RESUMO A pessoa amante ou terceira pessoa nas relações extraconjugais se tornou figura central ne... more RESUMO A pessoa amante ou terceira pessoa nas relações extraconjugais se tornou figura central nesta revisão de literatura, sobretudo por estar frequentemente na clandestinidade e na esfera oculta dessas relações-bem como em boa parte da literatura científica acerca da infidelidade conjugal. Esse vértice extraoficial do fenômeno do triângulo relacional encontra barreiras sociais e científicas para ser englobado e entendido. O segundo grupo de estudos Diálogos Científicos da Associação Paranaense de Terapia Familiar, com ênfase no tema infidelidade, debruçou-se sobre o lugar da terceira pessoa, caracterizando seu perfil e percepções, investigando seus estigmas sociais e categorizando tipificações gerais para compreender melhor homens e mulheres nessa posição triangular, contando ainda com vinhetas clínicas de terapia de casal.
O fenômeno da infidelidade conjugal é um dos temas mais recorrentes na clínica com casais e indiv... more O fenômeno da infidelidade conjugal é um dos temas mais recorrentes na clínica com casais e indivíduos, desafiando terapeutas em geral a examinarem seus valores e crenças pessoais e profissionais, como forma de se colocarem isentos de julgamento na atuação terapêutica. Esse estudo promove reflexões importantes, inclusive a partir de contextos mais amplos tais como: cultura, sociedade, religião, comunidade, instituição, profissão e família. Muitas questões podem atravessar a forma como o terapeuta percebe as ocorrências clínicas relacionadas a esse tema, permeando sua prática com lentes que o favorecerão ou não, para estabelecer vínculos terapêuticos seguros, dotados de confiança, compromisso e respeito, tanto com casais como com indivíduos que o procuram para tratar suas crises conjugais, decorrentes da quebra de confiança relacional. Terapeutas e clientes podem se lançar por verdadeiros labirintos, tais como caminhos sem fim de percepções equivocadas e enredadas por crenças limitan...
Revista Brasileira de Terapia Familiar Vol. 10, n. 1, agosto de 2021, 99-113. Publicação Científica da Associação Brasileira de Terapia Familiar ABRATEF, 2021
O fenômeno da infidelidade conjugal é um dos temas mais recorrentes na clínica com casais e indiv... more O fenômeno da infidelidade conjugal é um dos temas mais recorrentes na clínica com casais e indivíduos, desafiando terapeutas em geral a examinarem seus valores e crenças pessoais e profissionais, como forma de se colocarem isentos de julgamento na atuação terapêutica. Esse estudo promove reflexões importantes, inclusive a partir de contextos mais amplos tais como: cultura, sociedade, religião, comunidade, instituição, profissão e família. Muitas questões podem atravessar a forma como o terapeuta percebe as ocorrências clínicas relacionadas a esse tema, permeando sua prática com lentes que o favorecerão ou não, para estabelecer vínculos terapêuticos seguros, dotados de confiança, compromisso e respeito, tanto com casais como com indivíduos que o procuram para tratar suas crises conjugais, decorrentes da quebra de confiança relacional. Terapeutas e clientes podem se lançar por verdadeiros labirintos, tais como caminhos sem fim de percepções equivocadas e enredadas por crenças limitantes, que se não forem identificadas, compreendidas e questionadas, poderão comprometer os resultados do trabalho terapêutico. Este artigo propõe, portanto, uma atualização para esse assunto, visto que é mais comum se discorrer na literatura específica da área sobre a terapia para esse tipo de crise conjugal, sendo ainda pouco abordado o papel do terapeuta diante de questões clínicas com essa abrangência e complexidade no que concerne à análise de valores e crenças do terapeuta sobre tal fenômeno.
Revista Kairós-Gerontologia 24 (1), 715-737, 2021, 2021
O acesso do idoso à educação, através da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI), carece de ... more O acesso do idoso à educação, através da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI), carece de padronização em sua estrutura e funcionamento. Este estudo realizou uma revisão sistemática da literatura para conhecer o estado da arte em relação às características das UATI brasileiras, nos aspectos estruturais, quanto aos fatores metodológicos, de recursos e programáticos. Os resultados revelaram que as UATI descritas, não obedeciam a uma estruturação padrão e pré-definida.
