Apresentação NR 31 Unifra
Apresentação NR 31 Unifra
Apresentação NR 31 Unifra
NORMA REGULAMENTADORA
Objetivo da NR-31
Campo de Aplicação
Responsabilidades
Obrigatoriedade:
O empregador rural ou equiparado que mantenha vinte ou mais empregados
contratados por prazo indeterminado, fica obrigado a manter em funcionamento,
por estabelecimento, uma CIPATR.
O dimensionamento da CIPATR é definido na Tabela 1 e é feito com base no
número de empregados contratados por prazo indeterminado
PULVERIZAÇÃO
A limpeza dos equipamentos de aplicação dos agrotóxicos será executada de
forma a não contaminar poços, rios, córregos e quaisquer outras coleções de
água.
Os produtos devem ser mantidos em suas embalagens originais, com seus
rótulos e bulas, sendo vedada a reutilização das embalagens após o término
do produto.
Definição: Fungicida é um pesticida que destrói ou inibe a ação dos fungos que
geralmente atacam as plantas. A utilização de fungicidas sintéticos é muito
comum na agricultura convencional, e representa um sério risco ao homem e ao
meio-ambiente, por se tratar de um produto muito tóxico e perigoso.
No caso da agricultura alternativa, mais conhecida como agricultura orgânica, o
controle dos fungos é realizado com produtos naturais e com técnicas de manejo
alternativas.
APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS
a pesquisa,
a experimentação,
a produção,
a embalagem e rotulagem,
o transporte,
o armazenamento,
a comercialização,
a propaganda comercial,
a utilização,
a importação,
a exportação,
o destino final dos resíduos e embalagens,
o registro, a classificação, o controle, a
inspeção e a fiscalização de agrotóxicos,
OS CAMPEÕES EM AGROTÓXICO
- Desde 2008, o Brasil é o país que mais consome agrotóxico no mundo - disse o
gerente de toxicologia da Anvisa, José Agenor.
Os campeões
A popular dupla arroz e feijão, pela primeira vez monitorada, está com índices
baixos: 4,41% e 2,91%, respectivamente.
O índice do tomate caiu de 44,72% para 18,27%.
A batata inglesa também teve uma queda acentuada na contaminação por
agrotóxico: de 22,2%, em 2007, para 2%.
A banana, que em 2007 tinha 6,53%, em 2008 ficou com 1,03%.
* Metamidofós (methamidophos)1,2
* Parationa-metílica (parathion methyl)1,2
* Forate (Diethyldithiophosphate) (DEDTP)
* Fosmete (phosmet)
* Triclorfom (trichlorphon)
* Endossulfam (endosulfan)1
* Carbofurano (carbofuran)1,2
* Paraquate (paraquat)1
* Glifosato (glyphosate) (Randup)
* Abamectina (abamectin)
* Tiram (thiram)1
* Lactofem (lactofen)
* Cihexatina (cyhexatin)2
Fuji explica que nos Estados Unidos apenas 20% das embalagens são recolhidas.
No Japão esse índice é de 50%, enquanto na França é de 74%. No Canadá, 73%
das embalagens são recolhidas e na Alemanha, 78%.
“Existe uma lei federal [Lei 7.082] que determina: ao adquirir agrotóxicos, o produtor
tem que devolver em até um ano a embalagem do produto nos postos de
recolhimento”, explica o gerente de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria de
Agricultura do Distrito Federal, Álvaro Caldas.
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
O uso indiscriminado de agrotóxicos é prejudicial para
consumidores e trabalhadores da agricultura
Quanto à ação:
Através de ingestão - a praga deve ingerir a planta previamente tratada com o
produto;
Microbiano - o produto contém microorganismos que atacarão a praga ou o agente
causador da doença;
Por contato - ao tocar o corpo da praga o produto já faz efeito.
Quanto à origem:
EXIGÊNCIAS DA LEGISLAÇÃO
Do veículo e equipamentos
O veículo de transporte deve estar sempre em perfeitas condições de uso. Além
de estar funcionando perfeitamente, deve estar limpo, sem frestas, parafusos,
tiras de metal ou lascas de madeiras soltas, proporcionando um transporte que
evite danificar as embalagens.
