2 - Sindromes Exantematicas
2 - Sindromes Exantematicas
2 - Sindromes Exantematicas
DOENÇA EXANTEMÁTICA:
PARAMYXOVIRIDAE
SARAMPO
4-6 90%
(8-12 dias)
1. FASE DE INCUBAÇÃO Penetração do vírus Viremia
(2-4 dias)
2. FASE PRODRÔMICA Necrose do epitélio/Multiplicação
Clínica
Laboratório Obrigatório
SARAMPO
8. COMPLICAÇÕES : Atenção se > 3 dias de febre pós exantema
A maior morbimortalidade está associada aos extremos de idade (<1 ano e >20 anos)
Panencefalit
Respiratórias SNC TGI e
Esclerosante
• PNEUMONIA - Subaguda
• CONVULSÕES FEBRIS • DIARRÉIA E VÔMITOS
mortalidade (<3%) • CRÔNICA rara
• BRONQUIOLITE, • ENCEFALITE • Ocorre quando a
TRAQUEITE (letalidade de 15%) infecção acontece
• OMA (mais em crianças
comum pequenas
bacteriana) • 7-10 anos após
• Prognóstico: óbito
em 1-3 anos
SARAMPO
2. EPIDEMIOLOGIA
3. TRANSMISSÃO
7-7
RUBÉOLA
4. CLÍNICA
S. THEODOR S. Forcheimer
RUBÉOLA
RUBÉOLA
notifica pois está
erradicada e tem grave
comprometimento ao feto.
5. COMPLICAÇÕES
São raras: Trombocitopenia, artrite, encefalite
6. DIAGNÓSTICO
Clínica / Hemograma: leucopenia com neutropenia / Sorologia (IgM) / RT-PCR
7. TRATAMENTO
SUPORTE
PROFILAXIA
Após exposição: pre exposição 12 e 15 meses
Grupos de alto risco de infecção / vacina tríplice viral (até 72h após exposição)
VA RICELA
1. ETIOLOGIA
Vírus Varicela-Zoster, DNA Vírus, família Herpesviridae
2. TRANSMISSÃO
aerossol E conteúdo das vesículas
3. EPIDEMIOLOGIA
Altamente contagiosa Infectividade 65-86% Notifica casos graves e óbito. BA
4. PATOGÊNESE
VA RICELA
6. COMPLICAÇÕES
Infecções Trombocitopeni
bacterianas a
Ataxia
Cerebelar Meningite
aguda viral
7. DIAGNÓSTICO
Clínica / Leucopenia com linfocitose / aumento das transaminases (75% dos casos)
8. TRATAMENTO
9. PROFILAXIA
Após exposição:
Vacina de bloqueio: 3-5 dias após exposição >9 MESES IMUNOCOMPETENTES
Imunoglobulina específica antivaricela (VZIG): 400mg/kg nas 96h após exposição
imunodeprimidos, gestantes, RN de mães com varicela, prematuros expostos, < 1 ano em
hospitalar
1. ETIOLOGIA
Vírus Herpes 6 (maioria) e 7. DNA vírus
2. EPIDEMIOLOGIA
Bebês de até 6 meses: proteção via Anticorpos maternos transplacentários
Pico de incidência: 6 meses a 18 meses (aos 2 anos, 80% das crianças foram expostas ao vírus)
3. TRANSMISSÃO
EXANTEMA SÚBITO
Maculopapular
Róseo
Inicio no tronco
Centrífugo
4. CLÍNICA Não deixa manchas
FASE DE PRÓDROMOS
4. CLÍNICA
FEBRE ALTA LESÃO EM ORF
FASE EXANTEMÁTICA
12-24h após desaparecimento da febre
Máculas róseas e pequenas de distribuição Uso de antibiótico?
centrífuga (começa no tronco).
Não há prurido ou descamação. Dura em
média 3 dias
“Controle” da febre
Surgimento do Rash
O diagnóstico
é ALERGIA?
Rash é urticariforme e
retrospectivo.... pruriginoso
EXANTEMA SÚBITO
5. DIAGNÓSTICO
Clínica / Hemograma: Durante febre tendência à leucocitose (fase aguda)
Após exantema: leucopenia com linfocitose (70-90%)
6. TRATAMENTO
SUPORTE: Hidratação e antitérmicos alívio dos sintomas e controle térmico
1. ETIOLOGIA
Parvovírus B19, DNA hélice única, da família Parvoviridade, gênero Erythrovírus
2. EPIDEMIOLOGIA
Disseminação global; doença frequente. Incuba 4-14d
3. TRANSMISSÃO
Ocorre por disseminação de gotículas da orofaringe antes do exantema / Infectividade:15-30% nos
susceptíveis
ERITEMA INFECCIOSO
4. PATOGÊNESE
Principal alvo do vírus: linhagem ERITROCITÁRIA pronormoblastos ANEMIA
1. Primeira fase (7-11 dias pós contato) 2. Segunda fase (17-18 dias pós contato)
- Viremia vírus na nasofaringe - Aparecimento do rash e artralgia
- Cai contagem de reticulócitos e Hb Não está mais em contágio:
- Febre baixa , cefaleia, rinorreia, linfadenopatia
- Surgem Ac: regridem sintomas respiratórios Face esbofeteada, exantema em tronco
rendilhado.
