem ser observados pela Igreja, cuja missão é anunciar o Reino de Deus
num mundo dominado pelo Império do Mal.
Exercício