Mestranda em Comunicação no Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Maranhão - Campus Imperatriz e Bolsista Capes. Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo na mesma universidade. Atualmente sou integrante do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Sociedade (Cops). Estou inserida na área dos estudos de gênero desde 2018 com pesquisas sobre rotina de produção e conteúdo jornalístico. Em 2018, fui bolsista de Iniciação Científica pelo CNPq-Af com um projeto sobre as problemáticas enfrentadas pelas mulheres jornalistas em Imperatriz e Balsas, no Maranhão. Na área profissional, ganhei prêmios no Intercom e Simcom 2019 com um plano de comunicação do projeto de extensão UFMA Na Estrada. Em 2019, fui selecionada pelo programa Cidadão do Mundo do governo estadual do Maranhão para fazer intercâmbio cultural e linguístico na cidade de Córdoba - Argentina.
Este artigo tem por objetivo abordar como problemas relativos às diferenças de gênero aparecem no... more Este artigo tem por objetivo abordar como problemas relativos às diferenças de gênero aparecem no cotidiano das mulheres que trabalham na área da comunicação.
Este artigo tem por objetivo investigar se matérias com enfoque no gênero feminino aparecem em t... more Este artigo tem por objetivo investigar se matérias com enfoque no gênero feminino aparecem em telejornais brasileiros com diferentes abrangências. Verifica-se o espaço que é dado às matérias com foco nas questões das mulheres e se há disparidades e/ou semelhanças entre a
cobertura de um jornal de abrangência nacional e a de um regional. Procuramos identificar, ainda, em que medida elas são ouvidas como fontes. Para tanto, analisamos 24 edições do Jornal Hoje e 24 do JMTV 1ª Edição, do Maranhão, que foram ao ar em 2019, totalizando 429 matérias. A partir da análise de conteúdo quanti-qualitativa, observamos que, dessas, apenas 15 possuíam algum recorte de gênero, sendo dez do jornal regional e cinco do nacional. Apesar do baixo número, há uma predominância das fontes femininas e de uma cobertura positiva dessas pautas.
Recentemente, a pesquisa em jornalismo tem se dedicado a verificar a presença das mulheres e de p... more Recentemente, a pesquisa em jornalismo tem se dedicado a verificar a presença das mulheres e de pautas relacionadas ao gênero em diversos âmbitos da profissão, seja a partir da produção dos diferentes suportes e veículos ou nas redações jornalísticas. Nesse cenário, este trabalho propõe contribuir com os estudos ao se debruçar sobre a presença das mulheres como fontes de informações nos telejornais Jornal Hoje e JMTV 1ª Edição. A pergunta a ser respondida aqui é: “quando e como as mulheres são usadas como fonte de informação no Jornal Hoje e no JMTV 1ª Edição”. Para isso, foi utilizado como método científico a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2006), inspirado na pesquisa do Global Media Monitoring Project, que verifica a presença da mulher no jornalismo de todo o mundo. O corpus do estudo compreende uma amostra (SOUSA, 2004) de 24 edições do Jornal Hoje e 24 edições do JMTV 1ª Edição, que foram transmitidas no ano de 2019. Assim, foram analisadas 429 matérias que contavam com 1.119 fontes de informação. Além disso, foi realizado uma revisão de literatura com diversos autores e autoras para discutir gênero e comunicação, fontes de notícias e telejornalismo. Como resultado, verificou-se discrepâncias ao se comparar a presença de homens e mulheres no telejornal de diferentes abrangências. Algumas delas referem-se a menos entrevistadas, principalmente quando se olha fontes oficiais e especialistas. Ademais, quando presentes, elas servem apenas para fornecerem opiniões pessoais e ilustrarem as matérias, o que pouco contribui para a construção da narrativa jornalística. Além disso, a quantidade de notícias que se propõe a inserir perspectivas de gênero é irrisória. Entretanto, algum avanço nesse sentido foi observado no telejornal regional, o JMTV 1ª Edição, que apresentou um cenário mais positivo para as mulheres enquanto fontes de informação.
