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Aula 4 Execução ESAMC

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ESAMC

INTRODUÇÃO AO
PROCESSO DE
EXEUÇÃO
4 ª AULA
Cumprimento de sentença: continuação
6- Cumprimento de ação condenatória em obrigação de pagar quantia

7- Defesa do Executado

8-Cumprimento de ação condenatória em obrigação de fazer e não fazer

9- Cumprimento de ação condenatória em obrigação de entregar coisa

10- Cumprimento de decisão de prestação alimentícia

11-Cumprimento contra a Fazenda Pública

12- Execução de decisão provisória

13- Extinção da Execução

14-Suspensão do cumprimento de sentença


Cumprimento de sentença condenatória em obrigação de pagar
quantia

Pleito executivo:
Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada
em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa,
o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do
exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no
prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.​

Pagamento voluntário:
§ 1º Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o
débito será acrescido de multa de dez por cento e, também,
de honorários de advogado de dez por cento.
Cumprimento de sentença condenatória em obrigação de pagar
quantia

Penhora: não cumprida a obrigação deve ser expedido, findo o prazo


legal, mandado de penhora e avaliação, a ser cumprido por oficial de
justiça (art. 523, § 3º, CPC).

• Bens impenhoráveis: rol do art. 833 do CPC; bem de família - art. 3º,
caput, da Lei 8.009/1990;
• Impenhorabilidade relativa: art. 834, CPC; os frutos ou rendimentos
de bens inalienáveis
• Bens de terceiro sujeito à penhora: art. 790, CPC;
• Ordem dos bens a serem penhorados: art. 835, CPC;
– Penhora on line: art. 835, I, CPC
• Art. 835. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:
• I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;
• II - títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;
• III - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado;
• IV - veículos de via terrestre;
• V - bens imóveis;
• VI - bens móveis em geral;
• VII - semoventes;
• VIII - navios e aeronaves;
• IX - ações e quotas de sociedades simples e empresárias;
• X - percentual do faturamento de empresa devedora;
• XI - pedras e metais preciosos;
• XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em
garantia;
• XIII - outros direitos.
• § 1º É prioritária a penhora em dinheiro, podendo o juiz, nas demais hipóteses, alterar a ordem
prevista no caput de acordo com as circunstâncias do caso concreto.
• § 2º Para fins de substituição da penhora, equiparam-se a dinheiro a fiança bancária e o seguro
garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta
por cento.
• § 3º Na execução de crédito com garantia real, a penhora recairá sobre a coisa dada em garantia, e, se
a coisa pertencer a terceiro garantidor, este também será intimado da penhora.
Requisitos da petição:

Art. 524. O requerimento previsto no art. 523 será instruído com


demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, devendo a petição
conter:​
I. o nome completo, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente e
do executado, observado o disposto no art. 319, §§ 1º a 3º;​
II. o índice de correção monetária adotado;​
III. os juros aplicados e as respectivas taxas;​
IV. o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária
utilizados;​
V. a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;​
VI. especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados;​
VII. indicação dos bens passíveis de penhora, sempre que possível.​
• Se o valor aparentemente for excessivo, a penhora terá por base
a quantia que o JUIZ entender adequada. (art. 524, § 1º)​;

• O juiz poderá valer-se de contabilista para verificação dos


cálculos. (art. 524 § 2º)​;

• Caso dados para elaboração do cálculo estejam com terceiro ou


executado, estes deverão apresentá-lo sob pena de crime de
desobediência. (art. 524 §§ 3º e 4º)​;

• Caso os dados não sejam apresentados pelo executado, reputar-


se-ão corretos os cálculos apresentados dos exequente. (art.
524 § 5º)​;
Formas de satisfação do credor:

• Entrega de dinheiro (art. 904, I, CPC);


• Expropriação:
– Adjudicação (art. 876, CPC);
– Alienação de bem (art. 880, CPC);
– Alienação em leilão judicial (art. 897,
CPC);
– Apropriação de frutos e rendimentos de
empresas, estabelecimentos e outros
bens (arts. 867-869, CPC);
impugnação
• Meio de defesa do executado na fase
da execução de título judicial
• Ação incidental-
• Natureza jurídica incidente processual

• depende da matéria alegada.

