Dengue Zika MT
Dengue Zika MT
Dengue Zika MT
O que é a Dengue?
A dengue é uma doença viral
transmitida pelo mosquito
Aedes aegypti. No Brasil, foi
identificada pela primeira vez
em 1986. Estima-se que 50
milhõ es de infecçõ es por
dengue ocorram anualmente
no mundo.
Como a Dengue pode ser transmitida?
A principal forma de transmissã o é pela picada dos mosquitos Aedes
aegypti. Há registros de transmissã o vertical (gestante - bebê) e por
transfusã o de sangue. Existem quatro tipos diferentes de vírus do
dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
O que é a Chikungunya?
A Febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes
aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulaçã o do vírus foi identificada
pela primeira vez em 2014. Chikungunya significa "aqueles que se dobram"
em swahili, um dos idiomas da Tanzâ nia. Refere-se à aparência curvada dos
pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na
Tanzâ nia, localizada no leste da Á frica, entre 1952 e 1953.
Como prevenir?
Assim como a dengue, é fundamental que as pessoas reforcem
as medidas de eliminaçã o dos criadouros de mosquitos nas
suas casas e na vizinhança. Quando há notificaçã o de caso
suspeito, as Secretarias Municipais de Saú de devem adotar
açõ es de eliminaçã o de focos do mosquito nas á reas pró ximas
à residência e ao local de atendimento dos pacientes.
ZIKA
O que é o Zika?
O Zika é um vírus transmitido
pelo Aedes aegypti e identificado
pela primeira vez no Brasil em
abril de 2015. O vírus Zika
recebeu a mesma denominaçã o
do local de origem de sua
identificaçã o em 1947, apó s
detecçã o em macacos sentinelas
para monitoramento da febre
amarela, na floresta Zika, em
Quais são os sintomas?
Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika nã o
desenvolvem manifestaçõ es clínicas. Os principais sintomas
sã o dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulaçõ es,
manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidã o nos olhos.
Outros sintomas menos frequentes sã o inchaço no corpo, dor
de garganta, tosse e vô mitos. No geral, a evoluçã o da doença é
benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente apó s 3
a 7 dias. No entanto, a dor nas articulaçõ es pode persistir por
aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas sã o raras,
mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para
ó bito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela
primeira vez na histó ria.
Observe o aparecimento de sinais e sintomas de infecçã o por
vírus Zika e busque um serviço de saú de para atendimento,
caso necessá rio.
Como é transmitida?
O principal modo de transmissã o descrito do vírus é pela picada do Aedes
aegypti. Outras possíveis formas de transmissão do vírus Zika precisam ser
avaliadas com mais profundidade, com base em estudos científicos. Não há
evidências de transmissão do vírus Zika por meio do leito materno, assim
como por urina, saliva e sêmen. Conforme estudos aplicados na Polinésia
Francesa, nã o foi identificada a replicaçã o do vírus em amostras do leite,
assim como a doença nã o pode ser classificada como sexualmente
transmissível. Também nã o há descrição de transmissã o por saliva.
Qual o tratamento?
Não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Zika. Também
não há vacina contra o vírus. O tratamento recomendado para os casos
sintomá ticos é baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona
para o controle da febre e manejo da dor. No caso de erupçõ es pruriginosas,
os anti-histamínicos podem ser considerados.
Não se recomenda o uso de á cido acetilsalicílico (AAS) e outros anti-
inflamató rios, em funçã o do risco aumentado de complicaçõ es hemorrá gicas
descritas nas infecçõ es por outros flavivírus. Os casos suspeitos devem ser
tratados como dengue, devido à sua maior frequência e gravidade conhecida.
Cuidados para o público em geral?
Prevenção/Proteção
› Utilize telas em janelas e portas, use roupas compridas – calças e blusas
– e, se vestir roupas que deixem á reas do corpo expostas, aplique
repelente nessas á reas.
› Fique, preferencialmente, em locais com telas de proteçã o, mosquiteiros
ou outras barreiras disponíveis.
Cuidados
› Caso observe o aparecimento de manchas vermelhas na pele, olhos
avermelhados ou febre, busque um serviço de saú de para atendimento.
› Nã o tome qualquer medicamento por conta pró pria.
› Procure orientaçã o sobre planejamento reprodutivo e os métodos
contraceptivos nas Unidades Bá sicas de Saú de.
Informação
› Utilize informaçõ es dos sites institucionais, como o do Ministério da
Saú de e das Secretarias de Saú de.
› Se deseja engravidar: busque orientaçã o com um profissional de saú de e
tire todas as dú vidas para avaliar sua decisã o.
› Se nã o deseja engravidar: busque métodos contraceptivos em uma
Unidade Bá sica de Saú de.
Cuidados para a gestante?
Prevenção/Proteção
› Utilize telas em janelas e portas, use roupas compridas – calças e blusas – e, se vestir roupas que deixem á reas do
corpo expostas, aplique repelente nessas á reas.
