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Fundamentos Teóricos Da Economia Ambiental

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Fundamentos

Teóricos da Economia
Ambiental
.
Teoria Microeconômica
 Os princípios básicos da teoria
microeconômica são os fundamentos
teóricos dos diferentes métodos de valoração
ambiental. A compreensão destes princípios
é essencial para que se possa assimilar as
diferenças metodológicas de valoração e
discernir adequadamente sobre seu uso
apropriado. Começamos pela Teoria do
Consumidor, divida em:
 Teoria da Utilidade
 Teoria da Escolha
A Teoria da Utilidade
 Por que as pessoas demandam
mercadorias?
 O consumo deve proporcionar algum tipo de

prazer ou satisfação.
 Supondo que este prazer ou satisfação

possa ser mensurado, essa medida é


chamada de utilidade
.

U(T)
250

200

150

100

50

0 1 2 3 4 5 6 7 8 Barras de
chocolate
 A utilidade da primeira barra é
relativamente alta. A utilidade da segunda
será alta, mas menor que a primeira. A
terceira apresentará uma utilidade ainda
menor e a medida que aumentamos o
consumo, chegará a um ponto em que o
consumo de uma barra adicional
representará uma utilidade adicional tão
pequena que o consumidor é indiferente.
Isso porque ao ser consumido até a
saciedade, o chocolate deixou de ser um
produto escasso.
 Utilidade Marginal

 50
 40
 30
 20
 10

 barras de chocolate
 A utilidade marginal do consumo de uma
mercadoria é o acréscimo à utilidade total
decorrente do consumo de uma unidade
adicional dessa mercadoria.
 Ela diminui na medida em que o consumo

aumenta.
 Lei da utilidade marginal decrescente: na

medida em que aumenta o consumo de


uma mercadoria, a utilidade marginal dessa
mercadoria diminui.
.

 Relação entre Utilidade Total e Utilidade


Marginal
 n
 U (n) = ∑ Umg (i)
 i=1
 A utilidade total do consumo de n unidades

é igual à soma das utilidades marginais da


primeira até a n-ésima mercadoria.
Curva de Demanda
Individual
 Como medir a utilidade?
 Uma pessoa valoriza mais aquilo que lhe

traz mais utilidade. Portanto, ela está


disposta a pagar mais por algo que tenha
maior utilidade.
 A medida de utilidade do consumo de uma

mercadoria é o máximo que uma pessoa


está disposta a pagar por esse consumo.
 Utilizando o Exemplo das barras de
chocolate
 A utilidade marginal varia conforme varia o

consumo de chocolate.
 A utilidade acrescentada pela primeira

barra é maior que a acrescentada pela


segunda, que por sua vez, é maior que a
utilidade acrescentada pela terceira barra, e
assim por diante. Assim, o preço máximo da
primeira será maior que o da segunda e o
preço máximo da segunda é maior que o da
terceira.
 O preço máximo que um consumidor está
disposto a pagar por uma unidade adicional
de uma mercadoria é chamado de preço
marginal de reserva.
 Esse preço é tanto maior quanto maior for a

utilidade acrescentada por uma unidade


adicional da mercadoria. Esse preço mede a
utilidade marginal.
 P
 3,0 Excedente do consumidor

 2,5
 2
 1,5 p=1,5 (Mercado)
 1,0
 0,5
 0 1 2 3 4 5
B. chocolate
 P
 3,0 Excedente do consumidor

 2,5
 2
 1,5 p=1,5 (mercado)
 1,0
 0,5 curva demanda
 0 1 2 3 4 5
B. chocolate
.

 A quantidade adquirida pelo consumidor


será aquela que iguala o preço marginal de
reserva ao preço efetivamente praticado no
mercado.
 Se o preço marginal de reserva for superior

ao preço de mercado, isso indica que o


consumidor pode comprar unidades
adicionais da mercadoria por um preço
menor do que o máximo que ele estaria
disposto a pagar por elas.
.

 Quando o preço marginal de reserva é igual


ao preço de mercado, o consumidor não
terá incentivo nem para aumentar, nem
para diminuir seu consumo.
 O equilíbrio do consumidor é atingido

quando a quantidade consumida é aquela


para a qual o preço marginal de reserva é
igual ao preço efetivo de mercado.
Excedente do Consumidor
 O excedente do Consumidor é a diferença
entre o que o consumidor está disposto a
pagar e o que ele efetivamente paga por
uma mercadoria.

