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Tibete

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(Redirecionado de Tibet)
 Nota: "Tibet" redireciona para este artigo. Este artigo é sobre a região histórica. Para outros significados, veja Tibete (desambiguação).

Reivindicações culturais/históricas, retratadas com várias reivindicações territoriais concorrentes

              Grande Tibete reivindicado por grupos de exilados tibetanos
  Áreas autônomas tibetanas, conforme designadas pela China
  Região Autônoma do Tibete, na China
Área controlada pela China, mas reivindicada pela Índia como parte da região do Ladaque
Áreas controladas pela Índia, partes reivindicadas pela China como Tibete do Sul
Outras áreas historicamente dentro da esfera cultural tibetana

O Tibete (em tibetano: བོད་; Wylie: bod, AFI[pʰø̀ʔ]; 西藏; pinyin: Xī Zàng) é uma região de planalto da Ásia, um território disputado situado ao norte da cordilheira dos Himalaias, habitado pelos tibetanos e outros grupos étnicos como os monpas e os lhobas, além de grandes minorias de chineses han e hui. O Tibete é a região mais alta do mundo, com uma altitude média de 4 900 metros de altitude, e por vezes recebe a designação de "o teto do mundo" ou "o telhado do mundo".[1]

A UNESCO e a Encyclopædia Britannica[2] consideram o Tibete como parte da Ásia Central, enquanto outras organizações a veem como parte do Sul Asiático.[3]

Durante a sua história, o Tibete existiu como uma região composta por diversas áreas soberanas, como uma única entidade independente[4] e como um Estado vassalo, sob suserania ou soberania chinesa. Foi unificado pela primeira vez pelo rei Songtsän Gampo, no século VII. Por diversas vezes, da década de 1640 até a de 1950, um governo nominalmente encabeçado pelos Dalai Lamas (uma linhagem de líderes políticos espirituais tidos como emanações de AvalokiteśvaraChenrezig, Wylie: [spyan ras gzigs] em tibetano — o bodisatva da compaixão) dominou sobre uma grande parte da região tibetana. Durante boa parte deste período a administração tibetana também esteve subordinada ao império chinês da Dinastia Qing.

Em 1913, o 13.º Dalai Lama expulsou os representantes e tropas chinesas do território formado atualmente pela Região Autónoma do Tibete.[5][6] Embora a expulsão tenha sido vista como uma afirmação da autonomia tibetana,[7] esta independência proclamada do Tibete não foi aceita pelo governo da China nem recebeu reconhecimento diplomático internacional[8] e, em 1945, a soberania da China sobre o Tibete não foi questionada pela Organização das Nações Unidas.[9]

Após uma invasão contundente e uma batalha feroz em Chamdo, em 1950, o Partido Comunista da China assumiu o controle da região de Kham, a oeste do alto rio Yangtzé; no ano seguinte o 14.º Dalai Lama e seu governo assinaram o Acordo de Dezessete Pontos. Em 1959, juntamente com um grupo de líderes tibetanos e de seus seguidores, o Dalai Lama fugiu para a Índia, onde instalou o Governo do Tibete no Exílio em Dharamsala. Pequim e este governo no exílio discordam a respeito de quando o Tibete teria passado a fazer parte da China, e se a incorporação do território à China é legítima de acordo com o direito internacional.[10] Ainda existe muito debate acerca do que exatamente constitui o território do Tibete (ver mapa à direita), e de qual seria sua exata área e população.

A cordilheira do Himalaia, ao sul do planalto Tibetano

Os nomes e definições referentes ao Tibete estão carregados de simbolismo linguístico e político.

O endônimo (ou 'autônimo') moderno no tibetano padrão Bod (བོད་) significa "Tibete" ou "Planalto Tibetano", embora originalmente se referisse apenas à região central de "Ü-Tsang". A pronúncia padrão de Bod, AFI[pʰø̀ʔ], costuma ser transliterada como Bhö ou Phö. Alguns acadêmicos acreditam que a primeira referência escrita a Bod estaria no antigo povo dos "Bautai", registrado no Périplo do Mar Eritreu (século I) e na Geographia, de Ptolomeu (século II).[11]

