Aristóteles foi um filósofo grego que fundou a escola peripatética em Atenas. Ele foi discípulo de Platão e educador de Alexandre, o Grande. Suas principais obras tratam de lógica, filosofia natural, ética e política. Sua filosofia rejeita o dualismo platônico e defende que a matéria e a forma constituem a substância dos seres.
Aristóteles foi um filósofo grego que fundou a escola peripatética em Atenas. Ele foi discípulo de Platão e educador de Alexandre, o Grande. Suas principais obras tratam de lógica, filosofia natural, ética e política. Sua filosofia rejeita o dualismo platônico e defende que a matéria e a forma constituem a substância dos seres.
Aristóteles foi um filósofo grego que fundou a escola peripatética em Atenas. Ele foi discípulo de Platão e educador de Alexandre, o Grande. Suas principais obras tratam de lógica, filosofia natural, ética e política. Sua filosofia rejeita o dualismo platônico e defende que a matéria e a forma constituem a substância dos seres.
Aristóteles foi um filósofo grego que fundou a escola peripatética em Atenas. Ele foi discípulo de Platão e educador de Alexandre, o Grande. Suas principais obras tratam de lógica, filosofia natural, ética e política. Sua filosofia rejeita o dualismo platônico e defende que a matéria e a forma constituem a substância dos seres.
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ARISTÓTELES
Frequentador da Academia ateniense, Aristóteles foi o mais
prestigiado e crítico discípulo de Platão ORIGEM:Estagira (atual Stavros) (384-322 a.C.)
PRINCIPAIS OBRAS:Metafísica; Física; Ética a
Nicômaco; Política; Órganon; Retórica FRASE-SÍNTESE: “Aquele que chega a conhecer as coisas mais árduas e que apresenta grande dificuldade para o conhecimento humano, este é um filósofo. Além disso, aquele que conhece com maior exatidão as causas e é mais capaz de ensiná-las é, em todas as espécies de ciências, um filósofo.” ATENAS BIOGRAFIA Filho de um médico da família real da Macedônia, Aristóteles foi frequentador da Academia ateniense, sendo o mais prestigiado discípulo de Platão. No entanto, Aristóteles não pôde assumir a liderança da Academia porque era meteco, isto é, não era ateniense. Devido à sua fama, Aristóteles, em 333 a.C., foi convidado por Felipe da Macedônia a encarregar-se da educação de seu filho Alexandre, futuro senhor do mundo. Aos 49 anos, Aristóteles fundou, perto do templo de Apolo Lício, sua escola, o Liceu, rival da Academia de Platão. Como Aristóteles dava aulas passeando, sua escola também ficou conhecida como peripatética (peripatos é caminho em grego). Morreu em Cálcis, na ilha de Eubeia, na Grécia. Aristóteles ficou conhecido como o maior discípulo de Platão e educador do então jovem Alexandre, O Grande. Ele nasceu no ano 384 a.C. na cidade de Estagira (por isso, alguns o chamam de “O estagirita). Era filho e sobrinho de médicos e provavelmente seguiria essa profissão. Foi para Atenas na adolescência para estudar e acabou entrando na Academia de Platão. Após a morte de seu mestre, Aristóteles partiu para desenvolver sua própria filosofia e estudos diversos (muitos ligados às ciências naturais), fundando no futuro a famosa escola Liceu (em 335 a.C.) em Atenas. Aristóteles morreu de causas naturais em 322 a.C. ALEXANDRE ESCUTA ATENTAMENTE SEU PRECEPTOR ARISTÓTELES OBRAS DE ARISTÓTELES Lógica - "Sobre a Interpretação", "Categorias", "Analíticos", "Tópicos", "Elencos Sofísticos" e os 14 livros da "Metafísica", que Aristóteles denominava "Prima Filosofia". O conjunto dessas obras é conhecido pelo nome de "Organon"; Filosofia da Natureza - "Sobre o Céu", "Sobre os Meteoros", oito livros de "Lições de Física" e outros tratados de história e vida dos animais; Filosofia Prática - "Ética a Nicômano", "Ética a Eudemo", "Política", "Constituição Ateniense" e outras constituições; Poéticas - "Retórica" e "Poética". DETALHE DO AFRESCO QUE MOSTRA PLATÃO E ARISTÓTELES DISCUTINDO RODEADO DE DISCÍPULOS A FILOSOFIA DE ARISTÓTELES Aristóteles foi um severo crítico de Platão. O ponto central de sua contestação consiste na rejeição do dualismo – mundo sensível e mundo inteligível – representado pela teoria das ideias. A questão que Aristóteles levanta, em resumo, é: se Platão propõe a existência de dois mundos e, após isso, explicita que, por meio da dialética, é possível passar do mundo sensível para o mundo inteligível, ele admite que os dois mundos possuem relações internas, isto é, possuem características em comum. Se isso for verdadeiro, os dois mundos têm intersecções, e, nesse caso, não se trata de dois mundos – e a teoria platônica cai por terra. De outra forma, se não existirem relações entre os dois mundos, torna-se impossível passar de um para o outro, e a teoria platônica também não se sustentaria. Para resolver esse problema, Aristóteles cria um novo ponto de partida. Os indivíduos possuem duas substâncias indissociáveis: – A matéria (hyle) é a marca da particularidade.
