O Laboratório Memórias, Territórios e Ocupações: Rastros Sensíveis – LabMEMS, vinculado a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), reúne atividades acadêmicas voltadas para o ensino, a pesquisa e a extensão em níveis de graduação e pós-graduação. Sua temática está orientada por conceitos e práticas relacionadas aos estudos sobre memória social e coletiva, organização comunitária e territorial, tradição e ocupações tradicionais.
Este artigo tem como objetivo analisar as redes político-comunitárias articuladas por mulheres ví... more Este artigo tem como objetivo analisar as redes político-comunitárias articuladas por mulheres vítimas do deslocamento interno na Colômbia por meio da análise teórico-metodológica da configuração de redes no contexto da globalização e desenvolvimento com os recursos do Ethnos Barroco. Os resultados apontam que as mulheres vítimas do desplazamiento vêm desenvolvendo estratégias organizacionais em redes contra-hegemônicas articulando-se como atores políticos de forma a alcançar reconhecimento e empreender, junto com a sociedade colombiana, a construção do país e da América Latina. Esta análise faz parte da pesquisa Traduzindo Testemunhos de Mulheres Vítimas do Desplazamiento na Colômbia, Tese de Doutorado, EICOS-UFRJ (2015), financiada pela Capes.
Con la intención de aportar elementos para el área de la educación, esta reseña crítica tiene com... more Con la intención de aportar elementos para el área de la educación, esta reseña crítica tiene como objetivo describir la trayectoria del concepto de tercer espacio del profesor indiano Homi Bhabha, por medio de la descripción del concepto en su momento inicial en El Local de la Cultura, y su reelaboración expuesta en su reciente obra Nuevas Minorías, Nuevos Derechos: notas sobre cosmopolitismo vernáculos. El análisis apunta elementos de su biografía académica y laboral, como puntos centrales para comprender el giro que tomo la comprensión actual del concepto de tercer espacio, relacionada a la construcción de los derechos de las minorías.
Objetivo. Deconstruir la categoría de mujeres víctimas del desplazamiento en Colombia. Metodologí... more Objetivo. Deconstruir la categoría de mujeres víctimas del desplazamiento en Colombia. Metodología. Se realizó un análisis del contenido de los testimonios de las mujeres víctimas del desplazamiento que participaron de la investigación traduciendo los testimonios de las mujeres víctimas del desplazamiento en Colombia. Resultados. Los resultados localizaron en los testimonios elementos y hechos del cotidiano de las mujeres víctimas, referentes a los procesos de militancia política en las organizaciones de base y en el movimiento de víctimas a nivel nacional, analizándolos desde la perspectiva de género de los estudios feministas poscoloniales y decoloniales. Conclusión. La categoría de mujeres víctimas se articula desde la lógica de los procesos de militancia política, la cual está atravesada por la lógica de la sociedad patriarcal que las victimiza de varias maneras, y en contraposición generan estrategias de reexistencia, resignificando su condición de mujeres víctimas.
O sistema capitalista, atual modelo de organização social hegemônico, além de estar vinculado a u... more O sistema capitalista, atual modelo de organização social hegemônico, além de estar vinculado a um “desenvolvimento” baseado na constituição de desigualdades sociais, lançou a sociedade numa forte crise ambiental. A partir da ecologia política, assumimos a premissa que tal crise não é ambiental, mas sim social com desdobramentos na natureza, com o modelo de produção capitalista em seu cerne. Dessa forma, apresentamos neste artigo resultados de uma pesquisa que objetivou descrever e analisar a organização socioeconômica de comunidades tradicionais inseridas na Reserva Extrativista Terra Grande-Pracuúba, bem como suas relações ambientais. Nessa trajetória, partindo-se de uma abordagem psicossocial e qualitativa, foram adotadas as técnicas ‘observação participante’ e ‘entrevistas centradas’(focused interview). Para a análise dos dados utilizou-se a técnica ‘análise de conteúdo’, tendo como ferramenta de suporte o Atlas TI. Foi possível constatar que os grupos sociais analisados exercem suas práticas econômicas - seu trabalho - de maneira espacialmente integrada às demais práticas materiais e imateriais necessárias à sua reprodução social. Tal integração favorece a manutenção ecossistêmica de seus territórios, especialmente diante da alta mobilidade do capital. Frente às possibilidades de avanço deste modelo ambientalmente predatório sobre territórios conservados, fomentar práticas produtivas tradicionais, para além de favorecer a autonomia socioeconômica e política desses povos, tende a potencializar a conservação dos ecossistemas.