A palavra ocidental "Tibete" (Tibet ou Thibet) é um termo de origem turca ou árabe para a região; do turco, seria originada de Tübat; provavelmente seria derivado do árabe Tibat ou Tobatt (طيبة، توبات), embora não exista consenso acerca da sua etimologia exata; a maior parte das fontes propõe que viria do tibetano Stod-bod (pronunciado tö-bhöt), "Alto Tibete",[12] enquanto outros sugerem que viria do turcomano Töbäd, "As Alturas" (plural de töbän),[13] e alguns poucos favorecem a tese de uma origem no chinês Tǔbō ou Tǔfān.[14]

Porém os primeiros nomes utilizados para o Tibete em português foram "Potente" ou "Botente", a partir dos escritos do jesuíta António de Andrade, o primeiro europeu a visitar o Tibete, e de outros missionários. Assim, na antiga nomenclatura portuguesa referia-se ao "reino do Potente", o que derivava da etimologia hindi, que chama a região de Bhotanta, diretamente oriundo do endônimo tibetano.[15] A partir desse uso inicial em português, diversos tradutores europeus em outros idiomas traduziram o nome da região também como "le Puissant" (em francês), "the Powerfull" (em inglês) e "das Mächtige" (em alemão),[15][16] com um duplo sentido de "poderoso" que evocava as intenções missionárias religiosas e lendas do Preste João.[16] O Tibete também foi associado e referido com o nome lendária terra perdida de Catai, em uma onda de traduções a diversos idiomas na Europa que surgiu a partir da divulgação dos relatos missionários em Lisboa, em 1627.[16]

Os dois exônimos para o Tibete no mandarim padrão são os clássicos Tǔbō (土蕃) ou Tǔfān (吐蕃) e o moderno Xīzàng (西藏), que designa especificamente a Região Autônoma do Tibete. Tubo ou Tufan, antigos nomes para o Tibete, foram primeiro transliterados para o chinês como 土番 no século VII (Li Tai) e como 吐蕃 no século X (Livro de Tang, que descreveu a chegada de 608–609 emissários do rei tibetano Namri Songtsen ao Imperador Yang de Sui). No chinês médio, falado naquele período, a pronúncia de Tǔbō ou Tǔfān foi reconstruída (por Bernhard Karlgren) como T'uopuâ e T'uop'i̭wɐn, respectivamente. Xizang (西藏) foi um termo cunhado durante o período da dinastia Qing, do Imperador Jiaqing (r. 1796–1820). A República Popular da China considera equivalentes os termos Xīzàng e Xīzàng Zìzhìqū (西藏自治区, "Região Autônoma do Tibete").

Língua tibetana

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Ver artigo principal: Língua tibetana
Mulher tibetana em Lhassa

A língua tibetana é falada em todo o vasto planalto tibetano, no Butão, em partes do Nepal e no norte da Índia (como em Sikkim). É, normalmente, classificada como uma língua tibeto-birmanesa, da família das línguas sino-tibetanas. A língua tibetana inclui numerosos dialetos regionais, que, em geral, são inteligíveis entre si.

A diferenciação entre o tibetano e outras línguas himalaias são, muitas vezes, indefinidas. Em geral, os dialetos da parte central do Tibete, como o lassa, o kham, o amdo e outras áreas próximas, são considerados dialetos tibetanos, enquanto outras, como o dzonga, o siquimês, a língua sherpa e a língua ladakhi são consideradas separadas por razões políticas. Tendo em vista esse entendimento dos dialetos e formas do tibetano, o tibetano padrão é falado por cerca de 6 000 000 de pessoas no planalto tibetano, bem como por mais de 150 000 falantes em exílio na Índia e em outros países.

A língua tibetana possui sua própria escrita, que deriva da escrita devanágari.

Ver artigo principal: História do Tibete

A história do Tibete teve início há cerca de 2 100 anos.

Acredita-se que a colonização humana do planalto tibetano de alta altitude tenha sido confinada às últimas centenas de anos do Holoceno.[17] Uma investigação do sítio arqueológico de Nwya Devu no Tibete central, 4 600 m acima do nível do mar, com ocupação paleolítica de 40–30 000 anos atrás.[18]

Em 127 a.C., uma dinastia militar fixou-se no vale de Yarlung e passou a comandar a região, perdurando-se esta situação por oito séculos. Por centenas de anos "belicistas" o Tibete investiu sobre terras vizinhas.

