Apresentação Do Seminario de Libras
Apresentação Do Seminario de Libras
Apresentação Do Seminario de Libras
JULIANA
PICOS 2012.
EQUIPE: FAGUNDES TALO- FSICA JOSIVALDO MENDES RAMIRO CORTEZ ROBERT RIBEIRO
INTRODUO
O bilinguismo como abordagem educativa mais importante para o desenvolvimento do surdo; Papel fundamental na comunicao humana;
INTRODUO
Situao lingustica que envolve o uso de duas lnguas distintas na comunicao; L1- Lngua materna L2- Lngua estrangeira
INTRODUO
Quando falamos de bilnguismo no campo da educao de surdos, estamos nos referindo Existncia de duas lnguas no ambiente do surdo E estamos, ao mesmo tempo, reconhecendo que os surdos vivem em uma situao bilnge. L1- Lngua natural: libras L2- Lngua oficial do pas: Lngua Portuguesa
INTRODUO
Nesse caso porque a LIBRAS considerada uma segunda lngua para os surdos? Lngua Natural: aquela aprendida sem barreiras de qualquer ordem para sua aquisio, so aprendidas naturalmente, bastando estar em contato com as pessoas que a utilizam.
INTRODUO
Em funo da perda auditiva as crianas surdas no se apropriam de maneira natural das linguas de modalidade oral-auditiva. H
um
impedimento
biolgico
para
INTRODUO
Nesse caso, planeja-se: A aprendizagem da Lngua Portuguesa pela criana surda ocorrer em um processo formal com metodologias especficas e professores especializados.
HISTRICO
No passar dos anos, a populao surda trabalha constantemente em busca de espao e reconhecimento perante a sociedade ouvinte; No Brasil, a Federao Nacional de Educao e Integrao dos Surdos, FENEIS, a responsvel por cuidar das demandas e necessidades dos surdos no pas.
HISTRICO
Sculo XX: A maioria das escolas usava o mtodo oral puro. Final de 1970: No Brasil introduzida a Comunicao Total. 1983: criada no nosso pas a Comisso de Luta pelos Direitos dos Surdos. No mesmo ano, na Alemanha, os surdos reivindicam o reconhecimento da Lngua de Sinais.
HISTRICO
1987: criada a FENEIS, que luta pelos surdos no nosso pas. 2002: Atravs da FENEIS ocorre a oficializao de LIBRAS em todo territrio nacional. Mais precisamente dia 24 de abril de 2002. Sendo assim, verifica-se que atravs da FENEIS, e outros movimentos, os surdos tendem a conquistar cada vez mais espao em todos os sentidos. O que importa, atualmente, tirar a ignorncia que ronda a sociedade atravs de informaes sobre os surdos, que de deficientes j provaram no ter nada.
A SURDEZ x OUVINTES
Crianas ouvintes:
Desde o nascimento, recebem informaes interagindo em sua lngua materna/natural na famlia e em outros espaos de formao. A lngua materna/natural lhes permite: Ter acesso s mais variadas informaes; A construir hipteses, categorizaes, generalizaes e conhecimento sobre o mundo; Desenvolver juzos de valor; Permite sua identificao cultural com seu grupos de referncia.
A SURDEZ x OUVINTES
Crianas surdas pais ouvintes:
Interaes limitadas poucos gestos naturais, que reduzem enormemente as trocas simblicas com o meio. O conhecimento sobre o mundo e as operaes cognitivas que se estabelecem so limitadas, j que no so significados e mediados por uma lngua. O sentimento de identificao com seus pares, to necessrios ao fortalecimento de sua identidade surda, inexistente, originando problemas emocionais.
A SURDEZ x OUVINTES
A situao de carncia de estmulos para o desenvolvimento da linguagem, acarretam problemas:
Na formao e interiorizao de conceitos, abstrao, raciocnio hipottico-dedutivo, entre outras funes psicolgicas mediadas pela linguagem.
A SURDEZ x OUVINTES
Os pais ouvintes de crianas surdas devem aprender o quando antes; Da melhor maneira possvel a lngua dos sinais; Que lhes permitir comunicar-se com seu filho, ofertando-lhe um ambiente lingstico favorvel comunicao.
O PAPEL DA LINGUAGEM
Comunicar-se com seus pais e familiares o mais cedo possvel atravs da linguagem ocorre grande parte do estabelecimento de vnculos afetivos entre crianas/pais; Desenvolver suas capacidades cognitivas durante a infncia; Adquirir conhecimento sobre o mundo; Comunicar-se integralmente com o mundo circundante; Pertencer culturalmente a dois mundos.
