Arquiteto, músico, mestre e doutor em Letras. Professor de História da Arte e Filosofia da Arte na Universidade Federal do Espirito Santo, Brasil. Address: Vitória, Espirito Santo, Brazil
Após a grande operação de se conferir maior materialidade à linguagem das artes, iniciada com con... more Após a grande operação de se conferir maior materialidade à linguagem das artes, iniciada com consciência de luta de classes em torno da época de Courbet, intensificada em várias alas do modernismo, inclusive literário, no fim do século XX e início do século XXI, Haroldo de Campos empreende um poema passadista, A Máquina do mundo repensada, de 2000, que faz a revisão das cosmovisões, científicas em maior ou menor grau, de Ptolomeu à física contemporânea, e se detém numa oposição complementar que não se subsume num termo superior. Pura materialidade ou não? O físico ou o além do físico? Um Deus imanente ou presença de alguma transcendência divina? Ou o agnosticismo? A construção de um poema, por parte de Haroldo de Campos, pleno de revérberos sonoros e imagéticos dotado igualmente de concreção e imponderabilidade nesses revérberos e em símbolos (no sentido do artista e pensador alemão Wolfgang von Goethe) de profundidade semântica no mínimo incerta. Peirce, seu conceito de quale-cons...
O trabalho que agora apresentamos nao e excludente. Ele nao propoe a substituicao ou sequer acus... more O trabalho que agora apresentamos nao e excludente. Ele nao propoe a substituicao ou sequer acusa as metodologias discursivas de consideracao da forma na historia e na critica da arte e da arquitetura de quaisquer deficiencias. Dentre as abordagens textuais discursivas, ha um tipo de texto "fenomenologico" (na falta de palavra mais precisa) que entendemos, grosso modo, ser o texto de critica de arte (mais ou menos contextualizado) que, tal qual o ensaio sobre as ninfeias de Monet e outros com mesmo procedimento critico contidos em O Direito de sonhar de Gaston Bachelard, evita uma analise estrutural da obra de arte (nao necessariamente estruturalista) e tece algo similar aquilo que os irmaos Campos mais Decio Pigantari, do concretismo paulista de meados do seculo XX em diante, chamaram de "transcricao"; ou seja, urn tipo de "traducao" que recria o original (poesia, no caso do Grupo Noigandres, pintura, no texto de Bachelard) na forma de uma segund...
Neste texto vamos investigar alguns indícios que nos permitam localizar os meios estéticos, de pr... more Neste texto vamos investigar alguns indícios que nos permitam localizar os meios estéticos, de propaganda e demagogia através dos quais uma parcela de certa sociedade subjuga as representações mentais das demais e, também pela coerção das armas, instaura um regime de governo totalitário. Observemos a Alemanha nazista. Nesse caso, o grupo no poder privilegiou alguns estilos artísticos em particular. Na música, a valorização de Wagner é um exemplo capital. Wagner, o compositor da mitologia nórdica, do misticismo do Graal, das extensas óperas que tentavam funcionar como "obra de arte total", ou seja, uma obra em que várias manifestações de arte estariam unidas num todo orgânico. Não quero satanizar Wagner, ou, as modernas (ou antigas?) religiões que cultuam entidades da mitologia nórdica.
A tecnica de nossos maiores dicionarios apresentarem uma definicao de um vocabulo sempre com o re... more A tecnica de nossos maiores dicionarios apresentarem uma definicao de um vocabulo sempre com o recurso do exemplo de extratos de texto sempre nos soou como sintomat ico. Como um sintoma de uma dependencia da significacao a uma certa poetica, ou densidade quase-materica e expressiva e que visa a si mesma, da linguagem, e a uma certa contextualizacao que tentamos, nao diriamos analisar, mas escrever-corn, para transcriar seus mecanismos de funcionamento, talvez no sentido dos Irmaos Campos quando reconstroem um poema em outra lingua, mantendo suas caracteristicas, suas relacoes, suas proporcoes fonicas, imageticas e de sentido, mas nao necessariamente trazendo para o texto os correlatos literais encontraveis, por exemplo, em dicionarios de lingua. [...]
Aparentemente, a expressão "linguagens e história militar" estaria ligada ao militarismo e ao arm... more Aparentemente, a expressão "linguagens e história militar" estaria ligada ao militarismo e ao armamentismo. Este não é o meu caso. Para mim, trata-se, também, de localizar os fenômenos de linguagem utilizados, inclusive, para a obtenção de hegemonia política por determinada corrente social em relação às demais, o que se daria por meio de forças armadas ou outros agrupamentos do gênero.