Este comportamento mudou em 617, quando o imperador Songtsen Gampo — 33º rei do Tibete — começou a transformar a civilização feudo-militar em um império mais pacífico. Seu reinado durou até 701, e seu legado foi imenso: criou o alfabeto tibetano; escreveu e estabeleceu o sistema legal tibetano (baseado no princípio moral segundo o qual é valorizada a proteção do meio-ambiente e da natureza); favoreceu o livre exercício religioso do budismo, e; construiu vários templos (dentre eles destacam-se o Jokhang e o Ramoche).

Seus sucessores continuaram a transformação cultural, custeando traduções e criando instituições. O próximo rei do Tibete foi Tride Tsukden (704–754), o qual deixou seu filho como sucessor, o rei Trisong Detsen.

A partir do século VII a região tornou-se o centro do lamaísmo, religião baseada no budismo, transformando o país num poderoso reinado. Antigo objeto de cobiça dos chineses, no século XVII o Tibete é declarado incluído no território soberano da China. A partir daí seguem-se dois séculos de luta do Tibete por independência, conquistada — temporariamente — em 1912.

Em 1950, o regime comunista da China ordenou a invasão da região, que foi anexada como província. A oposição tibetana foi derrotada numa revolta armada em 1959 (ver: Protestos e dissidência na China). Como consequência, o 14° Dalai Lama, Tenzin Gyatso, líder espiritual e político tibetano, retirou-se para o norte da Índia, onde instalou em Dharamsala um governo de exílio.[19]

Escultura do "Leão das Neves" guarda a entrada do Palácio Potala no Tibete

Em setembro de 1965, contra a vontade popular de seus habitantes, o país torna-se região autônoma da China. Entre 1987 e 1989, tropas comunistas reprimiram com violência qualquer manifestação contrária à sua presença. Há denúncias de violação dos direitos humanos pelos chineses, resultantes de uma política de etnocídio (genocídio cultural — ver: Sinização do Tibete).

Em agosto de 1993 iniciaram-se conversações entre representantes do Dalai Lama, laureado com o prêmio Nobel da Paz em 1989, e os chineses, mas mostram-se infrutíferas. Em maio de 1995, foi anunciado pelo Dalai Lama o novo Panchen Lama, Choekyi Nyima, de 6 anos, o segundo na hierarquia religiosa do país. O governo de Pequim reagiu e afirmou ter reconhecido Gyaincain Norbu, também de 6 anos, filho de um membro do Partido Comunista da China, como a verdadeira encarnação da alma do Panchen Lama.

Ugyen Tranley, o Karmapa Lama, terceiro mais importante líder budista tibetano, reconhecido tanto pelo governo da China como pelos tibetanos seguidores do Dalai Lama, fugiu do país em dezembro de 1999 e pede asilo à Índia. A China tentou negociar seu retorno, mas Tranley, de catorze anos, critica a ocupação chinesa no Tibete.

A causa da independência do Tibete ganhou força perante a opinião pública ocidental após o massacre de manifestantes pelo exército chinês na praça da Paz Celestial e a concessão do Prêmio Nobel da Paz a Tenzin Gyatso, ambos em 1989. O Dalai Lama passou a ser recebido por chefes de Estado, o que provocou protestos entre os chineses. No início de 1999, o governo chinês lançou uma campanha de difusão do ateísmo no Tibete. A fuga do Karmapa Lama causou embaraço à China.

O Tibete é, ainda hoje, considerado pela China como uma região autônoma chinesa (Xizang).

A "Administração Central Tibetana" (ACT), oficialmente a "Administração Central Tibetana de Sua Santidade o Dalai Lama", é um governo em exílio[20] encabeçado por Tenzin Gyatso, o décimo-quarto Dalai Lama, que reclama ser o governo legítimo por direito do Tibete.[10] É comum ser chamado de Governo Tibetano no Exílio.

Lago Yamdrok tso

O Tibete está localizado no Planalto Tibetano, a região mais alta do mundo. A maior parte da cadeia de montanha do Himalaia encontra-se no Tibete. Seu pico mais conhecido, o monte Evereste, se encontra na fronteira entre Nepal e Tibete. A altitude média é de cerca de 3 000 m no sul e 4 500 m no norte.

A atmosfera é severamente seca por nove meses do ano e o índice de queda de neve é extremamente baixo devido às massas de ar seco que chegam na região.