• Termo inicial de contagem do prazo


• 15 dias para pagar voluntariamente- exige
intimação
• Sem nova intimação começa os 15 dias para
impugnar sem nova intimação
• A impugnação não tem efeito
suspensivo.
• a requerimento expresso do impugnante
• Salvo garantido o juízo

• fundamento relevante

• dano irreparável ao impugnante

• O Rol do art. 525 par 1 é exaustivo, só aquelas matérias


podem ser arguidas, caso contrário, serão liminarmente
rejeitadas
• Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento
voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado,
independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos
próprios autos, sua impugnação.
• § 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:
• I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o
processo correu à revelia;
• II - ilegitimidade de parte;
• III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
• IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;
• V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
• VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
• VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como
pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde
que supervenientes à sentença.
• § 2º A alegação de impedimento ou suspeição observará o disposto
nos arts. 146 e 148 .
• 3º Aplica-se à impugnação o disposto no art. 229.
• § 4º Quando o executado alegar que o exequente, em excesso de
execução, pleiteia quantia superior à resultante da sentença, cumprir-
lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando
demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo.
• § 5º Na hipótese do § 4º, não apontado o valor correto ou não
apresentado o demonstrativo, a impugnação será liminarmente
rejeitada, se o excesso de execução for o seu único fundamento, ou,
se houver outro, a impugnação será processada, mas o juiz não
examinará a alegação de excesso de execução.
• § 6º A apresentação de impugnação não impede a prática dos atos
executivos, inclusive os de expropriação, podendo o juiz, a
requerimento do executado e desde que garantido o juízo com
penhora, caução ou depósito suficientes, atribuir-lhe efeito
suspensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se o
prosseguimento da execução for manifestamente suscetível de causar
ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação.
• § 7º A concessão de efeito suspensivo a que se refere o § 6º não
impedirá a efetivação dos atos de substituição, de reforço ou de
redução da penhora e de avaliação dos bens
• § 8º Quando o efeito suspensivo atribuído à impugnação disser
respeito apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto
à parte restante.
• § 9º A concessão de efeito suspensivo à impugnação deduzida por um
dos executados não suspenderá a execução contra os que não
impugnaram, quando o respectivo fundamento disser respeito
exclusivamente ao impugnante.
• § 10. Ainda que atribuído efeito suspensivo à impugnação, é lícito ao
exequente requerer o prosseguimento da execução, oferecendo e
prestando, nos próprios autos, caução suficiente e idônea a ser
arbitrada pelo juiz.
• 11. As questões relativas a fato superveniente ao término do prazo para apresentação
da impugnação, assim como aquelas relativas à validade e à adequação da penhora, da
avaliação e dos atos executivos subsequentes, podem ser arguidas por simples petição,
tendo o executado, em qualquer dos casos, o prazo de 15 (quinze) dias para formular
esta arguição, contado da comprovada ciência do fato ou da intimação do ato.
• § 12. Para efeito do disposto no inciso III do § 1º deste artigo, considera-se também
inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato
normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado
em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal
Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de
constitucionalidade concentrado ou difuso.
• § 13. No caso do § 12, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal poderão ser
modulados no tempo, em atenção à segurança jurídica.
• § 14. A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 12 deve ser anterior ao
trânsito em julgado da decisão exequenda.
• § 15. Se a decisão referida no § 12 for proferida após o trânsito em julgado da decisão
exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da
decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.
DEFESA DO EXECUTADO
• Em primeiro grau de jurisdição cabe a Impugnação ao
cumprimento de sentença, nos termos do art. 525 do CPC,
podendo versar somente sobre o conteúdo estabelecido no
parágrafo 1º do referido artigo.
Prazo para apresentação: 15 dias após o prazo para pagar de
15 dias ;
Prazo em dobro: litisconsortes passivo com advogados distintos
(art. 229, CPC);
Desde que garantido o juízo por meio de caução, o juiz pode
conferir efeito suspensivo, e havendo risco de dano grave (art.
525, § 10, CPC);
Pode defender-se de eventuais questões posteriores (art. 525,
§ 11, CPC);
Pode arguir suspeição ou impedimento (art. 146, CPC);
• 1 única impugnação
• Retenção por benfeitorias o devedor tem direito de alegar
desde que tenha feito em defesa em contrario só em ação
autônoma
Defesa do executado
AÇÕES AUTÔNOMAS:
• Ação anulatória de ato judicial;
• Ação rescisória;
• Ação de declaração de inexistência
de ato judicial;
Execução de fazer e não fazer
• Regime jurídico é o mesmo- fazer e não
fazer
• Executado se defende por meio de
impugnação art.536 par4º
• Art 536 par 5º pode ter origem no direito
das obrigações ou não .
• Em ambos os casos aplica-se o mesmo
procedimento
Cumprimento de sentença condenatória em obrigação de fazer
e não fazer
Tutelas que podem ser prestadas mediante o fazer e não fazer:
• Tutela específica ou resultado prático equivalente
• Tutela inibitória;
• Tutela de remoção do ilícito;
• Tutela ressarcitória;
• Tutela do adimplemento;
• Tutela do cumprimento do dever legal de fazer;
• Conversão de tutela específica em perdas e dados (art. 499.
CPC);
• Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de
fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da
tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as
medidas necessárias à satisfação do exequente.
• § 1º Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a
imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento
de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o
auxílio de força policial.
• § 2º O mandado de busca e apreensão de pessoas e coisas será cumprido por 2 (dois)
oficiais de justiça, observando-se o disposto no art. 846, §§ 1º a 4º, se houver necessidade
de arrombamento.
• § 3º O executado incidirá nas penas de litigância de má-fé quando injustificadamente
descumprir a ordem judicial, sem prejuízo de sua responsabilização por crime de
desobediência.
• § 4º No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou
de não fazer, aplica-se o art. 525, no que couber.
• § 5º O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que
reconheça deveres de fazer e de não fazer de natureza não obrigacional.
Imposição de multa (art. 537, CPC):