Os estudos sobre memória coletiva, em geral, e sobre memória de bairro, em particular, são intere... more Os estudos sobre memória coletiva, em geral, e sobre memória de bairro, em particular, são interessantes objetos de pesquisa e intervenção em Psicossociologia, embora ainda pouco explorados. A memória de bairro encontra-se na fronteira e, ao mesmo tempo, no ponto de encontro entre os estudos psicológicos e sociais, considerando as produções coletivas tanto quanto reservando espaço e valor para as contribuições pessoais, ainda que contraditórias. A essa complementaridade entre o pessoal e o coletivo, que não os sobrepõe e não os anula, mas constitui uma complexa soma de saberes e olhares, propõe-se chamar memória inclusiva,sendo esta o resultado da tecitura entre as memórias contadas, as leituras das memórias e as histórias ─ oficializadas ou não ─ referentes a determinado espaço, em determinado momento. Essa proposta se enriquece ainda mais quando, além de investigar a construção coletiva de memória entre moradores de um mesmo local, considera também a possibilidade de trabalhar com idosos e crianças, promovendo a valorização dos lugares de ambas as gerações na comunidade e, ao mesmo tempo, favorecendo a continuidade dessas mesmas memórias.
O texto tem como objetivo central promover uma discussão acerca da produção dos sentidos de comun... more O texto tem como objetivo central promover uma discussão acerca da produção dos sentidos de comunidade a partir dos afetos, da memória coletiva e da luta comunitária, considerando diferentes formas de participação social e seus elementos potencializadores. Utiliza de forma ilustrativa para a discussão duas experiências distintas (um grupo de integrantes de uma OnG e um grupo de pescadores artesanais). A reflexão se conduz em torno das potências comunitárias geradas, evidenciadas e fortalecidas pelos processos grupais de produção de sentidos de comunidade. As experiências de afetos, das memórias individuais e coletivas, das lutas, das intrigas e desavenças, das coesões e das coerções, da cotidianidade e da participação social apoiam a produção de movimentos coletivos – não sem embates e enfrentamentos internos. A perspectiva da comunidade é compreendida a partir da inevitável correlação de forças que atuam em um coletivo, produzindo tensões, negociações, convergências e divergências, aglutinações duradouras e temporárias. Os sentidos de comunidade, portanto, se compõem a partir da permeabilidade e fluidez do grupo, por um lado, e da coesão e força, por outro, favorecendo a identificação de problemas em comum e a luta coletiva por soluções.
Mostra de Documentários do Congresso Internacional de Ciências Sociais Aplicadas (CICSA-2021), 2021
O vídeo “A mulher que há em mim saúda e luta junto com a mulher que existe em você” foi gerado co... more O vídeo “A mulher que há em mim saúda e luta junto com a mulher que existe em você” foi gerado com o objetivo de celebrar a todas as mulheres e suas re-existências. Essa campanha representa uma homenagem coletiva, de iniciativa do Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: rastros sensíveis (LabMEMS), do Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS/UFRJ). Para a elaboração do vídeo, uma ampla divulgação foi realizada nas redes sociais, em abril de 2021, convidando participantes ao envio de uma gravação curta, mencionando o seu nome e o nome de dez mulheres latino-americanas e mundiais que poderiam representar inspirações para outras mulheres. Diante do envio dessa rede de exemplos de coragem, persistência, dignidade e criatividade, no enfrentamento das lutas cotidianas, as imagens gravadas foram editadas, e o vídeo foi lançado em comemoração ao dia internacional das mulheres, em 2021. Mas para além dessa celebração, o intuito da campanha foi problematizar esforços e lutas, tecendo uma rede feminina e feminista, considerando as diversidades de grupos heterogêneos no contexto atual. E assim, marcar essa como uma importante data para o combate à discriminação, à subalternização e à diferenciação, de modo a potencializar memórias individuais e coletivas, de mulheres que fizeram histórias singulares e políticas. Nesse resgate ancestral para a projeção de futuros, todas as mulheres que nos habitam saúdam e lutam com as mulheres que habitam cada um e cada uma de nós, na busca por gerar um mundo que queremos para as próximas gerações.