TRANSPORTE DE TRABALHADORES RURAIS TERÁ MENOS BUROCRACIA
PAINEL DE SEGURANÇA
SINALIZAÇÃO DA UNIDADE DE CARGA
1 (UM) PRODUTO E 1 (UM) RISCO
Painel de Segurança Rótulo de Risco
Nas duas laterais, frente e traseira
Nas duas laterais e na traseira
com números
VAZIO
Painel de Segurança Rótulo de Risco
Retirar Retirar
O uso seguro de produtos fitossanitários exige o uso correto dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPI´s). As recomendações hoje existentes para o uso de EPI´s
são bastante genéricas e padronizadas, não considerando variáveis importantes
como o tipo de equipamento utilizado na operação, os níveis reais de exposição e até
mesmo das características ambientais e da cultura onde o produto será aplicado.
Estas variáveis acarretam muitas vezes gastos desnecessários, recomendações
inadequadas e podem aumentar o risco do trabalhador, ao invés de diminuí-lo.
EPI são ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde do trabalhador rural,
que utiliza os Produtos Fitossanitários, reduzindo os riscos de intoxicações
decorrentes da exposição.
Risco
O risco de intoxicação é definido como a probabilidade estatística de uma
substância química causar efeito tóxico. O Risco é uma função da toxicidade do
produto e da exposição.
Responsabilidades
A legislação trabalhista prevê que:
É obrigação do empregador
fornecer os EPI
adequados ao trabalho
instruir e treinar quanto
ao uso dos EPI
fiscalizar e exigir o uso
dos EPI
repor os EPI danificados
É obrigação do trabalhador
Luvas
Um dos equipamentos de proteção mais importantes, pois
protege as partes do corpo com maior risco de exposição: as
mãos. Existem vários tipos de luvas no mercado e a utilização
deve ser de acordo com o tipo de formulação do produto a ser
manuseado.
Boné árabe
Confeccionado em tecido de algodão tratado para tornar-
se hidro-repelente. Protege o couro cabeludo e o
pescoço de respingos e do sol.
Jaleco e calça hidro-repelentes
São confeccionados em tecido de algodão tratado para se
tornarem hidro-repelentes, são apropriados para proteger o
corpo dos respingos do produto formulado e não para conter
exposições extremamente acentuadas ou jatos dirigidos.
Avental
Produzido com material resistente a solventes
orgânicos (PVC, bagum, tecido emborrachado aluminizado,
nylon resinado ou nãotecidos), aumenta a proteção
do aplicador contra respingos de produtos
concentrados durante a preparação da calda ou de eventuais
vazamentos de equipamentos de aplicação costal.
Viseira facial
Protege os olhos e o rosto contra respingos durante o
manuseio e a aplicação.
A viseira deve ter a maior transparência possível e não
distorcer as imagens. Deve ser revestida com viés para
evitar corte. O suporte deve permitir que a viseira não fique
em contato com o rosto do trabalhador e embace.
Botas
Devem ser impermeáveis, preferencialmente de cano alto
e resistentes aos solventes orgânicos, por exemplo, PVC.
Sua função é a proteção dos pés. É o único equipamento
que não possui C.A.
Risco X exposição x operação
1. Calça e Jaleco
A calça e o jaleco devem ser vestidos sobre a roupa
comum, fato que permitirá a retirada da vestimenta em
locais abertos. Os EPI podem ser usados sobre uma
bermuda e camiseta de algodão, para aumentar o
conforto. O aplicador deve vestir primeiro a calça do
EPI, em seguida o jaleco, certificando-se este fique
sobre a calça e perfeitamente ajustado.
2. Botas
Impermeáveis, devem ser calçadas sobre meias de
algodão de cano longo, para evitar atrito com os pés,
tornozelos e canela. As bocas da calça do EPI
sempre devem estar para fora do cano das botas, a
fim de impedir o escorrimento do produto tóxico para
o interior do calçado.
3. Avental Impermeável
Deve ser utilizado na parte da frente do jaleco durante
o preparo da calda e pode ser usado na parte de traz
do jaleco durante as aplicações com equipamento
costal. Para aplicações com equipamento costal é
fundamental que o pulverizador esteja funcionando
bem e sem apresentar vazamentos.
4. Respirador
Deve ser colocado de forma que os dois elásticos fiquem fixados corretamente e
sem dobras, um fixado na parte superior da cabeça e outro na parte inferior, na
altura do pescoço, sem apertar as orelhas. O respirador deve encaixar
perfeitamente na face do trabalhador, não permitindo que haja abertura para a
entrada de partículas, névoas ou vapores. Para usar o respirador, o trabalhador
deve estar sempre bem barbeado.
6. Boné árabe
Deve ser colocado na cabeça sobre a viseira. O velcro do boné
árabe deve ser ajustado sobre a viseira facial, assegurando que
toda a face estará protegida, assim como o pescoço e a cabeça.
7. Luvas
Último equipamento a ser vestido, devem ser usadas de forma
a evitar o contato do produto tóxico com as mãos.