A estrutura dos textos contemporâneos de arqueologia ufológica e sua relação com o mito. A relaçã... more A estrutura dos textos contemporâneos de arqueologia ufológica e sua relação com o mito. A relação de tais textos com a nova corrida espacial
AS INTERPRETAÇÕES ESOTÉRICAS E UFOLÓGICAS SOBRE OBRAS DE ARTE E ARQUITETURA DA ANTIGUIDADE: UM FENÔMENO CULTURAL, 2021
sobre aquilo que poderia ser chamado de "Ufologia Arqueológica" só teriam, no nosso ver, um carát... more sobre aquilo que poderia ser chamado de "Ufologia Arqueológica" só teriam, no nosso ver, um caráter pós-modernista se se constituírem como um simulacro sem ligação indutiva direta com seus referentes que seriam as obras de arte e arquitetura antigas e textos míticos das civilizações contempladas. Para fazermos tal verificação seria necessária uma abordagem da metodologia de trabalho contida nessas "pesquisas", conforme abaixo. No entanto, há induções e deduções. Um exemplo simplificado: se uma figura humana aparece com um adorno de cabeça semelhante a um capacete de astronauta, imediatamente este adorno é visto como um capacete de astronauta. Parece-nos que os autores agem com algo semelhante à Navalha de Ockham: se uma teoria mais simples funciona como explicação de um Objeto (Peirce) de estudo, então, será usada tal teoria mais simples e "direta". E desta forma, despreza-se, pelo menos em alguma proporção, as teorias de Jung sobre OVNI's como arquétipos e sobre o inconsciente coletivo, posto que são menos diretas as suas interpretações. Tal caráter direto das hipóteses sobre os objetos de estudo é tão impressionante que ficamos a perguntar: mas é só isto que está em jogo, apenas o caráter icônico das semelhanças entre a representação e um objeto referente dado (no caso, visitas extraterrestres)? É claro que o presente trabalho é sobre História da Arte, pelo menos sobre uma dada versão das metodologias e dos resultados desse ramo da história que são ou muito revolucionárias, como seus autores alegam, ou simulacros em uma cultura pós-modernista. Mais um exemplo metodológico: no campo da arquitetura, se um ou mais blocos de pedra é pesado demais para ser extraído e transportado para o sítio em que se localiza determinada construção, ou se o suposto metal de que as ferramentas são feitas é mole
Há vida fora do mercado? Há vida para a produção cultural fora do mercado? Consistem a internet e... more Há vida fora do mercado? Há vida para a produção cultural fora do mercado? Consistem a internet e suas ferramentas um instrumento para democratização das publicações? Não há contradição entre ser contra o mercado e publicar tais opiniões (contrárias ao mercado) justamente neste ramo da indústria cultural, a internet? Ou em qualquer outro ramo da mesma indústria? Theodor Adorno e Max Horkheimer em sua Dialética do esclarecimento expõem-nos a aliança inquestionável entre Esclarecimento e o empresariado da indústria cultural, como é sabido. O novo "(super)marketing", que vende a criadores de todos os gêneros artísticos a suposta possibilidade de serem autores bem sucedidos, parece invadir o horizonte hipertextual daqueles que enviam para plataformas de divulgação on line qualquer peça de sua autoria, posto que esses são alvos de propaganda pró redes de divulgação. Não apenas o artista é bombardeado por um sem-número de propostas para que ele envie dinheiro para este ou aquele site divulgador, mas, também, ele, o artista, se torna munição para o bombardeio sobre outras pessoas, quando estas estão navegando. Em relação à suposta contradição entre arte de vanguarda, questionadora do mainstream da cultura de massa e a própria postagem, em plataformas que também veiculam os conteúdos mais alienantes, pode ocorrer o fato de que as artes, em seu múltiplo movimento de evolução e desenvolvimento, ocupe o mercado e o modifique. Assim como ocorreu com o pintor Henri Rousseau que inaugura certo primitivismo, na pintura francesa do fim do século XIX, caminhando numa rota própria, paralela ao pós-impressionismo e, não necessariamente, indo às últimas consequências da trilha criada pelo impressionismo e pelo próprio pós-impressionismo, este último já tão diversificado, segundo nos conta Giulio Carlo Argan, em seu livro Arte moderna. Em certo momento, Rousseau atingiu o mercado de arte, bem antes da internet, é claro, e o modificou com sua palavra, para citar a terminologia de Ferdinand de Saussure nos quesitos "langue et parole", segundo o seu Curso de linguística geral. A palavra "parole" é como uma jogada de enxadrista em certo momento de uma partida de xadrez: ela muda a configuração total do jogo que se pode classificar como "langue", língua; a "parole", palavra, instaura uma outra configuração. E assim prossegue a partida do
