Aluno do curso de Licenciatura em Química na Universidade Federal de Goiás onde faço parte do Coletivo Ciata do Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão do Instituto de Química (LPEQI) vinculado ao Núcleo de Pesquisa em Ensino de Ciências (NUPEC/IQ/UFG). Participo do Programa Institucional de Iniciação Científica - PIBIC nas Ações Afirmativas (PIBIC AF/UFG/CNPq). Atuo como assistente editorial da Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) e integro o Conselho Editorial da Revista África e Africanidades. Participei do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) de 2015 a 2016. Participei do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC-UFG) de 2016 a 2018. Participei do Programa de Bolsas de Licenciatura (PROLICEN-UFG) de 2018 a 2019. Participei como Assistente Administrativo da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) de 2017 a 2020. Participei em 2017 através do Programa de Mobilidade Internacional Santander Ibero Americano do intercâmbio no curso de Licenciatura em Química na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Técnico em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus Inhumas (IFG). Atuo na área de Ensino de Química com foco nos seguintes temas: cultura e história africana e afro-brasileira no ensino de ciências/química, ensino de ciências de matriz africana e da diáspora, ensino de ciências/química e a lei 10.639/03, políticas de ações afirmativas, feminismos negros e descolonização do currículo de ciências.
Este livro, escrito por Joice Berth e editado pela Pólen, faz parte do selo editorial Sueli Carne... more Este livro, escrito por Joice Berth e editado pela Pólen, faz parte do selo editorial Sueli Carneiro, da Coleção Feminismos Plurais, sob coordenação de Djamila Ribeiro. No panorama editorial brasileiro, a publicação se torna vital para sustentar e fomentar a popularização e a disseminação de alguns conceitos mais atuais do feminismo, no que se refere ao combate por igualdade social, equidade em direitos humanos, gênero, raça, orientação e outros marcadores de diferença. Nele, Joice Berth, feminista negra, arquiteta e urbanista, nos apresenta grandes contribuições e reflexões acerca do empoderamento.
FAUSTINO, Gustavo Augusto Assis. Mas afinal, o que é empoderamento? Cadernos de Gênero e Tecnologia, Curitiba, v. 14, n. 44, p. 577-581, jul./dez. 2021.
#Descolonizando_saberes: potencialidades de vozes insubmissas de mulheres negras nas ciências, 2020
Este trabalho tem por objetivo apresentar e analisar a obra @Descolonizando_saberes: mulheres neg... more Este trabalho tem por objetivo apresentar e analisar a obra @Descolonizando_saberes: mulheres negras na ciência, escrita por Bárbara Carine Soares Pinheiro para a coleção Culturas, Direitos Humanos e Diversidades na Educação em Ciências da Editora Livraria da Física. O primeiro capítulo traz a narrativa de vida da autora, em seguida a História das Ciências e Descolonização de Saberes e, por fim, nomes de grandes mulheres negras nas áreas como as ciências biomédicas, matemática e tecnológicas.
FAUSTINO, Gustavo Augusto Assis. #Descolonizando_saberes: potencialidades de vozes insubmissas de mulheres negras nas ciências. Revista Cadernos de Gênero e Tecnologia, Curitiba, v. 13, n. 42, p. 365-368, 2020.
Zélia Maria Da Costa Ludwig: resiliência na Física
Zélia Maria da Costa Ludwig nasceu em 22 de abril de 1968 na cidade de Ituiutaba, no Triângulo Mi... more Zélia Maria da Costa Ludwig nasceu em 22 de abril de 1968 na cidade de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. Filha de um torneiro mecânico e uma dona de casa. Incentivada pelo seu pai, costumava folhear revistas de eletrônica lia sobre componentes eletrônicos e como montar circuitos elétricos. Em 1989, graduou-se em Física pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, fez mestrado no IPEN, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, na USP, onde obteve o título em 1994. No doutorado, ela vislumbrou a possibilidade de trabalhar com novos materiais, a alteração de suas propriedades para aplicações específicas. Em 2000, obteve seu título de doutorado juntamente com mais um diploma de graduação. Em 2007, Zélia Ludwig entrou na Universidade Federal de Juiz de Fora como professora visitante. Dois anos depois, tornou-se professora efetiva da instituição onde trabalha até hoje.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. ZÉLIA MARIA DA COSTA LUDWIG. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 759-765, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1044>.