Redes Sociais Significativas formadas pelos Egressos de uma Universidade Aberta da Terceira Idade, 2020
A velhice representa uma etapa do ciclo vital na qual as redes sociais significativas da pessoa i... more A velhice representa uma etapa do ciclo vital na qual as redes sociais significativas da pessoa idosa podem constituir elementos fundamentais para o contorno de um processo de envelhecimento saudável e ativo. O foco incide na saúde e no desafio à formação de rede social para a superação dos principais estigmas que encapsulam o papel social do idoso, para que suas vulnerabilidades relacionais sejam transformadas em possibilidades, em todos os sistemas aos quais pertence. Nos contextos educacionais frequentados pela pessoa idosa, em que as condições de isolamento tentam ser dribladas, torna-se necessário compreender a formação de suas redes sociais significativas com o intuito de garantir sua participação e integração social, somadas ao bem-estar integral. O objetivo geral deste estudo qualitativo, transversal, descritivo e exploratório, alicerçado no marco referencial do Pensamento Sistêmico Novo Paradigmático, foi analisar as redes sociais significativas formadas pelos egressos de uma Universidade Aberta da Terceira Idade. A investigação foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com oito idosas egressas entre 65 e 87 anos, juntamente com a utilização do instrumento gráfico Mapa de Rede, desenvolvido por Sluzki (1997). Efetuou-se a análise qualitativa dos dados obtidos através do modelo de Análise de Conteúdo. Esta investigação teve como objetivos específicos: compreender se os aspectos do contexto educacional de uma Universidade Aberta da Terceira Idade favorecem a formação das redes sociais entre seus participantes; caracterizar as redes sociais significativas dos seus egressos quanto aos elementos estruturais e funcionais dos vínculos que a constituem e finalmente identificar de que maneira as redes sociais significativas desses egressos repercutem para a vivência da sua velhice. Os principais resultados encontrados foram: o contexto de uma Universidade Aberta da Terceira Idade contribui para a formação de redes sociais significativas entre seus participantes, desde os primeiros momentos de aproximação e interação entre eles no programa; as redes sociais significativas dos participantes de uma Universidade Aberta da Terceira Idade podem ser de tamanho variado, com distribuição mesclada pelos níveis de proximidade, mas com tendência a apresentar maior número de pessoas no nível de maior proximidade, além de a rede funcionar a partir consideravelmente da companhia social e do apoio emocional entre seus membros. A distância geográfica entre eles, bem como a presença de diferenças culturais e socioeconômicas, não os impede de formar redes de convívio social presencial com frequência semanal, mensal ou ocasional, ou ainda convívio virtual com frequência diária, a fim de promover a manutenção dessa rede social significativa formada a partir da sua experiência em uma Universidade Aberta da Terceira Idade. Pode-se afirmar que essas redes contribuem para a construção de um processo de envelhecimento ativo das pessoas idosas.
RESUMO A pessoa amante ou terceira pessoa nas relações extraconjugais se tornou figura central ne... more RESUMO A pessoa amante ou terceira pessoa nas relações extraconjugais se tornou figura central nesta revisão de literatura, sobretudo por estar frequentemente na clandestinidade e na esfera oculta dessas relações-bem como em boa parte da literatura científica acerca da infidelidade conjugal. Esse vértice extraoficial do fenômeno do triângulo relacional encontra barreiras sociais e científicas para ser englobado e entendido. O segundo grupo de estudos Diálogos Científicos da Associação Paranaense de Terapia Familiar, com ênfase no tema infidelidade, debruçou-se sobre o lugar da terceira pessoa, caracterizando seu perfil e percepções, investigando seus estigmas sociais e categorizando tipificações gerais para compreender melhor homens e mulheres nessa posição triangular, contando ainda com vinhetas clínicas de terapia de casal.
O fenômeno da infidelidade conjugal é um dos temas mais recorrentes na clínica com casais e indiv... more O fenômeno da infidelidade conjugal é um dos temas mais recorrentes na clínica com casais e indivíduos, desafiando terapeutas em geral a examinarem seus valores e crenças pessoais e profissionais, como forma de se colocarem isentos de julgamento na atuação terapêutica. Esse estudo promove reflexões importantes, inclusive a partir de contextos mais amplos tais como: cultura, sociedade, religião, comunidade, instituição, profissão e família. Muitas questões podem atravessar a forma como o terapeuta percebe as ocorrências clínicas relacionadas a esse tema, permeando sua prática com lentes que o favorecerão ou não, para estabelecer vínculos terapêuticos seguros, dotados de confiança, compromisso e respeito, tanto com casais como com indivíduos que o procuram para tratar suas crises conjugais, decorrentes da quebra de confiança relacional. Terapeutas e clientes podem se lançar por verdadeiros labirintos, tais como caminhos sem fim de percepções equivocadas e enredadas por crenças limitan...
