Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

O Jovem e A Política 2º Ano A

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 15

O jovem e

a política
COMPONENTE CURRICULAR:
PORTUGUÊS
PROFESSOR(a): JOSÉ
COMPONETES: FABRÍCIO, RICKELMY,
MATEUS E MARLEY
A Participação do Jovem na Política Atualmente

• Conforme inciso II, §1º do art. 14 da Constituição Federal,


jovens de 16 e 17 anos possuem o direito ao voto
facultativo. Assim, eles têm o poder de escolha se irão votar
ou não. Essa lei foi introduzida somente em 1988, após a
ditadura militar no Brasil, como parte do
processo de redemocratização e da inclusão de mais
grupos sociais na política.
• Nas primeiras eleições após esse decreto, o
número de jovens que compareceram às
urnas foi significativo: em 1992, foi de 3,2
milhões. Todavia, como o
impeachment do então presidente Fernando C
ollor
, o engajamento dos jovens entrou em
decadência. Nas eleições de 1994, a
participação jovem caiu para 1,1 milhão de
• Aeleitores.
partir desta queda, os dados não se mantiveram
estáveis. Um crescimento da participação jovem
em um momento, uma diminuição no outro. Porém,
algo está sempre presente: os números de jovens
eleitores são sempre extremamente baixos. De
acordo com dados do TSE, se realizada uma
estatística de todas as eleições desde 1990, os
jovens representaram de 1,5% a 2,5% de todo o
eleitorado nacional.
• Em 2022, após múltiplas
campanhas governamentais de
incentivo à participação jovem nas
eleições, 2.531.000 pessoas de 16
a 18 anos tiraram seu
título de eleitor. Na realidade, esse
número quase dobrou desde 2018,
mas ainda é relativamente baixo,
considerando que somente 1,7
milhões, de fato, foram às urnas.

Jovem em manifestação.
Imagem: Marcella Marigo.
Principais causas da baixa participação da
juventude

• Corrupção histórica e desconfiança no sistema

Grande parte da população brasileira caracteriza o cenário


político do país pela corrupção, especialmente os mais
novos. Consequentemente, estes começam a se
desinteressar pelo assunto, já que inicia-se um processo
de dissociação da política como um exercício de
cidadania, mas sim como algo sem propósito.
• Polarização Política

Atualmente, a divergência entre os ideais políticos no


Brasil está cada vez maior. A política se tornou um tema
polêmico, um gerador de conflito nas casas e escolas. Com
isso, os jovens preferem se distanciar da questão, com medo
de serem recriminados por suas escolhas políticas. A
polarização política os afasta das discussões, das urnas e da
democracia.
• Ausência de uma formação escolar

No sistema educacional brasileiros, elas são


extremamente raras, especialmente no ensino
público. Sem educação política, o envolvimento das
crianças e adolescentes com o assunto é quase
inviável.
• Falta de representatividade jovem na política

Como mencionado, a representatividade dos jovens no espaço político


é praticamente nulo. O presidente mais novo do Brasil foi Fernando
Collor em 1990, de 40 anos, um dos que mais engajou os jovens na
política. Nos dias atuais, não há prefeitos com menos de 40 anos nas
principais capitais brasileiras.
O envelhecimento dos líderes partidários, a inabilidade destes de
incluir os jovens no seu governo e atender os seus interesses os
afasta desse espaço de discussão. De acordo com Marcela Prest, 33,
candidata à prefeita mais jovem na cidade de Feira de Santana, é
esse modelo de política tradicional e conservadora que exclui, mesmo
que indiretamente, os jovens do processo democrático brasileiro.
• Déficit democrático

Ele ocorre quando o governo não cumpre o seu papel como uma
instituição democrática. Isso ocorre quando ele não ouve e coloca em
prática os interesses do povo.

Assim, podemos determiná-lo como uma forma de exclusão social,


onde o poder desconsidera as vontades e necessidades de boa parte
da população ao realizar decisões.
A “política dos jovens” é democrática
A participação dos jovens na política é fundamental para uma
democracia mais inclusiva e representativa. Jovens como João Victor
Barreto, que concorreu a vereador aos 19 anos, buscam uma política
mais participativa e próxima à população, sem necessariamente
descartar a experiência dos políticos mais velhos. A pluralidade dos
jovens, que engloba diferentes aspectos, etnias, classes sociais e
gêneros, traz várias perspectivas para o cenário político.

Se os jovens participassem mais efetivamente da política, o cenário


político mudaria. O processo democrático brasileiro se tornaria
inclusivo. A representatividade jovem na política também aumentaria o
engajamento e a participação deles na democracia.
Ademais, outro fator determinante para a importância dos jovens na
política é a inclusão de pautas que os preocupam nos projetos de lei.
Entre elas, estão as que de fato envolvem essa faixa etária, como a
melhoria do ensino público, cursos profissionalizantes e o mercado de
trabalho.

Há também questões que são de muito interesse para os


adolescentes e jovens adultos, como: a luta contra o preconceito,
saúde mental, violência no espaço digital, desigualdade social
crescente, questões ambientais etc. São fundamentais para serem
incluídas nos projetos de lei. Apesar de muitas vezes serem vistas
como irrelevantes por alguns políticos, essas questões são de grande
importância para os jovens e devem ser consideradas na formulação
de políticas públicas.
Incentivar os jovens a exercer sua cidadania
Muitos jovens se afastam da política devido a escândalos, falta de
interesse e prioridades pessoais. É importante motivá-las com
exemplos positivos, educação cívica e conscientização familiar.

Para incentivar os jovens a se envolverem ativamente na política, é


crucial implementar abordagens diversificadas que envolvam o
governo, as escolas e personalidades públicas. O governo pode
promover iniciativas específicas para estimular o registro eleitoral e a
participação consciente nas eleições, como a Semana do Jovem
Eleitor.
É fundamental incluir educação política no currículo escolar de
instituições públicas e privadas para despertar o interesse dos jovens
pela política. A escassez de profissionais qualificados e investimentos
insuficientes no sistema educacional público representam desafios a
serem superados. Personalidades públicas, como artistas famosos e
empresas, também podem desempenhar um papel significativo ao
inspirar os jovens por meio de suas influências e campanhas.

O envolvimento dos jovens é fundamental para moldar o futuro em


conjunto. É essencial destacar as semelhanças entre a atividade
política e as ações dos jovens para reconectar essa geração com o
cenário político, aproveitando as novas formas de comunicação, como
a internet.
ISSO É TUDO, OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
Fonte do material :
https://www.politize.com.br/a-representatividade-jovem-na-politica-por-qu
e-e-importante/
;

https://www2.camara.leg.br/a-camara/presidencia/galeria-presidentes/mich
el-temer-2009-2010/artigos/o-jovem-e-a-politica
.

Imagens :
Google;
https://www.politize.com.br/a-representatividade-jovem-na-politica-por-qu
e-e-importante/
.

Você também pode gostar