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Hemodinâmica Aula1

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Professora: Melyssa Dantas

Aula Inaugural
O que é a
Hemodinâmica?
A hemodinâmica é uma área de atuação que se
propõe a diagnosticar e tratar disfunções
neurológicas, endovasculares e cardiológicas, como
obstruções, aneurismas e tromboses. As técnicas de
hemodinâmica utilizam cateteres para analisar os
vasos sanguíneos, o que a torna um procedimento
seguro e minimamente invasivo.
A hemodinâmica é estudada de maneira
mais aprofundada na especialidade de
cardiologia, para avaliar o estado
circulatório das artérias coronarianas.
Como exame, ela identifica possíveis
obstruções das artérias coronárias ou
avalia o funcionamento das válvulas e
do músculo cardíaco.
Para que serve a
hemodinâmica?
O exame de hemodinâmica geralmente é solicitado
com a finalidade de diagnosticar o estado da
circulação das artérias coronarianas, identificar a
possibilidade de um infarto agudo do miocárdio ou
determinar a exata localização da obstrução que está
causando um infarto já estabelecido. As técnicas
utilizadas são minimamente invasivas e oferecem
dados funcionais e anatômicos que permitem
diagnosticar eventuais alterações cardíacas.
• Os métodos hemodinâmicos representam um grande
aliado para a cardiologia. Ao diagnosticar e localizar
uma obstrução arterial por meio de cateterismo, por
exemplo, é possível realizar rapidamente o
procedimento mais adequado.
• A rapidez entre o diagnóstico e o início do tratamento
muitas vezes é um fator fundamental para a
sobrevivência do paciente
O tratamento com recursos da
hemodinâmica evita submeter o
paciente ao risco de uma cirurgia
invasiva e permite uma recuperação
mais rápida, com redução de
sequelas. Ao mesmo tempo, cria a
possibilidade de tratamento de
pacientes idosos e/ou com doenças
crônicas graves. Com esses métodos,
não é necessário submeter o
paciente a intervenções mais
arriscadas.
Como se realiza o
procedimento?
O principal uso da hemodinâmica é o cateterismo
cardíaco. O cateterismo normalmente é realizado no
serviço de hemodinâmica de um hospital, com a pessoa
acordada e deitada numa cama ou maca, sob um
aparelho de radiografia. Para realizá-lo são inseridos
cateteres em vasos sanguíneos das pernas ou dos braços,
a serem guiados até o coração com o auxílio de exames
de imagens e, em seguida, são aplicadas injeções de
contraste iodado pelo cateter, o que permite visualizar as
artérias coronárias, as câmaras e válvulas cardíacas.
• Após o procedimento, são geradas imagens que
permitem diagnosticar alterações cardíacas, num
procedimento que dura, ao todo, cerca de dez
minutos. Na preparação para o exame, o paciente
deve fazer um jejum de quatro horas, pelo menos.
• Em geral, não é necessário suspender os
medicamentos que estejam em uso, embora devam
ser suspensos os anticoagulantes (quatro dias antes
do procedimento) e certos antidiabéticos (dois dias
antes). Pacientes alérgicos ao contraste ou com
disfunção renal devem fazer um preparo especial,
orientado pelo médico.
1. A realização do procedimento começa pela aplicação de anestesia no
local a ser incisado.
2. Em seguida deve ser realizada uma pequena abertura para entrada
do catéter, na pele da virilha ou do antebraço na altura do punho ou
cotovelo.
3. A inserção do catéter, geralmente na artéria radial, femoral ou
braquial, será conduzida pelo médico especialista, até as artérias do
coração e localização dele alternativamente nas entradas das artérias
coronárias direita e esquerda.
4. Então, é feita injeção de um contraste radiopaco à base de iodo, que
permite a visualização por raios X das artérias e de seus pontos de
obstrução.
5. A injeção desse contraste também é feita dentro do ventrículo
esquerdo, permitindo assim a visualização do estado do
bombeamento cardíaco.
O exame causa, no máximo, pequenos incômodos. Não há
dores. A duração do exame varia de acordo com o objetivo,
mas normalmente não demora mais que 30 minutos.
