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Ética Na Auditoria

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CONDUTA

AulaÉTICA NO
03
PROCESSO DA
AUDITORIA
Prof. Esp. Dérick Morais
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ÉTICA
 O propósito do estudo da Ética é promover uma
cultura ética na profissão de Auditoria.

 A Auditoria externa é uma atividade independente e


objetiva de avaliação e consultoria, desenvolvida para
agregar valor e melhorar as operações empresariais.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ÉTICA

 Ela ajuda a organização a atingir seus objetivos,


por meio de uma abordagem sistemática e
disciplinada à avaliação e melhoria da eficácia dos
processos de Conformidade, Gerenciamento de
riscos, controle e governança.
CÓDIGO DE ÉTICA

O Código de Ética estabelece os princípios e


expectativas que guiam o comportamento dos
indivíduos e organizações na condução da
Auditoria.

Ele descreve os requisitos mínimos de conduta


e expectativas comportamentais, em vez de
atividades específicas.
PRINCÍPIOS ÉTICOS
 Código de Ética — Princípios
É esperado que os auditores apliquem e defendam os seguintes
princípios:

 1. Integridade: A integridade dos auditores estabelece


credibilidade e, desta forma, fornece a base para a confiança
dada a seus julgamentos.
 2. Objetividade: Os auditores internos exibem o mais alto grau
de objetividade profissional na coleta, avaliação e comunicação
de informações sobre a atividade ou processo examinado.
 Os auditores efetuam uma avaliação equilibrada de todas as
circunstâncias relevantes e não são indevidamente influenciados
pelos interesses próprios ou de terceiros na formulação dos
julgamentos.
PRINCÍPIOS ÉTICOS

 3. Confidencialidade: Que os auditores respeitam


o valor e a propriedade das informações que recebem
e não divulgam informações sem a autorização
apropriada, a não ser em caso de obrigação legal ou
profissional de assim proceder.

 4. Competência: Os auditores aplicam o


conhecimento, habilidades e experiência necessárias
na execução dos serviços de Auditoria.
Princípio da INTEGRIDADE
 1. Devem executar seus trabalhos com honestidade,
diligência e responsabilidade.
 2 Devem observar a lei e fazer as divulgações esperadas
pela legislação e pela profissão.
 3 Não devem conscientemente fazer parte de qualquer
atividade ilegal ou se envolver em atos impróprios para a
profissão de Auditoria ou para a organização.
 4 Devem respeitar e contribuir para os objetivos legítimos
e éticos da organização.
Princípio da OBJETIVIDADE
 1 Não devem participar de qualquer atividade ou relacionamento
que possa prejudicar ou que presumidamente prejudicaria sua
avaliação imparcial. Esta participação inclui aquelas atividades ou
relacionamentos que possam estar em conflito com os interesses
da organização.
 2 Não devem aceitar qualquer coisa que possa prejudicar ou que
presumidamente prejudicaria seu julgamento profissional.
 3 Devem divulgar todos os fatos materiais de seu conhecimento
que, caso não sejam divulgados, possam distorcer o reporte sobre
as atividades sob revisão.
Princípio da CONFIDENCIALIDADE

 1 Devem ser prudentes no uso e proteção das informações


obtidas no curso de suas funções.

 2 Não devem utilizar informações para qualquer vantagem


pessoal ou de qualquer outra maneira contrária à lei ou em
detrimento dos objetivos legítimos e éticos da organização.
Princípio da COMPETÊNCIA/ ZELO
PROFISSIONAL
 1 Devem se envolver somente com aqueles serviços para os
quais possuam os necessários conhecimentos, habilidades e
experiência.

 2 Devem executar os serviços de Auditoria em conformidade


com as Normas Internacionais e Nacionais para a Prática
Profissional.

 3 Devem melhorar continuamente sua proficiência, e a


eficácia e qualidade de seus serviços.
NBC PA 01 – NORMAS PROFISSIONAIS DE
AUDITOR INDEPENDENTE
1.1 – COMPETÊNCIA TÉCNICO-PROFISSIONAL

1.1.3 - Antes de aceitar o trabalho, o auditor deverá obter conhecimento


preliminar da atividade da entidade a ser auditada, mediante avaliação
junto à administração, da estrutura organizacional, da complexidade das
operações, e do grau de exigência requerido para a realização do
trabalho de auditoria, de modo a poder avaliar se está capacitado a
assumir a responsabilidade pelo trabalho a ser realizado. Esta
avaliação deve ficar evidenciada de modo a poder ser comprovado o
grau de prudência e zelo na contratação dos serviços.

1.1.4 - O auditor deve recusar os serviços sempre que reconhecer não


estar adequadamente capacitado...
INDEPENDÊNCIA

1.2.1 – O auditor deve ser independente, não podendo deixar-se influenciar por fatores
estranhos...
1.2.2 Está impedido de executar trabalho de auditoria independente, o auditor que tenha tido,
no período a que se refere a auditoria ou durante a execução dos serviços, em relação à
entidade auditada, suas coligadas, controladas, controladoras ou integrantes do mesmo grupo
econômico:
 a) vínculo conjugal ou de parentesco consangüíneo em linha reta, sem limites de grau, em
linha colateral até o 3º grau e por afinidade até o 2º grau, com administradores, acionistas,
sócios ou com empregados que tenham ingerência na sua administração ou nos negócios ou
sejam responsáveis por sua contabilidade;
 b) relação de trabalho como empregado, administrador ou colaborador assalariado, ainda que
esta relação seja indireta, nos dois últimos anos;
 c) participação direta ou indireta como acionista ou sócio;
 d) interesse financeiro direto, imediato ou mediato, ou substancial interesse financeiro
indireto, compreendida a intermediação de negócios de qualquer tipo e a realização de
empreendimentos conjuntos;
 e) função ou cargo incompatível com a atividade de auditoria independente;
 f) fixado honorários condicionais ou incompatíveis com a natureza do trabalho contratado; e
 g) qualquer outra situação de conflito de interesses no exercício da auditoria independente,
na forma que vier a ser definida pelos órgãos reguladores e fiscalizadores.
 1.2.3 – O auditor deve recusar o trabalho ou renunciar à função na ocorrência de qualquer das
RESPONSABILIDADES DO AUDITOR
NA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS

 1.3.1 – O auditor deve aplicar o máximo de cuidado e zelo na


realização dos trabalhos e na exposição de suas conclusões.
 1.3.2 – Ao opinar sobre as demonstrações contábeis o auditor deve ser
imparcial.
 1.3.3 – O exame das demonstrações contábeis não tem por objetivo
precípuo a descoberta de fraudes. Todavia, o auditor independente
deve considerar a possibilidade de sua ocorrência.
 1.3.4 – Quando eventuais distorções, por fraude ou erro, afetarem as
demonstrações contábeis de forma relevante, cabe ao auditor
independente, caso não tenha feito ressalva específica em seu
parecer, demonstrar, mediante, inclusive, a exibição de seus papéis
de trabalho às entidades referidas no item 1.6.5, que seus exames
foram conduzidos de forma a atender as Normas de Auditoria
Independente das Demonstrações Contábeis e as presentes normas.
HONORÁRIOS

 1.4.1 – O auditor deve estabelecer e documentar seus


honorários mediante avaliação dos serviços, considerando os
seguintes fatores:
 a) a relevância, o vulto, a complexidade do serviço, e o custo
do serviço a executar;
 b) o número de horas estimadas para a realização dos
serviços;
 c) a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou
permanente;
 d) a qualificação técnica dos profissionais que irão participar
da execução dos serviços; e
 e) o lugar em que os serviços serão prestados, fixando, se for
o caso, como serão cobrados os custos de viagens e estadas.
RESPONSABILIDADE PELA UTILIZAÇÃO
DO TRABALHO DE ESPECIALISTAS

 1.8.1 – O auditor pode utilizar especialistas legalmente habilitados


como forma de contribuir para a realização de seu trabalho,
mantendo integral a sua responsabilidade profissional.
 1.8.2 – A responsabilidade do auditor fica restrita à sua
competência profissional, quando o especialista legalmente
habilitado for contratado pela entidade auditada, sem vínculo
empregatício, para executar serviços que tenham efeitos
relevantes nas demonstrações contábeis, quando tal fato for
mencionado em seu parecer.
1.10 – EDUCAÇÃO CONTINUADA

 1.10.1 – O auditor independente, no exercício de sua


atividade, deverá comprovar a participação em
programa de educação continuada, na forma a ser
regulamentada pelo Conselho Federal de Contabilidade.

 1.11 – EXAME DE COMPETÊNCIA PROFISSIONAL


 1.11.1 – O auditor independente, para poder exercer sua
atividade, deverá submeter-se a exame de competência
profissional, na forma a ser regulamentada pelo
Conselho Federal de Contabilidade.
CETICISMO PROFISSSIONAL

O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a:


• Evidências de auditoria que contradigam outras evidências
obtidas;
• Informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos
documentos e respostas a indagações a serem usadas como
evidências de auditoria;
• Condições que possam indicar possível fraude;
• Circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos
de auditoria além dos exigidos pelas NBCs TA.
FONTE: https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-
NORMAS DE AUDITORIA
Normas de Auditoria

 Os padrões e normas de auditoria são fixados por


diversas autoridades com um objetivo em
comum: dar garantias ao público de que os
trabalhos são realizados de maneira profissional,
que são evitadas declarações incorretas e os
resultados financeiros são comunicados com
clareza.
Princípios Fundamentais

 Os princípios fundamentais são listados em três


categorias gerais:

 a. Responsabilidade;
 b. Desempenho;
 c. Relatórios.
RESPONSABILIDADE

 Os auditores são responsáveis por ter a competência e a


capacidade apropriadas para realizar a auditoria,
cumprindo as exigências éticas relevantes, inclusive as
que dizem respeito à independência e ao devido zelo; e
por manter o ceticismo profissional e exercer o
julgamento profissional durante todo o planejamento e a
realização da auditoria.
DESEMPENHO
 Para expressar uma opinião, o auditor busca uma segurança apropriada
de que as demonstrações financeiras de modo geral estão livres de
distorções relevantes, seja em decorrência de fraudes ou erros.
Assim, para obter uma segurança razoável, que é um nível alto, mas não
absoluto de garantia, o auditor:
 Planeja o trabalho e supervisiona adequadamente quaisquer
assistentes;
 Determina o nível ou os níveis de materialidade apropriados;
 Identifica e avalia riscos de distorção relevante, seja em decorrência de
fraudes ou erros, com base no entendimento da entidade e de seu
ambiente, inclusive dos controles internos da entidade;
 Obtém evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre a
existência ou não de distorções relevantes, por meio da elaboração e da
implementação de respostas apropriadas aos riscos avaliados.
Relatório

O auditor expressa uma opinião de acordo com os seus achados, ou


declara que uma opinião não pode ser expressa, na forma de um
relatório escrito.

A opinião declara se as demonstrações financeiras são ou não


preparadas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade
com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
FRASE DO DIA

Você tem um único passado, mas muitos


futuros possíveis.

Escolha o seu!

O amor é, antes de tudo, uma escolha.


Fazer o que se ama também.
- Samer Agi-

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