Estamos, atualmente, cercados por teorias que atribuem às obras de arte rupestre, aos baixos rele... more Estamos, atualmente, cercados por teorias que atribuem às obras de arte rupestre, aos baixos relevos antigos, às obras de arquitetura e outras, a possibilidade de terem sido feitas por alienígenas em contato com alguma civilização terrestre antiga. As interpretações são literais e, pelo menos na arte bidimensional, fixam-se em realçar as características denotativas e a mimese da linguagem da obra de arte. Assim, formas que poderiam ser interpretadas como metáforas visuais, ou, manifestações do inconsciente coletivo, são vistas como a mímese de capacetes de astronautas, cabeças de seres de outros mundos ou peles escamosas dos supostos seres reptilianos. Nessas interpretações, o símbolo, no sentido que Goethe atribui a esta palavra, dá lugar a correspondências ponto a ponto entre a obra de arte e seus supostos modelos, como disse, criaturas extraterrestres. Trata-se de neo-iluminismo, ou, neopositivismo, que usa a razão "linear" para chegar aos objetivos dessa interpretação, voltados a suposições e à possível, para os autores dos textos em questão, da presença de alienígenas entre nós, em tempos passados, mas não só, pois também para o tempo presente são levantadas hipóteses de aparições e contatos entre extraterrestres e humanos. O trabalho que ora se inicia é de caráter de análise da literatura alegadamente científica dessas abordagens, de caráter de análise plástico visual, lógico e comportamental, além de político, na medida em que tais conteúdos são recebidos de alguma maneira por uma grande população de leitores e telespectadores, já que há séries não-ficcionais de TV de grande alcance internacional, neste tema. Simplesmente, a maneira de abordagem dos fenômenos de arte já é uma maneira ideológica, como disse, ela nos remete ao Iluminismo e ao positivismo, evitando abordagens psicológicas, como as de Carl Gustav Jung, calcada nos conceitos de inconsciente coletivo e de sincronicidade. Também, não é utilizada qualquer
This article thinks POP, or popular, music events, widely disseminated by the cultural industry a... more This article thinks POP, or popular, music events, widely disseminated by the cultural industry at the national or global level, as art forms that tend to an idea of concord in terms Enlightenment principles and not as engagement in class struggles, at a time when the all the world was in possibility of nuclear conflict. The paper differentiates popular engaged and music popular music aimed at a political neutrality that could be seen rather as a possibility of coexistence, tolerance and general harmony. The romantic painting picturesque aesthetics. The concept of summum bonun as something which has no relationship to the idea of revenge, retaliation, etc. Kant and the moral of the Gospels.
Poemandala, poema de Haroldo de Campos e suas relações com o indizível, o taoísmo e a crítica à l... more Poemandala, poema de Haroldo de Campos e suas relações com o indizível, o taoísmo e a crítica à linguagem apofântica (declarativa) feita por Walter Benjamin. Cidades e textos com montagem ideogrâmica. O Interpretante-esforço como entidade de linguagem em que signos são justapostos gerando um todo complexo, de percepção e interpretação conflitante, tendendo ao emudecimento, ou à anulação da comunicação no texto poético. A semiótica peirceana.
Após a grande operação de se conferir maior materialidade à linguagem
das artes, iniciada com co... more Após a grande operação de se conferir maior materialidade à linguagem
das artes, iniciada com consciência de luta de classes em torno da época de
Courbet, intensificada em várias alas do modernismo, inclusive literário,
no fim do século XX e início do século XXI, Haroldo de Campos
empreende um poema passadista, A Máquina do mundo repensada, de
2000, que faz a revisão das cosmovisões, científicas em maior ou menor
grau, de Ptolomeu à física contemporânea, e se detém numa oposição
complementar que não se subsume num termo superior. Pura materialidade
ou não? O físico ou o além do físico? Um Deus imanente ou presença de
alguma transcendência divina? Ou o agnosticismo? A construção de um
poema, por parte de Haroldo de Campos, pleno de revérberos sonoros e
imagéticos dotado igualmente de concreção e imponderabilidade nesses
revérberos e em símbolos (no sentido do artista e pensador alemão
Wolfgang von Goethe) de profundidade semântica no mínimo incerta.
Peirce, seu conceito de quale-consciênscia, sua doutrina do sinequismo e
sua concepção de monismo. A possível ou desejável reabilitação de um
sentido ético para as artes, após os relativismos ditos pós-modernistas.
Palavras chaves: Concretismo; Ontologia da obra de arte; Haroldo de
Campos
Dedicado
O objetivo deste paper é mostrar a possível caracterização, segundo o método da teologia - lógico... more O objetivo deste paper é mostrar a possível caracterização, segundo o método da teologia - lógico-escolástico -, do corpo de Cristo como Entidade que se localiza ontologicamente fora da dicotomia espírito versus matéria. Utilizei-me de um método comparativo entre o conceito clássico hindu de Brahman - Paramatman - e o conceito hebreu básico de YAHWEH - IHVH. A desnecessária mudança do Catecismo da Igreja Católica acerca deste item ontológico crístico.
A música de Wagner, o pensamento de Nietzsche e o modernismo neoclássico. Música, vitalidade, mun... more A música de Wagner, o pensamento de Nietzsche e o modernismo neoclássico. Música, vitalidade, mundanidade. Pop, pós-modernismo e estruturas musicais sinfônicas. Arte e jogo.