Este artigo tem por objetivo abordar como problemas relativos às diferenças de gênero aparecem no... more Este artigo tem por objetivo abordar como problemas relativos às diferenças de gênero aparecem no cotidiano das mulheres que trabalham na área da comunicação.
Este artigo tem por objetivo investigar se matérias com enfoque no gênero feminino aparecem em t... more Este artigo tem por objetivo investigar se matérias com enfoque no gênero feminino aparecem em telejornais brasileiros com diferentes abrangências. Verifica-se o espaço que é dado às matérias com foco nas questões das mulheres e se há disparidades e/ou semelhanças entre a
cobertura de um jornal de abrangência nacional e a de um regional. Procuramos identificar, ainda, em que medida elas são ouvidas como fontes. Para tanto, analisamos 24 edições do Jornal Hoje e 24 do JMTV 1ª Edição, do Maranhão, que foram ao ar em 2019, totalizando 429 matérias. A partir da análise de conteúdo quanti-qualitativa, observamos que, dessas, apenas 15 possuíam algum recorte de gênero, sendo dez do jornal regional e cinco do nacional. Apesar do baixo número, há uma predominância das fontes femininas e de uma cobertura positiva dessas pautas.
Recentemente, a pesquisa em jornalismo tem se dedicado a verificar a presença das mulheres e de p... more Recentemente, a pesquisa em jornalismo tem se dedicado a verificar a presença das mulheres e de pautas relacionadas ao gênero em diversos âmbitos da profissão, seja a partir da produção dos diferentes suportes e veículos ou nas redações jornalísticas. Nesse cenário, este trabalho propõe contribuir com os estudos ao se debruçar sobre a presença das mulheres como fontes de informações nos telejornais Jornal Hoje e JMTV 1ª Edição. A pergunta a ser respondida aqui é: “quando e como as mulheres são usadas como fonte de informação no Jornal Hoje e no JMTV 1ª Edição”. Para isso, foi utilizado como método científico a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2006), inspirado na pesquisa do Global Media Monitoring Project, que verifica a presença da mulher no jornalismo de todo o mundo. O corpus do estudo compreende uma amostra (SOUSA, 2004) de 24 edições do Jornal Hoje e 24 edições do JMTV 1ª Edição, que foram transmitidas no ano de 2019. Assim, foram analisadas 429 matérias que contavam com 1.119 fontes de informação. Além disso, foi realizado uma revisão de literatura com diversos autores e autoras para discutir gênero e comunicação, fontes de notícias e telejornalismo. Como resultado, verificou-se discrepâncias ao se comparar a presença de homens e mulheres no telejornal de diferentes abrangências. Algumas delas referem-se a menos entrevistadas, principalmente quando se olha fontes oficiais e especialistas. Ademais, quando presentes, elas servem apenas para fornecerem opiniões pessoais e ilustrarem as matérias, o que pouco contribui para a construção da narrativa jornalística. Além disso, a quantidade de notícias que se propõe a inserir perspectivas de gênero é irrisória. Entretanto, algum avanço nesse sentido foi observado no telejornal regional, o JMTV 1ª Edição, que apresentou um cenário mais positivo para as mulheres enquanto fontes de informação.
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cobertura de um jornal de abrangência nacional e a de um regional. Procuramos identificar, ainda, em que medida elas são ouvidas como fontes. Para tanto, analisamos 24 edições do Jornal Hoje e 24 do JMTV 1ª Edição, do Maranhão, que foram ao ar em 2019, totalizando 429 matérias. A partir da análise de conteúdo quanti-qualitativa, observamos que, dessas, apenas 15 possuíam algum recorte de gênero, sendo dez do jornal regional e cinco do nacional. Apesar do baixo número, há uma predominância das fontes femininas e de uma cobertura positiva dessas pautas.