– A forma (eidos) é o princípio que determina a matéria e lhe
proporciona uma essência, uma universalidade. Assim, todos os indivíduos de uma mesma espécie teriam a mesma forma, mas difeririam do ponto de vista da matéria, já que se trata de indivíduos diferentes. As formas são imutáveis e perfeitas, como as ideias platônicas, mas não residem em outro mundo. Não existem formas ou ideias puras, como queria Platão – o intelecto humano, por meio da abstração, separa a matéria da forma. Aristóteles também ignora o conhecimento inato para reconhecer formas, como admitia Platão. Para Aristóteles, todo conhecimento principia com os sentidos ou as sensações (aisthesis), de maneira que não há “nada no intelecto que não estivesse antes nos sentidos”: a sensação, portanto, não é o engano ou a mentira, como dizia Platão. É a partir da memória que retemos dados do mundo sensorial e, assim, criamos experiências a partir das quais estabelecemos relações entre os dados sensoriais e aquilo que está na memória. A partir das experiências passamos a elaborar os conceitos e, com a repetição de dados sensoriais, o homem cria conclusões e expectativas. A partir disso, a etapa seguinte é a techné, isto é, a arte ou técnica. A techné significa saber “o porquê das coisas”, as regras que nos permitem produzir determinados resultados, o que nos dá a possibilidade de ensinar. Para Aristóteles, de modo geral, quem conhece as regras, isto é, possui a techné, é superior a quem apenas possui a técnica. A última etapa do conhecimento, a mais elevada para Aristóteles, é a episteme, quer dizer, a ciência ou o conhecimento: trata-se do conhecimento do real em seu sentido mais abstrato e genérico, quer dizer, as leis da natureza ou do cosmo. É um saber gratuito, uma finalidade em si mesma, que satisfaz uma curiosidade natural no homem, o desejo de conhecer, sem objetivos práticos imediatos. “É preciso dizer que, com a superioridade excessiva que proporcionam a força, a riqueza, os muito ricos não sabem e nem mesmo querem obedecer aos magistrados. Ao contrário, aqueles que vivem em extrema penúria desses benefícios tornam-se demasiados humildes e rasteiros. Disso resulta que uns, incapazes de mandar, só sabem mostrar uma obediência servil e que outros, incapazes de se submeter a qualquer poder legítimo, só sabem exercer uma autoridade despótica.” OLIGARQUIA Na ciência política, oligarquia ("oligarkhía" do grego ολιγαρχία, literalmente, "governo de poucos") é a forma de governo em que o poder político está concentrado num pequeno número pertencente a uma mesma família, um mesmo partido político ou grupo econômico ou corporação. Tipo de organização do poder do Estado e se refere a grupos que controlam este poder baseado em seus interesses ou visões de sociedade. A palavra deriva do grego e se refere a um governo de poucos, ou seja, de uma pequena elite. Diferentes momentos da história tiveram grupos oligárquicos no poder. Para alguns autores da filosofia, uma oligarquia é um governo corrompido de grupos que manipulam o Estado para seus interesses. DEMOCRACIA A oligarquia figura entre os tipos de governo a que se refere Aristóteles, em sua obra Política. Para o autor os governos podem ser governados por uma pessoa, poucas ou muitas, e se serão bons dependendo de para quem se governa. Para Aristóteles, um governo justo governa em prol do bem-comum sempre, já o injusto seria governado em torno de interesses particulares. Assim, dos governos justos temos a monarquia, a aristocracia e a politeia. E dos injustos, a tirania, a oligarquia e a democracia. A democracia seria corrompida por defender os interesses de muitos sobre os indivíduos e não trabalhar pelos indivíduos de forma separada. Tomás de Aquino também defende a mesma ideia inspirado em Aristóteles. Politeia: originalmente um termo usado na Grécia Antiga para se referir às muitas cidades-estado que possuíam uma assembléia de cidadãos como parte de seu processo político. O sufrágio em tais democracias não incluía mulheres, escravos, servos ou estrangeiros. Sufrágio: Processo de escolha através do qual os indivíduos selecionados terão o direito ao voto; processo de seleção feito através de uma votação; eleição. O voto que faz parte de uma eleição. ÉTICA E POLÍTICA Em Aristóteles, a