Vanicléia Silva Santos: referência em estudos africanistas no Brasil
Vanicléia nasceu 25 de agosto de 1977 em Jacobina-BA. Foi à primeira em concluir ensino médio, al... more Vanicléia nasceu 25 de agosto de 1977 em Jacobina-BA. Foi à primeira em concluir ensino médio, ali percebeu que seguir o caminho dos estudos abriria muitas possibilidades para ter uma vida melhor para sua família. Concluiu sua graduação em 1998 na UNEB, fez seu mestrado na (PUC/SP), doutorado na Universidade de São Paulo e pós-doutorado pela The University of Texas at Austin (2016). Atualmente é professora e pesquisadora na Universidade Federal de Minas Gerais. Vanicléia é uma grande referência para todos/as nós sobre a história de África.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. VANICLÉIA SILVA SANTOS: REFERÊNCIA EM ESTUDOS AFRICANISTAS NO BRASIL. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 754-758, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1030>.
Megg Rayara Gomes de Oliveira: primeira travesti negra doutora do Brasil, 2020
Megg Rayara Gomes de Oliveira nasceu em 08 de outubro de 1975, em Cianorte, no interior do Paraná... more Megg Rayara Gomes de Oliveira nasceu em 08 de outubro de 1975, em Cianorte, no interior do Paraná. Era uma criança bicha portadora de uma sexualidade disparatada. Na escola foi apresentada às normas de gênero de maneia muito violenta. A produção artística apareceu na sua vida, como uma possibilidade de transgressão e de comunicação com manifestações de seu íntimo. Ingressou no curso de Licenciatura em Desenho e Plástica e após ser reprovada por 4 vezes no mestrado tinha a consciência que a academia tinha suas características normalizadoras e normatizantes. Em 2017, tornou-se a primeira travesti negra a obter o título de doutora no Brasil. Em 2019 foi nomeada como professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e, atualmente é a coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da UFPR.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. MEGG RAYARA GOMES DE OLIVEIRA: PRIMEIRA TRAVESTI NEGRA DOUTORA DO BRASIL. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 718-724, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1029>.
Katemari Diogo Rosa: gênero, raça e etnia na física, 2020
Katemari Diogo Rosa nasceu dia 16 de Outubro de 1979 em Porto Alegre. Fez o ensino fundamental em... more Katemari Diogo Rosa nasceu dia 16 de Outubro de 1979 em Porto Alegre. Fez o ensino fundamental em uma escola pública e o ensino médio no curso técnico em Secretariado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desde a adolescência já demonstrava afetividade pela área da física. Licenciada em Física na UFRGS. Mestra em Ensino de História e Filosofia de Ciência pela UFBA. Doutora em Science Education pela Columbia University. Professora adjunta da Universidade Federal da Bahia, onde pesquisa sobre ensino de física e formação de professoras e professores de física, física nas séries iniciais e discussões que envolvem as interseccionalidades de gênero, sexualidades, raça, etnia e status socioeconômico na construção e no ensino das ciências.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. KATEMARI DIOGO ROSA: GÊNERO, RAÇA E ETNIA NA FÍSICA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 703-708, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1028>.
Eliza Maria foi uma pioneira na matemática no Brasil, sendo a primeira mulher professora no Insti... more Eliza Maria foi uma pioneira na matemática no Brasil, sendo a primeira mulher professora no Instituto de Matemática e Estatística da Universidade Federal da Bahia (UFBA) a ter doutorado. Também foi a mulher negra do Brasil com o título mais antigo de doutorado na área de Matemática
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. ELIZA MARIA FERREIRA VERAS DA SILVA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 684-687, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1027>.
Denise Alves Fungaro: uma grande inspiração na química, 2020
Denise Alves Fungaro nasceu em São Paulo em 1959, vindo de uma família de origem simples e de con... more Denise Alves Fungaro nasceu em São Paulo em 1959, vindo de uma família de origem simples e de condição humilde. Desde a infância, sua atenção e curiosidade foram despertadas pela química e, na escola, seu interesse por essa ciência aumentou de forma significativa. Fez um cursinho pré-vestibular e em 1978 iniciou a graduação em Química na Universidade de São Paulo (USP). Forma-se em 1983 e ingressa no mestrado na USP, concluindo-o em 1987. Já no ano seguinte, ingressa no doutorado também na USP, finalizando-o em 1993. Atualmente, é coordenadora de projetos de pesquisa com foco, principalmente, no desenvolvimento de materiais de valor agregado a partir de resíduos, otimização de telhado verde e adição de resíduo em matriz cimentícia. Pesquisadora altamente premiada, Denise integra também o grupo de estudos intitulado "Saúde Planetária" do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP).
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. DENISE ALVES FUNGARO: UMA GRANDE INSPIRAÇÃO NA QUÍMICA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 679-683, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1026>.