Segundo upload revisado de uma cadeia argumentativa que demonstra como se pode ir do conceito de... more Segundo upload revisado de uma cadeia argumentativa que demonstra como se pode ir do conceito de Signo em Peirce ao monismo peculiar desse filósofo.
Os presentes exposição e breve artigo pretendem traçar uma trajetória dos procedimentos de atribu... more Os presentes exposição e breve artigo pretendem traçar uma trajetória dos procedimentos de atribuição de materialidade a signos estéticos/poéticos, algo de grande relevância para o modernismo de inspiração libertária e materialista dialética, a partir da época de Courbet e Baudelaire. Tal trajetória é apontada a partir da ação em pintura do revolucionário pintor da Comuna de Paris, Gustave Courbet, na qual o artista produz, ou confecciona em poiesis, representações pictóricas que tendem à ―presentação‖ de matéria frente ao espectador de sua obra pictórica (―presentação‖ é o termo de que se vale Etienne Souriau, no livro A Correspondência das Artes). Tal matéria é o empaste (as massas de tinta a óleo) que não só mimetizam a imagem de pedras e rochedos, mas, possuem materialidade quase-pétrea, quase-rochosa. Baudelaire, a partir do uso do símbolo (num sentido utilizado por Goethe) deixa o leitor entre o mundo mental e o natural no seu poema Correspondences. Segundo Goethe, o símbolo é uma entidade linguística que, por fim, refere-se a algo cujos limites são imponderáveis (o ―infinito‖ no poema de Baudelaire, vagas impressões). Em Haroldo, no primeiro terço de A Máquina do Mundo Repensada, verifica-se a presença de uma escolha poética que se vale da ideia de rime petrose, em Dante Alighieri, mas, não somente, traz ao leitor a cosmovisão gnóstica de uma máquina do Cosmo no poeta toscano, e, mais, o símbolo judaico-cristão da própria face de Deus-Cristo, a princípio inserido no relato das concepções de universo ptolomaicas e escolásticas. Carlos Drummond de Andrade e seu ceticismo ao ver aparecer frente a ele certa Máquina do Mundo.
Após a grande operação de se conferir maior materialidade à linguagem das artes, iniciada com con... more Após a grande operação de se conferir maior materialidade à linguagem das artes, iniciada com consciência de luta de classes em torno da época de Courbet, intensificada em várias alas do modernismo, inclusive literário, no fim do século XX e início do século XXI, Haroldo de Campos empreende um poema passadista, A Máquina do mundo repensada, de 2000, que faz a revisão das cosmovisões, científicas em maior ou menor grau, de Ptolomeu à física contemporânea, e se detém numa oposição complementar que não se subsume num termo superior. Pura materialidade ou não? O físico ou o além do físico? Um Deus imanente ou presença de alguma transcendência divina? Ou o agnosticismo? A construção de um poema, por parte de Haroldo de Campos, pleno de revérberos sonoros e imagéticos dotado igualmente de concreção e imponderabilidade nesses revérberos e em símbolos (no sentido do artista e pensador alemão Wolfgang von Goethe) de profundidade semântica no mínimo incerta. Peirce, seu conceito de quale-cons...
O trabalho que agora apresentamos nao e excludente. Ele nao propoe a substituicao ou sequer acus... more O trabalho que agora apresentamos nao e excludente. Ele nao propoe a substituicao ou sequer acusa as metodologias discursivas de consideracao da forma na historia e na critica da arte e da arquitetura de quaisquer deficiencias. Dentre as abordagens textuais discursivas, ha um tipo de texto "fenomenologico" (na falta de palavra mais precisa) que entendemos, grosso modo, ser o texto de critica de arte (mais ou menos contextualizado) que, tal qual o ensaio sobre as ninfeias de Monet e outros com mesmo procedimento critico contidos em O Direito de sonhar de Gaston Bachelard, evita uma analise estrutural da obra de arte (nao necessariamente estruturalista) e tece algo similar aquilo que os irmaos Campos mais Decio Pigantari, do concretismo paulista de meados do seculo XX em diante, chamaram de "transcricao"; ou seja, urn tipo de "traducao" que recria o original (poesia, no caso do Grupo Noigandres, pintura, no texto de Bachelard) na forma de uma segund...
Neste texto vamos investigar alguns indícios que nos permitam localizar os meios estéticos, de pr... more Neste texto vamos investigar alguns indícios que nos permitam localizar os meios estéticos, de propaganda e demagogia através dos quais uma parcela de certa sociedade subjuga as representações mentais das demais e, também pela coerção das armas, instaura um regime de governo totalitário. Observemos a Alemanha nazista. Nesse caso, o grupo no poder privilegiou alguns estilos artísticos em particular. Na música, a valorização de Wagner é um exemplo capital. Wagner, o compositor da mitologia nórdica, do misticismo do Graal, das extensas óperas que tentavam funcionar como "obra de arte total", ou seja, uma obra em que várias manifestações de arte estariam unidas num todo orgânico. Não quero satanizar Wagner, ou, as modernas (ou antigas?) religiões que cultuam entidades da mitologia nórdica.
