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2 - Sistemas (OSM)

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SISTEMAS

CONCEITO

Sistema é um conjunto de partes


interagentes e interdependentes que,
conjuntamente, formam um todo unitário
com determinado objetivo e efetuam
determinada função.
Os componentes de um sistema são:
Objetivos: é a finalidade para a qual o sistema foi
criado;
Entradas: caracteriza as forças que fornecem ao
sistema o material, a informação e a energia para a
operação ou processo;
Processo de transformação: a função que possibilita
a transformação de um insumo em um produto, ou
2
resultado. É a maneira pela qual os elementos
CONCEITO

Os componentes de um sistema são:


Saídas: correspondem aos resultados do proces-
so de transformação. As saídas devem ser
coerentes com os objetivos do sistema;
Controles e Avaliações: para verificar se as
saídas estão coerentes com os objetivos
estabelecidos;
Realimentação: é a reintrodução de uma saída
sob a forma de informação. A realimentação é
um processo de comunicação que reage a cada
entrada de infor-mação, incorporando o
resultado da ação resposta desencadeada por
meio de nova informação, a qual afetará seu 3
comportamento subseqüente.
CONCEITO – COMPONENTES DE UM
SISTEMA

4
CONCEITO

Ambiente (meio-ambiente ou entorno)


de um sistema é o conjunto de todos
os fatores que, dentro de um limite
específico, se possa conceber como
tendo alguma influência sobre a
operação do sistema considerado.
Ambiente de um sistema é o conjunto
de fatores que não pertencem ao
sistema, mas:
Qualquer alteração no sistema pode mudar ou
alterar esses fatores externo;
5
Qualquer alteração nos fatores externos pode
CONCEITO – AMBIENTE DE UM SISTEMA
OPERACIONAL

6
CONCEITO

Hierarquia de sistemas:

Sistema: é o que se está estudando ou


consi-derando;

Subsistema: são as partes identificadas


de forma estruturada, que integram o
sistema;

Supersistema ou ecossistemas: é o todo,


e o sistema é um subsistema dele. 7
CONCEITO

Sistema aberto: empresas que estão em


perma-nente intercâmbio com seu
ambiente e caracte-rizam-se pelo
equilíbrio dinâmico, com base em uma
adaptação da empresa em relação a seu
ambiente.
A integração dos subsistemas contribui
para que os objetivos empresariais sejam
alcançados com a máxima eficiência.
O grau de complexidade de integração
dos ele-mentos componentes do processo
de transfor-mação de um sistema decorre
da complexidade e da dinâmica de8
funcionamento dos subsistemas que o
CONCEITO

Integração com o meio ambiente:


Eqüifinalidade: um mesmo estado final pode
ser alcançado, partindo de diferentes
condições iniciais e por maneiras diferentes;
Entropia: Tendência natural ao desgaste que
todos os sistemas apresentam. À medida que
a entropia aumenta, os sistemas se
decompõem e se movem para a
desorganização e morte, existindo uma
tendência para que este estado ocorra em
função do tempo. Por outro lado, à medida
que aumenta a informação, diminui a
entropia, pois a informação é a base da9
CONCEITO

Processo Entrópico:
Os sistemas abertos podem gerar entropia negativa
por intermédio da maximização da energia
importada, o que pode ser obtido via maximização
da eficiência com que o sistema processa essa
energia;
Quando do estudo do processo entrópico,
normalmente se considera esse processo em sua
forma negativa;
As constantes microalterações na estrutura
organizacional poderão determinar, ao longo do
tempo, uma total desorga-nização dos sistemas,
levando-os a promover elevada entropia e
desaparecimento.
O planejamento organizacional é um instrumento de
fundamental importância, pois visa antecipar-se às
10
alterações da realidade por intermédio do
CONCEITO

Processo Entrópico:
Para melhor evitar o processo entrópico, a
empresa deve planejar a trajetória dos sistemas
e subsistemas pela aplicação da análise e
previsão da evolução das variáveis ambientais
ou incontroláveis, e da análise e planejamento
da evolução das variáveis controláveis e
semicontroláveis, adaptando as últimas às
primeiras, por meio de um processo interativo.
A eqüifinalidade e a entropia negativa podem
facilitar o entendimento de uma das
características dos sistemas abertos, ou seja, a
a tendência à diferenciação, em que as
configurações globais são substituídas por
funções mais especializadas, hierarquizadas e11
altamente diferenciadas.
CONCEITO

