Micobactérias - 2
Micobactérias - 2
Micobactérias - 2
Paloma Oliveira
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
Conhecido como bacilo-de-koch; Patgeno intracelular de macrfagos; Principal agente etiolgico da tuberculose; Possui virulencia varivel.
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
(CARACTERSTICAS)
Bacilo reto, ligeiramente curvo; Imvel; No esporulado; No encapsulado; Dimetro entre 0,3 a 0,6m; Comprimento entre 1,0 a 4,0m; Agrupados em ramos tortuosos; Alongados.
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
(CARACTERSTICAS)
Parede celular caracterstico de Gram positivo;
descolorado por lcool e dificilmente descolorado por cido na tcnica de colorao de Ziehl-Neelsen;
TUBERCULOSE (TRANSMISSO)
TUBERCULOSE
(FATORES DE PATOGENICIDADE)
Os bacilos inalados so fagocitados por macrfagos alveolares podem seguir dois caminhos. 1-Tuberculose Ativa: expanso de reao de necrose, tuberculose extra-pulmonar.
2-Tuberculose Latente: h gerao de resposta imune, deixando o tecido afetado num estado de dormncia. No se caracteriza como doena infecciosa, no h risco a sade pblica.
TUBERCULOSE ATIVA
Tuberculose na pele
Tuberculose no fgado
TUBERCULOSE (DIAGNSTICO)
Teste
de tuberculina (PPD);
Esfregao
do catarro;
PCR,
Biotipagem automatizada, sorotipagem, mtodo radiomtrico = especificidade e sensibilidade tratamentos caros, caractersticos de regies desenvolvidas
TUBERCULOSE (TRATAMENTO)
TUBERCULOSE (PREVENO)
Vacina BCG = Bacilo de CalmetteGurin
-
administrada como nica dose, prevenindo a tuberculose por longo perodo; fcil de ser inoculada;
HANSENIASE - LEPRA
chamada de a doena mais antiga do mundo. Reconhecida nos tempos bblicos moral impura Disseminou-se n a Europa no sculo VI No sculo XII havia 200 hospitais para leprosos na Inglaterra. O termo lepra era motivo de preconceito.
CARACTERSTICAS
Ainda no foi cultivada em laboratrio, nem em meio artificial ou em cultura de clulas. Bacilo reto ou levemente encurvado, com extremidades arredondadas. Forma aglomerados, em arranjos paralelos - mao de cigarros.
CARACTERSTICAS
A temperatura tima de crescimento (30 C) se desenvolve melhor na pele e na superfcie dos nervos.
FATORES DE PATOGENICIDADE
O organismo se replica intracelularmente, no interior dos histicitos, clulas endoteliais e nas clulas de Schwann dos nervos. Existem duas formas distintas de lepra: a tuberculide e a lepromatosa Na lepra tuberculide: a resposta imune celular do organismo do organismo limita seu crescimento poucos bacilos lcool-cido resistentes so observados ocorre a formao de granulomas contendo clulas
Aparecem leses cutneas hipopigmentadas, endurecimento superficial dos nervos e um efeito anestsico significativo nas leses da pele.
Na lepra lepromatosa: a resposta celular do organismo fraca as leses cutneas e mucosas contem uma grande quantidade do organismo. A resposta imune celular contra os organismos no afetada e a resposta humoral ao M. leprae tambm permanece intacta.
Ocorrem leses cutneas nodulares mltiplas, resultando na aparncia leonina: perda da forma do nariz e da ponta dos dedos, endurecimento e enrugamento da pele, infeces freqentes.
TRANSMISSO
A infeco adquirida pelo prolongado contato com pacientes com lepra lepromatosa, que dissemina grandes quantidades de M. leprae nas secrees nasais e leses cutneas. Preveno
necessrio o isolamento de todos os pacientes lepromatosos, em combinao com a quimioprofilaxia com dapsona para crianas expostas doena.
DIAGNSTICO
Os raspados nasais e as biopsias de leso de pele devem ser corados pelo mtodo Ziehl-Neelsen para a demonstrao de bacilos cido-resistentes. Na LL estes so numerosos, mas na TT poucos ou nenhum organismo pode ser visualizado. O aspecto dos granulomas suficientemente tpico para permitir o diagnstico.
TRATAMENTO
Na LL: uma terapia triipla com dapsona, rifampina e clofazimina Tratamento por no mnimo 2 anos e pode ser pelo resto da vida ou at que todos os raspados e biopsias se mostrem negativos para bacilos cidos resistentes. Na TT: uma combinao de dapsona e rifampina por 6 meses o protocolo recomendado.
CLOSTRIDIUM TETANI
Reino:Bacteria Filo: Firmicutes Classe: Clostridia Ordem: Clostridiales Famlia: Clostridiceae Gnero: Clostridium Espcie: C. tetani
FISIOLOGIA E ESTRUTURA
Bacilo Gram-Positivo, com Esporos Terminais (Baqueta de Tambor). Anaerbios Estritos (Clulas Vegetativas Muito sensveis ao O2).
