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Tecnicas de Recuperacao de Areas Degradadas

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE


FACULDADE DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
Disciplina:
Princípios de Engenharia Ambiental e Gestão de Desastres

MESTRADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E GESTÃO DE RISCO DE DESATRES


TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Mestranda
Rosa Elija
2 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
FACULDADE DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS

MESTRADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E GESTÃO DE


RISCO DE DESATRES
TÉCNICAS DE RECUPERÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Maputo, 16 de Maio de 2024


Mestranda: Rosa Elija

Docente : Prof. Dr. Constantino Dombo


3 I capítulo
Introdução
Objectivo Geral:
Aferir a funcionalidade das Técnicas de Recuperação de
Áreas Degradadas
Objetivos Específicos:
1. Identificar algumas técnicas utilizadas para a recuperação
de áreas degradadas.
2. Saber até que ponto a sustentabilidades das áreas afectadas
pela acção da natureza e humanas, depende da sua
recuperação .
4 Introdução

Pergunta de Partida:
Haverá alguma necessidade de recuperação das áreas
degradadas?
Hipóteses:
1. A não recuperação das áreas degradadas pode levar a
insuficiência de solos e ao não aproveitamento do mesmo.
2. A perpetuidade dos recursos naturais (solo) depende da
recuperação e reutilização.
5 Justificativa

O nosso estudo incide sobre as Técnicas de Recuperação


das Áreas Degradadas, considerando o facto de que onde há
acção, há reação, seja acção humana ou da natureza.
Problematização
O solo é um dos mais importantes e valiosos recursos
naturais que nos possibilita a obtenção de sustento e
qualidade de vida (Revista Cientifica Multidisciplinar –
Núcleo do Conhecimento). por via disso se uma dada área
estiver degradada, não tem qualquer valor ou utilidade para o
6 II Capítulo
Metodologia
 O trabalho de pesquisa que apresentamos foi elaborada
por mim, e resulta da revisão de literatura, pesquisa em
sites da internet.
7 III CAPíTULO
Conceitualização

Segundo Kageyama, Reis e Carpanezzi (1992) citado pela


Revista Cientifica Multidisciplinar, áreas degradadas são
aquelas que após a ocorrência de algum tipo de distúrbio tem
seus meios de regeneração eliminados ou prejudicados.
Segundo ele, estes distúrbios podem ser provenientes da
mineração, do uso intensivo do solo por agropecuários,
queimadas consecutivas ou desmatamentos do solo.
8 Tipos de Degradação

I. Natural
 A degradação natural ocorre a partir de fenômenos naturais, que na maior
parte das vezes é inevitável. Degradação Natural correspondem a fenômenos
como os furacões, tempestades, tsunamis, terramotos, vulcões, deslizamento
de massa, seca.
I. Antrópica
A degradação antrópica, é aquela provocada pelo homem, uso para
urbanização, o uso de terra para fins agrícolas, pecuárias, industrial,
energética, para exploração de recursos naturais (como a mineração,
desmatamento), poluição.
9 Imagens

Mina carvão em moatize Aldeia de Wimbe -Pemba

Foto da Mina de carvao tirade por um drone; foto da aldeia de


Wimbe tirade da internet
10 A degradação de uma área ocorre quando

 A vegetação e a fauna originais são destruídas, removidas ou


expulsas;
 A camada do solo fértil é perdida, removida ou solterrada;
 A vazão e a qualidade ambiental dos corpos superficiais e ou
subterraneos de água são alteradas, afectadas e ou poluídas;
 As características físicas, químicas e biológicas da áreas, são
modificadas em diferentes intensidades;
 O potencial socioeconômico que a área originalmente
apresentava é reduzida.
11 Imagens

Projecto de reflorestamento na
Area degradada em Metangula- Niassa reserve de Niassa
12 Recuperação de áreas degradadas

 A estabilidade e devolução da utilidade para o maio ambiente e


para o ser humano de áreas degradadas depende da recuperação
das mesmas. Quando há lugar a sucessão ecológica, que entra
em acção para restabelecer o estado original.
 Quando a alteração tem origem antrópica, a sucessão ecológica
pode ser usada na conservação e exploração de recursos naturais
e na recuperação das áreas degradadas. ( Yuri Tavares Rocha.
Recuperação de Áreas Degradadas. pag. 79)
13 Recuperação de área degradada pela
poluição do solo
 Contaminação do solo Etapas de Recuperação
 Contaminação das  Controle das fontes de
poluição
aguas superficiais e  Contenção de poluentes
subterrâneas  Recolhimento dos poluentes
 Degradação das  Isolamento da area
comunidades contaminada
biológicas existentes  Tratamento do local
contaminado
 Recuperação da area
14 Obejctivo da Recuperação