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dos diferentes suportes e veículos ou nas redações jornalísticas. Nesse cenário, este trabalho propõe contribuir com os estudos ao se debruçar sobre a presença das mulheres como fontes de informações nos telejornais Jornal Hoje e JMTV 1ª Edição. A pergunta a ser respondida aqui é: “quando e como as mulheres são usadas como fonte de informação no Jornal Hoje e no JMTV 1ª Edição”. Para isso, foi utilizado como método científico a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2006), inspirado na pesquisa do Global Media Monitoring Project, que verifica a presença da mulher no jornalismo de todo o mundo. O corpus do estudo compreende uma amostra (SOUSA, 2004) de 24 edições do Jornal Hoje e 24 edições do JMTV 1ª Edição, que foram transmitidas no ano de 2019. Assim, foram analisadas 429 matérias que contavam com 1.119 fontes de informação. Além disso, foi realizado uma revisão de literatura com diversos autores e autoras para discutir gênero e comunicação, fontes de notícias e telejornalismo. Como resultado, verificou-se discrepâncias ao se comparar a presença de homens e mulheres no telejornal de
diferentes abrangências. Algumas delas referem-se a menos entrevistadas, principalmente quando se olha fontes oficiais e especialistas. Ademais, quando presentes, elas servem apenas
para fornecerem opiniões pessoais e ilustrarem as matérias, o que pouco contribui para a construção da narrativa jornalística. Além disso, a quantidade de notícias que se propõe a inserir perspectivas de gênero é irrisória. Entretanto, algum avanço nesse sentido foi observado no
telejornal regional, o JMTV 1ª Edição, que apresentou um cenário mais positivo para as mulheres enquanto fontes de informação.
cobertura de um jornal de abrangência nacional e a de um regional. Procuramos identificar, ainda, em que medida elas são ouvidas como fontes. Para tanto, analisamos 24 edições do Jornal Hoje e 24 do JMTV 1ª Edição, do Maranhão, que foram ao ar em 2019, totalizando 429 matérias. A partir da análise de conteúdo quanti-qualitativa, observamos que, dessas, apenas 15 possuíam algum recorte de gênero, sendo dez do jornal regional e cinco do nacional. Apesar do baixo número, há uma predominância das fontes femininas e de uma cobertura positiva dessas pautas.
dos diferentes suportes e veículos ou nas redações jornalísticas. Nesse cenário, este trabalho propõe contribuir com os estudos ao se debruçar sobre a presença das mulheres como fontes de informações nos telejornais Jornal Hoje e JMTV 1ª Edição. A pergunta a ser respondida aqui é: “quando e como as mulheres são usadas como fonte de informação no Jornal Hoje e no JMTV 1ª Edição”. Para isso, foi utilizado como método científico a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2006), inspirado na pesquisa do Global Media Monitoring Project, que verifica a presença da mulher no jornalismo de todo o mundo. O corpus do estudo compreende uma amostra (SOUSA, 2004) de 24 edições do Jornal Hoje e 24 edições do JMTV 1ª Edição, que foram transmitidas no ano de 2019. Assim, foram analisadas 429 matérias que contavam com 1.119 fontes de informação. Além disso, foi realizado uma revisão de literatura com diversos autores e autoras para discutir gênero e comunicação, fontes de notícias e telejornalismo. Como resultado, verificou-se discrepâncias ao se comparar a presença de homens e mulheres no telejornal de
diferentes abrangências. Algumas delas referem-se a menos entrevistadas, principalmente quando se olha fontes oficiais e especialistas. Ademais, quando presentes, elas servem apenas
para fornecerem opiniões pessoais e ilustrarem as matérias, o que pouco contribui para a construção da narrativa jornalística. Além disso, a quantidade de notícias que se propõe a inserir perspectivas de gênero é irrisória. Entretanto, algum avanço nesse sentido foi observado no
telejornal regional, o JMTV 1ª Edição, que apresentou um cenário mais positivo para as mulheres enquanto fontes de informação.