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Bartolomeu Dias (corveta)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Bartolomeu Dias
Bartolomeu Dias (corveta)
Chegada da corveta Bartolomeu Dias, ao Tejo, trazendo a rainha D. Estefânia, em 1859
   Bandeira da marinha que serviu
Lançamento 2 de janeiro de 1858
Patrono Bartolomeu Dias
Período de serviço 1858 - 1905
Estado Desmantelado
Características gerais
Deslocamento 2377 t
Propulsão Três mastros de velas redondas
Máquina a vapor

A Bartolomeu Dias foi uma corveta mista - com propulsão à vela e a vapor - ao serviço da Marinha Portuguesa, entre 1858 e 1905.

A corveta foi construída, em madeira, no Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, em 1858, sendo a primeira corveta da Marinha Portuguesa com propulsão a vapor.

Na sua viagem inaugural, foi responsável por trazer para Portugal D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, noiva do Rei D. Pedro V de Portugal. O navio foi comandado desde a sua entrada ao serviço, pelo infante D. Luís, irmão do Rei e oficial da Marinha.

É em 1861, ao chegar a Lisboa, comandando a Bartolomeu Dias, que D. Luís recebe a notícia da morte do seu irmão e a de que seria ele o novo Rei de Portugal, como D. Luís I de Portugal.

Em 1864, a Bartolomeu Dias, faz parte da divisão naval, enviada de Portugal para o Brasil, em defesa dos interesses portugueses por ocasião da Guerra do Paraguai.

A corveta Bartolomeu Dias foi incendiada em Angola, em 1905, por já não se achar em condições de utilização.