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Cadeados do amor

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cadeados na Pont des Arts, Paris

Cadeados do amor são chamados os cadeados, que namorados fixam a uma ponte, cerca, portão, ou local público semelhante para simbolizar seu amor. Normalmente os nomes ou iniciais dos apaixonados estão inscritos no cadeado, e sua chave é lançada longe para simbolizar o amor inquebrável. Desde a década de 2000, os cadeados de amor têm proliferado em um número crescente de locais em todo o mundo. Eles são muitas vezes tratados pelas autoridades municipais como lixo ou vandalismo sob pena de multa, e há algum custo para a sua remoção.[1]

A história de amor cadeados remonta, a pelo menos, 100 anos para um conto melancólico sérvio da Primeira Guerra Mundial, com atribuições para a ponte Most Ljubavi (literalmente a Ponte do Amor) na cidade-spa de Vrnjačka Banja.[2] Uma jovem chamado Nada, natural de Vrnjačka Banja, apaixonou-se por um oficial sérvio chamado Relja. Depois que eles declararam o amor um ao outro, Relja vai à guerra na Grécia, onde ele se apaixona por uma mulher local de Corfu. Como consequência, Relja e Nada rompam o noivado. Nada nunca se recuperou do golpe devastador, e depois de algum tempo ela morre devido à decepção de seu infeliz amor. Como as mulheres jovens de Vrnjačka Banja queriam proteger seus próprios amores, elas começaram a escrever os seus nomes e os nomes de seus queridos em cadeados e fechando-os nas grades da ponte onde Nada e Relja se encontraram previamente.

Hoje, esta moda tem-se espalhado no mundo inteiro. Para os críticos, o ato tem desfigurando as lindas pontes europeias e se espalhando como uma "epidemia". Embora algung pensem ser uma tradição dos cadeados de amor por ter alguns anos, tal mania é recente desde os anos 2000, quando dois livros-romances de Frederico Moccia, Tre Metri sopra il Cielo (Três Metros Acima do Céu) e Ho Voglia di Te (Quero-te Muito) apareceram e até elaboração de um filme. De acordo com a lenda, ficarão para sempre juntos os amantes, em Roma, que escrevam os seus nomes num cadeado e o prendem ao terceiro candeeiro no lado norte da Ponte Mílvia, atirando a chave ao rio Tibre. As autoridades em Roma livraram a Ponte Milvia dos cadeados em Setembro de 2012. A câmara de Dublin antecipou-se, cortando os cadeados de amor que decoravam a Ponte Ha’penny em janeiro do mesmo ano.

Em Berlin tal ritual pode custar cerca de 35 euros em multa. Em Veneza cerca de 3000 euros. Em muitas cidades tal ato é proibitivo pelas comunidades e autoridades, pois enfeiam e danificam por corrosão as pontes e monumentos, já que oxidam levando à Ferrugem e, em grande quantidade, pesam muito à estrutura. Em Recife tal ato iniciou na Rua da Aurora, porém depois que a grade foi roubada duas vezes à venda do metal à sucata, a ideia não foi retomada.[3]

Referências

  1. http://www1.folha.uol.com.br/turismo/2014/04/1438205-campanha-quer-banir-cadeados-do-amor-para-preservar-pontes-de-paris.shtml
  2. Rubin, Alissa (27 de abril de 2014). «On Bridges in Paris, Clanking With Love». New York Times. Consultado em 27 de abril de 2014 
  3. «Brasileiros Mundo Afora». www.brasileiros-mundo-afora.com. Consultado em 6 de agosto de 2015 

Ligações externas

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