Throne
"Throne" é uma canção da banda britânica de rock Bring Me the Horizon. Produzida pelo tecladista Jordan Fish e pelo vocalista Oliver Sykes, foi apresentada no quinto álbum de estúdio da banda, That's the Spirit (2015), e lançada como o terceiro single do álbum em 24 de julho de 2015. Liderou a parada UK Rock & Metal Singles Chart e a US Billboard Mainstream Rock, e alcançou o número 51 no UK Singles Chart e o número 12 na Billboard Hot Rock Songs.
Promoção e lançamento
"Throne" estreou na BBC Radio 1 em 23 de julho de 2015 como a "Hottest Record" da apresentadora Annie Mac,[1][2] antes de ser lançada como single no dia seguinte junto com seu videoclipe.[3][4] Pouco antes do lançamento do álbum, "Throne", "Happy Song" e "Drown" foram tocadas no Maida Vale Studios para o programa Live Lounge da Radio 1.[5] Em outubro, "Throne" e "Happy Song" foram usados como temas oficiais do programa de luta livre profissional NXT TakeOver: Respect.[6]
Composição e letra
Em uma conversa faixa por faixa de That's the Spirit para o Spotify, o vocalista Oliver Sykes explicou que "Throne" foi uma das primeiras canções escritas para o álbum a serem consideradas como single a ser lançado, afirmando que "pareceu como nossa música de retorno".[7] O tecladista Jordan Fish descreveu a faixa como "uma das canções mais simples e diretas" de That's the Spirit, observando sua progressão natural de elementos introduzidos em Sempiternal de 2013, incluindo "um ritmo acelerado e melodias realmente fortes".[8]
Descrevendo a faixa como "rápida, curta [e] simples", Sykes sugeriu que a frase "So you can throw me to the wolves/Tomorrow I will come back leader of the whole pack" (Então você pode me jogar aos lobos/Amanhã voltarei líder de toda a matilha)" resume o tema da música, incluindo a proposição de que "as pessoas que te quebram também são as que te criam".[7] Escrevendo para a revista Billboard, Jon Wiederhorn também destacou esta linha como um resumo do tema da música, "superação da adversidade".[8] "Throne", influenciada pelo nu metal,[9] foi descrita como rock eletrônico, hard rock, arena rock e pop rock.[10][11][12][13][14][15]
Videoclipe
O videoclipe de "Throne" foi lançado juntamente com o single em 24 de julho de 2015,[3][4] depois de ser lançado com um pequeno trailer dois dias antes.[1] Dirigido por Sykes e Plastic Kid,[16] foi comparado estilisticamente à série de TV Game of Thrones por vários compositores musicais.[4] Andrew Trendell, da Gigwise, destacou que o vídeo "mostra cenas de drama medieval e conflitos feudais",[4] enquanto Chillingworth da TeamRock descreveu o vídeo como "ridículo" e "maluco", reclamando que "não faz nenhum terrível sentido".[17] Em dezembro, a banda também lançou um vídeo de sua apresentação ao vivo da música, no Webster Hall em Nova York no início do ano.[18]
Recepção critica
Tal como aconteceu com os singles anteriores "Drown" e "Happy Song", alguns críticos destacaram "Throne" como evidência da mudança de direção da banda em relação ao material anterior. Escrevendo para TeamRock, Alec Chillingworth observou que a música "dividiu opiniões por todas as lojas", propondo que seria vista "como um golpe de gênio por alguns e uma mancha de merda abominável por outros" devido ao seu som de influência eletrônica.[17] Tom Bryant, da Alternative Press, descreveu a faixa como "uma reminiscência do Linkin Park", propondo especificamente que é "uma atualização do dubstep de Meteora com Sykes em um modo Chester Bennington desafiador".[19] David Renshaw para o NME também fez a comparação com o Linkin Park em "Throne" e "Avalanche", propondo que isso foi em parte graças aos "refrões cantados e produção expansiva e intensa" das canções.[20]
Outros críticos foram geralmente positivos sobre "Throne". O escritor da Billboard Jon Wiederhorn descreveu a música como "Otimista, melódica e barulhenta sem ser agressiva", propondo que ela "captura sucintamente a essência de todo o álbum".[8] James Christopher Monger do AllMusic selecionou-o como um dos destaques de That's the Spirit, apelidando-o de "tão sarcástico quanto [é] apoplético".[21] Da mesma forma, Sarah Jamieson, da revista DIY, afirmou que "Throne... atinge novos picos tremendos" para a banda,[22] enquanto Bradley Zorgdrager da Exclaim! também o elogiou como um ponto alto do álbum.[23] Andy Biddulph da Rock Sound, descreveu "Throne" como "épico, estrondoso e arranha-céus em medida igual".[24] Em 2019, a Billboard classificou a música em terceiro lugar em sua lista das 10 melhores músicas de Bring Me the Horizon,[25]e em 2022 a Kerrang! classificou-a em segundo lugar em sua lista das 20 melhores músicas da banda. [26]
Desempenho comercial
"Throne" entrou na UK Singles Chart na posição 51 em 31 de julho de 2015,[27] ao mesmo tempo em que liderou a UK Rock & Metal Singles Chart.[28] Permaneceu no topo da parada por 12 semanas consecutivas,[29] antes do single "Irresistible" do Fall Out Boy ocupar seu lugar.[30] A canção voltou a UK Singles Chart em 3 de setembro e permaneceu no top 100 por mais sete semanas,[31] enquanto novamente liderou a parada de rock em 6 de novembro.[32] Nos Estados Unidos, a faixa se tornou o primeiro lançamento da banda a chegar ao topo da parada de rock mainstream da Billboard,[33] ao mesmo tempo em que alcançou a posição 12 na parada Hot Rock Songs e a posição 37 na parada Alternative Songs.[34][35] A faixa mais tarde foi registrada na Mainstream Rock anual de na posição de número 34 e na Hot Rock Songs anual em número 54.[36][37] Em outros lugares, alcançou a posição 58 no Australian Singles Chart.[38]e no número 29 na tabela belga Ultratip, da região de Flandres.[39] Em janeiro de 2021, a música foi certificada como disco de ouro pela BPI no Reino Unido, vendendo 412.500 unidades.[40]
Faixas
Bring Me the Horizon
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Créditos
Créditos adaptados do Tidal.[41]
Bring Me the Horizon
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Na cultura popular
- Em 2015, a canção foi utilizada no terceiro episódio da sétima temporada de The Vampire Diaries.[42]
- Em 2018, Match of the Day usou "Throne" na montagem de abertura da Premier League no episódio de 31 de março, da temporada 2017-18 da Premier League.[43]
Paradas
Referências
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