- FASE DE TRANSMISSIBILIDADE NÃO HÁ MAIS TRANSMISSÃO
ERITEMA INFECCIOSO
ERITEMA INFECCIOSO
5. CLÍNICA
Muitas infecções são assintomáticas.
FASE DE PRÓDROMOS
Febre baixa, cefaleia, sintomas de IVAS,
linfadenopatia
FASE EXANTEMÁTICA
Exantema evolui em 3 estágios:
• Exantema em face: “bochecha esbofeteada”
• Disseminação para tronco e extremidades
(aspecto
rendilhado)
• Recidiva em 1-3 semanas: calor, exercício, sol,
ERITEMA INFECCIOSO
Artrites agudas e
simétricas.
hidropsia.
ERITEMA INFECCIOSO
6. DIAGNÓSTICO
Clínica / Hemograma: Pancitopenia / Sorologia IgM /Clínico Não notifica
7. TRATAMENTO
SUPORTE:
8. PROFILAXIA
Sem vacina ou imunoglobulina
MONONUCLEOSE
1. ETIOLOGIA
Epstein Barr, DNA vírus, família Herpesviridae
2. TRANSMISSÃO
Gotículas de saliva e intercurso sexual – “doença do beijo”
3. EPIDEMIOLOGIA
Mais de 95% da população mundial já teve contato com EBV
4. CLÍNICA
EBV tem potencial oncogênico: câncer de nasofaringe, linfoma de Burkitt
SINTOMAS SINAIS
Mal estar, adinamia, febre, odinofagia, dor • AMÍGDALAS: Aumentadas de
abdominal, náuseas e mialgia hiperemiada, petéquias
tamanho,
e exsudato
• LINFADENOMEGALIA (90%): Cervicais
• ESPLENOMEGALIA (50%)
• HEPATOMEGALIA (10%)
• EDEMA DE PÁLPEBRAS
• RASH (3-15%): Máculo-papular eritematoso
/ Rash associado a ampicilina/amoxicilina
MONONUCLEOSE
6. COMPLICAÇÕES 7. DIAGNÓSTICO
Clínica / Sorologias
Sintomas Anemia Hemograma: Leucocitose com 20-40% de
neurológicos Hemolítica atipias linfocitárias / Plaquetopenia leve
Obstrução de 8. TRATAMENTO
vias aéreas Ruptura de
superiores baço SUPORTE: Hidratação, repouso
e antitérmicos
Corticóide (Se complicação) - Prednisona
ESCARLATINA
1. ETIOLOGIA
Streptococcus pyogenes ou Streptococo beta-hemolítico do grupo A de Lancefield (GAS)
2. TRANSMISSÃO
Gotículas de secreção respiratória / Altamente contagiosa
3. EPIDEMIOLOGIA
Pode ocorrer em qualquer época do ano: mais comum inverno e primavera
Proteína M
Virulência e Exotoxina pirogênica
Imunidade Responsáveis pelo
exantema
5. CLÍNICA
Exame Físico:
• HIPEREMIA FARINGEA E TONSILAR Exantema micropapular
• ADENOPATIA
• RASH Progressão centrífuga, pápulas
eritematosas
puntiformes próximas (pele em lixa)
• Rubor facial com palidez perioral (Sinal de Filatov)
• Exantema intensifica nas pregas dos membros (Sinal de Pastia)
• Enantema: proeminência das papilas em língua (língua
em
ESCARLATINA
5. CLÍNICA
ESCARLATINA
6. DIAGNÓSTICO
Clínico // Se dúvida: cultura de swab de orofaringe (meio ágar-chocolate) padrão ouro
Aumento nos Ac: ASO e anti-DNAse B / Hemograma: Leucocitose com desvio p/ esquerda
7. TRATAMENTO
Escolha: Penicilina Benzatina IM dose única: 600.000 UI (<27Kg) ou 1.200.000 UI (>27Kg)
EXANTEMA
FEBRE ALTA + RASH CUTANEO MACULO-PAPULAR APÓS TÉRMINO DA FEBRE
SÚBITO
ERITEMA
FEBRE BAIXA + RUBOR MALAR + RASH “RENDILHADO” QUE PIORA AO SOL
INFECCIOSO
COVID19
COVID19
5
ANOS
FA SE NÃO RECEBEU
PNEUMO23 - INDÍGENAS