Adaptação:
É a resposta a uma mudança
(estímulo) que reduz, de fato ou
potencialmente, a eficiência do
comportamento de um sistema;
uma resposta pode ser interna
(dentro do sistema) ou externa (em
seu ambiente).
É a habilidade do sistema para se
modificar ou modificar seu
ambiente quando algum, deles12
sofreu mudança.
CONCEITO

Tipos de Adaptação:
Ambiente x ambiente: ocorre quando um
sistema reage a uma mudança ambiental,
modificando o ambiente. Ex: mudança de
legislação.
Ambiente x sistema: ocorre quando um sistema
se modifica para reagir a uma mudança
ambiental. Ex: mudança na estrutura
organizacional.
Sistema x ambiente: ocorre quando um sistema
reage a uma mudança interna, modificando o
ambiente. Ex: mudança em um departamento
da empresa, refletindo em outro departamento.
Sistema x sistema: ocorre quando um sistema
13
reage a uma mudança interna, modificando a si
CONCEITO

Os sistemas adaptáveis tem um


comportamento intencional, visando a
certas finalidades, entre as quais podem
estar a manutenção dos valores de
determinadas variáveis do sistema ou
seu encaminhamento a objetivos
almejados.
Esse comportamento pode estar baseado
na preservação do caráter do sistema, na
natureza das transformações ou na
tendência para sistemas mais complexos
e diferenciados.
A preservação do caráter do sistema14
estabelece que o ciclo de eventos de um
CONCEITO

O estado firme caracteriza a constância


na rela-ção saída x entrada, isto é,
caracteriza a cons-tância no intercâmbio
de energia com o ambiente.
Apesar da tendência de um estado firme
seja homeostática (equilíbrio), o princípio
básico é o da preservação do caráter do
sistema, com intenção de fazer com que
o mesmo continue a ser coerente com os
objetivos a serem alcançados.
Entretanto, é desejável que tanto o
estado home-ostático, como a
preservação do caráter do siste-ma sejam
15
levados a efeito de forma dinâmica, de
CONCEITO

Pela natureza das transformações, o


processador de um sistema (conjunto de
elementos inter-relacionados que
transformam as entradas em saídas)
pode apresentar-se de forma bastante
clara ou substancialmente obscura.
A tendência para sistemas mais
complexos e diferenciados estabelece
que os sistemas aber-tos são
particularmente dinâmicos, variando,
entretanto, a velocidade e as maneiras
pelas quais os mesmos vão tornando-se
complexos ao longo do tempo. O avanço
tecnológico, o cresci-mento dos16
mercados, aumento da concorrência, etc,
CONCEITO

A homeostase, que é obtida pela


realimen-tação, procura manter os
valores de variáveis dentro de uma
faixa estabelecida, mesmo na
ocorrência de estímulos para que
ultrapas-sem os limites desejados.
Entretanto, um sistema pode sair de
uma homeostase para outra. Esse
processo deno-mina-se heterostase,
que pode explicar, para os sistemas
organizacionais os processos de
crescimento, diversificação, entropia
negativa e outros. Nesse caso, o17
sistema passará a ter novos objetivos.
CONCEITO

Outro aspecto importante é o da


informação, a qual está relacionada à
redução de incer-teza que existe do
ambiente do sistema.
O intercâmbio de um sistema aberto
com seu ambiente se processa por
matéria, energias e informação. O
fluxo desses componentes entre dois
sistemas processa-se por meio de seus
canais de comunicação, que corres-
pondem às interfaces do sistema.

18
CONCEITO

Quando se considera a empresa como


um sistema, pode-se visualizá-lo como
composta de vários subsistemas:
a de coordenação das atividades para que os
resultados sejam alcançados;
o decisório sobre as informações existentes,
para que as ações sejam desencadeadas
visando aos resultados a serem alcançados; e
o de realização das atividades operacionais, que
vão tocar a empresa em seu dia-a-dia.

19
CONCEITO

Esses subsistemas aparecem de forma


hierarquizada e os critérios que devem
ser seguidos para uma adequada
hierarquização são:
cada tipo deve ser, precisamente, conceituado
com base em suas características, para que não
ocorram dúvidas a respeito do que trata cada
um deles;
as peculiaridades de cada nível devem ser
descritas;
a seqüência ordenada dos níveis e a influência
dos inferiores devem ser explicitadas;
as interações dos vários níveis, de forma 20

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