Bárbara Carine Soares Pinheiro nasceu em 1987 na periferia de Salvador, bisneta de Vicença, neta ... more Bárbara Carine Soares Pinheiro nasceu em 1987 na periferia de Salvador, bisneta de Vicença, neta de Djanira Soares e filha de Teresinha Soares de Jesus. Bárbara conta que cresceu livre pelas ruas do seu bairro e que ainda se recorda muito bem do cheiro de barro vermelho, que sentia após o cair da chuva. Graduou-se em 2010 pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestra em 2012 e doutora em 2014. Professora do Instituto de Química na UFBA. Hoje, Bárbara se define como: pesquisadora crítico-decolonial, feminista antirracista, nordestina, pagodeira, bissexual, mulher cis negra, mãe, mas, também, não se define: abre-se num movimento constante de construir-se ou, talvez, de ser construída.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. BÁRBARA CARINE SOARES PINHEIRO: QUÍMICA, MÃE, NORDESTINA E MILITANTE NEGRA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 674-678, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1025>.
ANITA CANAVARRO (Anna M. Canavarro Benite): enegrecendo a química, 2020
A professora Anna Mª Canavarro Benite é Doutora e Mestra em Ciências e Licenciada em Química pela... more A professora Anna Mª Canavarro Benite é Doutora e Mestra em Ciências e Licenciada em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordenadora do Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI) e Coletivo Negro Ciata do Instituto de Química da Universidade Federal da Goiás. Idealizadora do Projeto Investiga Menina, que busca inspirar alunas negras a seguirem nas carreiras de exatas e científicas.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. ANITA CANAVARRO: ENEGRECENDO A QUÍMICA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 669-673, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1024>.
According to CNPq data, women participate in practically all major areas of knowledge. However, t... more According to CNPq data, women participate in practically all major areas of knowledge. However, they are majority in areas related to care and minority in the technological and exact areas. Here we analyzed the design and development of a Pedagogical Intervention (PI) entitled “Teaching Science and Black Identity: Studies on Hair Chemistry”. In this study, we intended to think about a science that isn’t for the universal subject, thus contributing to the formation of chemistry teachers, capable of operationalizing Law 10,639 considering the African diaspora in the Americas, as an alternative to evidence the contribution of black researchers in the construction of scientific knowledge. Our results demonstrate that PI represented the conscious contact with a non-hegemonic and Eurocentric science; fostered the dialogue between differences, questioned discourses that reinforced discriminations and stereotypes, intended pre-established contents and instituted processes for the constitution of teachers capable of (re)creating practices that articulate chemical knowledge and Africanities in chemistry teaching.
Segundo dados do CNPq as mulheres participam em praticamente todas as grandes áreas do conhecimen... more Segundo dados do CNPq as mulheres participam em praticamente todas as grandes áreas do conhecimento, porém são maioria em áreas ligadas ao cuidado e minoria nas áreas tecnológicas e exatas. Aqui analisamos o design e o desenvolvimento de uma Intervenção Pedagógica (IP) intitulada “Ensino de Ciências e Identidade Negra: Estudos sobre a Química dos cabelos” objetivando pensar uma ciência não para o sujeito universal, contribuindo assim para a formação de professoras/es de Química capazes de operacionalizar a lei 10.639 a partir da diáspora africana nas Américas, como alternativa para evidenciar a contribuição de pesquisadoras negras na construção do conhecimento científico. Nossos resultados demostram que a IP representou o contato consciente com uma Ciência não hegemônica e eurocêntrica, fomentou o diálogo entre as diferenças, questionou discursos que reforçam as discriminações e os estereótipos, tencionou conteúdos preestabelecidos e instituiu processos de constituição de professores/as capazes de (re)criar práticas que articulem os conhecimentos químicos e as africanidades no ensino de Química.
Leite em “mama” África e a Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) no Ensino de Química
Nessa pesquisa apresentamos resultados de uma Intervenção Pedagógica (IP) na qual foi discutido o... more Nessa pesquisa apresentamos resultados de uma Intervenção Pedagógica (IP) na qual foi discutido o papel da Química na descoberta de produção leiteira ocorrida no norte da África no século V antes da era cristã, além da ressignificação dessa prática em outras regiões de África e na diáspora africana no Brasil. A IP visa o cumprimento da Resolução CNE/CP 01/2004 e o Parecer CNE/CP 03/2004 no ensino de Química. Os motivos que levam os/as produtores/as a fraudarem o leite foram discutidos. Ensaios qualitativos que permitem a detecção de substâncias estranhas ao leite, como o amido, ácido bórico, ânion salicilato e chumbo (II), foram realizados. Por fim, foi avaliado se existe ou não autoria nos textos produzidos pelos alunos/as após aula prática nas confecções de relatórios e preparação/apresentação de seminários.