› Fique, preferencialmente, em locais com telas de proteçã o, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.
Cuidados
› Busque uma Unidade Bá sica de Saú de para iniciar o pré-natal assim que descobrir a gravidez e compareça à s
consultas regularmente.
› Vá à s consultas à s consultas uma vez por mês até a 28ª semana de gravidez; a cada quinze dias entre a 28ª e a 36ª
semana; e semanalmente do início da 36ª semana até o nascimento do bebê.
› Tome todas as vacinas indicadas para gestantes.
› Em caso de febre ou dor, procure um serviço de saú de. Nã o tome qualquer medicamento por conta pró pria.
Informação
› Se tiver dú vida, fale com o seu médico ou com um profi ssional de saú de.
› Relate ao seu médico qualquer sintoma ou medicamento usado durante a gestaçã o.
› Leve sempre consigo a Caderneta da Gestante, pois nela consta todo seu histó rico de gestaçã o.
› Proteger o ambiente com telas em janelas e portas, e procurar manter o bebê com uso contínuo de roupas compridas
– calças e blusas.
› Manter o bebê em locais com telas de proteçã o, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.
› A amamentaçã o é indicada até o 2º ano de vida ou mais, sendo exclusiva nos primeiros 6 meses de vida.
› Caso se observem manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados ou febre, procurar um serviço de saú de.
› Nã o dar ao bebê qualquer medicamento por conta pró pria.
Informação
› Apó s o nascimento, o bebê será avaliado pelo profi ssional de saú de na maternidade. A mediçã o da cabeça do bebê
(perímetro cefá lico) faz parte dessa avaliaçã o.
› Além dos testes de Triagem Neonatal de Rotina (teste de orelhinha, teste do pezinho e teste do olhinho), poderã o ser
realizados outros exames.
› Leve seu bebê a uma Unidade Bá sica de Saú de para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento conforme
o calendá rio de consulta de puericultura.
Cuidados com o Recém-nascido?
› Proteger o ambiente com telas em janelas e portas, e procurar manter o bebê
com uso contínuo de roupas compridas – calças e blusas.
› Manter o bebê em locais com telas de proteçã o, mosquiteiros ou outras barreiras
disponíveis.
› A amamentaçã o é indicada até o 2º ano de vida ou mais, sendo exclusiva nos
primeiros 6 meses de vida.
› Caso se observem manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados ou febre,
procurar um serviço de saú de.
› Nã o dar ao bebê qualquer medicamento por conta pró pria.
› Leve seu bebê a uma Unidade Bá sica de Saú de para o acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento conforme o calendá rio de consulta de
puericultura.
› Mantenha a vacinaçã o em dia, de acordo com o calendá rio vacinal da Caderneta
da Criança.
Informação
› Além do acompanhamento de rotina na Unidade Bá sica de Saú de, seu bebê
precisa ser encaminhado para a estimulaçã o precoce.
› Caso o bebê apresente alteraçõ es ou complicaçõ es (neuroló gicas, motoras ou
respirató rias, entre outras), o acompanhamento por diferentes especialistas
poderá ser necessá rio, a depender de cada
Cuidados com o Recém-nascido com Microcefalia?
Proteger o ambiente com telas em janelas e portas, e procurar manter o bebê com
uso contínuo de roupas compridas – calças e blusas.
› Manter o bebê em locais com telas de proteçã o, mosquiteiros ou outras barreiras
disponíveis.
› A amamentaçã o é indicada até o 2º ano de vida ou mais, sendo exclusiva nos
primeiros 6 meses de vida.
› Caso se observem manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados ou febre,
procurar um serviço de saú de.
› Nã o dar ao bebê qualquer medicamento por conta pró pria.
› Leve seu bebê a uma Unidade Bá sica de Saú de para o acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento conforme o calendá rio de consulta de puericultura.
› Mantenha a vacinaçã o em dia, de acordo com o calendá rio vacinal da Caderneta
da Criança.
Informaçã o
› Além do acompanhamento de rotina na Unidade Bá sica de Saú de, seu bebê
precisa ser encaminhado para a estimulaçã o precoce.
› Caso o bebê apresente alteraçõ es ou complicaçõ es (neuroló gicas, motoras ou
respirató rias, entre outras), o acompanhamento por diferentes especialistas
poderá ser necessá rio, a depender de cada
caso.
Quais as consequências para um bebê se ele for picado e tiver
Zika?
Entre pessoas infectadas pelo vírus Zika (adultos e crianças), cerca
de 80% nã o desenvolvem sintomas, sejam adultos ou crianças.
Dentre essas pessoas, apenas uma pequena parcela pode vir a
desenvolver algum tipo de complicaçã o, que deverá ser avaliada
pelos médicos, uma vez que o Zika é uma doença nova e suas
complicaçõ es ainda nã o foram descritas.
O que é a Microcefalia?