A tecnica de nossos maiores dicionarios apresentarem uma definicao de um vocabulo sempre com o re... more A tecnica de nossos maiores dicionarios apresentarem uma definicao de um vocabulo sempre com o recurso do exemplo de extratos de texto sempre nos soou como sintomat ico. Como um sintoma de uma dependencia da significacao a uma certa poetica, ou densidade quase-materica e expressiva e que visa a si mesma, da linguagem, e a uma certa contextualizacao que tentamos, nao diriamos analisar, mas escrever-corn, para transcriar seus mecanismos de funcionamento, talvez no sentido dos Irmaos Campos quando reconstroem um poema em outra lingua, mantendo suas caracteristicas, suas relacoes, suas proporcoes fonicas, imageticas e de sentido, mas nao necessariamente trazendo para o texto os correlatos literais encontraveis, por exemplo, em dicionarios de lingua. [...]
Aparentemente, a expressão "linguagens e história militar" estaria ligada ao militarismo e ao arm... more Aparentemente, a expressão "linguagens e história militar" estaria ligada ao militarismo e ao armamentismo. Este não é o meu caso. Para mim, trata-se, também, de localizar os fenômenos de linguagem utilizados, inclusive, para a obtenção de hegemonia política por determinada corrente social em relação às demais, o que se daria por meio de forças armadas ou outros agrupamentos do gênero.
A estrutura dos textos contemporâneos de arqueologia ufológica e sua relação com o mito. A relaçã... more A estrutura dos textos contemporâneos de arqueologia ufológica e sua relação com o mito. A relação de tais textos com a nova corrida espacial
AS INTERPRETAÇÕES ESOTÉRICAS E UFOLÓGICAS SOBRE OBRAS DE ARTE E ARQUITETURA DA ANTIGUIDADE: UM FENÔMENO CULTURAL, 2021
sobre aquilo que poderia ser chamado de "Ufologia Arqueológica" só teriam, no nosso ver, um carát... more sobre aquilo que poderia ser chamado de "Ufologia Arqueológica" só teriam, no nosso ver, um caráter pós-modernista se se constituírem como um simulacro sem ligação indutiva direta com seus referentes que seriam as obras de arte e arquitetura antigas e textos míticos das civilizações contempladas. Para fazermos tal verificação seria necessária uma abordagem da metodologia de trabalho contida nessas "pesquisas", conforme abaixo. No entanto, há induções e deduções. Um exemplo simplificado: se uma figura humana aparece com um adorno de cabeça semelhante a um capacete de astronauta, imediatamente este adorno é visto como um capacete de astronauta. Parece-nos que os autores agem com algo semelhante à Navalha de Ockham: se uma teoria mais simples funciona como explicação de um Objeto (Peirce) de estudo, então, será usada tal teoria mais simples e "direta". E desta forma, despreza-se, pelo menos em alguma proporção, as teorias de Jung sobre OVNI's como arquétipos e sobre o inconsciente coletivo, posto que são menos diretas as suas interpretações. Tal caráter direto das hipóteses sobre os objetos de estudo é tão impressionante que ficamos a perguntar: mas é só isto que está em jogo, apenas o caráter icônico das semelhanças entre a representação e um objeto referente dado (no caso, visitas extraterrestres)? É claro que o presente trabalho é sobre História da Arte, pelo menos sobre uma dada versão das metodologias e dos resultados desse ramo da história que são ou muito revolucionárias, como seus autores alegam, ou simulacros em uma cultura pós-modernista. Mais um exemplo metodológico: no campo da arquitetura, se um ou mais blocos de pedra é pesado demais para ser extraído e transportado para o sítio em que se localiza determinada construção, ou se o suposto metal de que as ferramentas são feitas é mole
Há vida fora do mercado? Há vida para a produção cultural fora do mercado? Consistem a internet e... more Há vida fora do mercado? Há vida para a produção cultural fora do mercado? Consistem a internet e suas ferramentas um instrumento para democratização das publicações? Não há contradição entre ser contra o mercado e publicar tais opiniões (contrárias ao mercado) justamente neste ramo da indústria cultural, a internet? Ou em qualquer outro ramo da mesma indústria? Theodor Adorno e Max Horkheimer em sua Dialética do esclarecimento expõem-nos a aliança inquestionável entre Esclarecimento e o empresariado da indústria cultural, como é sabido. O novo "(super)marketing", que vende a criadores de todos os gêneros artísticos a suposta possibilidade de serem autores bem sucedidos, parece invadir o horizonte hipertextual daqueles que enviam para plataformas de divulgação on line qualquer peça de sua autoria, posto que esses são alvos de propaganda pró redes de divulgação. Não apenas o artista é bombardeado por um sem-número de propostas para que ele envie dinheiro para este ou aquele site