SILVA, Juvan P; FAUSTINO, Gustavo A. A; ALVINO, Antônio C. B; BENITE, Claudio R. M; BENITE, Anna M. C. Leite em “mama” África e a Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) no Ensino de Química. Química Nova na Escola, v. 42, n.01, p. 04-12, 2020.
Este trabalho apresenta elementos de uma pesquisa participante. Representamos a sala de aula de C... more Este trabalho apresenta elementos de uma pesquisa participante. Representamos a sala de aula de Ciências condicionada pela heterogeneidade de sua constituição identitária a partir de posições definidas e legitimadas nesta estrutura social. Apresentamos uma Intervenção Pedagógica (IP) intitulada “Conhecimentos tradicionais de povos e comunidades de matriz africana”. A IP foi gravada em áudio e vídeo e analisada segundo a Análise do Discurso. Nossos resultados mostram que a religiosidade de matriz africana brasileira é atualmente uma ressignificação dos cultos praticados no continente africano por diferentes grupos étnicos. Neste sentido, as plantas e as folhas foram incorporadas ao cotidiano das pessoas desempenhando o papel sacral de valor simbólico e o papel funcional por meio de seus componentes químicos. Entendemos que o conhecimento científico não é saber tradicional, mas com ele se comunica. Nossos resultados mostram como é possível trazer esta temática para a aula de Química. Estabelecer o diálogo entre essas diferentes formas de se relacionar com o mundo é necessário para romper com o epistemicídio que atinge nossas salas de aula.
BENITE, Anna M. Canavarro.; FAUSTINO, Gustavo Augusto Assis.; SILVA, Juvan Pereira da.; BENITE, Claudio Roberto Machado. Dai-me agô (licença) para falar de saberes tradicionais de matriz africana no ensino de química. Química Nova, São Paulo, v.42, n.5, p.570-579, 2019.
A proposta deste texto é analisar a condição afro-brasileira, a partir da leitura de obras literá... more A proposta deste texto é analisar a condição afro-brasileira, a partir da leitura de obras literárias. Os textos Quarto de despejo: diário de uma favelada, de Carolina de Jesus e Clara dos Anjos, de Lima Barreto, foram selecionados por duas razões: primeiramente, por fazerem uma auto-representação, e segundo, por abordarem especialmente a mulher negra. O primeiro é um marco da escrita feminina, cuja autora, negra, pobre e habitante de uma favela de São Paulo nos anos de 1950, faz um cotejo da sua vida no meio da miséria. O segundo, concluído em 1922, é uma denúncia áspera do preconceito racial e social, vivenciado pelos negros, mulatos e especialmetne por uma jovem mulher do subúrbio carioca. A pesquisa mostra que o fim da escravidão não modificou o status quo e não representou oportunidades iguais e justiça para a população negra brasileira.
Este livro, escrito por Joice Berth e editado pela Pólen, faz parte do selo editorial Sueli Carne... more Este livro, escrito por Joice Berth e editado pela Pólen, faz parte do selo editorial Sueli Carneiro, da Coleção Feminismos Plurais, sob coordenação de Djamila Ribeiro. No panorama editorial brasileiro, a publicação se torna vital para sustentar e fomentar a popularização e a disseminação de alguns conceitos mais atuais do feminismo, no que se refere ao combate por igualdade social, equidade em direitos humanos, gênero, raça, orientação e outros marcadores de diferença. Nele, Joice Berth, feminista negra, arquiteta e urbanista, nos apresenta grandes contribuições e reflexões acerca do empoderamento.
FAUSTINO, Gustavo Augusto Assis. Mas afinal, o que é empoderamento? Cadernos de Gênero e Tecnologia, Curitiba, v. 14, n. 44, p. 577-581, jul./dez. 2021.
#Descolonizando_saberes: potencialidades de vozes insubmissas de mulheres negras nas ciências, 2020
Este trabalho tem por objetivo apresentar e analisar a obra @Descolonizando_saberes: mulheres neg... more Este trabalho tem por objetivo apresentar e analisar a obra @Descolonizando_saberes: mulheres negras na ciência, escrita por Bárbara Carine Soares Pinheiro para a coleção Culturas, Direitos Humanos e Diversidades na Educação em Ciências da Editora Livraria da Física. O primeiro capítulo traz a narrativa de vida da autora, em seguida a História das Ciências e Descolonização de Saberes e, por fim, nomes de grandes mulheres negras nas áreas como as ciências biomédicas, matemática e tecnológicas.
