Introdução A Biologia Marinha Segunda Parte
Introdução A Biologia Marinha Segunda Parte
Introdução A Biologia Marinha Segunda Parte
Classificação dos
Organismos Marinhos
•Plâncton
•Bentos
•Necton
Distribuição dos Organismos
nas Províncias Biológicas
Plâncton Marinho
Constituído por uma comunidade de organismos com
poder limitado de locomoção, sendo transportados
passivamente pelas correntes ou movimentos d’água.
Noctiluca Ceratium
Chaetoceros
Pleurosigma
Cladocero Copepodo
Skeletonema
Noctiluca sps
Principais Componentes do
Plâncton Marinho
• BACTERIOPLÂNCTON : Bactérias Marinhas mais abundantes na
superfície, associadas a partículas orgânicas em suspensão.
Decrescem em número com a profundidade. Apresentan-se na
forma de cocus, espiral e bastoes.
• Classe Cyanophyceae = cianobacterias azuis-esverdeadas,
filamentosas ou em cadeias, habitam a zona tropical em águas
costeiras Gênero Trichodesmium.
• FITOPLÂNCTON : São predominantemente autotróficos e
produtores primários, composto por algas microscópicas
representados pelas classes Bacillariophyceae (diatomáceas),
Dinophyceae (dinoflagelados), Chlorophyceae (clorofíceas),
Haptophyceae (cocolitoforídeos), Chrysophyceae ( silicoflagelados),
Cryptophyceae (criptofíceas).
• No Mar as Classes Bacillariophyceae (diatomáceas), Dinophyceae
(dinoflagelados), são as mais representativas em espécies e mais
abundantes em número de indivíduos.
Plâncton Marinhos
Fitoplâncton
Dinoflagelados
Silicoflagelado
Cocolitoforídeo
A-U. Ejemplos de dinoflagelados tecados de los órdenes Peridiniales (A-I) y
Gonyaulacales (J-U). A. Blastodinium, endoparásito de un copépodo. B-C.
Protoperidinium. D-E. Podolampas. F. Roscoffia. G. Lessardia. H. Herdmania Dodge. I.
Amphidiniopsis . J-L. Pyrophacus. M. Pyrocystis. N-P. Neoceratium. Q. Ceratocorys. R.
Thecadinium. S. Goniodoma. T. Ostreopsis. U. Coolia. Barra de escala = 20 µm.
Dinoflagelado com Teca e sem
Teca
Espécies de Maré Vermelha
Trichodesmium thiebautii
Plâncton:
Fitoplancton & Zooplancton
Chaetoceros
Zooplâncton
Eufasiáceo Cladoceros
Pteropodos
Salpas Chaetognathos
Chaetognathos
Zooplâncton
Zooplâncton
Microplâncton 20 a 200 µm
Mesoplâncton 200 a 20 µm
Macroplâncton 2 a 20 cm
Megaloplâncton > 20 cm
O desafio da flutuabilidade
• A principal dificuldade com a qual os
organismos planctônicos devem lidar e
para a qual necessitam adaptações
específicas é a da flutuação. Para que
possam permanecer próximos da
superfície e fazendo parte ainda do
plâncton, os organismos necessitam
contrastar a tendência ao afundamento,
resultado do seu próprio peso e
densidade.
Taxa de afundamento
• A medida da rapidez com que ocorre o afundamento de
um organismo planctônico é feita por meio da taxa de
afundamento. Ela depende de dois fatores: a
densidade da água e o formato do corpo.
• A densidade da água cresce com o aumento da
salinidade e diminui conforme a temperatura aumenta.
• O formato do corpo pode dificultar o afundamento
na medida em que ofereça uma maior superfície de
resistência. Um corpo esférico possui
proporcionalmente uma superfície muito pequena, o que
resulta em uma menor resistência ao afundamento. Por
outro lado, uma grande superfície plana de contato com
a água retarda o afundamento.
• Tanto a larva de lagosta como a colônia
de radiolários (Chaphidozoum) sobre a
qual está possuem sua massa corporal
espalhada por uma superfície ampla.
Como a maioria dos seres planctônicos,
eles também têm o corpo transparente.
Adaptações para a flutuabilidade
• A primeira consiste na redução do sobrepeso (W1 –
W2), ou seja, na redução da diferença entre a densidade
do corpo e da água. Como a densidade da água é um
fator que foge do controle do organismo, o sobrepeso
somente pode ser diminuído com mecanismos que
alteram a densidade do próprio corpo. Entre eles estão a
alteração na composição do fluído corporal pela exclusão
de íons pesados, os flutuadores gasosos e o acúmulo de
óleo. As gotículas de óleo encontradas em muitas algas
diatomáceas são um recurso para diminuir a densidade do
corpo e garantir, assim, a flutuabilidade. Uma estratégia
equivalente é encontrada entre as cianobactérias que
costumam ser recobertas por uma bainha de mucilagem.
A mucilagem é uma substância gelatinosa com densidade
semelhante à da água e capaz de conferir proteção à
célula.
Adaptações para a flutuabilidade
• A segunda maneira de conseguir a flutuabilidade é pelas
mudanças na superfície de resistência (R) que se fazem
com alterações na forma do corpo, algo simples para
organismos unicelulares desprovidos de carapaças.
