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Panorama Do at Aula 1

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O ANTIGO TESTAMENTO MERECE SER

LIDO?

“Toda a Escritura é inspirada por Deus


e útil para o ensino, para a repreensão,
para a correção e para a instrução na
justiça, para que o homem de Deus seja
apto e plenamente preparado para toda
boa obra.” 2 Timóteo 3:16,17
COMO LER O ANTIGO TESTAMENTO

A Bíblia simplesmente não “caiu do céu”, nem foi escrita numa


linguagem especial com uma forma única de literatura por uma
estranha classe de seres humanos não afetados por seu contexto social e
histórico. Não, a Bíblia foi escrita por pessoas reais, vivendo em
contextos específicos da história, para tratar do indivíduo em particular
e das necessidades da comunidade. Michael Gorman
O Antigo Testamento nos conta a história da
Revelação de Deus

A progressividade histórica do processo de revelação


A revelação não foi completada num único ato exaustivo, mas e
desdobrou ao longo de uma série de atos sucessivos.
O Antigo Testamento nos conta a história da
Revelação de Deus

A autorrevelação de Deus, ainda que tenha


chegado até nós por intermédio de instrumentos
subjetivos, é infalível e inerrante por não se
limitar à manifestações verbais isoladas, mas
uma série de atos de fala divinos na História.
Pedro Dulci
O ANTIGO TESTAMENTO
O objetivo do AT não é transformar vidas,
embora conhecer a Deus deva transformar a
vida do interessado. O objetivo do AT não é a
adoção de um sistema de valores, embora isso
certamente seja o resultado de conhecer a
Deus de modo real. O AT não é um depósito de
exemplos históricos, hinos empoeirados e
discursos proféticos obscuros, mas o convite
divino para ouvir sua história. John Walton
O ANTIGO TESTAMENTO
O Antigo Testamento é uma jornada que conduz a um destino, e esse
destino é Jesus Cristo. Foi uma jornada bem longa, com muitas
voltas e curvas, paradas e partidas. Essa jornada foi interrompida e
ameaçada por todo tipo de coisas e pessoas ruins. Essa jornada
envolveu a história de uma nação inteira Israel - inserida na história
de muitas outras nações. Mas não importa onde você entre na
jornada, se perto do início, no meio ou chegando ao fim, a direção é
sempre a mesma. Trata-se da história de Deus conduzindo o povo de
Deus ao Messias de Deus, Jesus de Nazaré. Essa é a direção
constante do movimento. Jesus é o destino. O Antigo Testamento
conta a história que Jesus completa. Christopher Wright
COMO A BÍBLIA DEVE SER LIDA?
O GRANDE DRAMA DE DEUS
AT

REINO DE
CRIAÇÃO QUEDA ISRAEL JESUS IGREJA
DEUS

REDENÇÃO
A FORMAÇÃO DO ANTIGO TESTAMENTO
O At foi composto durante o período de mil anos que se
estenderam de meados do segundo a meados do primeiro
milênio a.C. Embora o NT considere Deus o autor do AT pela
inspiração do Espirito Santo, pelo menos quarenta autores
diferentes foram identificados. O texto do AT foi registrado
originalmente em duas línguas, hebraico e Aramaico. Entre
os escribas antigos estão personalidades bíblicas bem
conhecidas: Moisés, Davi e Salomão. Autores menos
conhecidos incluem hebreias como Débora e Miriã e gentios
como Agur e Lemuel.
A FORMAÇÃO DO CÂNON
• Fase 01: Pronunciamentos detentores de autoridade.
• Fase 02: Documentos formais escritos.
• Fase 03: Coleção de documentos escritos.
• Fase 04: Seleção de documentos escritos e fixação do cânon

Os hebreus, aparentemente, haviam “fixado” ou estabelecido o cânon bem antes


da época de Jesus Cristo.
A FORMAÇÃO DO CÂNON
Ao que tudo indica, houve pelo menos quatro períodos principais na história do AT, durante os quais
a seleção de documentos e a fixação do cânon teriam sido essenciais para a comunidade religiosa
hebraica:

1- A experiência no Sinai após o êxodo


2- A mudança da teocracia para a monarquia em Israel
3- A queda de Jerusalém e o exílio na Babilônia
4- As reformas de Esdras, o escriba, e Neemias, o governador, na Jerusalém pós-exílica.
A FORMAÇÃO DO CÂNON
O cânon escriturístico judaico não é uma cuidadosa seleção da literatura hebraica
antiga, mas representa, mais ou menos, tudo o que havia. [...] O cânon escriturístico
judaico representa, até onde podemos saber, e à luz do corpo de textos de Cumrã,
quase a totalidade da literatura hebraica clássica. Philip Davies
A Tanakh:
TORÁ (Lei) KETUBIM
NEBIIM (Profetas)
Gênesis (Escritos)
Josué
Êxodo Salmos
Juízes
Levítico Jó
Samuel
Números Provérbios
Reis
Deuteronômio Rute
Isaísas
Jeremias Cântico dos Cânticos
Ezequiel Eclesiastes
OS DOZE Lamentações
- Oséias, Joel, Amós, Ester
Obadias, Jonas, Daniel
Miqueias, Naum, Esdras – Neemias
Habacuque, Sofonias, Crônicas
Ageu, Zacarias e
Malaquias
COMO O AT ESTÁ ORGANIZADO
PROFETAS
PENTATEUCO POÉTICOS
MAIORES
Gênesis Jó
Isaías
Êxodo Salmos
Jeremias
Levítico Provérbios
Lamentações
Números Eclesiastes
Ezequiel
Deuteronômio Cântico dos Cânticos
Daniel
HISTÓRICOS PROFETAS MENORES
Josué Oséias
Juízes Joel
Rute Amós
1 Samuel Obadias
2 Samuel Jonas
1 Reis Miquéias
2 Reis Naum
1 Crônicas Habacuque
2 Crônicas Sofonias
Esdras Ageu
Neemias Zacarias
Ester Malaquias
OS LIVROS APÓCRIFOS
Tobias, Ben Sirach (Eclesiástico), Baruc, Carta de Jeremias, 3Ezra, 1 e 2Macabeus,
as adições ao livro de Ester e de Daniel (Susana, Bel e o Dragão, Oração de Azarias,
O Cântico dos três homens), e a posterior Oração de Manassés.
OS LIVROS APÓCRIFOS
São livros compostos por autores judeus religiosos entre 200 a.C. e 100 d.C. Foram
escritos originariamente em hebraico, grego e aramaico e preservados em grego,
latim, etíope, copta, árabe, siríaco e armênio.
OS LIVROS APÓCRIFOS
Durante os primeiros séculos do cristianismo, surgiram opiniões con traditórias
sobre a canonicidade dos livros apócrifos. Por exemplo, pais da igreja gregos e
latinos como Ireneu, Tertuliano e Clemente de Alexandria citaram os apócrifos em
suas obras como "Escritura", e o Sínodo de Hipona (393 d.C.) autorizou o uso dos
apócrifos como canônicos. Todavia, outros como Eusébio e Atanásio extraíram os
apócrifos do AT.
OS LIVROS APÓCRIFOS
A questão dos apócrifos como parte do cânon do AT piorou com a publi cação da
Vulgata de Jerônimo (405 d.C.). Solicitada pelo papa Dâmaso, esta tradução latina
do AT tinha o propósito de ser a edição "popular" da Bíblia para a Igreja Católica
Romana. Jerônimo se opunha ao reconhecimento dos apócrifos e fez anotações
cuidadosas na Vulgata nesse sentido. Entretanto, edições posteriores não mantiveram
estas distinções claramente e, logo, a maioria dos leitores latinos não fazia distinção
entre o AT e os apócrifos
OS LIVROS APÓCRIFOS
Para os judeus, nenhum dos livros apócrifos é considerado canônico. Os católicos
referem-se a essa coleção como “livros deuterocanônicos (segundo cânon)” e a Igreja
Ortodoxa como ἀναγιγνωσκόμενα (anagignōskomena, aquilo que é lido ou digno de
leitura). Pela razão de os apócrifos não serem considerados canônicos pelos
protestantes, eles são ou omitidos na sua Bíblia impressa ou colocados em seções
separadas. Sharon Pace
NOSSO CRONOGRAMA
1 – INTRODUÇÃO AO AT 7 – POESIA E SABEDORIA EM
2 – O CONTEXTO DO AT ISRAEL
3 – O PERÍODO PRÍMEVO 8 – A MONARQUIA DIVIDIDA E OS
4 – OS PATRIARCAS PROFETAS
5 - MOISÉS, ISRAEL E A LEI 9 – O EXÍLIO E O RETORNO
6 – OS JUÍZES E A
MONARQUIA

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