Barra Preço Preço Excedente


chocolate marginal mercado
1ª 4 1,5 2,50
2ª 3 1,5 1,50
3ª 2 1,5 0.50
Total do Excedente 4,50
A Teoria da Escolha
 Explica as decisões de consumo envolvendo a
compra de diversas mercadorias.
 Na teoria da utilidade, a análise sobre a
satisfação em consumir o chocolate
negligenciou o fato de que essa satisfação não
depende apenas da quantidade consumida de
chocolate. Hipótese coeteris paribus.
 O consumo de chocolate por alguém que não
consome nenhum outro tipo de doce traz uma
utilidade adicional muito maior do que traria se
ocorre o consumo de diversos tipos de doce.
 Na teoria da escolha, abandona-se a
hipótese coeteris paribus porque procura
explicar como o consumidor decide quanto
vai consumir de cada uma das diversas
mercadorias.
 Contudo, adota como hipótese

simplificadora: a existência de apenas duas


mercadorias: alimentação e vestuário.
 Nessa teoria, um conceito importante é o de

cesta de mercadorias: um conjunto de uma


ou mais mercadorias associado às
quantidades consumidas de cada uma
dessas mercadorias.
Cestas de Mercadorias
Cestas Unidades Unidades vestuário
alimentação
I 10 15
II 5 25
III 20 10
IV 15 20
V 5 10
VI 5 20
Curvas de Indiferença
 Supõe-se que seja qual for forma pela qual
o consumidor escolhe entre diferentes
cestas, três condições são verdadeiras:
 Primeira, entre duas cestas, o consumidor

sempre será capaz de dizer se prefere a


primeira cesta à segunda, se prefere a
segunda à primeira ou se estas duas cestas
lhe são indiferentes.
 Segunda condição, se o consumidor prefere
uma cesta A a uma cesta B, e se prefere
essa cesta B a outra cesta C, então preferirá
a cesta A à cesta C. Essa condição confere
racionalidade lógica às preferências.
 Terceira, estabelece que, sendo todas as

mercadorias desejáveis, o consumidor


prefere sempre consumir uma quantidade
maior de cada uma delas.
 Curva de indiferença é o lugar geométrico
dos pontos que representam cestas de
consumo indiferentes entre si, ou seja
cestas que trazem a mesma satisfação.
 Cestas de Consumo indiferentes

Cestas Alimentaç Vestuário TMS


ão
A 1 12 ____
B 2 6 6
C 3 4 2
D 4 3 1
F 5 2,4 0,6
Curva de indiferença
Vest.

 .X Melhor



 Pior
 .Y


 Alim.
Mapa de Indiferença
É o conjunto de todas as curvas de
indiferença de um consumidor.
Vest.
.X

.Y

Alim.
Propriedades das Curvas de
Indiferenças
a) Curvas mais distantes da origem
representam cestas de mercadorias mais
desejáveis e aquelas mais próximas da
origem representam cestas menos
desejáveis.
b) Curva de indiferença possui inclinação
negativa.
c) Duas curvas de indiferença não se cruzam
jamais, pois isso geraria um resultado
absurdo. Uma cesta não pode ser preferida
e indiferente ao mesmo tempo.
Taxa Marginal de Substituição
(TMS)
 A taxa marginal de substituição de vestuário
por alimento pode ter duas interpretações:
I) Representa o máximo de vestuário que o
consumidor está disposto a abrir mão em
troca de uma unidade adicional de
alimento; e,
II) Representa de quanto devemos reduzir o
consumo de vestuário se o consumo de
alimentação é aumentado em uma unidade
e se desejarmos manter o consumidor sobre
a mesma curva de indiferença.
Restrição Orçamentária
 Os consumidores desejam consumir uma
quantidade infinita de cada mercadoria.
Contudo, isso não é possível porque as
mercadorias têm seus preços e a renda do
consumidor é limitada.
 Pa q a + P v q v ≤ R
 O consumidor não pode gastar mais do que

ganha (renda mensal).


 Supondo R = R$ 500
 Pa= R$ 5,00
 Pv = R$ 10,00

Cestas Unid. Unid.


Alimentação Vestuário
A 0 50
B 20 40
C 40 30
D 60 20
E 80 10
F 100 0
Linha de Restrição
Orçamentária
 Vestuário

 R/pv 50 A qa pa + qvpv = R
 .Y

 .X

0
100 R/pa
Alimentação
Deslocamento da Linha de
Restrição Orçamentária
 A linha de Restrição Orçamentária se
desloca em função de variações nos preços
das mercadorias e de variações na renda do
consumidor.
Equilíbrio do Consumidor
 É obtido na cesta de mercadorias
correspondente ao ponto de tangência
entre a linha de restrição orçamentária e a
curva de indiferença mais elevada que toca
essa linha.
 Essa cesta é a melhor que o consumidor

poderia comprar, não tendo, por isso


nenhum motivo para refazer sua escolha.
Equilíbrio do Consumidor
 Vestuário

.E I₃
I₂
I₁

I₀

Alimentação
.

 Vest

Alimentos
q₀ q₁ q₂
preço
p₀
p₁
 p₂
 d

q. alimentos
Paradoxo do Valor
 Nada é mais útil do que a água, entretanto,
poucas coisas tem valor menor do que ela.
Já o diamante é de pouca ou nenhuma
utilidade, todavia seu preço é
extremamente elevado.
 Aparentemente, utilidade e preço não

possui nenhuma relação entre si.

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