Montanhas nevadas no Tibete

O Tibete histórico consiste em diversas regiões:

  • Amdo (A mdo) no nordeste, anexado pela China às províncias de Qinghai, Gansu e Sichuan;
  • Kham (Khams) no leste, divisa entre Sichuan, norte de Yunnan e Qinghai;
    • Kham ocidental, parte da Região Autônoma do Tibete;
  • Ü-Tsang (dBus gTsang) (Ü no centro, Tsang no centro-oeste, e Ngari (mNga' ris) no extremo oeste), parte da Região Autônoma do Tibete.

A influência cultural tibetana estende-se até países vizinhos como Butão, Nepal, regiões adjacentes da Índia como Sikkim e Ladakh e províncias adjacentes da China onde o budismo tibetano é a religião predominante.

Na fronteira com a Índia, a região popularmente chamada entre os chineses como "Sul tibetano" é reivindicada pela República Popular da China e administrada pela Índia através do estado de Arunachal Pradesh.

Diversos rios têm suas nascentes no Planalto Tibetano, principalmente na atual província de Qinghai, incluindo:

O Indo e o Brahmaputra se originam num lago no leste do Tibete, Tso Mapham, próximo ao monte Kailash. A montanha é um destino sagrado tanto para hindus quanto para tibetanos. Os hindus consideram a montanha o lar do deus Xiva. O nome tibetano para o Monte Kailash é Khang Rinpoche.

Ver artigo principal: Economia do Tibete

Em 2006, o Produto Interno Bruto (PIB) foi previsto para atingir 29 bilhões * de yuans, contra menos de 12 bilhões de yuans em 2000.

A rápida expansão da economia tibetana resulta do investimento, consumo e comércio exterior. Em 2006, o valor do investimento nos ativos fixos do Tibet superou 23 bilhões de RMB. O consumo aumentou mais nos setores turístico, automobilístico, habitação e lazer. Além disso, a abertura ao tráfego da ferrovia Qinghai-Tibet e do aeroporto também contribuíram para o crescimento de comércio exterior do Tibet.

Com o mais alto nível de despesa pública per capita na China, a Região Autónoma do Tibete, embora ainda pobre, está a experimentar um rápido desenvolvimento económico (crescimento de 10% em 2018), permitindo a expansão da classe média. Pequim pretende promover o desenvolvimento económico através do turismo e da exploração mineira, e depois construir uma teia de infraestruturas para chegar ao Nepal e à Índia como parte das Novas Estradas da Seda, e melhorar a integração da população. Apesar de uma política de discriminação positiva no emprego público urbano, os tibetanos estão ainda sub-representados. Assim, embora a região seja oficialmente definida como "autónoma", a grande maioria dos altos funcionários são Hans (o grupo étnico maioritário na China) e os projectos são na sua maioria decididos por Pequim. Em 2018, trinta e quatro milhões de turistas (+31,5% em comparação com 2017), na sua maioria chineses, visitaram o Tibete.[21]

A esperança de vida dos habitantes do Tibete aumentou de 35,5 anos em 1951 para 71,1 anos em 2019.[22]

A arte tibetana é primeiramente e fundamentalmente uma forma de arte sacra, refletindo a forte influência do Budismo tibetano nessas culturas.

A música do Tibete reflete o património cultural da região Trans-Himalaiana, centrada no Tibete, mas também popularizada onde os grupos étnicos do Tibete são encontrados, como na Índia, Butão, Nepal e outros países. A música tibetana é principalmente religiosa, refletindo a profunda influência do budismo tibetano sobre a cultura do país.

Uma das tradições musicais no Tibete existe desde o século XII, é a tradição Lama Mani que narra parábolas budistas. Através de contadores de história, que viajavam de vilarejo em vilarejo, os ensinamentos budistas eram escutados e visualizados junto com pinturas. Num país que não há jornais ou outros meios de comunicação essa forma de expressão musical possibilita levar a informação para as massas populares.

A música tibetana está sempre presente nas cerimonias budistas. Esses rituais de oração utilizam de instrumentos como sinos, pratos, dungchen, címbalos, tambores e a entoação de mantras e textos sagrados, que são recitados de forma ressonante e com sons graves.