ética presume-se como o estudo da virtude (areté), de maneira que “nosso objetivo é nos tornarmos homens bons, ou alcançar o grau mais elevado do bem- humano. Esse bem é a felicidade; e a felicidade consiste na atividade da alma de acordo com a virtude”. Todavia, as virtudes éticas não são mera atividade racional, como as virtudes intelectuais, mas implicam, por natureza, um elemento sentimental, afetivo, passional, que deve ser governado pela razão, e não pode, todavia, ser completamente resolvido na razão. A ética de Aristóteles também é conhecida como Ética das Virtudes, porque o filósofo nos diz que devemos buscar a excelência (areté em grego, que foi traduzido para virtus em latim, e que nesse contexto é sinônimo de virtude). Por isso, podemos dizer que o ser humano é feliz quando busca viver uma vida virtuosa, uma vida que busca a excelência, a plenitude da natureza humana, a vida equilibrada entre corpo e mente. ÉTICA ARISTOTÉLICA Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) foi o primeiro filósofo a tratar da ética como uma área própria do conhecimento, sendo considerado o fundador da ética como uma disciplina da filosofia. A ética (do grego ethos, "costume", "hábito" ou "caráter") para Aristóteles está diretamente relacionada com a ideia de virtude (areté) e da felicidade (eudaimonia). Para o filósofo, tudo tende para o bem e a felicidade é a finalidade da vida humana. Entretanto, a felicidade não deve ser compreendida como prazer, posse de bens ou reconhecimento. A felicidade é a prática de uma vida virtuosa. O ser humano, dotado de razão e capacidade de realizar escolhas, é capaz de perceber a relação de causa e efeito de suas ações e orientá-las para o bem. A PRUDÊNCIA COMO CONDIÇÃO DE TODAS AS VIRTUDES Aristóteles afirma que entre todas as virtudes, a prudência é uma delas e a base de todas as outras. A prudência encontra-se na capacidade humana de deliberar sobre as ações e escolher, baseado na razão, a prática mais adequada à finalidade ética, ao que é bom para si e para os outros. Só a ação prudente está de acordo com bem comum e pode conduzir o ser humano a seu objetivo final e essência, a felicidade. A PRUDÊNCIA COMO O JUSTO MEIO A sabedoria, prática baseada na razão é o que torna possível o controle dos impulsos pelos seres humanos. No livro Ética a Nicômaco, Aristóteles mostra que a virtude está relacionada com o "justo meio", a mediana entre os vícios por falta e por excesso. Por exemplo, a virtude da coragem é a mediana entre a covardia, vício pela falta e a temeridade, vício por excesso. Assim como o orgulho (relativo à honra) é o meio entre a humildade (falta) e a vaidade (excesso). Desse modo, o filósofo compreende que a virtude pode ser treinada e exercitada, conduzindo o indivíduo mais efetivamente para o bem comum e a felicidade. JUSTIÇA A noção de justiça como virtude foi trabalhada pelo filósofo grego Aristóteles (384 - 322 a. C.) ... A justiça é uma virtude total, completa, pois o homem justo pode exercer sua virtude não só em relação a si mesmo, como também em relação ao próximo. A justiça geral é representada pela lei, e a lei será justa porque refletirá as normas do Direito Natural, e estabelecerá a igualdade. Segundo a justiça particular um homem será justo à medida que pratique a igualdade, igualdade esta prescrita na lei. ... Não pode um homem ser justo e injusto ao mesmo tempo Aristóteles distingue a justiça em duas importantes classes: a universal e a particular. A primeira é o cumprimento da lei. O homem justo, portanto, é aquele que cumpre a lei. ... Neste caso, a justiça se coloca ao lado das demais virtudes, pois respeitar a igualdade implica, quando necessário, agir virtuosamente. A justiça é considerada a maior das virtudes. ... Ela é perfeita porque as pessoas que possuem o sentimento de justiça podem praticá-la não somente em relação a si mesmas como também em relação ao próximo. Somente a justiça é o bem do outro. O magistrado deve possuir inúmeras qualidades: integridade, vocação verdadeira, profundo sentimento de justiça, cultura não só jurídica, dedicação ao estudo e às causas que lhe são submetidas, discrição, coragem e humanidade. A coragem, segundo Aristóteles, é a mais importante delas porque garante as outras. A lei, segundo