divulgador, mas, também, ele, o artista, se torna munição para o bombardeio sobre outras pessoas, quando estas estão navegando. Em relação à suposta contradição entre arte de vanguarda, questionadora do mainstream da cultura de massa e a própria postagem, em plataformas que também veiculam os conteúdos mais alienantes, pode ocorrer o fato de que as artes, em seu múltiplo movimento de evolução e desenvolvimento, ocupe o mercado e o modifique. Assim como ocorreu com o pintor Henri Rousseau que inaugura certo primitivismo, na pintura francesa do fim do século XIX, caminhando numa rota própria, paralela ao pós-impressionismo e, não necessariamente, indo às últimas consequências da trilha criada pelo impressionismo e pelo próprio pós-impressionismo, este último já tão diversificado, segundo nos conta Giulio Carlo Argan, em seu livro Arte moderna. Em certo momento, Rousseau atingiu o mercado de arte, bem antes da internet, é claro, e o modificou com sua palavra, para citar a terminologia de Ferdinand de Saussure nos quesitos "langue et parole", segundo o seu Curso de linguística geral. A palavra "parole" é como uma jogada de enxadrista em certo momento de uma partida de xadrez: ela muda a configuração total do jogo que se pode classificar como "langue", língua; a "parole", palavra, instaura uma outra configuração. E assim prossegue a partida do
Estamos, atualmente, cercados por teorias que atribuem às obras de arte rupestre, aos baixos rele... more Estamos, atualmente, cercados por teorias que atribuem às obras de arte rupestre, aos baixos relevos antigos, às obras de arquitetura e outras, a possibilidade de terem sido feitas por alienígenas em contato com alguma civilização terrestre antiga. As interpretações são literais e, pelo menos na arte bidimensional, fixam-se em realçar as características denotativas e a mimese da linguagem da obra de arte. Assim, formas que poderiam ser interpretadas como metáforas visuais, ou, manifestações do inconsciente coletivo, são vistas como a mímese de capacetes de astronautas, cabeças de seres de outros mundos ou peles escamosas dos supostos seres reptilianos. Nessas interpretações, o símbolo, no sentido que Goethe atribui a esta palavra, dá lugar a correspondências ponto a ponto entre a obra de arte e seus supostos modelos, como disse, criaturas extraterrestres. Trata-se de neo-iluminismo, ou, neopositivismo, que usa a razão "linear" para chegar aos objetivos dessa interpretação, voltados a suposições e à possível, para os autores dos textos em questão, da presença de alienígenas entre nós, em tempos passados, mas não só, pois também para o tempo presente são levantadas hipóteses de aparições e contatos entre extraterrestres e humanos. O trabalho que ora se inicia é de caráter de análise da literatura alegadamente científica dessas abordagens, de caráter de análise plástico visual, lógico e comportamental, além de político, na medida em que tais conteúdos são recebidos de alguma maneira por uma grande população de leitores e telespectadores, já que há séries não-ficcionais de TV de grande alcance internacional, neste tema. Simplesmente, a maneira de abordagem dos fenômenos de arte já é uma maneira ideológica, como disse, ela nos remete ao Iluminismo e ao positivismo, evitando abordagens psicológicas, como as de Carl Gustav Jung, calcada nos conceitos de inconsciente coletivo e de sincronicidade. Também, não é utilizada qualquer
This article thinks POP, or popular, music events, widely disseminated by the cultural industry a... more This article thinks POP, or popular, music events, widely disseminated by the cultural industry at the national or global level, as art forms that tend to an idea of concord in terms Enlightenment principles and not as engagement in class struggles, at a time when the all the world was in possibility of nuclear conflict. The paper differentiates popular engaged and music popular music aimed at a political neutrality that could be seen rather as a possibility of coexistence, tolerance and general harmony. The romantic painting picturesque aesthetics. The concept of summum bonun as something which has no relationship to the idea of revenge, retaliation, etc. Kant and the moral of the Gospels.
Poemandala, poema de Haroldo de Campos e suas relações com o indizível, o taoísmo e a crítica à l... more Poemandala, poema de Haroldo de Campos e suas relações com o indizível, o taoísmo e a crítica à linguagem apofântica (declarativa) feita por Walter Benjamin. Cidades e textos com montagem ideogrâmica. O Interpretante-esforço como entidade de linguagem em que signos são justapostos gerando um todo complexo, de percepção e interpretação conflitante, tendendo ao emudecimento, ou à anulação da comunicação no texto poético. A semiótica peirceana.