A mulher que há em mim saúda e luta junto com a mulher que existe em você, 2021
O vídeo “A mulher que há em mim saúda e luta junto com a mulher que existe em você” foi gerado co... more O vídeo “A mulher que há em mim saúda e luta junto com a mulher que existe em você” foi gerado com o objetivo de celebrar a todas as mulheres e suas re-existências. Essa campanha representa uma homenagem coletiva, de iniciativa do Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: rastros sensíveis (LabMEMS), do Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS/UFRJ). Diante dessa rede de exemplos de coragem, persistência, dignidade e criatividade, no enfrentamento das lutas cotidianas, o vídeo foi lançado em comemoração ao dia internacional das mulheres, em 2021. Mas para além dessa celebração, o intuito da campanha foi problematizar esforços e lutas, tecendo uma rede feminina e feminista, considerando as diversidades de grupos heterogêneos no contexto atual. E assim, marcar essa como uma importante data para o combate à discriminação, à subalternização e à diferenciação, de modo a potencializar memórias individuais e coletivas, de mulheres que fizeram histórias singulares e políticas.
O vídeo recebeu Menção Honrosa na Mostra de Documentários do II Congresso Internacional de Ciências Sociais Aplicadas (CICSA), em setembro de 2021.
Direção, edição e roteiro: Beatriz Akemi Takeiti Graciella Faico Ferreira Samira Lima da Costa
Participação: Alessandro Xavier Carmo Alex de Castro Fiuza Andrea Toledo Ângela Filipini Beatriz Akemi Takeiti Bia Kalunga - Lourdes de Souza Cláudia Souza da Silva Davi Abreu Eliana Ribeiro Emerson Merhy Emílio Nolasco de Carvalho Frederico Gonçalves Viana Graciella Faico Ferreira Geraldo Bastos Gustavo Machado Hugo Barroso de Pina Itamara Oliveira Lúcia Cabral Márcio Sales Saraiva Marco Akerman Maria Blandina Couto de Melo Maria Luiza Carvalho Maria Valéria Martins Martina Vieira Revollo Maurício Lourenção Garcia Rejane Mattos Moreira Samira Lima da Costa Samira Younes Ibrahim Sônia Pontes Sylvia Aguiar Túlio Batista Franco Yasmin Xavier Guimarães Nasri Além de todas as mulheres citadas, lembradas, esquecidas… … E AS QUE VIRÃO!!!
Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: Rastros Sensíveis DTO/FM e EICOS/IP UFRJ
Este artigo tem como objetivo analisar as redes político-comunitárias articuladas por mulheres ví... more Este artigo tem como objetivo analisar as redes político-comunitárias articuladas por mulheres vítimas do deslocamento interno na Colômbia por meio da análise teórico-metodológica da configuração de redes no contexto da globalização e desenvolvimento com os recursos do Ethnos Barroco. Os resultados apontam que as mulheres vítimas do desplazamiento vêm desenvolvendo estratégias organizacionais em redes contra-hegemônicas articulando-se como atores políticos de forma a alcançar reconhecimento e empreender, junto com a sociedade colombiana, a construção do país e da América Latina. Esta análise faz parte da pesquisa Traduzindo Testemunhos de Mulheres Vítimas do Desplazamiento na Colômbia, Tese de Doutorado, EICOS-UFRJ (2015), financiada pela Capes.