FAUSTINO, Gustavo Augusto Assis. #Descolonizando_saberes: potencialidades de vozes insubmissas de mulheres negras nas ciências. Revista Cadernos de Gênero e Tecnologia, Curitiba, v. 13, n. 42, p. 365-368, 2020.
Zélia Maria Da Costa Ludwig: resiliência na Física
Zélia Maria da Costa Ludwig nasceu em 22 de abril de 1968 na cidade de Ituiutaba, no Triângulo Mi... more Zélia Maria da Costa Ludwig nasceu em 22 de abril de 1968 na cidade de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. Filha de um torneiro mecânico e uma dona de casa. Incentivada pelo seu pai, costumava folhear revistas de eletrônica lia sobre componentes eletrônicos e como montar circuitos elétricos. Em 1989, graduou-se em Física pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, fez mestrado no IPEN, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, na USP, onde obteve o título em 1994. No doutorado, ela vislumbrou a possibilidade de trabalhar com novos materiais, a alteração de suas propriedades para aplicações específicas. Em 2000, obteve seu título de doutorado juntamente com mais um diploma de graduação. Em 2007, Zélia Ludwig entrou na Universidade Federal de Juiz de Fora como professora visitante. Dois anos depois, tornou-se professora efetiva da instituição onde trabalha até hoje.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. ZÉLIA MARIA DA COSTA LUDWIG. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 759-765, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1044>.
Vanicléia Silva Santos: referência em estudos africanistas no Brasil
Vanicléia nasceu 25 de agosto de 1977 em Jacobina-BA. Foi à primeira em concluir ensino médio, al... more Vanicléia nasceu 25 de agosto de 1977 em Jacobina-BA. Foi à primeira em concluir ensino médio, ali percebeu que seguir o caminho dos estudos abriria muitas possibilidades para ter uma vida melhor para sua família. Concluiu sua graduação em 1998 na UNEB, fez seu mestrado na (PUC/SP), doutorado na Universidade de São Paulo e pós-doutorado pela The University of Texas at Austin (2016). Atualmente é professora e pesquisadora na Universidade Federal de Minas Gerais. Vanicléia é uma grande referência para todos/as nós sobre a história de África.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. VANICLÉIA SILVA SANTOS: REFERÊNCIA EM ESTUDOS AFRICANISTAS NO BRASIL. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 754-758, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1030>.
Megg Rayara Gomes de Oliveira: primeira travesti negra doutora do Brasil, 2020
Megg Rayara Gomes de Oliveira nasceu em 08 de outubro de 1975, em Cianorte, no interior do Paraná... more Megg Rayara Gomes de Oliveira nasceu em 08 de outubro de 1975, em Cianorte, no interior do Paraná. Era uma criança bicha portadora de uma sexualidade disparatada. Na escola foi apresentada às normas de gênero de maneia muito violenta. A produção artística apareceu na sua vida, como uma possibilidade de transgressão e de comunicação com manifestações de seu íntimo. Ingressou no curso de Licenciatura em Desenho e Plástica e após ser reprovada por 4 vezes no mestrado tinha a consciência que a academia tinha suas características normalizadoras e normatizantes. Em 2017, tornou-se a primeira travesti negra a obter o título de doutora no Brasil. Em 2019 foi nomeada como professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e, atualmente é a coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da UFPR.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. MEGG RAYARA GOMES DE OLIVEIRA: PRIMEIRA TRAVESTI NEGRA DOUTORA DO BRASIL. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 718-724, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1029>.
Katemari Diogo Rosa: gênero, raça e etnia na física, 2020
Katemari Diogo Rosa nasceu dia 16 de Outubro de 1979 em Porto Alegre. Fez o ensino fundamental em... more Katemari Diogo Rosa nasceu dia 16 de Outubro de 1979 em Porto Alegre. Fez o ensino fundamental em uma escola pública e o ensino médio no curso técnico em Secretariado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desde a adolescência já demonstrava afetividade pela área da física. Licenciada em Física na UFRGS. Mestra em Ensino de História e Filosofia de Ciência pela UFBA. Doutora em Science Education pela Columbia University. Professora adjunta da Universidade Federal da Bahia, onde pesquisa sobre ensino de física e formação de professoras e professores de física, física nas séries iniciais e discussões que envolvem as interseccionalidades de gênero, sexualidades, raça, etnia e status socioeconômico na construção e no ensino das ciências.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. KATEMARI DIOGO ROSA: GÊNERO, RAÇA E ETNIA NA FÍSICA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 703-708, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1028>.
