Professor de História dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação da PUCRS.Coordenador do Grupo de Pesquisa JOGAE.Coordenador do Curso de Especialização AME - A Moderna Educação: Foco no Aluno
O presente artigo irá analisar o posicionamento da chamada grande imprensa liberal do Rio de Jane... more O presente artigo irá analisar o posicionamento da chamada grande imprensa liberal do Rio de Janeiro – aqui representada pelos jornais O Globo (OG), O Jornal (OJ), Correio da Manhã (CM) e Jornal do Brasil (JB) – durante o processo de criação da Petrobras (1951-1953). Tal programa foi extremamente controverso, envolvendo um intenso debate sobre o projeto de desenvolvimento do governo (papel do Estado e do capital estrangeiro, em especial), e também uma disputa política em torno do tema do nacionalismo econômico, na qual o programa varguista foi acusado de “entreguista”, por não incorporar inicialmente o monopólio estatal do petróleo, e a UDN aderiu à tese do monopólio apenas para se opor a Vargas. Dessa maneira, tal assunto é muito pertinente para discutir o posicionamento dos jornais, não apenas na questão do petróleo, mas quanto às doutrinas econômicas nele envolvidas (liberalismo, nacionalismo, desenvolvimentismo), além de permitir avaliar melhor as interpretações tradicionais da ...
O presente artigo irá analisar o posicionamento da chamada grande imprensa liberal do Rio de Jane... more O presente artigo irá analisar o posicionamento da chamada grande imprensa liberal do Rio de Janeiro – aqui representada pelos jornais O Globo (OG), O Jornal (OJ), Correio da Manhã (CM) e Jornal do Brasil (JB) – durante o processo de criação da Petrobras (1951-1953). Tal programa foi extremamente controverso, envolvendo um intenso debate sobre o projeto de desenvolvimento do governo (papel do Estado e do capital estrangeiro, em especial), e também uma disputa política em torno do tema do nacionalismo econômico, na qual o programa varguista foi acusado de “entreguista”, por não incorporar inicialmente o monopólio estatal do petróleo, e a UDN aderiu à tese do monopólio apenas para se opor a Vargas. Dessa maneira, tal assunto é muito pertinente para discutir o posicionamento dos jornais, não apenas na questão do petróleo, mas quanto às doutrinas econômicas nele envolvidas (liberalismo, nacionalismo, desenvolvimentismo), além de permitir avaliar melhor as interpretações tradicionais da ...
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