Microcefalia é uma malformaçã o congênita, em que o
cérebro nã o se desenvolve de maneira adequada. Neste caso,
os bebês nascem com perímetro cefá lico (PC) menor que o
normal, ou seja, igual ou inferior a 32 cm. Essa malformaçã o
congênita pode ser efeito de uma série de fatores de
diferentes origens, como substâ ncias químicas e agentes
bioló gicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiaçã o.
Já há confirmação de que o aumento de casos de
Microcefalia no Brasil é causado pelo vírus da Zika?
O Ministério da Saú de confirmou a relaçã o entre o vírus Zika e
a microcefalia. O Instituto Evandro Chagas, ó rgã o do
ministério em Belém (PA), encaminhou o resultado de exames
realizados em um bebê, nascida no Ceará , com microcefalia e
outras malformaçõ es congênitas. Em amostras de sangue e
tecidos, foi identificada a presença do vírus Zika. Essa é uma
situaçã o inédita na pesquisa científica mundial.
As investigaçõ es sobre o tema, entretanto, continuam em
andamento para esclarecer questõ es como a transmissã o
desse agente, a sua atuaçã o no organismo humano, a infecçã o
do feto é o período de maior vulnerabilidade para a gestante.
Em aná lise inicial, o risco está associado aos primeiros três
meses de gravidez. O achado reforça o chamado para uma
mobilizaçã o nacional para conter o mosquito transmissor, o
Aedes aegypti, responsável pela disseminaçã o doença.
Como é feito o diagnóstico?
Apó s o nascimento do recém-nascido, o primeiro exame físico é
rotina nos berçá rios e deve ser feito em até 24 horas do
nascimento. Este período é um dos principais momentos para
se realizar busca ativa de possíveis anomalias congênitas.
Também é possível diagnosticar a microcefalia no pré-natal.
Entretanto, somente o médico que está acompanhando a
grávida poderá indicar o método de imagem mais adequado.
Ao nascimento, os bebês com suspeita de microcefalia serã o
submetidos a exame físico e mediçã o do perímetro cefá lico. Sã o
considerados microcefá licos os bebês a termo com perímetro
cefá lico menor de 32 centímetros. Eles serã o submetidos a
exames neuroló gicos e de imagem, sendo a Ultrassonografia
Transfontanela a primeira opçã o indicada, e, a tomografia,
quando a moleira estiver fechada. Entre os prematuros, sã o
considerados microcefá licos os nascidos com perímetro cefá lico
menor que dois desvios padrõ es.
Qual o tratamento para a Microcefalia?
Nã o há tratamento específico para a microcefalia. Existem açõ es de suporte
que podem auxiliar no desenvolvimento do bebê e da criança, e este
acompanhamento é preconizado pelo Sistema Ú nico da Saú de (SUS). Para
orientar o atendimento desde o pré -natal até o desenvolvimento da criança
com microcefalia, o Ministé rio da Saú de desenvolveu o
Protocolo de Atenção à Saúde e Resposta à Ocorrência de Microcefalia Relacion
ada à Infecção pelo Vírus
Zika. O documento prevê a mobilizaçã o de gestores, especialistas e
profissionais de saú de para promover a identificaçã o precoce e os cuidados
especializados da gestante e do bebê .
O Protocolo define també m as diretrizes para a estimulaçã o precoce dos
nascidos com microcefalia. Todas as crianças com esta malformaçã o
congê nita confirmada deverã o ser inseridas no Programa de Estimulaçã o
Precoce, desde o nascimento até os trê s anos de idade, período em que o
cé rebro se desenvolve mais rapidamente.
A estimulaçã o precoce visa à maximizaçã o do potencial de cada criança,
englobando o crescimento físico e a maturaçã o neuroló gica, comportamental,
cognitiva, social e afetiva, que poderã o ser prejudicados pela microcefalia.
Os nascidos com microcefalia receberã o a estimulaçã o precoce em serviços
de reabilitaçã o distribuídos em todo o país, nos Centros Especializado de
A Microcefalia pode levar a óbito ou deixar sequelas?
Cerca de 90% das microcefalias estã o associadas com retardo
mental, exceto nas de origem familiar, que podem ter o
desenvolvimento cognitivo normal. O tipo e o nível de
gravidade da sequela vã o variar caso a caso. Tratamentos
realizados desde os primeiros anos melhoram o
desenvolvimento e a qualidade de vida.
Proteçã o mecâ nica: utilize roupas com as mangas longas e calças compridas.
As roupas finas nã o impedem as picadas, preferir tecidos de trama mais
fechada e mais grossos. Evite roupas escuras (atraem mais insetos) e as roupas
que ficam muito coladas a o corpo pois elas permitem a picada. O uso de
perfumes pode atrair alguns insetos e deve ser evitado nas crianças. Algumas
roupas já vêm tratadas com substâ ncias repelentes (geralmente artigos
esportivos como camisas para camping e pesca).