Arte concreta
A Arte concreta surgiu na Europa, no início do século XX, com a intenção de produzir obras que usassem elementos próprios das linguagens. A princípio: planos e cores. As se difundir para outras linguagens, a Arte Concreta passou a trabalhar com superfícies, sons, silêncios, enquadramentos cenográficos etc. Foram despendidos profundos esforços na criação de uma linguagem autônoma, que não precisasse manter relação com os temas tradicionalmente figurativistas.[1]
Formas geométricas dominavam as experiências plásticas da primeira fase. A vanguarda russa, o construtivismo, o suprematismo, a Bauhaus, o Neoplasticismo (De Stijl) entre outros, foram movimentos que continham ideias da arte concreta em suas formas de expressão, antes mesmo do manifesto de Theo van Doesburg ter sido escrito.[2]
Manifesto da Arte concreta
O termo foi usado por Theo van Doesburg em Paris, no Manifesto da Arte concreta. Na revista Art Concret, fundada em 1930, ele lançou as bases conceituais do movimento:
- A arte é universal;
- A obra de arte deve ser inteiramente concebida e formada pelo espírito antes de sua execução;
- O quadro deve ser inteiramente construído com elementos puramente plásticos, isto é, planos e cores. Um elemento pictural só significa a 'si próprio' e, consequentemente o quadro não tem outra significação que ''ele mesmo'';
- A construção do quadro, assim como seus elementos, deve ser simples e controlável visualmente;
- A técnica deve ser mecânica, isto é, exata, anti-impressionista;
- Esforço pela clareza absoluta.[3]
Referências
- ↑ Enciclopédia Itaú Cultural, Arte concreta, página visitada em 30 de março de 2015.
- ↑ R7, Concretismo, página visitada em 30 de março de 2015.
- ↑ Revista Art Concret, Manifesto da Arte concreta[ligação inativa], página visitada em 30 de março de 2015. (em francês)