• Independe de requerimento, poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em


tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente
e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento
do preceito (art. 537 e §1º);

• Poderá incidir em litigância de má-fé se o executado descumprir a ordem judicial,


sem prejuízo de crime de desobediência, nesse procedimento aplica-se o art. 525,
no que couber;

• O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da


multa vincenda ou excluí-la;

• Terá vigência desde o dia em que se configurar o descumprimento da decisão;


• Cumprimento de sentença condenatória
em obrigação de entregar coisa
• Obrigação de entrega de coisa incerta
• Em regra deve se tornar certa na fase
de conhecimento e se não a escolha
cabe ao devedor
• Prazo o juiz estipula prazo razoável
após inicia o cumprimento de sentença
do art 538CPC
Cumprimento de sentença condenatória em
obrigação de entregar coisa

Art. 538. Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo


estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e
apreensão ou de imissão na posse em favor do credor, conforme se
tratar de coisa móvel ou imóvel.
§ 1o A existência de benfeitorias deve ser alegada na fase de
conhecimento, em contestação, de forma discriminada e com atribuição,
sempre que possível e justificadamente, do respectivo valor.
§ 2o O direito de retenção por benfeitorias deve ser exercido na
contestação, na fase de conhecimento.
§ 3o Aplicam-se ao procedimento previsto neste artigo, no que couber, as
disposições sobre o cumprimento de obrigação de fazer ou de não fazer.
Coisa certa e incerta:
Art. 498. Na ação que tenha por objeto a entrega de
coisa, o juiz, ao conceder a tutela específica, fixará o
prazo para o cumprimento da obrigação.
Parágrafo único. Tratando-se de entrega de coisa
determinada pelo gênero e pela quantidade, o autor
individualizá-la-á na petição inicial, se lhe couber a
escolha, ou, se a escolha couber ao réu, este a
entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz.
• Obrigação alternativa: art. 252, CC; cabe ao
devedor a escolha
• Impugnação da coisa individualizada;
• Tutela específica na entrega de coisa
• Bem móvel se não foi entregue -
mandado de busca e apreensão
• Bens móveis, se não forem entregues-
imissão na posse

• Não é possível o resultado prático


equivalente porque sempre haverá uma
tutela específica
• Cumprimento de decisão de prestação
alimentícia

Art. 528. No cumprimento de sentença que


condene ao pagamento de prestação alimentícia
ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o
juiz, a requerimento do exequente, mandará
intimar o executado pessoalmente para, em 3
(três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou
justificar a impossibilidade de efetuá-lo.​
Cumprimento de decisão de prestação alimentícia

Protesto da decisão: não havendo pagamento ou justificativa o juiz


mandará protestar o pronunciamento judicial, aplicando-se, no que couber, o
disposto no art. 517, § 1º, ​do CPC.

Decretação de Prisão:
• se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o
juiz, além de mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do §
1º, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses. (art. 517 § 2º
§ 3º, CPC)​.

• A prisão será cumprida em regime fechado, devendo o preso ficar separado


dos presos comuns. (art. 517 § 4º, CPC)​.

• O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que


compreende até as 3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução
e as que se vencerem no curso do processo. (art. 517 § 7º, CPC)​.
• A execução de alimentos pode também
correr nos moldes da execução por
quantia, entretendo não há que se falar
em prisão
Hipótese de inadmissibilidade da prisão do executado
(Art. 528, § 8º):
O exequente pode optar por promover o cumprimento da
sentença ou decisão desde logo, sendo determinado o
prazo de 15 dias para pagamento, sob pena de penhora,
caso em que não será admissível a prisão do executado,
e, recaindo a penhora em dinheiro, a concessão de
efeito suspensivo à impugnação não obsta a que o
exequente levante mensalmente a importância da
prestação.​
Cumprimento de decisão de prestação alimentícia
• Há Possibilidade de desconto dos rendimentos ou rendas do
executado para pagamento em parcelas dos alimentos objeto da
execução (art. 529 § 3º, CPC).
– A parcela devida não poderá ultrapassar 50% dos ganhos
líquidos.​