O PAPEL DA LINGUAGEM
Na educao dos surdos o instrumento cultural alternativo a Lngua de Sinais: uma lngua que foi criada para e por eles. Educar os surdos na Lngua de sinais respeitar sua diferena sua singularidade favorecendo seu desenvolvimento educacional, cognitivo e social.
Decreto 5626/05
Art. 22 As instituies federais de ensino responsveis pela educao bsica devem garantir a incluso de alunos surdos ou com deficincia auditiva 1o So denominadas escolas ou classes de educao bilnge aquelas em que a Libras e a modalidade escrita da Lngua Portuguesa sejam lnguas de instruo utilizadas no desenvolvimento de todo o processo educativo. 2o Os alunos tm o direito escolarizao em um turno diferenciado ao do atendimento educacional especializado para o desenvolvimento de complementao curricular, com utilizao de equipamentos e tecnologias de informao. 3o As mudanas decorrentes da implementao dos incisos I e II implicam a formalizao, pelos pais e pelos prprios alunos, de sua opo ou preferncia pela educao sem o uso de Libras. 4o O disposto no 2o deste artigo deve ser garantido tambm para os alunos no usurios da Libras.
Art. 23. As instituies federais de ensino, de educao bsica e superior, devem proporcionar aos alunos surdos os servios de tradutor e intrprete de Libras - Lngua Portuguesa em sala de aula e em outros espaos educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso comunicao, informao e educao. 1o Deve ser proporcionado aos professores acesso literatura e informaes sobre a especificidade lingstica do aluno surdo.
O DECRETO:
A incluso da LIBRAS como disciplina curricular; A formao de professores de LIBRAS e instrutores de LIBRAS; O uso e a difuso da Lngua de Sinais e da Lngua Portuguesa para acesso das pessoas surdas educao; A formao do tradutor interprete de LIBRASlngua portuguesa; A garantia e o direito educao das pessoas surdas.
A CRIANA SURDA
Se h um dispositivo de aquisio comum a todos ser humanos que precisa ser acionado mediante a experincia lingustica positiva, a criana surda deve ter acesso a LIBRAS o quanto antes para acionar de forma natural esse dispositivo.
EDUCAO BILNGUE
Lngua oral/lngua de sinais a nica via atravs da qual a criana surda poder ser atendida em suas necessidades. Lngua de Sinais-Lngua Portuguesa: oral / escrita
PROBLEMTICA
Como uma criana surda, filha de pais ouvintes que nunca viram a lngua de sinais , no conhecem pessoas surdas e nem imaginam o que fazer para comunicar-se com seu filho, vai adquirir sua primeira lngua?
O objetivo educacional do enfoque bilngue, seria que o indivduo surdo fosse capaz de comunicar-se atravs das duas lnguas, utilizando-as em situaes lingusticas distintas.
O Bilinguismo praticado no Brasil no caso dos surdos, incipiente por inmeras razes:
a) b) c) d) e) f) Ausncia de uma poltica lingstica oficial e sria de preservao da LIBRAS; Falta de uma poltica lingstica na escola que atribua LIBRAS a qualidade de lngua principal para o ensino o que requer professores surdos e ouvintes fluentes em LIBRAS; Ausncia de educadores surdos contribuindo no planejamento e na execuo das polticas educacionais; As fortes presses exercidas pelos surdo para o domnio do portugus; Por fora da poltica nacional de incluso, alunos surdos tem que concluir seus estudos nas escolas monolnges; A confinao da LIBRAS a limitados espaos sociais, contribuindo para seu desconhecimento pela a sociedade.
Estudantes surdos ainda so discriminados em suas manifestaes em L.S e marginalizados por avaliaes arbitrrias em suas produes escritas na lngua portuguesa L2. Sua diferena lingstica, manifestada por um processo de comunicao visual, que tem na LIBRAS sua representao principal ignorada.
A oferta de educao especial deve ocorrer nas escolas pblicas e privadas da rede regular de ensino. A escola deve assegurar uma reposta educativa adequada as necessidades educacionais de todos os seus alunos, em seu processo de aprender, buscando implantar os
servios de apoio pedaggico especializados
escola comum deve viabilizar sua escolarizao em um turno e o Atendimento Educacional Especializado em outro, contemplando:
intrprete apenas um mediador da comunicao e no um facilitador da aprendizagem. No cabe ao intrprete a tutoria dos alunos com surdez O espao da sala de aula pertence ao professor sendo o aluno de sua responsabilidade esses papis so absolutamente diferentes e precisam ser devidamente distinguidos e respeitados nas escolas de nvel bsico e superior.
Obrigado!!!