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Derrame Pleural - Apresentação

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Derrame pleural

Maíra Coêlho
Maria Sabrina
O que é pleura?
A pleura é um conjunto de membranas serosas que revestem a
cavidade torácica e os pulmões. Composta por duas camadas, a
pleura visceral adere à superfície dos pulmões, enquanto a pleura
parietal reveste a parede interna da caixa torácica. Entre essas
camadas, há uma fina camada de líquido pleural, que atua como
lubrificante, permitindo a movimentação suave dos pulmões durante
a respiração.
A pleura atua na prevenção do atrito entre os pulmões e a parede
torácica, facilitando a expansão e contração pulmonar.
Conceito
O acúmulo anormal de líquido no espaço pleural é conhecido como
derrame pleural. Pode ser resultado de uma maior formação de
líquido ou de uma menor reabsorção. Mais de 50 etiologias,
incluindo doenças pulmonares e extrapulmonares, já foram descritas
como uma preocupação médica comum.
O derrame pleural pode ser causado pela força hidrostática que
filtra o líquido dos vasos ou pela pressão coloidosmótica que
reabsorve o líquido. Qualquer alteração em um desses mecanismos
pode levar ao derrame pleural.
xx
Tipos
EXSUDATO TRANSUDATO

Pneumonia baixo teor proteico


Os dois tipos de líquido acumulado entre
as pleuras são conhecidos como exsudato
xx de líquido

e transudato. Para distinguir esses dois Tuberculose Cirrose


tipos, é realizado um exame de dosagem
Lúpus Insuficiência renal
de proteínas.
xx Linfoma Diálise peritoneal
Aspectos

 Amarelo-citrino: mais comum.

 Turvo: derrame inflamatório, presença


de lipídios, excesso de proteínas ou
células.

 Leitoso: quilotórax.

 Purulento: empiema.

 Hemorrágico: acidente de punção,


neoplasia, tuberculose, TEP.

 Odor de urina: urinotórax.


Fisiopatologia
O completo processo de desenvolvimento do derrame pleural parapneumômico perdura de 5
a 6 semanas, e desenvolve-se segundo três fases clínicas.

- Primeira fase (aguda)


caracterizada pelo acúmulo de liquido estéril no espaço pleural devido a um
aumento do fluxo proveniente do parênquima pulmonar e da permeabilidade
capilar elevada nas pleuras visceral e parietal.

- Fibrino purulenta
caracterizada pelo acúmulo de polimorfonucleares, fibrina e pus, com tendência
à formação de lojas, aderências e septações pleurais.

- Fase de organização (crônica)


caracterizada pela proliferação de fibroblastos e formação de membrana
encarcerante do parênquima pulmonar.
Quadro clínico
Os principais sintomas apresentados pelo
paciente com diagnóstico de derrame
pleural são:

• Dispneia.
• Dor torácica.
• Tosse seca em geral.

Estudos descrevem que acontece a diminuição do


murmúrio vesicular ou abolição do mesmo no local
acometido, redução da mobilidade torácica e som maciço
na percussão
Diagnóstico clínico
Achados clínicos
 Ausência de frêmito tátil.

 Diminuição do FTV

 Macicez á percussão.

 Diminuição dos sons respiratórios do lado do derrame.

 Respiração rápida e superficial.

 O atrito pleural.
Achados radiológicos
O diagnóstico do derrame pleural é baseado em
exames de imagem, como radiografia, ultrassom
e tomografia computorizada. A toracocentese
pode ser realizada para determinar a causa do
derrame, distinguindo entre exsudato e
transudato. A presença de opacidade no
hemitórax afetado e o sinal do menisco podem
ser observados nas radiografias. A tomografia
fornece mais informações detalhadas sobre o
derrame pleural.

Nas radiografias em PA, vemos dois pacientes com derrame pleural à


esquerda, com sinal da “parábola de damoiseau” marcado em azul.
Fonte: Herring, 2015/De Lacey, Berman, e Morley, 2008.
Pequena obliteração do seio costofrênico esquerdo, quando
comparado ao direito. Achado que dificilmente iríamos identificar se não
procurássemos ativamente por um derrame pleural.
Radiografia demonstrando derrame Fonte: Herring, 2015/Arquivo pessoal.
pleural à direita, com opacificação da
fissura pulmonar (setas).
Fonte: Radiology Key, 2016.
Derrame pleural visto na incidência em decúbito
lateral. O líquido acaba se depositando na região
pendente, facilitando a sua identificação.
Fonte: Colégio Brasileira De Radiologia, 2016.

Na radiografia, vemos uma imagem


ovalada, nodulariforme, bem
delimitada, na topografia da fissura
oblíqua direita.
Tratamento clínico
• Em resumo, um derrame geralmente não requer tratamento se for
assintomático e pode ser reabsorvido espontaneamente com o
tratamento da doença subjacente. A dor pleurítica pode ser tratada
com AINES ou opioides orais em casos mais graves.

• A toracocentese terapêutica pode ser eficaz para muitos derrames


sintomáticos, com 1 a 1,5 litros removidos em um único tratamento.
Não há limite na quantidade de líquido que pode ser retirada, mas é
importante monitorar sintomas como opressão torácica ou dor.

• Derrames crônicos requerem tratamento como pleurodese ou


drenagem intermitente com cateter de demora, dependendo da causa
subjacente.
Tratamento fisioterapêutico
A intervenção fisioterapêutica nos pacientes com derrame pleural é importante, e as manobras reexpansivas
tem eficácia, reduzindo em 50% os riscos de complicações pulmonares.

Expansão
pulmonar
Higiene
brônquica
A fisioterapia respiratória é essencial no tratamento do derrame pleural, podendo
reverter o shunt pulmonar e melhorar as trocas gasosas e a ventilação pulmonar. Após
a drenagem do tórax, a fisioterapia com ventilação mecânica não invasiva é
recomendada, com ênfase no posicionamento do paciente. Por exemplo, o paciente
deve ficar deitado de lado com o tórax afetado para baixo para facilitar a drenagem
do líquido.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

"No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à


dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem
feita ou não faz." - Ayrton Senna

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