Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
0% acharam este documento útil (0 voto)
6 visualizações28 páginas

Montesquieu

Fazer download em ppt, pdf ou txt
Fazer download em ppt, pdf ou txt
Fazer download em ppt, pdf ou txt
Você está na página 1/ 28

Montesquieu

(1689-1755)
Quatro Grupos de Teorias das Formas de
Governo
• Pode-se distinguir quatro teorias de governo. Cada
uma delas faz uma afirmação sobre como o
governo geralmente surgiu. Elas não são
necessariamente indagações sobre qual governo
ou civilização é, de fato, o primeiro. Em vez disso,
as teorias de governo visam explicar o ímpeto de
entrar em uma sociedade com governo. As quatro
teorias são a evolutiva, a força, o direito divino e o
contrato social.
Teoria evolucionária do governo: Aristóteles

• A teoria evolucionária do governo sustenta


que o governo surgiu naturalmente como
uma associação de famílias, clãs e tribos.
O governo surgiu para suprir e garantir as
necessidades que esses outros
agrupamentos 'naturais' geravam.
Teoria da força do governo ou do governo da
força: origem do Estado em Marx-Engels
• Sustenta que o governo foi inicialmente
estabelecido por meio da violência e da dominação.
Em suma, o forte se torna o governante do fraco
por meio da agressão e da ameaça de violência.
Embora a violência física possa ser a expressão
mais clara da força política, a ameaça de prejudicar
os governados de forma mais geral é a
característica essencial da teoria da força do
governo. Assim, governantes infligindo danos
econômicos a uma classe social governada
refletiriam o governo pela força.
Teoria do Governo por Direito Divino

• Doutrina política surgida na história


europeia, em defesa do absolutismo
monárquico, que afirmava que os reis
derivavam sua autoridade de Deus e,
portanto, não podiam ser
responsabilizados por suas ações por
nenhuma autoridade terrena, como um
parlamento.
Teorias do Contrato Social
• É uma das abordagens mais influentes na
filosofia política ocidental. Afirma que o
Estado existe e seus poderes são definidos
ou circunscritos por meio de um acordo
racional de seus cidadãos, concebido em
um contrato social real ou hipotético entre
eles e/ou entre eles e um governante.
Montesquieu
(1689-1755)
• A ideia de uma "Mão Invisível"
- de uma força que faz com
que os homens que
perseguem suas paixões
privadas conspirem (atuem)
inconscientemente para o bem
público - foi formulada em
conexão com a busca da
glória, e não com o desejo de
dinheiro, por Montesquieu.
Aristóteles:
Teoria das Formas de Governo
Tipos de Governo Formas Boas Formas Más

Governo de um só Monarquia Tirania

Governo de poucos Aristocracia Oligarquia

Governo de todos Democracia Demagogia


Teoria das Formas de Governo
em Montesquieu
• Funcionamento das instituições políticas
envolvem duas dimensões próprias dos
governos: natureza e princípio
• Natureza de governo: quem detém o
poder (3 tipos)
• Princípio de governo: paixão que o move
(3 tipos)
Natureza dos Governos:
Quem e como se governa
• 3 naturezas: quem detém o poder
– Monárquica, Republicana e Despótica
• Monarquia: governo de um só, conforme leis
fixas e estabelecidas
• República: governo do povo (regime
popular), no todo (democracia) ou parte
(república aristocracia);
• Despótico: governo da vontade de um só,
sem leis ou freios
Montesquieu: Teoria das Formas de Governo

Natureza: quem Princípio:


detém o poder de paixão que
governar (estrutura) move o governo
Monarquia (um só, leis) Honra
República (povo todo Virtude
[democracia] ou parte
dele [república
aristocrática)
Despotismo (vontade Medo
de um só)
Montesquieu
• Ele mistura tipo e forma de
governo.
• Princípio do governo
popular é a virtude, do
governo monárquico é a
honra.
• Para ele, a busca da honra
em uma monarquia "traz
vida a todas as partes do
corpo político"; como
resultado, "todos
contribuem para o bem-
estar geral ao pensar que
trabalham para seus
próprios interesses''
Princípio de Governo:
paixão que o move
• 3 princípios:
– Honra, Virtude e Medo
• Medo: paixão propriamente dita; caracteriza o despotismo, regime que
se situa no limiar da política; é menos que um regime, não possui
instituições.
• Honra: paixão social, sentimento de classe, paixão pela desigualdade e
pelos privilégios que caracterizam a nobreza, sendo o Rei um nobre
especial; a honra caracteriza a monarquia (governo de um só baseado
em leis fixas e instituições permanentes, com poderes intermediários.
Por meio da honra, os apetites desenfreados da nobreza e o
particularismo dos seus interesses se traduzem em bem público.
• Virtude: paixão política, é o espírito cívico, a supremacia do bem
público sobre os interesses particulares; ele existe onde não há leis
fixas e nem poderes intermediários, ou seja, onde não há poder que
contrarie o poder; em uma situação assim, só o interesse público pode
moderar o poder e impedir a anarquia ou o despotismo. Esses dois
males (anarquia e despotismo) ameaçam os regimes populares.
República, Despotismo e Monarquia