Con la intención de aportar elementos para el área de la educación, esta reseña crítica tiene com... more Con la intención de aportar elementos para el área de la educación, esta reseña crítica tiene como objetivo describir la trayectoria del concepto de tercer espacio del profesor indiano Homi Bhabha, por medio de la descripción del concepto en su momento inicial en El Local de la Cultura, y su reelaboración expuesta en su reciente obra Nuevas Minorías, Nuevos Derechos: notas sobre cosmopolitismo vernáculos. El análisis apunta elementos de su biografía académica y laboral, como puntos centrales para comprender el giro que tomo la comprensión actual del concepto de tercer espacio, relacionada a la construcción de los derechos de las minorías.
Objetivo. Deconstruir la categoría de mujeres víctimas del desplazamiento en Colombia. Metodologí... more Objetivo. Deconstruir la categoría de mujeres víctimas del desplazamiento en Colombia. Metodología. Se realizó un análisis del contenido de los testimonios de las mujeres víctimas del desplazamiento que participaron de la investigación traduciendo los testimonios de las mujeres víctimas del desplazamiento en Colombia. Resultados. Los resultados localizaron en los testimonios elementos y hechos del cotidiano de las mujeres víctimas, referentes a los procesos de militancia política en las organizaciones de base y en el movimiento de víctimas a nivel nacional, analizándolos desde la perspectiva de género de los estudios feministas poscoloniales y decoloniales. Conclusión. La categoría de mujeres víctimas se articula desde la lógica de los procesos de militancia política, la cual está atravesada por la lógica de la sociedad patriarcal que las victimiza de varias maneras, y en contraposición generan estrategias de reexistencia, resignificando su condición de mujeres víctimas.
O sistema capitalista, atual modelo de organização social hegemônico, além de estar vinculado a u... more O sistema capitalista, atual modelo de organização social hegemônico, além de estar vinculado a um “desenvolvimento” baseado na constituição de desigualdades sociais, lançou a sociedade numa forte crise ambiental. A partir da ecologia política, assumimos a premissa que tal crise não é ambiental, mas sim social com desdobramentos na natureza, com o modelo de produção capitalista em seu cerne. Dessa forma, apresentamos neste artigo resultados de uma pesquisa que objetivou descrever e analisar a organização socioeconômica de comunidades tradicionais inseridas na Reserva Extrativista Terra Grande-Pracuúba, bem como suas relações ambientais. Nessa trajetória, partindo-se de uma abordagem psicossocial e qualitativa, foram adotadas as técnicas ‘observação participante’ e ‘entrevistas centradas’(focused interview). Para a análise dos dados utilizou-se a técnica ‘análise de conteúdo’, tendo como ferramenta de suporte o Atlas TI. Foi possível constatar que os grupos sociais analisados exercem suas práticas econômicas - seu trabalho - de maneira espacialmente integrada às demais práticas materiais e imateriais necessárias à sua reprodução social. Tal integração favorece a manutenção ecossistêmica de seus territórios, especialmente diante da alta mobilidade do capital. Frente às possibilidades de avanço deste modelo ambientalmente predatório sobre territórios conservados, fomentar práticas produtivas tradicionais, para além de favorecer a autonomia socioeconômica e política desses povos, tende a potencializar a conservação dos ecossistemas.
Os estudos sobre memória coletiva, em geral, e sobre memória de bairro, em particular, são intere... more Os estudos sobre memória coletiva, em geral, e sobre memória de bairro, em particular, são interessantes objetos de pesquisa e intervenção em Psicossociologia, embora ainda pouco explorados. A memória de bairro encontra-se na fronteira e, ao mesmo tempo, no ponto de encontro entre os estudos psicológicos e sociais, considerando as produções coletivas tanto quanto reservando espaço e valor para as contribuições pessoais, ainda que contraditórias. A essa complementaridade entre o pessoal e o coletivo, que não os sobrepõe e não os anula, mas constitui uma complexa soma de saberes e olhares, propõe-se chamar memória inclusiva,sendo esta o resultado da tecitura entre as memórias contadas, as leituras das memórias e as histórias ─ oficializadas ou não ─ referentes a determinado espaço, em determinado momento. Essa proposta se enriquece ainda mais quando, além de investigar a construção coletiva de memória entre moradores de um mesmo local, considera também a possibilidade de trabalhar com idosos e crianças, promovendo a valorização dos lugares de ambas as gerações na comunidade e, ao mesmo tempo, favorecendo a continuidade dessas mesmas memórias.