Segundo Kageyama, Reis e Carpanezzi (1992) citado pela


Revista Cientifica Multidisciplinar, a implantação da
recuperação numa de uma área degradada, comporta o
objetivo de minimizar as alterações ambientais que ocorrem
durante o processo natural.
Esta recuperação permite a que aquela área consiga
recuperar os recursos bióticos e abióticos necessários para
manter-se em equilíbrio
15 Técnicas

 Uma das principais Técnicas de nucleação


técnicas de recuperação
dos solos, no  Transposição de garlharia
(abrigos artificiais feitos co
reflorestamento, é a
galhos de arvores)
nucleação.  Transposição do solo
 Revegetação com uso de  Transposição de mudas
espécies arbóreas nativas, germinadas de chuva de
as margens de vias de sementes
 Plantio de arvores em grupo
circulação interna. de anderson (REIS at.
16 Preparação de mudas

Foto tirade da internet de preparacao de muda na provicncia de Tete,


17 Técnica de Revegetação natural

 Consiste na submissão e controle de áreas degradadas a


processos espontâneos ou naturais de fixação e
desenvolvimento de vegetacao arborea, arbustiva ou
herbácea.
18 Plantio de Vetiver

 Plantio de Vetiver como


uma das técnicas para
recuperação dos solos e
combate a erosão
 Pois este tipo de capim
cresce e se estabelece
mais rapidamente, quando
plantados em épocas
quentes e chuvosa,
19 Plantio de Eucalipto

Plantio de Eucaliptos para


a restauração
de áreas florestais
• Utilização de monocultura
• Ameaça a florestas
naturais
20 IV Capítulo
Discunsão dos Resultados
 Podemos observar que:
 Uma área usada pera mineração por ex. após a sua
utilização fica abandonada, carecendo de recuperação
 Uma área degradada perde o seu valor ecónomico-social
 O mesmo vai acontecer com uma area degradada pela
acção natural de um deslizamento de massa, tsunami,
ciclone, ou seca, ect
21 Controvérsias

 Nem todas as técnicas são consensuais


 A recuperação tem com fim de devolver valor à aquela
área
 Relativamente a reutilização de areas anteriomente
degradadas, há necessidade da elaoração de um projecto
adequado para cada área a ser recuperada.
22 Funcionabilidade de Áreas Degradadas

 Importa reter que as técnicas de recuperação das áreas


degradadas são varias e o sucesso da sua adopção depende
da aplicação correcta das mesmas.
 Depende também, do estudo das áreas afectadas pela
degradação, avaliação dos níveis de degradação, tipo de
solo, finalidade da reutilização
 Monitoramento dessas áreas
 Envolvimento de todos
23 Reutilização das TRAD

 Nem sempre a recuperação


tem como fim a reutilização
daquela area, contudo a
requalificacao e reutilizacao
das areas degradadas leva a
devolucao do valor
economico, social e historico
dessas areas.

foto tirade da internet ilustrando uma antiga pedreira, requalificada e treanformada em um restaurant.
24 Penalização

O nº 1 do Artigo 317º do Código Penal estabelece


“ Quem, não observando disposições legais, regulamentares
ou obrigações postas pela autoridade competente, produzir,
depositar no solo ou subsolo, lançar para agua... quaisquer
substancias toxicas ou poluidoras ou por qualquer outra
degradar o ambiente, é punido com pena de prisão ate 2
anos e multa correspondente”
25 Conclusões

As áreas podem sofrer degradação natural ou antrópica


A utilização de técnicas adequadas para cada tipo de degradação é
imprescindível para o sucesso da recuperação dessa área
O reflorestamento constitui basicamente um dos fins da recuperação
Por tanto há sim, necessidade de recuperar as áreas degradadas para
que possam ser reutilizadas
Considerando que pelo estudo acima podemos concluir que a
sustentabilidade deste recurso (solo) depende da sua recuperação e
reutilização.
26

Obrigada!

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