• República democrática = despotismo:


todos são iguais (povo é tudo ou povo é
nada)
• Monarquia (honra): necessidade de
reputação leva a realizar boas ações
– Honra é a “mola” dos privilegiados (sociedade
de desiguais)
Visão de Montesquieu
• Despotismo: governo da paixão
• República: governo dos homens
• Monarquia: governo das instituições
(elas contêm os impulsos da autoridade
do poder executivo e os apetites dos
poderes intermediários); divisão do
poder permite que poder contrarie
poder.
República Romana
The Lictors Bring to Brutus the Bodies of His Sons
Jacques-Louis David (1789)
República Americana:
George Washington (1789)
Robespierre: República Jacobina
A execução de Luís XVI
Parliament of the United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland
Houses of Parliament or Westminster Palace (London)
Monarquia:
Montesquieu defendeu uma Monarquia Liberal

• Honra pressupõe sociedade desigual


• Diferenciação hierárquica entre ordens ou
classes privilegiadas
• Corpos intermediários dão mais resistência
ao Estado: “contrapoderes” (corpos
privilegiados com funções estatais) visam
impedir o abuso da autoridade
• Divisão vertical (governantes e governados)
e horizontal (divisão dos poderes) do poder
• Montesquieu identifica na monarquia a
qualidade da MODERAÇÃO
Teoria dos Três Poderes:
Teoria Constitucional
• Argumentos dessa teoria são considerados como
uma das condições de funcionamento do Estado
de Direito
• Distribuição do poder garante liberdade: governo
moderado
• Atribuição das funções estatais a órgãos
diferentes: Executivo, Legislativo e Judiciário
• Freios e contrapesos (checks and balances)
• Constitucionalismo moderno: Constituição
Americana
Exposição da Carolina do Sul contra Tarifa de
1828 (Tarifa de Abominações): 38% a 45% em
bens e matéria-prima importados
• South Carolina Exposition and Protest
• A experiência universal, em todas as
épocas e países [...] ensina que o poder
só pode ser contido pelo poder, e não pela
razão e pela justiça; e que todas as
restrições à autoridade, não sustentadas
por um poder antagonista igual, devem
provar para sempre totalmente ineficientes
na prática.
Exposição da Carolina do Sul
contra Tarifa de 1828
• L'niversal experience, in all ages and
countries, however, teaches that power
can only be met by power, and not by
reason anti justice, and that all restrictions
on authority, unsustained by an equal
antagonist power, must forever prove wholly
inefficient in practice.
Variedade das Instituições
Políticas
• Bicameralismo – Unicameralismo
• 2015: cerca de 40% das Legislaturas eram Bi e 60%, Uni.
• Métodos de eleger os representantes numa e noutra
também variam de país para país.
• No Brasil, temos BI na União e Uni nos estados e
municípios.
• Nos EUA, vários estados são bicamerais, tem Senado
estadual.
• Razões para a abolição do Senado incluem a remoção de casas não
eleitas, sub-representação de minorias étnicas / religiosas, sub-
representação de mulheres, corte de despesas do governo, mandatos
mais longos e ilimitados (levando a acusações de monarquismo) e para
acelerar o processo de legislação devido ao escrutínio da câmara alta.
Aristóteles: Capítulo XI – Livro Sexto
Teoria dos Três Poderes em cada espécie de governo
• En todo Estado hay tres partes de cuyos intereses debe el legislador, si es
entendido, ocuparse, ante todo, arreglándolos debidamente. Una vez bien
organizadas estas tres partes, el Estado todo resultará bien organizado; y los
Estados no pueden realmente diferenciarse sino en razón de la organización
diferente de estos tres elementos. El primero de estos tres elementos es la
asamblea general, que delibera sobre los negocios públicos; el segundo, el
cuerpo de magistrados, cuya naturaleza, atribuciones y modo de nombramiento
es preciso fijar; y el tercero, el cuerpo judicial.
• La asamblea general decide soberanamente en cuanto a la paz y a la guerra, y a
la celebración y ruptura de tratados; hace las leyes, impone la pena de muerte, la
de destierro y la confiscación, y toma cuentas a los magistrados. Aquí es preciso
seguir necesariamente uno de estos dos caminos: o dejar las decisiones todas a
todo el cuerpo político, o encomendarlas todas a una minoría, por ejemplo, a una
o más magistraturas especiales; o distribuirlas, atribuyendo unas a todos los
ciudadanos y otras a algunos solamente.
• Em todo Estado há três partes de cujos interesses o legislador deve,
caso conheça, cuidar em primeiro lugar, ordenando-as adequadamente.
Uma vez que essas três partes estejam bem organizadas, o Estado
estará todo bem organizado; e os Estados não podem realmente ser
diferenciados, exceto em razão da organização diferente desses três
elementos.
• O primeiro desses três elementos é a assembleia geral, que delibera
sobre os negócios públicos; a segunda, o corpo de magistrados, cuja
natureza, poderes e modo de designação devem ser estabelecidos; e o
terceiro, o órgão judicial.
• A assembleia geral decide soberanamente sobre a paz e a guerra, e a
celebração e quebra de tratados; ele faz as leis, impõe a pena de morte,
a do exílio e do confisco, e recebe contas dos magistrados. Aqui é
necessário seguir um destes dois caminhos: ou deixar todas as
decisões para todo o corpo político, ou confiá-las todas a uma minoria,
por exemplo, a uma ou mais magistraturas especiais; ou distribuí-los,
atribuindo alguns a todos os cidadãos e outros apenas a alguns.

Você também pode gostar