Eliza Maria foi uma pioneira na matemática no Brasil, sendo a primeira mulher professora no Insti... more Eliza Maria foi uma pioneira na matemática no Brasil, sendo a primeira mulher professora no Instituto de Matemática e Estatística da Universidade Federal da Bahia (UFBA) a ter doutorado. Também foi a mulher negra do Brasil com o título mais antigo de doutorado na área de Matemática
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. ELIZA MARIA FERREIRA VERAS DA SILVA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 684-687, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1027>.
Denise Alves Fungaro: uma grande inspiração na química, 2020
Denise Alves Fungaro nasceu em São Paulo em 1959, vindo de uma família de origem simples e de con... more Denise Alves Fungaro nasceu em São Paulo em 1959, vindo de uma família de origem simples e de condição humilde. Desde a infância, sua atenção e curiosidade foram despertadas pela química e, na escola, seu interesse por essa ciência aumentou de forma significativa. Fez um cursinho pré-vestibular e em 1978 iniciou a graduação em Química na Universidade de São Paulo (USP). Forma-se em 1983 e ingressa no mestrado na USP, concluindo-o em 1987. Já no ano seguinte, ingressa no doutorado também na USP, finalizando-o em 1993. Atualmente, é coordenadora de projetos de pesquisa com foco, principalmente, no desenvolvimento de materiais de valor agregado a partir de resíduos, otimização de telhado verde e adição de resíduo em matriz cimentícia. Pesquisadora altamente premiada, Denise integra também o grupo de estudos intitulado "Saúde Planetária" do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP).
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. DENISE ALVES FUNGARO: UMA GRANDE INSPIRAÇÃO NA QUÍMICA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 679-683, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1026>.
Bárbara Carine Soares Pinheiro nasceu em 1987 na periferia de Salvador, bisneta de Vicença, neta ... more Bárbara Carine Soares Pinheiro nasceu em 1987 na periferia de Salvador, bisneta de Vicença, neta de Djanira Soares e filha de Teresinha Soares de Jesus. Bárbara conta que cresceu livre pelas ruas do seu bairro e que ainda se recorda muito bem do cheiro de barro vermelho, que sentia após o cair da chuva. Graduou-se em 2010 pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestra em 2012 e doutora em 2014. Professora do Instituto de Química na UFBA. Hoje, Bárbara se define como: pesquisadora crítico-decolonial, feminista antirracista, nordestina, pagodeira, bissexual, mulher cis negra, mãe, mas, também, não se define: abre-se num movimento constante de construir-se ou, talvez, de ser construída.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. BÁRBARA CARINE SOARES PINHEIRO: QUÍMICA, MÃE, NORDESTINA E MILITANTE NEGRA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 674-678, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1025>.
ANITA CANAVARRO (Anna M. Canavarro Benite): enegrecendo a química, 2020
A professora Anna Mª Canavarro Benite é Doutora e Mestra em Ciências e Licenciada em Química pela... more A professora Anna Mª Canavarro Benite é Doutora e Mestra em Ciências e Licenciada em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordenadora do Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI) e Coletivo Negro Ciata do Instituto de Química da Universidade Federal da Goiás. Idealizadora do Projeto Investiga Menina, que busca inspirar alunas negras a seguirem nas carreiras de exatas e científicas.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. ANITA CANAVARRO: ENEGRECENDO A QUÍMICA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 669-673, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1024>.
According to CNPq data, women participate in practically all major areas of knowledge. However, t... more According to CNPq data, women participate in practically all major areas of knowledge. However, they are majority in areas related to care and minority in the technological and exact areas. Here we analyzed the design and development of a Pedagogical Intervention (PI) entitled “Teaching Science and Black Identity: Studies on Hair Chemistry”. In this study, we intended to think about a science that isn’t for the universal subject, thus contributing to the formation of chemistry teachers, capable of operationalizing Law 10,639 considering the African diaspora in the Americas, as an alternative to evidence the contribution of black researchers in the construction of scientific knowledge. Our results demonstrate that PI represented the conscious contact with a non-hegemonic and Eurocentric science; fostered the dialogue between differences, questioned discourses that reinforced discriminations and stereotypes, intended pre-established contents and instituted processes for the constitution of teachers capable of (re)creating practices that articulate chemical knowledge and Africanities in chemistry teaching.