• Conduta procrastinatória do executado: o juiz deverá, se for o


caso, dar ciência ao Ministério Público dos indícios da prática
do crime de abandono material. (art.244 do Código Penal).​
Cumprimento contra a Fazenda
Pública
Todos os pagamentos devidos pela Fazenda
Pública, devem limitar-se ao teto previsto no
orçamento aprovado pelo Legislativo (art. 167,
CF);
Todas as dívidas da Fazenda Pública só podem
ser pagas mediante precatórios (art. 100 da
CF), ou requisições de pequeno valor;
Os créditos de natureza alimentar possuem
ordem preferencial de pagamento.
PRECATÓRIO (art. 100, CF):

• O juízo da execução faz a elaboração do precatório (semelhante à carta


de sentença), encaminha ao presidente do Tribunal, que repassará à
entidade condenada para a inclusão do valor no orçamento;

• O pagamento deve ocorrer no exercício financeiro seguinte, sob pena de


sequestrar-se a quantia necessária para o adimplemento diretamente do
patrimônio do ente público (art. 100, § 6º, da CF);

• O valor originário deve ser atualizado até a data do efetivo pagamento;


• O pagamento é realizado em ordem cronológica de sua apresentação,
exceto os que tem prioridade;
• Cumprimento contra a Fazenda
Pública
REQUISIÇÃO DE PAGAMENTO:
• Para créditos no valor máximo de até 60 salários mínimos;
• O juízo da condenação expede ofício requisitório e
encaminha ao ente devedor;
• Requisitado o pagamento, a entidade terá o prazo de dois
meses para providenciar o pagamento;
• O depósito é realizado em agência de banco oficial mais
próxima à residência do exequente (art. 535, § 3º, II, do
CPC);
• Não atendida a requisição, o juiz pode determinar o
sequestro da quantia suficiente para saldar o crédito
devido.
Requisitos da petição (art. 534):
o exequente apresentará demonstrativo discriminado e
atualizado do crédito contendo:
o nome completo e o número de inscrição no Cadastro
de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica do exequente;
o índice de correção monetária adotado;
os juros aplicados e as respectivas taxas;
o termo inicial e o termo final dos juros e da correção
monetária utilizados;
a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;
a especificação dos eventuais descontos obrigatórios
realizados.
IMPUGNAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA:
Prazo de 30 dias, da data da intimação de seu representante
judicial;

Arguições:
I. falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o
processo correu à revelia;
II. ilegitimidade de parte;
III. inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
IV. excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
V. incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
VI. qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como
pagamento, novação, compensação, transação ou
prescrição, desde que supervenientes ao trânsito em
julgado da sentença.
EXECUÇÃO DE DECISÃO
PROVISÓRIA
Art. 520. O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso
desprovido de efeito suspensivo será realizado da mesma forma que o
cumprimento definitivo;​

• Impugnação: o executado poderá apresentar (art. 525);​

• A multa (10%) e os honorários(10%) a que se refere o §1º do art.


523 são devidos no cumprimento provisório;​
– Caso o executado tempestivamente deposite o valor para
isentar-se da multa, o ato não torna incompatível ou prejudica o
recurso interposto e pendente de julgamento pelo tribunal - § 3º
art. 520.​
SUSPENSÃO DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
Art. 921. Suspende-se a execução:
I - nas hipóteses dos arts. 313 e 315, no que couber;
II - no todo ou em parte, quando recebidos com efeito
suspensivo os embargos à execução;
III - quando não for localizado o executado ou bens
penhoráveis; (Redação dada pela Lei nº 14.195, de 2021)
IV - se a alienação dos bens penhorados não se realizar
por falta de licitantes e o exequente, em 15 (quinze) dias,
não requerer a adjudicação nem indicar outros bens
penhoráveis;
V - quando concedido o parcelamento de que trata o art.
916.
SUSPENSÃO DO CUMPRIMENTO DE
SENTENÇA
Na execução, a suspensão por
convenção das partes pode ocorrer por
período máximo de 6 meses (art. 313,
§ 4º, CPC);

Prescrição intercorrente: se a execução


ficar paralisada por mais de dois anos
(art. 921, § §, 4º, 5º, CPC)
• A PRESCRIÇÃO PODE OCORRER EM
TRÊS MOMENTOS:

• 1-MOMENTO ANTERIOR A PROPOSITURA


DA AÇÃO
• 2- ENTRE O TRANSITO EM JULGADO E A
INICIATIVA DE IMPULSIONAR O
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA S. 150
STF.
• 3- CRISE DA EXECUÇÃO OU
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
• PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE
IMPACTOS DA LEI 14.195/2021 NO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL
• “Art. 206-A CC. A
prescrição intercorrente
observará o mesmo prazo
de prescrição da
pretensão.”

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