Terminado o exame o paciente deve permanecer em repouso
por algumas horas, podendo, em seguida, seguir seu dia a dia
normal, evitando por um curto período de tempo os grandes
esforços.
Quais são os
riscos do
cateterismo?
Habitualmente, o cateterismo cardíaco é feito sem
complicações. No entanto, em raros casos, pode implicar em
complicações sérias e inclusive fatais. As complicações mais
frequentes são dor, sangramento ou infecção no local onde o
cateter é introduzido, danificação acidental dos vasos
sanguíneos utilizados, reação alérgica aos contrastes, arritmia
cardíaca (batimentos irregulares do coração),
desprendimento de coágulos sanguíneos, diminuição da
pressão sanguínea e acúmulo de sangue ou fluido na bolsa
membranosa que envolve o coração.
A Hemodinâmica constitui o campo chamado Radiologia
Intervencionista e estuda os meios de circulação e pressão
sanguíneas para diagnosticar e tratar doenças vasculares;
por isso, é fundamental em áreas como neurologia,
cardiologia, entre outros setores. A técnica pode ser
aplicada, por exemplo, em procedimentos de embolizações
de vasos em órgão tumorais hepáticos, contenção de
hemorragias, tratamento de aneurismas, retirada de
cálculos biliares e corpos estranhos, aneurismas cerebrais,
além dos mais procedimentos mais conhecidos, o
cateterismo cardíaco e a angioplastia.
A base dos exames está na geração de imagens
que orientam o cirurgião por meio de cateterismo.
Esse termo genérico consiste na inserção de um
tubo fino e flexível (cateter) no sistema
circulatório. Ao chegar ao local onde se pretende
averiguar, por dentro do cateter, injeta-se uma
substância radiopaca que gera contraste com os
raios X emitidos pelo angiógrafo, aparelho em no
qual o paciente está posicionado. As imagens são
transmitidas para monitores.
O Profissional da Radiologia executa
suas funções junto a uma equipe
multiprofissional cujo principal
objetivo é salvar vidas, geralmente
em situação de emergência
Quanto tempo demora o exame?
A duração do exame varia de acordo com o objetivo,
mas normalmente não demora mais que 30 minutos.
Terminado o exame o paciente deve permanecer em
repouso por algumas horas, podendo, em seguida,
seguir seu dia a dia normal, evitando por um curto
período de tempo os grandes esforços.
A área é regulamentada pelas Resoluções CONTER nºs 6/2009 e
2/2012. “Temos papel relevante no preparo do angiógrafo e no
posicionamento do paciente, para garantir a obtenção de imagens
com qualidade durante e após os vários procedimentos”
Profissional-X
A Radiologia é uma das principais ferramentas da Medicina. Esta
realidade coloca o nosso profissional como instrumento fundamental
na estrutura da saúde pública. Além da operação de equipamentos de
imagens, alguns procedimentos complementares são de atribuição
exclusiva de técnicos e tecnólogos em Radiologia.
Existem diversas possibilidades de atuação pouco conhecidas do
grande público. É importante detectá-las para que o profissional da
Radiologia exergue todas as suas possibilidades de atuação e ocupe
todos os seus respectivos espaços de trabalho.
A hemodinâmica é uma análise feita dos
principais sinais vitais dos pacientes que se
encontram em leitos de hospitais. Ela faz o
monitoramento da frequência cardíaca, pressão
arterial e eletrocardiograma. A partir dos dados
obtidos com ela, é possível traçar um panorama
da condição geral em que o paciente se encontra.
Qual a importância
da monitorização
hemodinâmica?
O débito
• Com a monitoração hemodinâmica é possível identificar urinário (DU) é
alterações que causem quadros cardíacos graves, como definido como a
arritmias malignas ou infarto agudo do miocárdio, por quantidade
exemplo. Além disso, fazer a análise correta ainda de urina produzi
ajuda como parâmetro para o tratamento de quadros de da pelos rins em
um período pré-
choque e ressuscitação. definido,
• Outros dados monitorados são o débito urinário (que relacionando
seus valores
ajuda na avaliação da função renal) e oximetria de pulso e
diretamente
frequência respiratória (determinam a necessidade de com a função e
suporte ventilatório invasivo e/ou suplementação de perfusão renal,
oxigênio. podendo sofrer
influências
durante os
procedimentos
anestésicos.