As luvas devem ser compradas de acordo com o tamanho das
mãos do usuário, (não podendo ser muito justas, para facilitar a
colocação e a retirada, e nem muito grandes, para não
atrapalhar o tato e causar acidentes).
Nesse caso, as luvas devem ser usadas para fora das mangas
do jaleco. O objetivo é evitar que o produto aplicado escorra
para dentro das luvas e atinja as mãos.
Após a aplicação, normalmente a superfície externa dos
EPI está contaminada. Portanto, na retirada dos EPI, é
importante evitar o contato das áreas mais atingidas com o
corpo do usuário. Antes de começar retirar os EPI,
recomenda-se que o aplicador lave as luvas vestidas. Isto
ajudará a reduzir os riscos de exposição acidental.
1. Boné árabe
Deve-se desprender o velcro e retirá-lo com cuidado.
2. Viseira facial
Deve-se desprender o velcro e colocá-
la em um local de forma a evitar
arranhões
3. Avental
Deve ser retirado desatando-se o laço e puxando-se o velcro em seguida.
4. Jaleco
Deve-se desamarrar o cordão, em seguida curvar o tronco para
baixo e puxar a parte superior (os ombros) simultaneamente, de
maneira que o jaleco não seja virado do avesso e a parte
contaminada atinja o rosto.
5. Botas
Durante a pulverização, principalmente com equipamento
costal, as botas são as partes mais atingidas pela calda.
Devem ser retiradas em local limpo, onde o aplicador não suje
os pés.
6. Calça
Deve-se desamarrar o cordão e deslizar pelas pernas do aplicador
sem serem viradas do avesso.
7. Luvas
8. Respirador
Deve ser o último EPI a ser retirado, sendo guardado separado
dos demais equipamentos para evitar contaminações das partes
internas e dos filtros.
Lavagem
A pessoa que for lavar os EPI, deve usar luvas a base de Nitrila ou Neoprene. As
vestimentas de proteção devem ser abundantemente enxaguadas com água
corrente para diluir e remover os resíduos da calda de pulverização. A lavagem
deve ser feita de forma cuidadosa, preferencialmente com sabão neutro (sabão de
coco). As vestimentas não devem ficar de molho.
Em seguida, as peças devem ser bem enxaguadas para remover todo o sabão. O
uso de alvejantes não é recomendado, pois vai danificar o tratamento do tecido. As
vestimentas devem ser secas à sombra. Atenção: somente use máquinas de lavar
ou secar, quando houver recomendações do fabricante.
EPI SÃO CAROS
Produto, deve ser o mais adequado para o fungo (alvo biológico) a ser controlado:
Momento da aplicação, quando o patogeno está mais sensível ao produto;
Máquina, produz a aplicação mais adequada, distribuindo o produto de maneira
mais uniforme na área a ser protegida. As interações destes três fatores com as
condições ambientais vão interferir na eficiência ou não do controle.
CUIDADOS COM OS FATORES AMBIENTAIS
Para o caso dos resíduos orgânicos, como alimentos, palha, dejetos de animais
etc, onde é comum a formação de gases combustíveis e/ou asfixiantes, devem ser
tomados cuidados especiais contra incêndio, explosão e asfixia de pessoas.
ALERGIAS - POEIRA ORGÂNICA AGRÍCOLA
O trabalho agrícola envolve vários riscos à
saúde. Os agroquímicos com sua toxicidade
direta são o exemplo típico.
O trabalhador rural esta sujeito a câncer de
pele, doenças dermatológicas, zoonoses,
etc., mas nenhuma é mais séria que as que
afligem o trato respiratório.
Estudos nos EUA, Inglaterra e países
escandinavos revelam que a mortalidade de
fazendeiros por doenças respiratórias é
maior que a de trabalhadores na cidade.
CORTE DE CANA II
11 - Ferramentas Manuais
A máquina agrícola mais utilizada no meio rural é o trator, por isso o número de
acidentes que podem muitas vezes levar até o óbito é grande. No Brasil existem
falhas nas estatísticas. Diversos fatores contribuem para isso, desde a extensão
territorial até o desconhecimento de leis trabalhistas, o que faz com que o
trabalhador rural só procure assistência médica quando o acidente é muito grave.
Tal fato faz com que apenas alguns casos cheguem ao conhecimento do órgão
responsável.
REGRAS DE SEGURANÇA
O tratorista deve presenciar a entrega da máquina para receber orientações
técnicas de controle e manutenção, além de conhecer as características
estruturais e funcionais do trator, mantendo sempre atualizada uma caderneta
com informações sobre o estado de manutenção. Além disso, antes de colocar a
máquina em movimento, deverá ler com atenção o manual do operador.
