Selasphorus
Selasphorus | |
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Fêmea de Selasphorus platycercus no ninho | |
Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Apodiformes |
Família: | Trochilidae |
Tribo: | Mellisugini |
Gênero: | Selasphorus Swainson, 1832 |
Espécie-tipo | |
Trochilus rufus Gmelin, 1788
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Espécies | |
9, ver texto |
Selasphorus é um gênero de aves apodiformes pertencente à família dos troquilídeos, que inclui os beija-flores. O gênero possui nove espécies, distribuídas desde o noroeste da América do Norte e o sul da América Central.
Taxonomia
[editar | editar código-fonte]O género Selasphorus foi introduzido em 1832 pelo naturalista inglês William John Swainson para acomodar o colibri-ruivo, que agora é a espécie-tipo.[1][2] O nome combina o grego antigo σέλας, selas, que significa "luz" ou "chama"; e -phorus que significa "levando".[3]
O gênero contém as seguintes nove espécies:[4][5]
- Selasphorus ardens (Salvin, 1865) — beija-flor-ardente, colibri-de-garganta-ardente
- Selasphorus calliope (Gould, 1847) — beija-flor-calíope, beija-flor-de-garganta-rajada, colibri-calíope
- Selasphorus ellioti (anteriormente em Atthis) (Ridgway, 1878) — zumbidor-guatemalteco, colibri-de-elliot
- Selasphorus flammula (Salvin, 1865) — beija-flor-dos-vulcões, beija-flor-de-cauda-larga
- Selasphorus heloisa (anteriormente em Atthis) (Lesson & Delattre, 1839) — zumbidor-mexicano, colibri-de-heloísa
- Selasphorus platycercus (Swainson, 1827) — beija-flor-de-cauda-larga, colibri-de-cauda-larga
- Selasphorus rufus (J.F.Gmelin, 1788) — beija-flor-ruivo, colibri-ruivo
- Selasphorus sasin (Lesson, 1829) — beija-flor-de-dorso-verde, beija-flor-de-allen, colibri-de-allen
- Selasphorus scintilla (Gould, 1851) — beija-flor-cintilante, colibri-cintilante
O Selasphorus ellioti e o Selasphorus heloisa foram anteriormente colocados no gênero Atthis. Estudos filogenéticos moleculares publicados em 2014 e 2017 descobriram que Atthis estava embutido no Selasphorus. Os gêneros foram, portanto, fundidos e esses beija-flor foram movidos para Selasphorus.[4][6][7]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Swainson, William John; Richardson, J. (1831). Fauna boreali-americana, or, The zoology of the northern parts of British America. Part 2. The Birds. [S.l.]: J. Murray The title page bears the year 1831 but the volume did not appear until 1832.
- ↑ Peters, ed. (1945). Check-List of Birds of the World. Volume 5. [S.l.]: Harvard University Press
- ↑ Jobling, James A. (2010). The Helm Dictionary of Scientific Bird Names. London: Christopher Helm. ISBN 978-1-4081-2501-4
- ↑ a b Gill; Donsker, David; Rasmussen, eds. (julho de 2020). «Hummingbirds». IOC World Bird List Version 10.2. International Ornithologists' Union. Consultado em 11 de janeiro de 2020
- ↑ Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. p. 115. ISSN 1830-7809. Consultado em 1 de setembro de 2022
- ↑ McGuire, J.; Witt, C.; Remsen, J.V.; Corl, A.; Rabosky, D.; Altshuler, D.; Dudley, R. (2014). «Molecular phylogenetics and the diversification of hummingbirds». Current Biology. 24 (8): 910-916. doi:10.1016/j.cub.2014.03.016
- ↑ Licona-Vera, Yuyini; Ornelas, Juan Francisco (2017). «The conquering of North America: dated phylogenetic and biogeographic inference of migratory behavior in bee hummingbirds». BMC Evolutionary Biology. 17 (1). 126 páginas. doi:10.1186/s12862-017-0980-5
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Media relacionados com Selasphorus no Wikimedia Commons