O texto tem como objetivo central promover uma discussão acerca da produção dos sentidos de comun... more O texto tem como objetivo central promover uma discussão acerca da produção dos sentidos de comunidade a partir dos afetos, da memória coletiva e da luta comunitária, considerando diferentes formas de participação social e seus elementos potencializadores. Utiliza de forma ilustrativa para a discussão duas experiências distintas (um grupo de integrantes de uma OnG e um grupo de pescadores artesanais). A reflexão se conduz em torno das potências comunitárias geradas, evidenciadas e fortalecidas pelos processos grupais de produção de sentidos de comunidade. As experiências de afetos, das memórias individuais e coletivas, das lutas, das intrigas e desavenças, das coesões e das coerções, da cotidianidade e da participação social apoiam a produção de movimentos coletivos – não sem embates e enfrentamentos internos. A perspectiva da comunidade é compreendida a partir da inevitável correlação de forças que atuam em um coletivo, produzindo tensões, negociações, convergências e divergências, aglutinações duradouras e temporárias. Os sentidos de comunidade, portanto, se compõem a partir da permeabilidade e fluidez do grupo, por um lado, e da coesão e força, por outro, favorecendo a identificação de problemas em comum e a luta coletiva por soluções.
Mostra de Documentários do Congresso Internacional de Ciências Sociais Aplicadas (CICSA-2021), 2021
O vídeo “A mulher que há em mim saúda e luta junto com a mulher que existe em você” foi gerado co... more O vídeo “A mulher que há em mim saúda e luta junto com a mulher que existe em você” foi gerado com o objetivo de celebrar a todas as mulheres e suas re-existências. Essa campanha representa uma homenagem coletiva, de iniciativa do Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: rastros sensíveis (LabMEMS), do Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS/UFRJ). Para a elaboração do vídeo, uma ampla divulgação foi realizada nas redes sociais, em abril de 2021, convidando participantes ao envio de uma gravação curta, mencionando o seu nome e o nome de dez mulheres latino-americanas e mundiais que poderiam representar inspirações para outras mulheres. Diante do envio dessa rede de exemplos de coragem, persistência, dignidade e criatividade, no enfrentamento das lutas cotidianas, as imagens gravadas foram editadas, e o vídeo foi lançado em comemoração ao dia internacional das mulheres, em 2021. Mas para além dessa celebração, o intuito da campanha foi problematizar esforços e lutas, tecendo uma rede feminina e feminista, considerando as diversidades de grupos heterogêneos no contexto atual. E assim, marcar essa como uma importante data para o combate à discriminação, à subalternização e à diferenciação, de modo a potencializar memórias individuais e coletivas, de mulheres que fizeram histórias singulares e políticas. Nesse resgate ancestral para a projeção de futuros, todas as mulheres que nos habitam saúdam e lutam com as mulheres que habitam cada um e cada uma de nós, na busca por gerar um mundo que queremos para as próximas gerações.
A mulher que há em mim saúda e luta junto com a mulher que existe em você, 2021
O vídeo “A mulher que há em mim saúda e luta junto com a mulher que existe em você” foi gerado co... more O vídeo “A mulher que há em mim saúda e luta junto com a mulher que existe em você” foi gerado com o objetivo de celebrar a todas as mulheres e suas re-existências. Essa campanha representa uma homenagem coletiva, de iniciativa do Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: rastros sensíveis (LabMEMS), do Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS/UFRJ). Diante dessa rede de exemplos de coragem, persistência, dignidade e criatividade, no enfrentamento das lutas cotidianas, o vídeo foi lançado em comemoração ao dia internacional das mulheres, em 2021. Mas para além dessa celebração, o intuito da campanha foi problematizar esforços e lutas, tecendo uma rede feminina e feminista, considerando as diversidades de grupos heterogêneos no contexto atual. E assim, marcar essa como uma importante data para o combate à discriminação, à subalternização e à diferenciação, de modo a potencializar memórias individuais e coletivas, de mulheres que fizeram histórias singulares e políticas.