Após a grande operação de se conferir maior materialidade à linguagem
das artes, iniciada com co... more Após a grande operação de se conferir maior materialidade à linguagem
das artes, iniciada com consciência de luta de classes em torno da época de
Courbet, intensificada em várias alas do modernismo, inclusive literário,
no fim do século XX e início do século XXI, Haroldo de Campos
empreende um poema passadista, A Máquina do mundo repensada, de
2000, que faz a revisão das cosmovisões, científicas em maior ou menor
grau, de Ptolomeu à física contemporânea, e se detém numa oposição
complementar que não se subsume num termo superior. Pura materialidade
ou não? O físico ou o além do físico? Um Deus imanente ou presença de
alguma transcendência divina? Ou o agnosticismo? A construção de um
poema, por parte de Haroldo de Campos, pleno de revérberos sonoros e
imagéticos dotado igualmente de concreção e imponderabilidade nesses
revérberos e em símbolos (no sentido do artista e pensador alemão
Wolfgang von Goethe) de profundidade semântica no mínimo incerta.
Peirce, seu conceito de quale-consciênscia, sua doutrina do sinequismo e
sua concepção de monismo. A possível ou desejável reabilitação de um
sentido ético para as artes, após os relativismos ditos pós-modernistas.
Palavras chaves: Concretismo; Ontologia da obra de arte; Haroldo de
Campos
Dedicado
O objetivo deste paper é mostrar a possível caracterização, segundo o método da teologia - lógico... more O objetivo deste paper é mostrar a possível caracterização, segundo o método da teologia - lógico-escolástico -, do corpo de Cristo como Entidade que se localiza ontologicamente fora da dicotomia espírito versus matéria. Utilizei-me de um método comparativo entre o conceito clássico hindu de Brahman - Paramatman - e o conceito hebreu básico de YAHWEH - IHVH. A desnecessária mudança do Catecismo da Igreja Católica acerca deste item ontológico crístico.
A música de Wagner, o pensamento de Nietzsche e o modernismo neoclássico. Música, vitalidade, mun... more A música de Wagner, o pensamento de Nietzsche e o modernismo neoclássico. Música, vitalidade, mundanidade. Pop, pós-modernismo e estruturas musicais sinfônicas. Arte e jogo.
Segundo upload revisado de uma cadeia argumentativa que demonstra como se pode ir do conceito de... more Segundo upload revisado de uma cadeia argumentativa que demonstra como se pode ir do conceito de Signo em Peirce ao monismo peculiar desse filósofo.
Os presentes exposição e breve artigo pretendem traçar uma trajetória dos procedimentos de atribu... more Os presentes exposição e breve artigo pretendem traçar uma trajetória dos procedimentos de atribuição de materialidade a signos estéticos/poéticos, algo de grande relevância para o modernismo de inspiração libertária e materialista dialética, a partir da época de Courbet e Baudelaire. Tal trajetória é apontada a partir da ação em pintura do revolucionário pintor da Comuna de Paris, Gustave Courbet, na qual o artista produz, ou confecciona em poiesis, representações pictóricas que tendem à ―presentação‖ de matéria frente ao espectador de sua obra pictórica (―presentação‖ é o termo de que se vale Etienne Souriau, no livro A Correspondência das Artes). Tal matéria é o empaste (as massas de tinta a óleo) que não só mimetizam a imagem de pedras e rochedos, mas, possuem materialidade quase-pétrea, quase-rochosa. Baudelaire, a partir do uso do símbolo (num sentido utilizado por Goethe) deixa o leitor entre o mundo mental e o natural no seu poema Correspondences. Segundo Goethe, o símbolo é uma entidade linguística que, por fim, refere-se a algo cujos limites são imponderáveis (o ―infinito‖ no poema de Baudelaire, vagas impressões). Em Haroldo, no primeiro terço de A Máquina do Mundo Repensada, verifica-se a presença de uma escolha poética que se vale da ideia de rime petrose, em Dante Alighieri, mas, não somente, traz ao leitor a cosmovisão gnóstica de uma máquina do Cosmo no poeta toscano, e, mais, o símbolo judaico-cristão da própria face de Deus-Cristo, a princípio inserido no relato das concepções de universo ptolomaicas e escolásticas. Carlos Drummond de Andrade e seu ceticismo ao ver aparecer frente a ele certa Máquina do Mundo.
Aparentemente, a expressão "linguagens e história militar" estaria ligada ao militarismo e ao arm... more Aparentemente, a expressão "linguagens e história militar" estaria ligada ao militarismo e ao armamentismo. Este não é o meu caso. Para mim, trata-se, também, de localizar os fenômenos de linguagem envolvidos na estratégia de grupos sociais que aspiram à hegemonia numa coletividade.