GRA FLORESTAL
Terça-feira, Janeiro 30, 2007
Estatísticas de acidentes com motoserra nos USA
Estatística de acidentes com motoserra de uma
empresa florestal em Minas Gerais
Freqüência de acidentes com operadores de
motoserra
Cabeça – 31,3%
Tronco – 18,7%
Mão –12,6%
Perna –18,7%
Pés – 18,7%
Comentário
Estatísticas de acidentes
■ 91% dos acidentes atingem as mãos, pernas e pés
■ 9% cabeça e tronco
MOTO SERRA IV
Aprenda a avaliar a árvore que vai ser abatida:
observe o seu tamanho,
diâmetro,
estado,
posição em relação às vizinhas, etc.
Assim, por exemplo, se o seu diâmetro for cerca de duas vezes maior do que o
tamanho da lâmina da motosserra, isto irá requerer uma técnica especial de corte.
inclinação do tronco
distribuição da copa
limpeza em redor da árvore (área de trabalho)
escolha da direção de tombamento
escola da rota para uma possível fuga
localização do companheiro de trabalho
posição do veículo ou de benfeitorias
presença de linhas de energia próximas
uso da técnica de corte apropriada
a presença de áreas podres ou ocas no tronco
velocidade e direção do vento, e
observar quaisquer objetos (frutos, galhos, etc.) que possam vir de cima.
Observe a posição correta da mão esquerda
durante o corte, tanto para fixar bem a motosserra,
como para acionar com o dedo indicador, quando
preciso, o mecanismo de segurança.
As árvores caídas estão, em geral, sob tensão, dependendo do modo como esteja
apoiada no chão. Via de regra o tronco fica submetido a duas forças de sentidos
opostos: a tensão numa extremidade e a compressão na extremidade oposta.
A foto ao lado mostra a técnica correta para
fracionar o tronco caído. Observa-se que o tronco
está apoiado sobre roletes formados com galhos
de diâmetro pequeno e, assim, a extremidade do
tronco está em balanço e, portanto, sob tensão,
não havendo (no caso), perigo de quebra da
lâmina da motosserra.
MOTO SERRA V
13 - SECADORES
Modalidades de secagem:
Silos Cúpula
Silos Horizontais
“Graneleiros
Silos verticais: são silos cilíndricos, construídos em concreto ou em chapas de
aço. A área ocupada é relativamente pequena porque as dimensões de altura são
muitas vezes maiores que as de seu diâmetro. Possuem capacidade de armazenar
de 4 a 6 mil toneladas de grãos. São recomendados para grãos de soja que
escoam facilmente e sementes de algodão ou amendoim são adequadamente
estocadas em silos verticais.
Terça-feira, Maio 19, 2009 Trabalhador morre soterrado em silo de cereal
Resgate
A brigada de incêndio da fábrica tentou retirar o trabalhador, mas não conseguiu
resgatar o corpo. O Corpo de Bombeiros chegou à fábrica da Schincariol por volta
das 14h30. O trabalhador George estava preso no silo, apenas com a cabeça para
fora da cevada.
“A equipe da fábrica chegou afastar um pouco os grãos, mas não conseguiu salvar
o rapaz. Ele já estava morto quando chegamos. Tentamos retirá-lo pela janela
lateral do silo, mas foi impossível, porque muito material continuava caindo das
paredes”, relatou o tenente Márcio Tenório. Márcio Tenório explicou que foi preciso
subir até o topo do silo, que tem aproximadamente 50 metros de altura, e descer
amarrado a um cabo de aço para desenterrar o trabalhador. “Passei cerca de três
horas para conseguir liberar a vítima. O cabo de aço levantou o corpo cerca de dez
metros e o restante da equipe conseguiu puxar-nos pela janela de comunicação
entre os silos”, concluiu o oficial.
Morte
De acordo com o perito do Instituto de Medicina Legal (IML), Alcides Buarque, que
realizou a perícia do corpo, o rapaz morreu por asfixia mecânica (quando algo
provoca o sufocamento da pessoa).
Os auditores também
começaram a levantar os
primeiros dados como, por
exemplo, em relação à
atuação da Comissão
Interna de Prevenção de
Acidentes (Cipa), ao ponto
de vista físico do local e à
realização de treinamento
dos funcionários.
Como ocorreu o acidente
1-Por volta das 14 h, o trabalhador entrou no silo 2 de cevada para fazer varrição na
instalação
2-A cevada acumulada nas paredes do silo caiu de repente e soterrou-o. A brigada
de incêndio da fábrica tentou retirá-lo por uma janela entre os silos, mas ele ficou
preso.
3-Um bombeiro precisou descer amarrado a um cabo de aço pelo topo do silo para
alcançar a vítima. Depois de 3 horas de trabalho, o bombeiro conseguiu desenterrá-
lo e já estava morto e içar o corpo.
SOTERRAMENTO EM SEMENTES
Definição de Espaços Confinados
É qualquer área não projetada para ocupação contínua, à qual tem meios limitados
de entrada e saída, e na qual a ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes perigosos e/ou deficiência/enriquecimento de oxigênio que podem
existir ou se desenvolverem.
■ Baixa ocorrência;
■ Acidentes Fatais;
■ Quase sempre fatais;
■ Diversidade de riscos envolvidos;
Os acidentes fatais ou não fatais envolvendo ambientes confinados revelaram
dados alarmantes:
■ Deficiência/enriquecimento de oxigênio
■ Incêndio ou explosão
■ Toxicidade e
■ Afogamento em líquidos ou partículas sólidas em suspensão (poeiras)
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SILOS ARMAZENADORES
FORNALHA
TRANSPORTADORES
CORREIAS TRANPORTADORAS
ESPALHADORES GRÃOS
VENTILADORES
AERAÇÃO
ROSCAS VARREDORAS
ROSCA TRANSPORTADORA
Captação pó
Ciclofiltro
Silos para Ração
Esteiras
UNIDADE DE ARMAZENAGEM E SECAGEM
Seagro realiza incineração de
arroz contaminado por fungo
causador do Beribéri
Por: Rejane Freitas - Seagro
Data de Publicação: 20 de agosto de
2008
Antes da entrada de trabalhadores na fase de abertura dos silos deve ser medida
a concentração de oxigênio e o limite de explosividade relacionado ao tipo de
material estocado.
explosões;
problemas ergonômicos;
lesões do trato respiratório (poeiras) e do globo ocular;
riscos físicos (ruído, iluminação, umidade, vibrações, etc.); e
acidentes em geral (quedas, sufocamento, etc.).
Risco de explosões:
A decomposição de grãos pode gerar vapores inflamáveis. Se a umidade do
grão for superior a 20%, poderá gerar metanol (álcool metílico: líquido
inflamável e muito venenoso; quando queima, não emite chamas),
Propanol (álcool: líquido inflamável) ou Butanol (álcool: líquido inflamável).
Para diminuir o risco de explosões, deve-se evitar a solda e o fumo no interior e nas
proximidades dos silos. Alguns fumigantes contêm produtos inflamáveis: dissulfeto
de carbono, dicloreto de etileno, fosfina e outros. Fumigantes e pesticidas são um
risco habitual para os trabalhadores das unidades armazenadoras de grãos.
A maior parte dos acidentes ocorre nas regiões em que a umidade relativa do ar
atinge valores inferiores a 50%, e onde se armazenam produtos de risco como:
trigo, milho e soja, ricos em óleos inflamáveis.
Explosões em unidades armazenadoras de grãos
Mesmo fora dos momentos de descarga, estas estruturas representam riscos, pois
o peso dos operadores sobre os grãos, podem destruir e romper vindo os operários
abaixo, ocasião em que se dá o sufocamento, com asfixia e morte.
Acidente com morte por sufocamento. A vítima é encoberta pela massa de grãos e
morre por asfixia.
A figura á direita mostra um trabalhador, sobre a massa existente na tulha,
enquanto outro abre o registro para alimentar a carreta da propriedade, fazendo
com que a pessoa que se encontrava na parte superior, fosse sugada e afogada e
termina morrendo por asfixia.
Acidente com morte por afogamento em tulha
geralmente existente nas fazendas.
C) Irritantes: são substâncias que agridem os tecidos das vias aéreas (nariz,
garganta e laringe), os pulmões e os olhos, podendo provocar sérias lesões,
como também expor o organismo a ação de microrganismos patológicos. Nos
caso em que os pulmões são atingidos, geralmente as vítimas são acometidas
de pneumonia, bronquite, broncopneumonia e no caso das vias respiratórias
superiores: renite, faringite e faringite. Nesta modalidade têm-se os óxidos de
nitrogênio (NOx).
Ação de Agentes Tóxicos Sobre o Organismo Humano
O aparelho respiratório humano tem por função propiciar que todas as células
constituintes do organismo executem o processo de respiração. Para a
manutenção desse processo, o sangue ao passar pelos pulmões é abastecido com
oxigênio, o qual é conduzido até as células dos diferentes tecidos do corpo.
Em processo inverso, o sangue traz das células até os pulmões, o gás carbônico.
Os níveis desses gases como de outros na corrente sanguínea irá depender das
condições do ambiente, ou seja, altas concentrações destes compostos no ar
ambiente implicam no aumento de seus níveis no sangue.
No caso, por exemplo, de altas concentrações de oxigênio uma pessoa pode ter
vertigens, enquanto altas concentrações de gás carbônico podem levar ao óbito.
Entre outros, um dos grandes problemas encontrados nas Unidades de
Beneficiamento e Armazenagem de grãos, diz respeito à questão da segurança
pessoal dos funcionários e dos equipamentos que também estão sujeitos à danos
por uso indevido. Muito destes acidentes se deve à falta de treinamento e
informação quanto ao uso correto dos equipamento de proteção pessoal (EPIs) e
da correta operação dos equipamentos de beneficiamento.
Tem sido inúmeros os casos de acidentes e muitos com perdas de vidas, por
choque elétrico, quedas, afogamento na massa de grãos, inclusive de crianças que
brincam em tulhas cheias de grãos muitas vezes existentes nas propriedades
rurais.
O produto seria levado para o porto de Rio Grande. No silo, havia cerca de 6 mil
toneladas do produto. O acidente foi às 15h, mas até a noite de ontem os
bombeiros e empregados da Cotrimaio tentavam resgatar os corpos. Para isso,
removiam o grão. A previsão era de que eles seriam retirados até a manhã de hoje.
- É muito difícil sair por causa do próprio peso do produto. Tem toda a pressão do
grão convergindo para um mesmo ponto - explica o tenente.
Uma das vítimas, Saldanha trabalhava no armazém havia apenas uma semana. Ele
tinha cinco filhos. Familiares de ambos se desesperaram ao chegar na cooperativa.
Como os corpos ainda não haviam sido resgatados, não foi possível verificar se as
vítimas usavam equipamentos de segurança.
2 - Operário Morre ao Cair Num Silo de Grãos / PR
• Aprisionamento
• Perigos mecânicos (projeção de partes, instabilidade)
• Eletricidade estática
• Erros de montagem
• Variação de temperatura
• Incêndios
• Explosões
• Ruído excessivo
• Vibrações de alta e baixa freqüência
• Radiações
• Pó, gases, etc
Atitude de risco
COLHEITADEIRA DE TOMATE
COLHEITADEIRA DE MILHO
16.Transportes de trabalhadores
TRANSPORTE RURAL I
17.Transportes de cargas
Os animais, por possuírem uma distância maior entre as patas, estão sujeitos a
uma tensão de passo maior e, portanto, são mais susceptíveis a acidentes fatais. A
tensão de passo entre as patas dianteiras e traseiras do bovino é maior que a do
homem, e com o agravante do seu coração estar no trajeto da corrente de choque.
Além disso, o raio cai durante uma tempestade e a chuva deixa o solo molhado.
Deste modo, as patas do boi ficam enterradas, produzindo bom contato com a terra,
isto é, um bom aterramento. Assim, com a mesma tensão de passo, a corrente de
choque é maior nesses animais. Após uma tempestade com trovoada, é comum a
morte de animais, principalmente a do gado criado a campo e que se abriga sob
árvores.
O setor canavieiro do Brasil não tem quantificado quantos acidentes anuais o país
tem com seus trabalhadores. Mas segundo Mário Márcio dos Santos, do GSO
(Grupo de Saúde Ocupacional), ligado a 233 usinas de açúcar e álcool brasileiras,
os números de acidente diminuíram, principalmente depois da NR31 (norma que
regulamenta o trabalho na agricultura) e do aumento de fiscalização.
CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR
FASES DA CULTURA
Preparo do solo;
Calagem, nutrição e adubação;
Preparo das mudas;
Plantio;
Controle de plantas daninhas;
Controle de pragas;
Aplicação de maturadores;
Colheita;
Readubação;
Destruição das soqueiras.
1. PREPARO DO SOLO
Descrição: Fase basicamente mecanizada com utilização de pouca mão-de-
obra.Consiste em aração (revolvimento do solo), gradação (quebra de blocos
de terra), confecção de terraços, demarcação de curvas de nível e de
carreadores.
Riscos: ergonômicos, acidentes com máquinas e equipamentos, exposição solar,
ruído, gases, vibração e poeiras.
Máquinas e equipamentos: tratores, arados, grades, sulcadores, motoniveladoras.
Riscos: cortes nas mãos e nos membros inferiores, acidentes com animais
peçonhentos, ferimentos nos olhos e pele com a palha da cana, exposição solar,
poeiras, ergonômicos e quedas.
Máquinas e equipamentos: trator, carregadeira, facão (machete).
4. PLANTIO
Descrição: com um trator, são feitos os sulcos em que serão jogados os feixes de
cana. Concomitantemente à abertura dos sulcos é feita a adubação com produtos
a base de NPK. Os trabalhadores vão em cima dos caminhões desfazendo os
feixes de cana e atirando-as nas trilhas sulcadas. Outros trabalhadores vão a pé,
atrás dos caminhões, ajeitando as canas nos sulcos e cortando-as em pedaços
com o facão. Logo após, vem um outro trator para realizar o processo denominado
de cobertura e que consiste em jogar a terra que está em torno do sulco por cima
das mudas, enterrando-as. Neste processo, ao mesmo tempo, são colocados
mais fertilizantes e inseticidas, principalmente a base de Fipronil. Atrás deste
trator vai um grupo de trabalhadores com enxada para enterrar as mudas que,
porventura tenham ficado descobertas (recobertura manual).
Riscos: quedas, intoxicação com produtos químicos, acidentes com máquinas e
equipamentos, ergonômicos, poeiras, ruído, vibração, animais peçonhentos,
exposição solar.
Máquinas e equipamentos: trator, plantadeiras, facão (machete), enxadas,
caminhões.
6. CONTROLE DE PRAGAS
Descrição: combate à broca da cana com malathion ou através de controle
biológico com a vespa Cotesia flavips que são introduzidas na cultura.
Também se faz o combate de formigas com formicidas granulados (iscas) a
base de sulfuramidas.
8. COLHEITA
Descrição: pode ser totalmente mecanizada ou manual. Na colheita manual, cerca
de 24 a 48 horas antes, é feita a queimada do canavial, para reduzir a folhagem e
diminuir o risco de acidente com animais peçonhentos. A partir daí, os
trabalhadores cortam a cana com facões e vão fazendo feixes para a medição da
produtividade. Na colheita mecanizada, são utilizadas máquinas específicas para o
corte da cana. Em seguida, são utilizadas máquinas para o carregamento de
caminhões transportadores.
Riscos: cortes nas mãos e nos membros inferiores, acidentes com animais
peçonhentos, ferimentos nos olhos e pele com a palha da cana, exposição solar,
poeiras, ergonômicos e quedas.
Máquinas e equipamentos: colheitadeiras, carregadeiras, caminhões, facões.
9. READUBAÇÃO
Descrição: após a primeira colheita faz-se a adubação das linhas com produtos a
base de NPK e aplicação de herbicida nas entrelinhas, preparando para a próxima
safra. É uma fase mecanizada.
• portinhola de acesso
• agressões à coluna vertebral
• lombalgias
• torções
• esmagamento de discos da vértebra
Alguns grãos armazenados, como o arroz em casca, desprendem uma poeira que
pode causar lesão aos olhos ou dificuldades respiratórias.
A soja, por ser uma planta de porte baixo, ao ser colhida com colheitadeira, leva
consigo muita terra. Assim, ao ser armazenada, ao movimentar-se, desprende essa
poeira, que pode provocar uma doença terrível chamada silicose ou o
empedramento dos pulmões.
EPIs:
• Capacete com jugular
• Luvas (PVC ou raspa)
• Trava-quedas e acessórios
• Botas de segurança
• Óculos de segurança
EPCs:
• Ventilador/insuflador de ar
• Rádio para comunicação
• Tripé
• Detector de gases e/ou poeiras
• Lanternas apropriadas
• Sistema autônomo com peça facial
Falta de conhecimento operacional e ações seguras
Ventilador axial
A seqüência de fotos abaixo mostram aspectos
em que ficou um silo Graneileiro fundo "V", da
COTRIROSA, na cidade de Santa Rosa, RS.
Devido a explosão do pó nas galerias e nos
poços dos quais existe um túnel contendo a
correia transportadora para a descarga ou a
transilagem dos grãos. Nestes túneis, também
denominados galerias, se deposita significativa
porção de pó e outra tanta quantidade se
encontra em suspensão, que é o gás perigoso
capaz de explodir contanto que haja uma fonte
de calor denominado de ignição.
Os gases geralmente mais pesados do que o ar,, permanecem nas partes mais
baixa dos poços dos elevadores expulsando para cima o oxigênio do ar que é mais
leve. Os operadores quando se encontram nas partes inferiores, desmaiam e por
falta de socorro e de oxigênio, podem morrer.
O percentual de oxigênio no ar que deveria ser em torno de 21%, pode cair para até
5% ou ainda menos, asfixiando o operador que desce até o local.
O ventilador será ligado antes da decida de operadores ao fundo dos poços dos
elevadores e ao fundo da galeria dos silos, para que remova o pó e os gases,
renovando os locais com ar puro.
Em alguns casos, temos visto, constatada a demora e o silêncio do funcionário no
fundo do poço e a falta de resposta aos chamados, outro colega entra no local
pensando em ajudar, e também desmaia e pode morrer.
Quando da varredura das galerias, o ventilador deverá estar ligado mesmo antes
do início do trabalho para remover os gases e o pó em suspensão. O pó de grãos é
altamente explosivo, motivo pelo qual as galerias e poços dos elevadores devem
estar ao máximo isento de pó.
O pó a ser varrido existente no chão deverá ser levemente umedecido para que
não levante e forme volumes de pó seco em suspensão, capaz de entrar em
reação química de oxidação e conseqüente explosão de grande gravidade.
CASOS DE ACIDENTES
Veremos vários casos que certamente nos servirão como exemplo, e nos desafiam
a melhorar o gerenciamento e a operação das unidades de beneficiamento.
Projetos tecnicamente corretos e que contemplem as possibilidades de acidentes,
inclua as proteções indispensáveis e evite, ao máximo quedas, concentração de
gases tóxicos, pós explosivos, instalações elétricas mal feitas ou mal isoladas, etc.
Três trabalhadores de uma empresa ..., morreram ontem pela manhã intoxicados
com sulfeto de alumínio, um gás altamente tóxico usado para evitar traças e
carunchos em cereais armazenados. Os operários e o gerente morreram ao aspirar
o gás que estava no poço do elevador do armazém graneleiro. Os operários faziam
uma manutenção de rotina no elevador do armazém.
O pânico tomou conta dos colegas já que não retornaram sinalizando que alguma
coisa grave havia acontecido. O poço do elevador tem uma profundidade de 11
metros.... Os bombeiros lamentaram a precariedade dos equipamentos.
O médico que fez a necropsia, disse que "com a aspiração do sulfeto de alumínio,
em poucos segundo uma pessoa desmaia e morre", como aconteceu com os três
trabalhadores, e se outras pessoas tivessem entrado, teriam morrido igualmente.
5 - EXPLOSÃO DEIXA CINCO OPERÁRIOS FERIDOS EM COOPERATIVA
O comerciante ... de 22 anos, conta que o prédio onde trabalha, ... distante cerca de
um quilômetro dos armazéns da cooperativa, estremeceu chegando a pensar que
fosse uma explosão próxima, de dinamite.
O deslocamento de ar foi tão grande que quebrou parte dos vidros da sede da
cooperativa que fica a 150 metros.
Explosões e rompimento de silos são uma ameaça constante para quem opera com
armazenagem, beneficiamento e moagem de produtos agrícolas. O
superintendente ... suspeita que a explosão nos silos da cooperativa tenha ocorrido
devido ao acúmulo de gases. Para o engenheiro agrônomo perito no assunto, o gás
não é a causa mais provável da explosão, da última terça-feira, que feriu gravemente
quatro funcionários da empresa. Ele acredita que o acúmulo da poeira no interior dos
silos tenha causado o acidente.
A outra explicação para o acidente seria causada por saturação de gás. Neste caso,
a detonação também ocorreria por uma fonte de energia qualquer, como uma faísca,
uma solda ou uma simples batida de um equipamento. O milho, por ter alto
percentual de carboidrato, é mais predisposto para a concentração de gás
carbônico..... Na explosão, voaram para o alto pedaços de zinco, ferro e tijolos.....
Até a noite de ontem, dos seis funcionários feridos, quatro permaneciam em estado
grave. ... O acidente afetou máquinas de limpeza e de classificação, elevadores
secadores, e mesas densimétrica de classificação de trigo".
7 - QUATRO OPERÁRIOS MORREM NUM SILO
(Correio do Povo, 14/03/2000)
Os demais correram para acudir o colega e também começaram a passar mal. Três
deles morreram no local, sendo que apenas um sobreviveu até o hospital, mas
morreu antes de receber atendimento. .... Segundo os soldados da BM, o cheiro de
produtos químicos era muito forte dentro do poço de 2 metros de diâmetro e 5,50
metros de profundidade por onde corre o elevador do silo e mesmo com a utilização
de máscara de proteção era impossível não sentir náuseas ou tonturas .....