O vídeo recebeu Menção Honrosa na Mostra de Documentários do II Congresso Internacional de Ciências Sociais Aplicadas (CICSA), em setembro de 2021.
Direção, edição e roteiro: Beatriz Akemi Takeiti Graciella Faico Ferreira Samira Lima da Costa
Participação: Alessandro Xavier Carmo Alex de Castro Fiuza Andrea Toledo Ângela Filipini Beatriz Akemi Takeiti Bia Kalunga - Lourdes de Souza Cláudia Souza da Silva Davi Abreu Eliana Ribeiro Emerson Merhy Emílio Nolasco de Carvalho Frederico Gonçalves Viana Graciella Faico Ferreira Geraldo Bastos Gustavo Machado Hugo Barroso de Pina Itamara Oliveira Lúcia Cabral Márcio Sales Saraiva Marco Akerman Maria Blandina Couto de Melo Maria Luiza Carvalho Maria Valéria Martins Martina Vieira Revollo Maurício Lourenção Garcia Rejane Mattos Moreira Samira Lima da Costa Samira Younes Ibrahim Sônia Pontes Sylvia Aguiar Túlio Batista Franco Yasmin Xavier Guimarães Nasri Além de todas as mulheres citadas, lembradas, esquecidas… … E AS QUE VIRÃO!!!
Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: Rastros Sensíveis DTO/FM e EICOS/IP UFRJ
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foram adotadas as técnicas ‘observação participante’ e ‘entrevistas centradas’(focused interview). Para a análise dos dados utilizou-se a técnica ‘análise de conteúdo’, tendo como ferramenta de suporte o Atlas TI. Foi possível constatar que os grupos sociais analisados exercem suas práticas econômicas - seu trabalho - de maneira espacialmente integrada às demais práticas materiais e imateriais necessárias à sua reprodução social. Tal integração favorece a manutenção ecossistêmica de seus territórios, especialmente diante da alta mobilidade do capital. Frente às possibilidades de avanço deste modelo ambientalmente predatório sobre territórios conservados, fomentar práticas produtivas tradicionais, para além de favorecer a autonomia socioeconômica e política desses povos, tende a potencializar a conservação dos ecossistemas.
comunidade e, ao mesmo tempo, favorecendo a continuidade dessas mesmas memórias.
coletiva e da luta comunitária, considerando diferentes formas de participação social e seus elementos potencializadores. Utiliza de forma ilustrativa para a discussão duas experiências distintas (um grupo de integrantes de uma OnG e um grupo de pescadores artesanais). A reflexão se conduz em torno das potências comunitárias geradas, evidenciadas e fortalecidas pelos processos grupais de produção de sentidos de comunidade. As experiências de afetos, das memórias individuais e coletivas, das lutas, das intrigas e desavenças, das coesões e das coerções, da cotidianidade e da participação social apoiam a produção de movimentos coletivos – não sem embates e enfrentamentos internos. A perspectiva da comunidade é compreendida a partir da inevitável correlação de forças que atuam em um coletivo, produzindo tensões, negociações, convergências e divergências, aglutinações duradouras e temporárias. Os sentidos de comunidade, portanto, se compõem a partir da permeabilidade e fluidez do grupo, por um lado, e da coesão e força, por outro, favorecendo a identificação de problemas em comum e a luta coletiva por soluções.
O vídeo recebeu Menção Honrosa na Mostra de Documentários do II Congresso Internacional de Ciências Sociais Aplicadas (CICSA), em setembro de 2021.
Direção, edição e roteiro:
Beatriz Akemi Takeiti
Graciella Faico Ferreira
Samira Lima da Costa
Participação:
Alessandro Xavier Carmo
Alex de Castro Fiuza
Andrea Toledo
Ângela Filipini
Beatriz Akemi Takeiti
Bia Kalunga - Lourdes de Souza
Cláudia Souza da Silva
Davi Abreu
Eliana Ribeiro
Emerson Merhy
Emílio Nolasco de Carvalho
Frederico Gonçalves Viana
Graciella Faico Ferreira
Geraldo Bastos
Gustavo Machado
Hugo Barroso de Pina
Itamara Oliveira
Lúcia Cabral
Márcio Sales Saraiva
Marco Akerman
Maria Blandina Couto de Melo
Maria Luiza Carvalho
Maria Valéria Martins
Martina Vieira Revollo
Maurício Lourenção Garcia
Rejane Mattos Moreira
Samira Lima da Costa
Samira Younes Ibrahim
Sônia Pontes
Sylvia Aguiar
Túlio Batista Franco
Yasmin Xavier Guimarães Nasri
Além de todas as mulheres citadas, lembradas, esquecidas…
… E AS QUE VIRÃO!!!
Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: Rastros Sensíveis
DTO/FM e EICOS/IP
UFRJ
foram adotadas as técnicas ‘observação participante’ e ‘entrevistas centradas’(focused interview). Para a análise dos dados utilizou-se a técnica ‘análise de conteúdo’, tendo como ferramenta de suporte o Atlas TI. Foi possível constatar que os grupos sociais analisados exercem suas práticas econômicas - seu trabalho - de maneira espacialmente integrada às demais práticas materiais e imateriais necessárias à sua reprodução social. Tal integração favorece a manutenção ecossistêmica de seus territórios, especialmente diante da alta mobilidade do capital. Frente às possibilidades de avanço deste modelo ambientalmente predatório sobre territórios conservados, fomentar práticas produtivas tradicionais, para além de favorecer a autonomia socioeconômica e política desses povos, tende a potencializar a conservação dos ecossistemas.
comunidade e, ao mesmo tempo, favorecendo a continuidade dessas mesmas memórias.
coletiva e da luta comunitária, considerando diferentes formas de participação social e seus elementos potencializadores. Utiliza de forma ilustrativa para a discussão duas experiências distintas (um grupo de integrantes de uma OnG e um grupo de pescadores artesanais). A reflexão se conduz em torno das potências comunitárias geradas, evidenciadas e fortalecidas pelos processos grupais de produção de sentidos de comunidade. As experiências de afetos, das memórias individuais e coletivas, das lutas, das intrigas e desavenças, das coesões e das coerções, da cotidianidade e da participação social apoiam a produção de movimentos coletivos – não sem embates e enfrentamentos internos. A perspectiva da comunidade é compreendida a partir da inevitável correlação de forças que atuam em um coletivo, produzindo tensões, negociações, convergências e divergências, aglutinações duradouras e temporárias. Os sentidos de comunidade, portanto, se compõem a partir da permeabilidade e fluidez do grupo, por um lado, e da coesão e força, por outro, favorecendo a identificação de problemas em comum e a luta coletiva por soluções.
O vídeo recebeu Menção Honrosa na Mostra de Documentários do II Congresso Internacional de Ciências Sociais Aplicadas (CICSA), em setembro de 2021.
Direção, edição e roteiro:
Beatriz Akemi Takeiti
Graciella Faico Ferreira
Samira Lima da Costa
Participação:
Alessandro Xavier Carmo
Alex de Castro Fiuza
Andrea Toledo
Ângela Filipini
Beatriz Akemi Takeiti
Bia Kalunga - Lourdes de Souza
Cláudia Souza da Silva
Davi Abreu
Eliana Ribeiro
Emerson Merhy
Emílio Nolasco de Carvalho
Frederico Gonçalves Viana
Graciella Faico Ferreira
Geraldo Bastos
Gustavo Machado
Hugo Barroso de Pina
Itamara Oliveira
Lúcia Cabral
Márcio Sales Saraiva
Marco Akerman
Maria Blandina Couto de Melo
Maria Luiza Carvalho
Maria Valéria Martins
Martina Vieira Revollo
Maurício Lourenção Garcia
Rejane Mattos Moreira
Samira Lima da Costa
Samira Younes Ibrahim
Sônia Pontes
Sylvia Aguiar
Túlio Batista Franco
Yasmin Xavier Guimarães Nasri
Além de todas as mulheres citadas, lembradas, esquecidas…
… E AS QUE VIRÃO!!!
Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: Rastros Sensíveis
DTO/FM e EICOS/IP
UFRJ