Referências

  1. «Tibet by Rail: By Train on the Roof of the World - SPIEGEL ONLINE» (em inglês). Spiegel. 20 de outubro de 2005. Consultado em 2 de agosto de 2021 
  2. «Tibet (autonomous region, China)» (em inglês). Britannica Online Encyclopedia. Consultado em 2 de agosto de 2021 
  3. «Tibete, parceria de Leste e jogos de vídeo». Parlamento Europeu. 13 de março de 2009. Consultado em 2 de agosto de 2021 
  4. Beckwith 1987, pp. 11–36
    • Shakya 1999, pg. 5
    • Kapstein (2006), p. 171.
    • Goldstein 1997, pg. 30
  5. «Countdown to the 100th anniversary of 'Tibetan Proclamation of Independence'» (em inglês). Phayul. Arquivado do original em 27 de outubro de 2017 
  6. «Proclamation Issued by His Holiness the Dalai Lama XIII (1913) [106]» (em inglês). Tibet Justice Center. Consultado em 2 de agosto de 2021. Somos uma nação pequena, religiosa e independente. 
  7. Barry Sautman e June Teullfel Dreyer, Contemporary Tibet: Politics, Development, and Society in a Disputed Region, Nova York: M.E.Sharpe (2006), p. 3
    Clark, Gregory, "In fear of China", 1969, afirmou: Tibet, although enjoying independence at certain periods of its history, had never been recognised by any single foreign power as an independent state. The closest it has ever come to such recognition was the British formula of 1943: suzerainty, combined with autonomy and the right to enter into diplomatic relations.
    Grunfeld, A. Tom, "The Making of Modern Tibet", Appendix B; Independence: Third-party views. p. 258
  8. «The_world_in_1945» (PDF) (em inglês). Consultado em 26 de março de 2010 
  9. a b «Tibet Justice Center - Tibet Justice Center Reports - The Case Concerning Tibet». www.tibetjustice.org. Consultado em 24 de abril de 2012 [ligação inativa] 
  10. Beckwith (1987), pg. 7
  11. G. W. S. Friedrichsen, R. W. Burchfield e C.T. Onions. (1966). The Oxford Dictionary of English Etymology. Oxford University Press, p. 922
  12. Behr, Wolfgang, (1994). "Stephan V. Beyer The Classical Tibetan Language (book review)", Oriens 34, pp. 558–559
  13. Partridge, Eric, Origins: A Short Etymological Dictionary of Modern English, Nova York, 1966, p. 719
  14. a b Soalheiro, Bruna (2018). A viagem da cruz ao teto do mundo: Encontros culturais e diálogo inter-religioso nas missões da Companhia de Jesus na Índia e no Tibete (Séc. XVI-XVIII). Jundiaí: Paco. p. 174, nota 115, e outras páginas. Citando Didier, Hughes (2000). Os portugueses no Tibet. Os primeiros relatos dos jesuítas (1624-1635). Lisboa: Comissão Nacional para Comemoração dos Descobrimentos Portugueses. p. 23. Citação: A palavra Tibet é de origem turco-árabe. Em árabe: Tubbat e em turco Tübat. Em hindi, Bhotanta é o mesmo que Tibete, o que muitas vezes foi traduzido como "Botente" ou "Potente" e daí para as demais línguas ocidentais: 'le puissant, the powerfull, das mächige'
  15. a b c Gandolfo, Romolo (2004). Bhutan and Tibet in European Cartography (1597-1800). Centre for Bhutan Studies. p. 99
  16. Zhang; et al. (30 de outubro de 2016). «Holocene moisture and East Asian summer monsoon evolution in the northeastern Tibetan Plateau recorded by Lake Qinghai and its environs: A review of conflicting proxies» (PDF). Quaternary Science Reviews 154 (2016) 111e129. Consultado em 29 de novembro de 2018 
  17. Science, American Association for the Advancement of (30 de novembro de 2018). «This Week in Science: Research in Science journals.». Science (em inglês). 362 (6418). 1014 páginas. ISSN 0036-8075 
  18. «International Campaign for Tibet honored for leadership in non-violent resistance» (em inglês). Payhul. 21 de janeiro de 2005. Arquivado do original em 27 de outubro de 2017 
  19. «Chinese police search door-to-door in Lhasa» (em inglês). CNN. 16 de março de 2008. Arquivado do original em 28 de outubro de 2008. Dharmsala is home to the Tibetan exile government and the Dalai Lama. 
  20. «Losing Tibetanness» (em inglês). Le Monde diplomatique. Dezembro de 2019. Consultado em 2 de agosto de 2021 
  21. «Chine. Au Tibet, Xi Jinping affirme sa souveraineté face au rival indien» (em francês). l'Humanité. 26 de julho de 2021. Consultado em 2 de agosto de 2021 

Ligações externas

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