Aristóteles, é o instrumento de que dispõe a cidade para regular as relações entre os cidadãos segundo o princípio do justo e do injusto, do bem e do mal. O QUE NÓS ENTENDEMOS POR JUSTIÇA? Os super-heróis e a justiça:Em geral, os heróis das histórias em quadrinhos são intitulados como justiceiros, ou aqueles que ajudam a preservar a ordem da sociedade, livrando os cidadãos dos criminosos, ou “vilões” da história. Faça uma reflexão sobre o fato desses personagens, popularmente conhecidos como “super-heróis”, serem denominados justiceiros. Qual a definição de justiça para Aristóteles e qual justiça é proporcionada pelos “super-heróis”? O QUE É FELICIDADE Para Aristóteles, a felicidade do ser humano está na realização plena da sua natureza humana. Ou seja, o ser humano deve almejar viver plenamente a sua essência humana. Mas qual é a natureza humana? Qual é a essência humana? Para Aristóteles, o ser humano é um animal racional, um ser que possui um corpo, que tem sentidos e desejos, mas também um ser que pensa, que raciocina. Dessa forma, Aristóteles define a felicidade humana como viver uma vida equilibrada entre as vontades do corpo e da razão. A felicidade aristotélica é a vida equilibrada. Mas como alcançá-la? Aristóteles nos dirá que para uma vida equilibrada, não podemos negar os desejo do corpo humano, e sim “educá- los” pela razão. Todas as vontades do corpo são necessárias para termos uma vida plena, mas elas não podem nos controlar. Nós é que devemos controlar as necessidades do corpo, atendendo-as de forma equilibrada. Aristóteles vai dizer que a privação faz mal ao ser humano, assim como o excesso. É o equilíbrio que nos faz felizes, e esse equilíbrio é conquistado pela prática, pelo hábito. Devemos alcançar o meio-termo entre os extremos. Assim, podemos concluir que nós não somos felizes, e sim estamos felizes. A felicidade é uma meta a ser alcançada, mas ela é vivida diariamente, enquanto vamos conseguindo viver o equilíbrio de nossas vontades. VIRTUDES ARISTOTÉLICAS Aristóteles vai dizer que felicidade não está no prazer, nem na fama nem no dinheiro. Viver pelo prazer te torna escravo dele, dependente. Viver pela fama tira a sua autonomia de conquista e coloca na mãos das pessoas que vão te aprovar ou não. Viver pelo dinheiro também não é felicidade porque o dinheiro é só um meio para se comprar algo. Uma de suas mais famosas teses prevê que o homem feliz e justo está sempre à procura do meio-termo justo, tendo em vista a prudência e a moderação. O homem não será feliz se viver apenas cultivando os prazeres carnais ou o intelecto, mas, sim, se desenvolver e encontrar todas as suas capacidades e possibilidades. O homem feliz evita os extremos e busca o autocontrole. Aristóteles pensa o “meio-termo justo” não apenas como princípio a ser seguido na vida pessoal, mas na própria constituição das cidades gregas: “Em todas as cidades há três partes: os muito ricos, os muito pobres e os terceiros no meio destes. Se, portanto, concordarmos que o mediano e o meio são o melhor, é óbvio que a melhor prosperidade de todas é a média”. Tem-se, portanto, um elogio da mediocridade como o ideal de cidade para Aristóteles. Em sua obra Política, encontra-se sua famosa definição segundo a qual “o homem é um animal político”, isto é, um ser que, por ter o discurso racional (logos), se realiza na comunidade e não pode ser compreendido fora de suas relações com seus semelhantes. Em Ética a Nicômaco, Aristóteles escreve que “uma andorinha não faz verão”. Como as andorinhas, na época do calor, andam juntas, o filósofo diz isso para lembrar que o indivíduo não deve ser entendido (e julgado) isoladamente. O Homem é um ser social e político. LÓGICA Aristóteles buscou encontrar um método universal de raciocínio pelo qual seria possível aprender tudo que poderia ser aprendido sobre a realidade. Aristóteles criou um sistema de raciocínio dedutivo, que, desde então, tem sido de imensa importância para a aquisição de conhecimento. O sistema de raciocínio dedutivo de Aristóteles é baseado em silogismos – um raciocínio que se baseia em certas premissas para chegar a uma conclusão. Se as premissas são verdadeiras, a conclusão será correta. Exemplo clássico de silogismo:
Premissa maior: Todos os seres humanos são mortais.