VIRULNCIA
Tetanolisina;
EPIDEMIOLOGIA
Ubquos; Colonizam o Tracto Gastro-Intestinal de Humanos e Animais; Risco: Pacientes com Imunidade Inadequada por Vacinao;
DOENAS
Tetano Localizado;
Tetano Neo-Natal;
DIAGNSTICO
TRATAMENTO,PREVENO E CONTROLE
Desbridamento; Metronidazol;
Globulina Anti-Toxina;
e Vacinao com o Toxide Tetnico; Vacinao: 3 doses com Toxide Tetnico e doses de Reforo acada 10 anos;
CLOSTRIDIUM BOTULINUM
Reino:Bacteria Filo: Firmicutes Classe: Clostridia Ordem: Clostridiales Famlia: Clostridiceae Gnero: Clostridium Espcie: C. botulinum
CARACTERSTICAS
Identificada
em 1986 por Emile van Ermengem; Forma de Bastonetes; Bactrias Gram-positivas; Anaerbio; Capazes de formar esporos; So mveis; Produzem toxinas (A, B, C, D, E e F); No so facilmente cultivados.
FONTES DE CONTAMINAO
Conservas Enlatados; Fezes; Frutos Solo.
domsticas;
e Legumes;
IDENTIFICAO LABORATORIAL
Condies estritamente anaerbicas; Crescem em gar-Sangue; Diagnosticado atravs da deteco da toxina em alimentos e soro do paciente.
FATORES DE VIRULNCIA
As molculas das toxicinas botulnicas so formadas pela agregao de diferentes protenas; As toxinas A, B, E e F so sensveis ao homem; As molculas das toxinas B e F s se tornam ativas quando entra em contato com enzimas proteolticas;
FATORES DE VIRULNCIA
Os tipos C e D so causas da doena do gado e outros animais; A toxina E est associada ao consumo de pescados e frutos do mar.
PATOLOGIA
1. Botulismo Alimentar
SINTOMAS
Inicia-se s vezes com problemas gastrintestinais; Fadiga; Fraqueza muscular; Cefalia; Ptose palpebral; Paralisia facial.
PATOLOGIA
2. Botulismo de feridas: o microrganismo esporulado entra no corpo pela ferida e produz as toxinas.
PATOLOGIA
3. Botulismo infantil: Causado pelo consumo de esporos.
TRATAMENTO
Consiste na manuteno das funes vitais; Utilizao de soro antibotulnico; No h medicamentos que eliminem a toxina.
PREVENO
Realizar tratamento adequado de reservas caseiras; Ter cuidado com enlatados; Ter cuidado com vegetais crus; No oferecer mel as crianas menores de 1 ano.
CURIOSIDADES
1.
Botox
CURIOSIDADES
2. Urubu rei imune ao botulismo
TREPONEMA PALLIDUM
Reino:Bacteria Filo: Spirochaetes Classe: Spirochaetes Ordem: Spirochaetales Famlia: Treponemataceae Gnero: Treponema Espcie: T. pallidum
CARACTERSTICAS
Identificada
h 100 anos por Fritz Richard Schaudinn. Bactrias Gram-negativa. Grupo das espiroquetas. Possui forma espiral. Possui de 5 a 20 micrmetros de comprimento e de 0,1 a 0,2 micrmetros de largura. Mveis.
CARACTERSTICAS
No cultivvel in vitro, por ser extremamente frgil. Intracelulares obrigatrias. Anaerbia facultativa. Catalase negativa.
Tem
SUB-ESPCIES
A
FATORES DE VIRULNCIA
Protenas
PRINCIPAL PATOLOGIA
PRINCIPAL PATOLOGIA
Fase primria:
leso clssica nos genitais, porta de entrada do Treponema, chamada de cancro. Pode ocorrer o que os mdicos chamam de linfoadenomegalias (nguas) na regio inguinal.
Fase primria:
PRINCIPAL PATOLOGIA
PRINCIPAIS PATOLOGIAS
1.
Fase secundria:
Na face, as ppulas tendem a agrupar-se em volta do nariz e da boca, simulando dermatite seborrica (Figura)
PRINCIPAIS PATOLOGIAS
1.
Desta fase, o indivduo pode ir para sfilis latente, onde no h evoluo para a fase terciria e fica livre de sintomas, embora possa recair tendo sintomas da fase secundria e seja potencialmente contaminante. O indivduo pode permanecer por tempo indeterminado nesta fase, podendo durar a vida toda.
PRINCIPAIS PATOLOGIAS
1.
Sfilis cardiovascular
PRINCIPAIS PATOLOGIAS
1.
Tratamento:
Penicilina.
REFERNCIAS
AVELLEIRA, J. C. R.; BOTTINO G. Sfilis: diagnstico, tratamento e controle. Anais Brasileiros de Dermatologia. 2006. Disponvel em: <http://www.scielo.br/pdf/abd/v81n2/v81n02a02.pdf> Acesso em: 04 fev. 2012. FACULDADE de medicina de Lisboa. Tronco comum II: Mestrado Integrado de Medicina, Microbiologia. Lisboa: [S.n.]. Disponvel em : <http://pt.scribd.com/doc/ 54561010/57/Clostridium-tetani>, acesso em: 05 fev. 2012. TRABULSI, Luiz Rachid; TOLEDO, Maria Regina Fernandes de. Microbiologia. 4. ed. Sao Paulo: Atheneu, 2004.
MIMS, Cedric A. Microbiologia mdica. 2. ed Sao Paulo: Manole, 1999 BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Guia de Vigilncia Epidemiolgica. 5 ed. Braslia: FUNASA, 2002.
FRANCO, B. D. G. M. et al. Microbiologia dos Alimentos. v.2, Editora Atheneu, So Paulo, 2001.
Disponvel em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual _botulismo.pdf>. acesso em: 04 fev. 2012.