O documento discute como a oração deve ser fundamentada no caráter e nas promessas de Deus reveladas nas Escrituras. A oração deve reconhecer a majestade de Deus, ter fé em Sua fidelidade, ser consciente de Sua justiça e interceder por causa dos pecados.
O documento discute como a oração deve ser fundamentada no caráter e nas promessas de Deus reveladas nas Escrituras. A oração deve reconhecer a majestade de Deus, ter fé em Sua fidelidade, ser consciente de Sua justiça e interceder por causa dos pecados.
Título original
Lição 11- Daniel Ora Conforme a Palavra de Deus 30-03-2024
O documento discute como a oração deve ser fundamentada no caráter e nas promessas de Deus reveladas nas Escrituras. A oração deve reconhecer a majestade de Deus, ter fé em Sua fidelidade, ser consciente de Sua justiça e interceder por causa dos pecados.
O documento discute como a oração deve ser fundamentada no caráter e nas promessas de Deus reveladas nas Escrituras. A oração deve reconhecer a majestade de Deus, ter fé em Sua fidelidade, ser consciente de Sua justiça e interceder por causa dos pecados.
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Daniel ora conforme
a Palavra de Deus Alvo da lição O Aluno fundamentará suas orações no caráter e nas promessa de Deus reveladas nas Escrituras Sagradas. Alvo da lição O aluno será capaz de saber perceber que a oração deve ser baseada no caráter e nas promessas de Deus;
sentir desejar conhecer o caráter e as promessas de
Deus;
agir estudar a Bíblia com a finalidade de conhecer o
caráter de Deus e Suas promessas reveladas nas Escrituras. Antes de Começar!
Em que circunstâncias ou motivos
baseamos nossas orações?
Essas situações se fundamentam em
sentimentos e circunstâncias de nossa vida ou nas promessas e mandamentos de Deus? Introdução Quando baseamos nossa fé, nossas orações ou nossas atitudes como cristãos nos sentimentos, corremos sério risco de estar firmando num banco de areia movediça.
Precisamos aprender a alicerçar nossas orações e
decisões em fatos, em promessas, em mandamentos do Senhor, e não nos nossos sentimentos. Aplicação Como deve ser nossa oração quando, constantemente, nossos sentimentos e as circunstâncias conflitam com as Escrituras?
É o que veremos a partir de agora...
I. Oração centrada no caráter de Deus (Dn 9.4) Daniel iniciou sua oração reconhecendo que a majestade de Deus enchia o universo e que Seu povo deveria ter aprendido a temê-Lo, respeitá-Lo, reverenciá-Lo.
Eugene Peterson nos diz que “a oração nunca é a
primeira palavra, é sempre a segunda. A oração é réplica, não o primeiro discurso”. Deus requer que reconheçam os o Seu domínio universal (Is 57.15). A oração deve ser centrada em Deus, tendo em mente quem Ele é e quem nós somos. I. Oração centrada no caráter de Deus (Dn 9.4)
Por mais estranho que nos pareça, o grande
segredo para orar corretamente é saber ouvir, e não, saber falar. Assim como uma criança aprende a falar por ouvir o seu pai falar, nós aprendemos a orar, quando aprendemos a ouvir o falar de Deus. II. Oração esperançosa por causa da fidelidade de Deus (Dn 9.4,12) Para Daniel o descobrir que Deus estava sendo fiel à sua Palavra dita aos profetas, era o que de mais importante tinha. Conhecer as preciosas promessas de Deus, lança fora a incerteza e começa a dar forma a realidade que nos rodeia.
Uma oração fervorosa, consciente, verdadeira,
consistente e persistente só pode fluir de um coração que conhece a fidelidade de Deus, que confia na dignidade desse nome, que conhece Aquele que fez a promessa e é fiel e poderoso para cumpri-la. II. Oração esperançosa por causa da fidelidade de Deus (Dn 9.4,12)
Portanto, nossas orações devem ser
baseadas nas promessas reais e infalíveis de Deus (Hb 10.23) e não nas nossas expectativas, sentimentos ou desejos. A fidelidade de Deus precisa tomar conta da nossa consciência quando a Ele nos dirigimos em oração. III. Oração consciente da justiça de Deus (Dn 9.7,16) Você já orou parando para pensar na Justiça de Deus?
Dizer que Deus é justo significa dizer que Ele age
sempre com equidade moral. O Senhor está certo em todas as Suas atitudes. Tudo aquilo que se conforma à natureza de Deus é bom, o que não se conforma não é. III. Oração consciente da justiça de Deus (Dn 9.7,16) Devido aos nossos pecados, estamos todos sob sentença de morte (Rm 3.23; 6.23), sentença essa procedente do confronto da justiça de Deus com a nossa situação moral. A justiça de Deus permanece para sempre totalmente rigorosa em relação ao pecador. Só nos conformamos a ela quando, arrependidos, confessamos os nossos pecados (ljo 1.9) e nos rendemos a Cristo, confiando nEle para salvar-nos; e assim a Sua justiça é imputada aos filhos de Deus (Rm 5.18,19). IV. Oração intercessora por causa dos nossos pecados (Dn 9.5,6,10) Pode-se definir a intercessão como a oração contrita e reverente, com fé e perseverança, mediante a qual o crente suplica a Deus em favor de outra pessoa ou pessoas que necessitem da intervenção divina. A oração de Daniel no cap. 9 é uma oração intercessória, pois ele ora contritamente em favor da restauração de Jerusalém e de todo o povo de Israel. Daniel se identifica com seu povo e se inclui como culpado. Quais os pecados que Israel cometera? IV. Oração intercessora por causa dos nossos pecados (Dn 9.5,6,10) 1. Israel fora rebelde aos mandamentos do Senhor (v.5). 2. Israel fora negligente com os profetas do Senhor (v.6). 3. Israel fora desobediente à voz do Senhor (v.10). IV. Oração intercessora por causa dos nossos pecados (Dn 9.5,6,10) Um homem como Daniel se incluir entre os pecadores! Veja o exemplo de Esdras (Ed 9 e 10), que mesmo não tendo participado do pecado de Israel quando se misturaram com os gentios, confessou a Deus o pecado da nação, incluindo- se no meio dos culpados: “porque as nossas iniquidades se multiplicaram". E a exortação de Paulo aos coríntios, lembrando-lhes que deveriam estar todos chorando por causa do pecado cometido por um dos seus membros (lCo 5.2). IV. Oração intercessora por causa dos nossos pecados (Dn 9.5,6,10) Esses exemplos ensinam que um homem piedoso, ao ver que há pecado no meio do povo de Deus, irá reconhecer a sua parcela de culpa nisto. Um homem piedoso jamais irá ser como o fariseu, orando hipocritamente: "O Deus, graças Te dou porque não sou como os demais homens” (Lc 18.11). Um homem piedoso reconhece, que se houve pecado no meio do povo, a vergonha cai sobre todos. O intercessor é empático e lamenta o pecado. A oração de Daniel nos desafia a nos comprometermos com o povo, com sua miséria e dor, solidarizando-nos com ele, intercedendo por ele diante de Deus. V. Oração confiante na misericórdia e no perdão de Deus (Gn 9.9,18-19) Os persistentes desvios de Israel, sua obstinação e rebeldia colocaram a nação numa condição que não lhe permitia restaurar seu relacionamento com o Criador à parte da misericórdia de Deus. Mas Deus ouve a oração daqueles que Lhe querem ouvir a voz e mudar os caminhos. Então, Ele tem prazer em derramar bênçãos, por causa do amor e da misericórdia que lhes são peculiares; por amor do Seu nome, não nos tratando segundo as nossas iniquidades, mas segundo a Sua bondade (SI 103.10). Há, nesta oração, uma total ausência de interesse próprio e uma profunda preocupação ou zelo pelo nome de Deus (teu santuário, teu nome, tua cidade, teu povo Dn 9.17- 19). Ele apela à reputação do Senhor. Conclusão A prática da oração envolve mistérios insondáveis. Qualquer que seja o nosso entendimento sobre oração, o Ser de Deus e o Seu agir estarão envolvidos. Toda oração é colocada em seu devido contexto quando baseada na Palavra eterna de Deus, que não trabalha impessoal nem mecanicamente, nem coloca a vontade divina como selo em assuntos tolos. A vida de fé não é feita para nós, mas desenvolvida em nós pela Palavra que ordena e abençoa, tendo como resposta orações que louvam a Deus voluntariamente.