Premissa menor: Sócrates é um ser humano. Conclusão: Sócrates é mortal. Analisemos: 1. Todos os homens são mortais - premissa universal afirmativa, pois inclui todos os seres humanos. 2. Sócrates é homem - premissa particular afirmativa porque refere-se apenas a um determinado homem, Sócrates. 3. Sócrates é mortal - conclusão - premissa particular afirmativa. Falácia Da mesma forma, o silogismo pode ter argumentos verdadeiros, mas que levam a conclusões falsas. Exemplo: 1. Os sorvetes são feitos de água doce – premissa universal afirmativa 2. O rio é feito de água doce – premissa universal afirmativa 3. Portanto, o rio é um sorvete – conclusão = premissa universal afirmativa Neste caso, estaríamos diante de uma falácia ÉTICA A obra Ética a Nicômaco de Aristóteles aborda assuntos como a moralidade, a ética e o propósito da vida humana. Os pontos principais da filosofia ética de Aristóteles são que o sumo bem, o fim de todas as ações humana, é a felicidade. Esta é o objetivo principal da Ética. METAFÍSICA ARISTOTÉLICA A metafísica foi um termo utilizado por um dos discípulos de Aristóteles, Andrônico de Rodes, para classificar os textos aristotélicos destinados a estudar a relação dos seres e suas essências, para além das relações físicas (meta significa "para além"). Aristóteles afirmava que a filosofia primeira (metafísica) se ocupava da investigação "do ser enquanto ser". Para Aristóteles, Deus não é o Criador, mas o motor do universo. Deus não pode ser resultado de alguma ação, não pode ser escravo de amo algum. Ele é a fonte de toda a ação, o amo de todos os amos, o instigador de todo o pensamento, primeiro e último Motor do Mundo. ARISTÓTELES HOJE Para que serve o conhecimento? Vivemos hoje uma época bastante tecnicista, a qual crê que todo conhecimento deve servir a algo. Aristóteles, entretanto, não apenas lembra a importância do conhecimento gratuito, mas também enfatiza sua superioridade: quem serve a alguém é servo, de maneira que o conhecimento que possui um fim mesmo seria, para ele, soberano, superior. Evidentemente, ninguém irá negar a importância do conhecimento técnico, sem o qual este próprio texto não poderia existir. Entretanto, Aristóteles nos lembra da importância de outros saberes. Situação problema: Na ética aristotélica, é mais importante para o desenvolvimento da vida em comunidade a formação de um cidadão educado na virtude e no aprendizado do que é ser justo, do que a lei, que pouco valeria sem cidadãos educados para serem justos. Perguntar a turma: Na sua opinião é mais valiosa a ética do cidadão ou as leis do Estado ESTUDO DE CASO: A DEMOCRACIA. O democrata Joe Biden tomou posse nesta quarta-feira (20) como o 46º presidente do Estados Unidos e em seu primeiro discurso reforçou a ideia de um país unido em seu governo, como já falava desde a campanha, prometendo ser um ? presidente para todos os americanos?. ?Neste solo sagrado onde, há apenas alguns dias, a violência procurou abalar os próprios alicerces do Capitólio, nos reunimos como uma nação, sob Deus, indivisível, para realizar a transferência pacífica de poder como temos feito por mais de dois séculos?, disse Biden. https://www.infomoney.com.br/politica/a-democracia- prevaleceu-diz-joe-biden-em-seu-primeiro-discursocomo- presidente-dos-eua/
Elabore em cinco linhas, no mínimo, argumentos filosóficos