Segundo dados do CNPq as mulheres participam em praticamente todas as grandes áreas do conhecimen... more Segundo dados do CNPq as mulheres participam em praticamente todas as grandes áreas do conhecimento, porém são maioria em áreas ligadas ao cuidado e minoria nas áreas tecnológicas e exatas. Aqui analisamos o design e o desenvolvimento de uma Intervenção Pedagógica (IP) intitulada “Ensino de Ciências e Identidade Negra: Estudos sobre a Química dos cabelos” objetivando pensar uma ciência não para o sujeito universal, contribuindo assim para a formação de professoras/es de Química capazes de operacionalizar a lei 10.639 a partir da diáspora africana nas Américas, como alternativa para evidenciar a contribuição de pesquisadoras negras na construção do conhecimento científico. Nossos resultados demostram que a IP representou o contato consciente com uma Ciência não hegemônica e eurocêntrica, fomentou o diálogo entre as diferenças, questionou discursos que reforçam as discriminações e os estereótipos, tencionou conteúdos preestabelecidos e instituiu processos de constituição de professores/as capazes de (re)criar práticas que articulem os conhecimentos químicos e as africanidades no ensino de Química.
Leite em “mama” África e a Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) no Ensino de Química
Nessa pesquisa apresentamos resultados de uma Intervenção Pedagógica (IP) na qual foi discutido o... more Nessa pesquisa apresentamos resultados de uma Intervenção Pedagógica (IP) na qual foi discutido o papel da Química na descoberta de produção leiteira ocorrida no norte da África no século V antes da era cristã, além da ressignificação dessa prática em outras regiões de África e na diáspora africana no Brasil. A IP visa o cumprimento da Resolução CNE/CP 01/2004 e o Parecer CNE/CP 03/2004 no ensino de Química. Os motivos que levam os/as produtores/as a fraudarem o leite foram discutidos. Ensaios qualitativos que permitem a detecção de substâncias estranhas ao leite, como o amido, ácido bórico, ânion salicilato e chumbo (II), foram realizados. Por fim, foi avaliado se existe ou não autoria nos textos produzidos pelos alunos/as após aula prática nas confecções de relatórios e preparação/apresentação de seminários.
SILVA, Juvan P; FAUSTINO, Gustavo A. A; ALVINO, Antônio C. B; BENITE, Claudio R. M; BENITE, Anna M. C. Leite em “mama” África e a Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) no Ensino de Química. Química Nova na Escola, v. 42, n.01, p. 04-12, 2020.
Este trabalho apresenta elementos de uma pesquisa participante. Representamos a sala de aula de C... more Este trabalho apresenta elementos de uma pesquisa participante. Representamos a sala de aula de Ciências condicionada pela heterogeneidade de sua constituição identitária a partir de posições definidas e legitimadas nesta estrutura social. Apresentamos uma Intervenção Pedagógica (IP) intitulada “Conhecimentos tradicionais de povos e comunidades de matriz africana”. A IP foi gravada em áudio e vídeo e analisada segundo a Análise do Discurso. Nossos resultados mostram que a religiosidade de matriz africana brasileira é atualmente uma ressignificação dos cultos praticados no continente africano por diferentes grupos étnicos. Neste sentido, as plantas e as folhas foram incorporadas ao cotidiano das pessoas desempenhando o papel sacral de valor simbólico e o papel funcional por meio de seus componentes químicos. Entendemos que o conhecimento científico não é saber tradicional, mas com ele se comunica. Nossos resultados mostram como é possível trazer esta temática para a aula de Química. Estabelecer o diálogo entre essas diferentes formas de se relacionar com o mundo é necessário para romper com o epistemicídio que atinge nossas salas de aula.
BENITE, Anna M. Canavarro.; FAUSTINO, Gustavo Augusto Assis.; SILVA, Juvan Pereira da.; BENITE, Claudio Roberto Machado. Dai-me agô (licença) para falar de saberes tradicionais de matriz africana no ensino de química. Química Nova, São Paulo, v.42, n.5, p.570-579, 2019.
A proposta deste texto é analisar a condição afro-brasileira, a partir da leitura de obras literá... more A proposta deste texto é analisar a condição afro-brasileira, a partir da leitura de obras literárias. Os textos Quarto de despejo: diário de uma favelada, de Carolina de Jesus e Clara dos Anjos, de Lima Barreto, foram selecionados por duas razões: primeiramente, por fazerem uma auto-representação, e segundo, por abordarem especialmente a mulher negra. O primeiro é um marco da escrita feminina, cuja autora, negra, pobre e habitante de uma favela de São Paulo nos anos de 1950, faz um cotejo da sua vida no meio da miséria. O segundo, concluído em 1922, é uma denúncia áspera do preconceito racial e social, vivenciado pelos negros, mulatos e especialmetne por uma jovem mulher do subúrbio carioca. A pesquisa mostra que o fim da escravidão não modificou o status quo e não representou oportunidades iguais e justiça para a população negra brasileira.