Revista Brasileira de Terapia Familiar Vol. 10, n. 1, agosto de 2021, 99-113. Publicação Científica da Associação Brasileira de Terapia Familiar ABRATEF, 2021
O fenômeno da infidelidade conjugal é um dos temas mais recorrentes na clínica com casais e indiv... more O fenômeno da infidelidade conjugal é um dos temas mais recorrentes na clínica com casais e indivíduos, desafiando terapeutas em geral a examinarem seus valores e crenças pessoais e profissionais, como forma de se colocarem isentos de julgamento na atuação terapêutica. Esse estudo promove reflexões importantes, inclusive a partir de contextos mais amplos tais como: cultura, sociedade, religião, comunidade, instituição, profissão e família. Muitas questões podem atravessar a forma como o terapeuta percebe as ocorrências clínicas relacionadas a esse tema, permeando sua prática com lentes que o favorecerão ou não, para estabelecer vínculos terapêuticos seguros, dotados de confiança, compromisso e respeito, tanto com casais como com indivíduos que o procuram para tratar suas crises conjugais, decorrentes da quebra de confiança relacional. Terapeutas e clientes podem se lançar por verdadeiros labirintos, tais como caminhos sem fim de percepções equivocadas e enredadas por crenças limitantes, que se não forem identificadas, compreendidas e questionadas, poderão comprometer os resultados do trabalho terapêutico. Este artigo propõe, portanto, uma atualização para esse assunto, visto que é mais comum se discorrer na literatura específica da área sobre a terapia para esse tipo de crise conjugal, sendo ainda pouco abordado o papel do terapeuta diante de questões clínicas com essa abrangência e complexidade no que concerne à análise de valores e crenças do terapeuta sobre tal fenômeno.
Revista Kairós-Gerontologia 24 (1), 715-737, 2021, 2021
O acesso do idoso à educação, através da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI), carece de ... more O acesso do idoso à educação, através da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI), carece de padronização em sua estrutura e funcionamento. Este estudo realizou uma revisão sistemática da literatura para conhecer o estado da arte em relação às características das UATI brasileiras, nos aspectos estruturais, quanto aos fatores metodológicos, de recursos e programáticos. Os resultados revelaram que as UATI descritas, não obedeciam a uma estruturação padrão e pré-definida.
Redes Sociais Significativas formadas pelos Egressos de uma Universidade Aberta da Terceira Idade, 2020
A velhice representa uma etapa do ciclo vital na qual as redes sociais significativas da pessoa i... more A velhice representa uma etapa do ciclo vital na qual as redes sociais significativas da pessoa idosa podem constituir elementos fundamentais para o contorno de um processo de envelhecimento saudável e ativo. O foco incide na saúde e no desafio à formação de rede social para a superação dos principais estigmas que encapsulam o papel social do idoso, para que suas vulnerabilidades relacionais sejam transformadas em possibilidades, em todos os sistemas aos quais pertence. Nos contextos educacionais frequentados pela pessoa idosa, em que as condições de isolamento tentam ser dribladas, torna-se necessário compreender a formação de suas redes sociais significativas com o intuito de garantir sua participação e integração social, somadas ao bem-estar integral. O objetivo geral deste estudo qualitativo, transversal, descritivo e exploratório, alicerçado no marco referencial do Pensamento Sistêmico Novo Paradigmático, foi analisar as redes sociais significativas formadas pelos egressos de uma Universidade Aberta da Terceira Idade. A investigação foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com oito idosas egressas entre 65 e 87 anos, juntamente com a utilização do instrumento gráfico Mapa de Rede, desenvolvido por Sluzki (1997). Efetuou-se a análise qualitativa dos dados obtidos através do modelo de Análise de Conteúdo. Esta investigação teve como objetivos específicos: compreender se os aspectos do contexto educacional de uma Universidade Aberta da Terceira Idade favorecem a formação das redes sociais entre seus participantes; caracterizar as redes sociais significativas dos seus egressos quanto aos elementos estruturais e funcionais dos vínculos que a constituem e finalmente identificar de que maneira as redes sociais significativas desses egressos repercutem para a vivência da sua velhice. Os principais resultados encontrados foram: o contexto de uma Universidade Aberta da Terceira Idade contribui para a formação de redes sociais significativas entre seus participantes, desde os primeiros momentos de aproximação e interação entre eles no programa; as redes sociais significativas dos participantes de uma Universidade Aberta da Terceira Idade podem ser de tamanho variado, com distribuição mesclada pelos níveis de proximidade, mas com tendência a apresentar maior número de pessoas no nível de maior proximidade, além de a rede funcionar a partir consideravelmente da companhia social e do apoio emocional entre seus membros. A distância geográfica entre eles, bem como a presença de diferenças culturais e socioeconômicas, não os impede de formar redes de convívio social presencial com frequência semanal, mensal ou ocasional, ou ainda convívio virtual com frequência diária, a fim de promover a manutenção dessa rede social significativa formada a partir da sua experiência em uma Universidade Aberta da Terceira Idade. Pode-se afirmar que essas redes contribuem para a construção de um processo de envelhecimento ativo das pessoas idosas.
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