que apresentem os desafios dos regimes democráticos na contemporaneidade a partir das reflexões aristotélicas. O filósofo Aristóteles foi considerado o patrono das ciências escreveu sobre biologia, matemática, física, lógica, ética, dentre outras áreas. Suas obras são importantes até hoje, pois pensamos à maneira aristotélica. Nesse sentido, leia os artigos abaixo e responda às indagações que seguem: "O pensamento de Aristóteles segue influente no mundo contemporâneo". Disponível em: http://redeglobo.globo.com/globociencia/noticia/2011/10/pensam entodearistoteles-segue-influente-no-mundo-contemporaneo.html Pesquise, pelo menos, dois exemplos que podem comprovar a importância do pensamento aristotélico no mundo contemporâneo. Justifique sua escolha. Leia o artigo abaixo que apresenta a situação da educação no Brasil e sua relação com a prosperidade social: A prosperidade social e o papel da educação no desenvolvimento do Brasil. Disponível em: https://www.jornalopcao.com.br/bastidores/a-prosperidade- social-e-o-papel-daeducacao-no-desenvolvimento-do-brasil- 227542/ Na ética aristotélica, é mais importante para o desenvolvimento da vida em comunidade a formação de um cidadão educado na virtude e no aprendizado do que é ser justo, do que a lei, que pouco valeria sem cidadãos educados para serem justos? PROFESSOR MICHAEL SANDEL TEORIA DA JUSTIÇA DE ARISTÓTELES Aristóteles acreditava que a Justiça é uma questão de garantir os direitos de cada um. Quando se trata de distribuição, o filósofo grego afirma que deve se levar em conta a meta, o fim, o propósito do que está sendo distribuído. Por exemplo: as melhores flautas devem ser dadas aos melhores flautistas. E os cargos políticos mais importantes devem ser ocupados pelos cidadãos com maior espírito cívico e melhor capacidade de julgamento. Para Aristóteles, Justiça é uma questão de combinar as virtudes de uma pessoa com um papel apropriado a elas.O bom cidadão. Aristóteles acreditava que o propósito da política é o de promover e cultivar a virtude dos cidadãos. O telos ou meta do estado e da comunidade é uma vida melhor. E os cidadãos que mais contribuem para o bem da comunidade são os que devem ser mais recompensados. Mas como saber o que é melhor para uma comunidade? A teoria da Justiça de Aristóteles gera na classe de Michael Sandel um debate sobre golfe. O professor Sandel conta o caso de Casey Martin, um golfista com dificuldades congênitas de locomoção, que processou a Associação de Golfistas Profissionais por ter negado o seu pedido de usar um carrinho de golfe no torneio da associação O caso leva a um debate sobre o propósito do golfe e se a capacidade de um jogador de percorrer o circuito é essencial para o jogo. https://tenhaumatoalha.wordpress.com/2014/11/07/curso- justicejustica-de-michael-sandel-completo-e-legendado/ Liberdade de escolha x Aceitação social Como Aristóteles trata da questão dos direitos individuais e da liberdade de escolha? Se o nosso lugar na sociedade é determinado pelo papel que melhor cumprimos, será que isso não elimina a escolha pessoal? E se eu tenho maiores aptidões para um tipo de trabalho mas quero fazer outro? Nesta palestra, o professor Sandel apresenta uma das mais notórias objeções à visão de Aristóteles sobre a liberdade sua defesa da escravidão com um papel de adequação social para determinados seres humanos. Os estudantes discutem outras objeções às teorias de Aristóteles e debatem se a filosofia dele restringe excessivamente a liberdade dos indivíduos. https://tenhaumatoalha.wordpress.com/2014/11/07/curso-justice- justica-demichael-sandel-completo-e-legendado/ DISCUSSÃO EM SALA: A turma deve se dividir em grupos, por volta de 5 componentes, e responder as seguintes questões: 1- Faça uma reflexão sobre o fato dos personagens, popularmente conhecidos como “super-heróis”, serem denominados justiceiros. 2- Qual a definição de justiça para Aristóteles e qual justiça é proporcionada pelos “super-heróis”? 3-Situação problema: Na ética aristotélica, é mais importante para o desenvolvimento da vida em comunidade a formação de um cidadão educado na virtude e no aprendizado do que é ser justo, do que a lei, que pouco valeria sem cidadãos educados para serem justos. Na sua opinião é mais valiosa a ética do cidadão ou as leis do Estado? Justifique. 4- Discutam o que é FELICIDADE , na concepção de Aristóteles