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Papers by Gustavo Augusto
FAUSTINO, Gustavo Augusto Assis. Mas afinal, o que é empoderamento? Cadernos de Gênero e Tecnologia, Curitiba, v. 14, n. 44, p. 577-581, jul./dez. 2021.
FAUSTINO, Gustavo Augusto Assis. #Descolonizando_saberes: potencialidades de vozes insubmissas de mulheres negras nas ciências. Revista Cadernos de Gênero e Tecnologia, Curitiba, v. 13, n. 42, p. 365-368, 2020.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. ZÉLIA MARIA DA COSTA LUDWIG. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 759-765, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1044>.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. VANICLÉIA SILVA SANTOS: REFERÊNCIA EM ESTUDOS AFRICANISTAS NO BRASIL. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 754-758, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1030>.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. MEGG RAYARA GOMES DE OLIVEIRA: PRIMEIRA TRAVESTI NEGRA DOUTORA DO BRASIL. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 718-724, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1029>.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. KATEMARI DIOGO ROSA: GÊNERO, RAÇA E ETNIA NA FÍSICA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 703-708, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1028>.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. ELIZA MARIA FERREIRA VERAS DA SILVA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 684-687, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1027>.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. DENISE ALVES FUNGARO: UMA GRANDE INSPIRAÇÃO NA QUÍMICA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 679-683, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1026>.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. BÁRBARA CARINE SOARES PINHEIRO: QUÍMICA, MÃE, NORDESTINA E MILITANTE NEGRA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 674-678, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1025>.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. ANITA CANAVARRO: ENEGRECENDO A QUÍMICA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 669-673, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1024>.
SILVA, Juvan P; FAUSTINO, Gustavo A. A; ALVINO, Antônio C. B; BENITE, Claudio R. M; BENITE, Anna M. C. Leite em “mama” África e a Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) no Ensino de Química. Química Nova na Escola, v. 42, n.01, p. 04-12, 2020.
BENITE, Anna M. Canavarro.; FAUSTINO, Gustavo Augusto Assis.; SILVA, Juvan Pereira da.; BENITE, Claudio Roberto Machado. Dai-me agô (licença) para falar de saberes tradicionais de matriz africana no ensino de química. Química Nova, São Paulo, v.42, n.5, p.570-579, 2019.
FAUSTINO, Gustavo Augusto Assis. Mas afinal, o que é empoderamento? Cadernos de Gênero e Tecnologia, Curitiba, v. 14, n. 44, p. 577-581, jul./dez. 2021.
FAUSTINO, Gustavo Augusto Assis. #Descolonizando_saberes: potencialidades de vozes insubmissas de mulheres negras nas ciências. Revista Cadernos de Gênero e Tecnologia, Curitiba, v. 13, n. 42, p. 365-368, 2020.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. ZÉLIA MARIA DA COSTA LUDWIG. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 759-765, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1044>.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. VANICLÉIA SILVA SANTOS: REFERÊNCIA EM ESTUDOS AFRICANISTAS NO BRASIL. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 754-758, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1030>.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. MEGG RAYARA GOMES DE OLIVEIRA: PRIMEIRA TRAVESTI NEGRA DOUTORA DO BRASIL. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 718-724, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1029>.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. KATEMARI DIOGO ROSA: GÊNERO, RAÇA E ETNIA NA FÍSICA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 703-708, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1028>.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. ELIZA MARIA FERREIRA VERAS DA SILVA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 684-687, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1027>.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. DENISE ALVES FUNGARO: UMA GRANDE INSPIRAÇÃO NA QUÍMICA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 679-683, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1026>.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. BÁRBARA CARINE SOARES PINHEIRO: QUÍMICA, MÃE, NORDESTINA E MILITANTE NEGRA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 674-678, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1025>.
ASSIS FAUSTINO, Gustavo Augusto. ANITA CANAVARRO: ENEGRECENDO A QUÍMICA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 669-673, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1024>.
SILVA, Juvan P; FAUSTINO, Gustavo A. A; ALVINO, Antônio C. B; BENITE, Claudio R. M; BENITE, Anna M. C. Leite em “mama” África e a Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) no Ensino de Química. Química Nova na Escola, v. 42, n.01, p. 04-12, 2020.
BENITE, Anna M. Canavarro.; FAUSTINO, Gustavo Augusto Assis.; SILVA, Juvan Pereira da.; BENITE, Claudio Roberto Machado. Dai-me agô (licença) para falar de saberes tradicionais de matriz africana no ensino de química. Química Nova, São Paulo, v.42, n.5, p.570-579, 2019.