Quando o profissional tem os dados fornecidos pela
monitoração hemodinâmica, ele pode diagnosticar
problemas, avaliar a evolução do quadro e guiar novos
tratamentos, se preciso.
A monitorização hemodinâmica ajuda na obtenção de sinais
fisiológicos por meio de eletrodos e dispositivos
específicos. Os dados têm fácil visualização pois ficam
expostos em tempo real transmitidos para um monitor.
Em outras palavras, podemos dizer que o principal objetivo
da avaliação é reconhecer e avaliar as possíveis
complicações do estado hemodinâmico do
paciente. Assim, é possível intervir em tempo hábil com
terapia adequada, prevenindo maiores complicações.
Dados
analisados
• A monitorização hemodinâmica não invasiva consegue
analisar, em geral, os seguintes dados:
• pressão arterial não invasiva – realizada através do método
escutatório com estetoscópio ou método automatizado;
• frequência cardíaca – verificação dos batimentos por minuto;
• temperatura – mensuração através dos termômetros;
• frequência respiratória – mensurada pela expansão torácica
contando o número de inspirações por um minuto;
• oximetria de pulso – saturação de oxigênio da hemoglobina
arterial e o pulso cardíaco;
• monitorização eletrocardiográfica – para detectar arritmias e
outras complicações;
• Além desses dados, obtidos de forma não
invasiva, sem necessidade de corte ou
perfuração, ainda existem maneiras de
monitorar dados vitais de um paciente.
Algumas delas são:
• pressão arterial invasiva;
• pressão venosa central;
• por cateter de Swan Ganz;
• vigileo.
Alguns
procediment
os:
Cateterismo
Trata-se de um método em que se punciona ou disseca uma
veia ou artéria periférica e se introduz um tubo fino e flexível
chamado catéter até aos grandes vasos e o coração, cujo fim
é analisar dados fisiológicos, funcionais e anatômico

Procedimento invasivo que auxilia na obtenção de dados


adicionais contribuindo para um diagnóstico exato e
indicação do tratamento mais adequado.
Angiografia
Um exame de raio-x das artérias e veias que serve para
diagnosticar bloqueios e outros problemas de vasos
sanguíneos; usa um cateter para entrar no vaso sanguíneo
e um agente de contraste para tornar a veia ou artéria
visível nos raios-x.
Qual o meio de contraste usado em uma angiografia? Na
angiografia costuma-se usar o contraste iodado, pois ele
permite uma melhor visualização do interior dos vasos
• Angiografia é um exame que utiliza raios X para visualizar e analisar
possíveis alterações relacionadas aos vasos sanguíneos.
• Tem como objetivo diagnosticar doenças como aneurismas e estenoses.
• Ela pode ser feita em muitas partes do corpo humano.
• O local do exame irá depender da doença que o médico está tentando
diagnosticar e do problema que está sendo observado.
• Alguns dos locais mais utilizados para a realização do exame são:
cérebro, pulmão, coração e membros inferiores.
• Em todas as situações, é utilizado o contraste radiológico que irá realçar
o vaso sanguíneo do paciente nas imagens.
• A angiotomografia utiliza a tomografia computadorizada a base de
contraste para o estudo dos vasos sanguíneos.
• Tem o mesmo princípio físico da angiografia, e também utiliza
contraste.
Este não é um exame simples.
Ao contrário de outros exames para diagnóstico, é considerado um
exame invasivo, já que utiliza cateteres e agulhas que são inseridos
no paciente.
Quando uma angiografia é realizada, por exemplo, o paciente
recebe uma anestesia local para “não sentir” o cateter sendo
introduzido em seu corpo.
Ela começa com a introdução de um cateter em uma veia profunda
do corpo (com maior calibre), geralmente no pescoço ou virilha.
Como regra, o paciente permanece acordado durante todo o exame
(eventualmente em alguns procedimentos envolvendo o sistema
nervoso central o paciente pode ser sedado).
