Xerafim
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xerafim (em português) | |
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Unidade | |
Plural | xerafins de ouro |
Denominações | |
Moedas | São Tomé de 2 xerafins, São Tomé de 4 xerafins, São Tomé de 8 xerafins, São Tomé de 10 xerafins, São Tomé de 12 xerafins |
Demografia | |
Usuário(s) | Territórios ultramarinos portugueses na India |
Emissão | |
Fabricante | casa da moeda de Goa, casa da moeda de Damão |
O xerafim foi uma antiga Moeda de grande circulação no Índico, onde os portugueses tiveram a preocupação de cunhar moedas próprias (sistema monetário indo-português [1]). Foi assim que, na casa da moeda de Goa e na Casa da moeda de Damão, tal como noutras oficinas monetárias de menor dimensão (em Cochim, Malaca, Diu ou Moçambique), se produziram muitas moedas de ouro, prata, cobre e ligas várias [2]. Entre as mais comuns, contava-se a tanga (valia 60 réis), o xerafim (igual a 5 tangas ou 300 réis), o pardau (6 tangas ou 360 réis) e o pardau de ouro ou santomé (cerca de 600 réis), assim chamado por ter a efígie do apóstolo gravado numa das faces (São Tomé de 2 xerafins, São Tomé de 4 xerafins, São Tomé de 8 xerafins, São Tomé de 10 xerafins, São Tomé de 12 xerafins).
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Centeno, Rui, Notas sobre três moedas de ouro indo-portuguesas de 1753, 1777 e 1840. (2016). repositorio-aberto.up.pt NVMMVS, 2a S., XXXIX, Porto, S.P.N., 2016
- Serrão, José Vicente, e-Dicionário da Terra e do Território no Império Português 2013] doi:10.15847/cehc.edittip.2013v036
- Gomes, A. (2013). Moedas portuguesas e do território que é hoje Portugal. Catálogo das moedas cunhadas para o continente e ilhas adjacentes, para os territórios do ultramar e grão-mestres portugueses da Ordem de Malta (6a ed.). Lisboa: Associação Numismática de Portugal.
- Campos, M. J. de (1901), Numismatica indo-portuguesa, Boletim da Sociedade de Geographia de Lisboa, 18a serie, n.o 4-7, abril-julho de 1900: 131-385.