Há vida fora do mercado? Há vida para a produção cultural fora do mercado? Consistem a internet e... more Há vida fora do mercado? Há vida para a produção cultural fora do mercado? Consistem a internet e suas ferramentas um instrumento para democratização das publicações? Não há contradição entre ser contra o mercado e publicar tais opiniões (contrárias ao mercado) justamente neste ramo da indústria cultural, a internet? Ou em qualquer outro ramo da mesma indústria? Theodor Adorno e Max Horkheimer em sua Dialética do esclarecimento expõem-nos a aliança inquestionável entre Esclarecimento e o empresariado da indústria cultural, como é sabido. O novo "(super)marketing", que vende a criadores de todos os gêneros artísticos a suposta possibilidade de serem autores bem sucedidos, parece invadir o horizonte hipertextual daqueles que enviam para plataformas de divulgação on line qualquer peça de sua autoria, posto que esses são alvos de propaganda pró redes de divulgação. Não apenas o artista é bombardeado por um sem-número de propostas para que ele envie dinheiro para este ou aquele site divulgador, mas, também, ele, o artista, se torna munição para o bombardeio sobre outras pessoas, quando estas estão navegando. Em relação à suposta contradição entre arte de vanguarda, questionadora do mainstream da cultura de massa e a própria postagem, em plataformas que também veiculam os conteúdos mais alienantes, pode ocorrer o fato de que as artes, em seu múltiplo movimento de evolução e desenvolvimento, ocupe o mercado e o modifique. Assim como ocorreu com o pintor Henri Rousseau que inaugura certo primitivismo, na pintura francesa do fim do século XIX, caminhando numa rota própria, paralela ao pós-impressionismo e, não necessariamente, indo às últimas consequências da trilha criada pelo impressionismo e pelo próprio pós-impressionismo, este último já tão diversificado, segundo nos conta Giulio Carlo Argan, em seu livro Arte moderna. Em certo momento, Rousseau atingiu o mercado de arte, bem antes da internet, é claro, e o modificou com sua palavra, para citar a terminologia de Ferdinand de Saussure nos quesitos "langue et parole", segundo o seu Curso de linguística geral. A palavra "parole" é como uma jogada de enxadrista em certo momento de uma partida de xadrez: ela muda a configuração total do jogo que se pode classificar como "langue", língua; a "parole", palavra, instaura uma outra configuração. E assim prossegue a partida do
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Papers by Ernesto S Pachito
das artes, iniciada com consciência de luta de classes em torno da época de
Courbet, intensificada em várias alas do modernismo, inclusive literário,
no fim do século XX e início do século XXI, Haroldo de Campos
empreende um poema passadista, A Máquina do mundo repensada, de
2000, que faz a revisão das cosmovisões, científicas em maior ou menor
grau, de Ptolomeu à física contemporânea, e se detém numa oposição
complementar que não se subsume num termo superior. Pura materialidade
ou não? O físico ou o além do físico? Um Deus imanente ou presença de
alguma transcendência divina? Ou o agnosticismo? A construção de um
poema, por parte de Haroldo de Campos, pleno de revérberos sonoros e
imagéticos dotado igualmente de concreção e imponderabilidade nesses
revérberos e em símbolos (no sentido do artista e pensador alemão
Wolfgang von Goethe) de profundidade semântica no mínimo incerta.
Peirce, seu conceito de quale-consciênscia, sua doutrina do sinequismo e
sua concepção de monismo. A possível ou desejável reabilitação de um
sentido ético para as artes, após os relativismos ditos pós-modernistas.
Palavras chaves: Concretismo; Ontologia da obra de arte; Haroldo de
Campos
Dedicado
A desnecessária mudança do Catecismo da Igreja Católica acerca deste item ontológico crístico.
das artes, iniciada com consciência de luta de classes em torno da época de
Courbet, intensificada em várias alas do modernismo, inclusive literário,
no fim do século XX e início do século XXI, Haroldo de Campos
empreende um poema passadista, A Máquina do mundo repensada, de
2000, que faz a revisão das cosmovisões, científicas em maior ou menor
grau, de Ptolomeu à física contemporânea, e se detém numa oposição
complementar que não se subsume num termo superior. Pura materialidade
ou não? O físico ou o além do físico? Um Deus imanente ou presença de
alguma transcendência divina? Ou o agnosticismo? A construção de um
poema, por parte de Haroldo de Campos, pleno de revérberos sonoros e
imagéticos dotado igualmente de concreção e imponderabilidade nesses
revérberos e em símbolos (no sentido do artista e pensador alemão
Wolfgang von Goethe) de profundidade semântica no mínimo incerta.
Peirce, seu conceito de quale-consciênscia, sua doutrina do sinequismo e
sua concepção de monismo. A possível ou desejável reabilitação de um
sentido ético para as artes, após os relativismos ditos pós-modernistas.
Palavras chaves: Concretismo; Ontologia da obra de arte; Haroldo de
Campos
Dedicado
A desnecessária mudança do Catecismo da Igreja Católica acerca deste item ontológico crístico.