É necessário que o paciente fique o mais imóvel possível durante o
exame, visto que por se ter um cateter dentro do seu corpo, qualquer
movimento pode prejudicar a qualidade do exame, gerando artefatos.
O cateter é um tubo de tamanho pequeno que será introduzido até o
local de interesse nos vasos sanguíneos.
Assim, depois de injetado o contraste, o médico irá adquirir diversas
radiografias (imagens) da área de interesse, e onde houver contraste
nos vasos sanguíneos, aparecerá como imagens radiopacas (mais
claras, brancas), decorrente do contraste.
Toda preparação de um exame de angiografia pode durar,
em média, duas horas, pois deve ser feito com muita calma
pelo médico para não trazer nenhum problema ao paciente.
Envolve uma preparação pré e pós procedimento,
relacionada a orientação e assepsia do paciente por
exemplo.
Além disso, por ser um exame invasivo, requer muito mais
atenção e cuidado, visto que qualquer dúvida ou artefato na
imagem que fique, o exame terá que ser repetido.
O tempo pode ser maior, caso o paciente esteja um pouco
ansioso, por exemplo.
Nesses casos, pode ser dada uma medicação para que o
paciente se acalme, tornando possível a realização do
exame.
Apesar de ser demorado, quando ele acaba, muitas vezes o
paciente pode retornar logo à sua casa, não precisando
ficar mais tempo no hospital, por não ter tomado nenhum
agente anestésico mais sistêmico.
Ocorre ainda, que o paciente irá precisar tomar um ponto
onde o cateter foi inserido, junto com um curativo.
Como se preparar
para o exame?
• Para realizar o exame de Angiografia, é solicitado ao paciente
um jejum de aproximadamente oito horas (esse tempo pode
variar de um serviço para outro), visto que o exame pode
causar náuseas, especialmente se for necessário o uso de um
tranquilizante.
• Caso o paciente não esteja em jejum, ou seja, esteja de
estômago cheio, pode acabar vomitando e / ou
broncoaspirando o conteúdo gástrico gástrico (resíduos
alimentares).
• Em alguns casos, dependendo do problema que o paciente
esteja tendo, é preciso tomar alguns remédios antes de
realizar o exame, para que ele seja feito com segurança,
como por exemplo medicações para regulação da pressão e
da coagulação sanguínea.
• Por isso, é fundamental que o paciente passe para o médico
que irá realizar o exame as medicações que faz uso, para
que, dessa forma, possa ser preparado da melhor maneira
possível para o procedimento.
Cuidados pós
angiografia:
Apesar da angiografia não ser uma operação, é um exame invasivo
que faz um cateter percorrer os vasos sanguíneos do paciente.
Por isso, é interessante sim ele ter um certo cuidado depois do exame.
O mais recomendado é que o paciente não faça nenhum tipo de
atividade física nas 48 horas que sucedem o exame, ficando em
repouso, para que se reduzam os riscos de sangramento.
Além disso, se o paciente parar de tomar algum remédio
(anticoagulante, por exemplo) para fazer o exame, é necessário que
ele espere que o médico o libere para voltar a tomar a medicação.
Quais os riscos de
uma angiografia?
Ao se deparar com as informações sobre o exame de angiografia, é
natural que essa seja uma das principais questões levantadas pelo
paciente.
Entretanto, como falamos anteriormente, é um exame que é feito com
muita técnica e atenção, de forma que não oferece muitos riscos.
Uma das coisas que podem ocorrer é uma reação alérgica ao contraste.
Entretanto, os médicos já estão preparados para isso e possuem
medicações para serem administradas no paciente para tratar tal
condição, se necessário.
Também pode ser feito um preparo antes do exame para diminuir as
chances do paciente apresentar reação alérgica ao contraste.
No mais, é preciso saber se o paciente tem algum problema além de
alergia ao contraste, como diabetes, problemas renais e hipertensão
arterial.
Outro problema possível que pode ocorrer é um sangramento um
pouco mais forte onde o cateter foi inserido.
Mas a equipe que faz o procedimento também já está preparada para
esta eventual complicação.
Quais são os tipos
de angiografia?

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