Espinhos e projeções do corpo aumentam a superfície de
resistência, dificultando o afundamento. A união de
indivíduos unicelulares esparsos em colônias é uma
estratégia para se aumentar drasticamente a superfície de
resistência. Apesar da carapaça de sílica que muito
aumenta seu peso, os radiolários mantém a flutuabilidade
graças aos longos espinhos, que aumentam a superfície
celular, e ao constante movimento criado pelo batimento
do flagelo.
• Outra forma de se garantir a flutuabilidade, adotada
por inúmeros organismos planctônicos é o movimento.
Ainda que não consigam nadar com força suficiente para ir
contra as correntes, o movimento constante desses seres
consegue superar o próprio peso e os manter na
profundidade desejada.
Movimentos Verticais
Movimentos Nictimerais
Variações Nictimerais com o
Estado de Desenvolvimento Larval
Cosmetria
Misidáceo
Calanus Calanus
finmarchicus,
Loch Fyne Escócia
Bentos
• Bentos:
Ocupação do substrato
• • Epifauna e Epiflora
• Locomoção
• • Séssil
• • Vágil
• • Sedentário
Zona Bentônica
Classificação do Bentos qto ao
Tamanho
Bentos
• Animais Bentônicos
• Também chamados de zoobentos.
Divididos essencialmente em duas
categorias básicas:
• -Infauna: aqueles que vivem totalmente ou
parcialmente nos sedimentos.
• -Epifauna: aqueles que vivem fixos ao
substrato ou sobre os sedimentos
Zonação típica de um costão rochoso. A exata composição de espécies varia ao
redor do mundo. A diversidade costuma ser maior nas costas do Oceano Pacífico
do que nas do Atlântico.
Bentos de Sedimentos
Inconsolidados
Bentos
• Algas Bentônicos
• Também chamados de Fitobentos.
Divididos essencialmente em duas
categorias básicas:
• -Inflora: aqueles que vivem totalmente ou
parcialmente sob os sedimentos.
• -Epiflora: aquelas que vivem fixos ao
substrato ou sobre os sedimentos
Costão Rochoso
Fitobentos
• Chlorophyta
• Caulerpa racemosa
• Caulerpa sertularioides
• Chaetomorpha antennina
• Cladophoropsis
membranacea
• Enteromorpha
intestinalis
• Ulva lactuca
• Phaeophyta
• Colpomenia sinuosa
• Padina gymnospora
• Sargassum sp.
• Rhodophyta
• Acanthophora spicifira
• Centroceras clavulatum
• Dichotomaria marginata
• Hypnea musciformis
bodiões peixe-papagaio
CUIDADO PARENTAL:
• O grupo dos Ocultadores de prole engloba espécies que ocultam seus ovos, de um modo ou de outro,
mas não dispensam nenhum cuidado parental depois da desova. A maioria se utiliza de ambientes
bênticos, onde constroem ninhos nos quais os ovos, geralmente maiores que aqueles daquelas
espécies que não os ocultam, são depositados. Durante o período que antecede a desova, quando
esses ninhos são construídos, um ou ambos membros do par os defendem, sendo abandonados assim
que os ovócitos são depositados, fertilizados e enterrados pelas fêmeas. Algumas espécies escavam
depressões (salmão e Truta), enquanto outros fazem pilhas de pedras onde depositam seus ovos, que,
geralmente, são maiores que os daqueles que não ocultam. A família Rivulidae, representa as espécies
que também enterram seus ovos no lodo em poças e pequenas lagoas temporárias , eclodindo quando
as chuvas enchem esses ambientes.
• Os Guardadores cuidam dos ovos e embriões até que ocorra a eclosão e, muitas vezes,
também das fases larvais, sendo comum apresentarem comportamento de corte elaborados e
territorialidade. Os embriões são guardados pelos machos, que os protegem contra os predadores,
provocam correntes de água que oxigena o ambiente e mantêm os embriões livres de materiais
aderidos. Podem ser divididos entre construtores de ninho e de substrato. Vários Gobiidae têm
tendência a se utilizarem de substratos rochosos, limpando a superfície de rochas planas, onde os
ovos são depositados e defendidos. Os que desovam em ninhos depositam seus ovócitos em algum
tipo de cavidade ou cova nas quais são fertilizados e os embriões defendidos. Os Pomacentridae,
como exemplo o Amphiprion alcallopisos (Peixe-Palhaço), utiliza-se de invertebrados como a anêmona
do mar para proteger seus ovos, colocando-os na base do invertebrado e guarda os embriões até que
esses eclodam.
• Na seção etológica dos Carregadores engloba as espécies que carregam embriões, e
algumas vezes jovens, externo e internamente. Os bagres sul-americanos são bem representados
nessa categoria, os da família Ariidae, carregam a prole na boca, além dos embriões, mesmo depois
de ativos permanecem na boca do macho até atingirem tamanho suficiente para seguirem seu destino.
Na família Syngnathidae, cavalo-marinho, ocorre após a fertilização, a deposição dos ovócitos pela
fêmea na bolsa do macho (marsúpio), por meio de oviduto, que são fertilizados à medida que vão
entrando na bolsa.
Família Syngnathidae, cavalo-
marinho
Gobídeos
Blenideos
PROPORÇÃO SEXUAL: