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Cepeti Ira Editorial E7eb6ebe

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R2TI Pedro Augusto Calliari

Introdução
 A terapia intensiva nã o é definida por um
por um ó rgã o específico. Nossa prá tica é
definida por doenças agudas e ameaçadora à
vida: choque, arritmias cardíacas,
insuficiência respirató ria, encefalopatias,
convulsõ es, sepse, dentre outras.
 Subespecializaçã o: neurointensivismo,
cardiointensivismo e terapia intensiva do
trauma.
Consultar um especialista?
 Contextualizada.
 Onde se encontra a insuficiência renal?
 Mais da metade dos pacientes admitidos em
UTI desenvolvem IRA, sendo tanto comum
quanto insuficiência respirató ria e mais
comum que choque (33%) e SARA (10%).
 Os intensivista devem acompanhar os
pacientes com IRA fora da UTI?
Quando consultar o nefrologista
 Doença nefroló gica: glomerulonefrite.
 A maioria dos pacientes em IRA está gio 1
recupera a funçã o antes da alta, sendo que a
metade nã o progride desse está gio.
 Pacientes em está gio 3 tem um aumento de
7x na taxa de mortalidade, sendo mais
recomendado o acompanhamento do
nefrologista.
“Nenhum homem é uma ilha”
 IRA é extremamente comum -> interaçõ es dos rins
com outros ó rgã os.
 Risco aumentado de DRC e de eventos
cardiovasculares.
 A epidemiologia exata da DRC apó s alta da UTI é
incerta: pacientes nã o possuem funçã o renal de
base, nã o há consenso sobre o que significa
recuperaçã o da funçã o renal, os pacientes nã o
sobreviventes nã o entram na conta, a creatinina
pode nã o ser confiável na alta da UTI por
sarcopenia.
Por que hesitar?
 Nã o sã o realizados trials para envolver cirurgiõ es,
cardiologista ou infectologistas quando necessá rio.
 IRA é um problema importante tanto paro o
paciente quanto para o sistema de saú de.
 Consequência a longo prazo da IRA sã o
subestimadas e o acompanhamento pode ser
melhorado.
 Necessita-se urgentemente de estratégias para
limitar as consequências da IRA.
 Acompanhamento com nefrologista é uma medida
nã o farmacoló gica promissora para limitar a DRC.
Introdução
 O desenvolvimento de um consenso para
definiçã o de IRA demostrou a magnitude de
síndrome, tanto dentro como fora da UTI.

 Está cada vez mais claro que IRA afeta mais


de 50% dos pacientes de UTI, o que se
associa com piores prognó sticos.
A formação do nefrologista x intensivista
 Intensivistas se dedicam ao tratamento de
pacientes com doenças ameaçadoras à vida,
que requerem suporte e monitoramento
invasivo.
 Patofisiologia renal e manejar pacientes com
IRA. Indicar e manejar hemodiá lise.
 Na maior parte de sua prá tica, o nefrologista
lida com problemas renais específicos
(glomerulonefrite), doença renal crô nica,
transplante renal.
Rotina incompatível
1) IRA se desenvolve em mais de 50% dos pacientes.
2) IRA grave ocorre principalmente na UTI.
3) Prevençã o é a melhor estratégia para IRA, e
requer boas prá ticas de terapia intensiva. O
tratamento holístico do paciente de UTI requer
priorizar: antibioticoterapia nefrotó xica ou uso
de contraste em exames de imagem.
4) Iniciar TRS e a modalidade depende mais do
manejo do balanço hídrico, o que nã o pode ser
direcionado por um médico externo.
Qual o papel do nefrologista na UTI?
1) Dagnó stico etioló gico é duvidoso, ou quando a
suspeita é de uma disfunçã o renal por um
problema específico do rim como
glomerulonefrite. Distú rbios eletrolíticos raros.
2) Troca de conhecimentos entre intensivista e
nefrologias durante as visitas garantem um
melhor atendimento ao paciente.
3) Apó s a alta da UTI e hospitalar. Envolver o
nefrologista antes da alta da UTI evita perda de
informaçõ es sobre a evoluçã o do paciente.
Conclusão
 IRA é uma síndrome comum na UTI.
 Seu desenvolvimento e deterioraçã o pode
ser prevenido por intensivistas.
 O envolvimento do nefrologista deve estar
presente em diagnó sticos raros e apó s alta.
 A cooperaçã o entre as especialidades possui
grande potencial em melhorar a assistência
destes pacientes.
Centenário do The Journal
 Relembrar a histó ria da terapia intensiva.

 1994: American Review of Respiratory


Disease -> American Journal of Respiratory
and Critical Care Medicine.

 Progressivamente doenças críticas nã o


respirató rias, demonstrando a natureza
multidisciplinar da terapia intensiva.
Histórico
 1952: Bjorn Ibsen convenceu seus colegas
de que traqueostomia e aplicaçã o de pressã o
positiva contínua nas vias aéreas.
 Procedimentos específicos em unidades com
vigilâ ncia e pessoal especializado.
 Tecnologia sempre foi uma companheira
pró xima ao progresso da terapia intensiva
ao longo das décadas.
Características
 “Salvar vidas” ou “manter vidas”.

 “Tratar” o choque ou “ressuscitar” os


pacientes em PCR.

 Substituir a funçã o renal e ventilar o pulmã o


para manter a vida foram as maiores
técnicas utilizadas por intensivistas.
Características
 Fisiologia sempre central na terapia intensiva.
 IRA, sepse, delirium e SARA.
 Indú stria inovadora, principalmente ao redor
de equipamentos.
 Infelizmente, a terapia intensiva nã o tem tido
particularmente sucesso em desenvolver
novas drogas para nossos pacientes.
 Em contraste, equipamentos tem sido
fundamentais na terapia intensiva.
Mudança de Paradigmas
 Volume corrente alto para volume corrente
baixo, de pressã o negativa para pressã o
positiva e depois de ventilaçã o invasiva para
ventilaçã o nã o invasiva.
 UTI um lugar de compaixã o e respeito,
particularmente no fim da vida, adicionando
novas missõ es e valores a este campo.
Além da UTI
 Trabalhar com colegas responsáveis pelos pacientes
antes da admissã o na UTI.
 Apó s a alta: além da doença, muitos fatores impostos
aos nossos pacientes como restriçã o ao leito,
imobilizaçã o forçada, sedaçã o contínua, baixa
qualidade de sono, diminuiçã o da atividade da
musculatura respirató ria, excesso de oxigênio e falta de
comunicaçã o, geravam um prognó stico ruim a longo
prazo.
 Explorar a qualidade de vida e melhores prognó sticos a
longo prazo devem ser claramente as prioridades no
futuro da terapia intensiva.
Obrigado

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